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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós-graduação em Direito Penal e Processual Penal
Resenha do Artigo ou Caso: Planos 10B5-1: Hipotecar uma defesa contra negócios com o uso de informações privilegiadas 
Nome do aluno: Sergio Luiz Cavalcante Henriques Junior
Trabalho da disciplina: Direito Constitucional Penal
 Tutor(a): Prof:Daniela de Oliveira Duque Estrada
Rio de Janeiro
2018
ARTIGO OU CASO: Planos 10B5-1: Hipotecar uma defesa contra negócios com o uso de informações privilegiadas
TÍTULO
Negócios com o uso de informações privilegiadas
REFERÊNCIA: Planos 10B5-1: Hipotecar uma defesa contra negócios com o uso de informações privilegiadas. Biblioteca Virtual Estácio de Sá – Novas Tendências em Direito Penal. Rio de Janeiro. 2018. 
INTRODUÇÃO.
	Trata-se de um artigo que relata o uso de informações privilegiadas para a concretização de negócios que violam o mercado financeiro dos Estados Unidos. O caso, debatido por alunos em Stanford, apesar de toda a polêmica gerada é reconhecido pela legislação local. No Brasil, o assunto gera muita polêmica entre os operadores do Direito.
RESUMO.
Os negócios com o uso de informações privilegiadas para a compra e venda de ações foram bastante criticados nos Estados Unidos. Acontece que, os executivos utilizaram-se de um plano que desse legitimidade a tais medidas, o que foi alvo de inúmeras críticas na época. Os acionistas que foram prejudicados realizaram protestos denunciando os esquemas.
A regra 10B5-1 foi criada para legitimar os detentores de informações privilegiadas frente ao mercado financeiro, autorizando-os a celebrar contratos de compra e venda de ações. Através destes planos, os corretores e/ou detentores poderiam realizar negócios desde que estivessem obedecendo as normas. 
Ocorre que, uma pesquisa acadêmica descobriu que investidores estavam abusando do que estipulam os planos, onde haviam transações em que detentores de informações alteravam o tempo de publicação de notícias adversas sobre alguma empresa, visando uma maior lucratividade nas negociações, ou explorando informações não públicas em prazos mais longos. 
Apesar da posição da Comissão de Valores Imobiliários se manifestar de forma a investigar tais denúncias, os casos continuaram a ocorrer no mercado financeiro americano. Alguns dos casos de maior repercussão se deram com a Midway Games e com a ContryWide Financial. 
Por fim, vale ressaltar que casos semelhantes ocorrem aqui no Brasil, onde a doutrina e a jurisprudência dão tratamento diverso do aplicado nos Estados Unidos. Aqui, o “insider trading”, forma em que são conhecidos tais casos, gera uma grande discussão entre os alunos de Direito. 
 
CONCLUSÃO.
	 
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