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1 LEGISLAÇÃO E NORMAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1- INTRODUÇÃO A DISCIPLINA 2 - LEI E NORMA – DEFINIÇÕES Lei Não será conveniente expor as dezenas de conceitos de lei divulgados até nossos dias, mas teremos que tomar um critério como ponto de partida, estabelecendo um conceito que nos dê base de raciocínio. O termo "lei" originou-se de "Iex", que, por sua vez, parece estar ligado ao verbo "legere" (ler). Acredita-se que essa conexão "Iex/legere" tenha-se justificado pelo fato de que, na antiga Roma, a lei deveria ser lida em praça pública e afixada para que o povo também lesse o seu texto. Com que sentido a autoridade romana lia a lei e afixava seu texto em praça pública? É porque era uma ordem formal e explícita, para ser obedecida; era um preceito, uma prescrição (sem alusão à perda de direito). A lei era uma ordem de comando, uma regra obrigatória de comportamento, uma decisão do poder competente, imposta publicamente aos cidadãos. Era chamada de "lex publica", por ser manifestação direta do Estado. Distinguia-se da "Iex privata", como um compromisso bilateral entre as partes; por essa razão se diz que o contrato faz lei entre as partes. Distinguia-se ainda da "Iex rogata", votada pelo povo, nas reuniões em praça pública (comitia). No mundo moderno, não se modificou muito o conceito de lei, em relação à "lex publica". Continua sendo a lei, num sentido geral, a principal fonte do direito. Tomaremos então por base, nas esteiras do direito romano, o seguinte conceito: "A lei é uma regra de comportamento, geral, permanente e obrigatória, emanada do poder competente do Estado, imposta coativamente à observância dos cidadãos por ser provida de sanção". Contudo, a definição só define, delimita, restringe o sentido de alguma coisa, mas não explica e pouco esclarece. Procuramos esclarecer gramaticalmente esse conceito. A lei é uma regra, uma norma, um preceito, uma prescrição; visa a orientar o comportamento humano, levando o homem a agir na sociedade segundo os preceitos legais. A lei é, pois um preceito criador de direitos e obrigações para o cidadão; introduz algo de novo na sociedade, inova no direito. Representa uma ordem, retratando o poder de comando do Estado; por isso, ela é obrigatória e não facultativa. Não se impõe à compreensão dos cidadãos, mas à vontade deles; não exorta, mas ordena (jubeat non suadeat); se quiser um tipo de comportamento dos cidadãos, ordena; se não quiser, proíbe. Esse é o poder im- perativo do Estado. Deve ser emanada de autoridade competente, ou seja, do órgão público a quem a Constituição outorga competência para legislar. Em princípio, o órgão competente para legislar é o Poder Legislativo, conforme o próprio nome faz supor. Consta do art. 49 da Constituição Federal: "O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal". Nem sempre, porém certas normas de menor importância, como regulamentos específicos, podem ser estabelecidos por outros poderes, graças a 2 medidas provisórias, decretos, portarias, resoluções, circulares e outros atos legislativos. Tanto o Poder Executivo como o Poder Judiciário estabelecem normas na sua esfera de atuação. Como a lei se impõe à observância dos cidadãos depende principalmente da sanção de que é dotada. A sanção é o meio coercitivo de que a lei se serve para torná-la obrigatória e fazer-se obedecer. É a conseqüência do cumprimento da lei. Não é um castigo, mas um efeito, uma vez que a sanção representa também uma vantagem que a lei confere a quem a obedece. Lei sem sanção seria uma faca sem gume, urna água sem oxigênio. Um dos efeitos da sanção é o de colocar a lei na teoria das nulidades. Norma é o documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. Normalização é a atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva, com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem, em um dado contexto. Documento normativo é o documento que estabelece regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados. “Documento normativo” é um termo genérico que engloba documentos como normas, especificações técnicas, códigos de prática e regulamentos. Os termos para diferentes tipos de documentos normativos são definidos considerando o documento e seu conteúdo como uma entidade única. Regulamento é o documento que contém regra de caráter obrigatório e que é adotado por uma autoridade. Regulamento técnico é o regulamento que estabelece requisitos técnicos, seja diretamente, seja pela referência ou incorporação do conteúdo de uma norma, de uma especificação técnica ou de um código de prática. Um regulamento técnico pode ser complementado por diretrizes técnicas, estabelecendo alguns meios para obtenção da conformidade com os requisitos do regulamento, isto é, alguma prescrição julgada satisfatória para obter conformidade. Norma mandatória é a norma cuja aplicação é obrigatória em virtude de uma lei geral, ou de referência exclusiva em um regulamento. 3 - HISTÓRICO DA NORMALIZAÇÃO Segundo a ABNT1 a Normalização não é uma atividade moderna. A palavra falada talvez seja a mais antiga das normas. Se as palavras não possuíssem significados definidos, não seria possível nos entendermos. Como as palavras, as letras e os números também são formas de expressões gráficas normalizadas dentro dos limites de uma extensão territorial na qual têm a mesma significação. As ferramentas de pedra do homem pré-histórico apresentam uma marcante semelhança nos materiais, forma e mesmo nas dimensões. O mesmo pode ser constatado nos tijolos antigos e em objetos encontrados em escavações de antigas civilizações. As pirâmides do Egito são exemplos marcantes de Normalização na antiguidade. A origem da normalização vem, historicamente, desde as remotas origens da cultura humana. Nos tempos antigos, a vida da comunidade era governada pelos costumes e pelas regras comuns, administrada por um chefe, o que fez surgir os primeiros padrões de vida: 1 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – CB 25 – Extraído de artigo do site http://www.abntcb25.com.br/informanorma.pdf, em 05/02/2010. 3 - Costumes e regras comuns (família) - Linguagem comum - Escrita figurada - Símbolos fonéticos - Roupas e abrigos - Religião - Divisão de tempo - Forma e tamanho dos artigos - Dinheiro - Pesos e medidas - Leis Com o desenvolvimento das primeiras agremiações humanas, da produção e do comércio dos artigos para uso comum, surgiu a necessidade de prescrever regras de ação como definir a forma e o tamanho desses artigos, o dinheiro e dos pesos e medidas. Essas normas podem ser encontradas em todos os tempos, entre todos os povos e seu número aumenta com o progresso da cultura. 3.1 PRIMÓRDIOS DA NECESSIDADE DE NORMALIZAÇÃO As normas referentes às medidas foram uma das primeiras que se fizeram notar, devendo seu início a época em que o homem julgou necessário estimar dimensões e distâncias para fins de construção de percursos e de confecção de utensílios e artigos para uso de todas as espécies. Para tanto, o homem empregava seus membros e seus dedos. Para medir objetos, empregava unidades como a largura da falange do dedo indicador, a palma da mão, o palmo, o comprimentodo pé, o antebraço e a distância entre as pontas dos dedos com os braços abertos. Para distâncias maiores, as unidades eram “um dia de viagem” e passos. Tais medidas, muito embora aprimoradas para o uso comum dos mais esclarecidos, permanecem válidas em sua forma original em várias partes do mundo. A Índia apresenta um exemplo interessante de sistemas de unidade de medidas como: o grão de cevada, o pêlo de vaca e o pêlo de carneiro. Dentre as mais antigas medidas, encontram-se os fragmentos de réguas egípcias, feitas de basalto, algumas das quais contendo precisas divisões de até 1,25 cm. Existe também um registro excepcional, na forma de pintura mural, datada aproximadamente do ano de 3000 AC e que mostra duas séries de medidas egípcias e capacidade para grãos, vinho e óleo, cada uma das quais consistindo de quatorze recipientes normalizados. A necessidade de pesar parece haver surgido muito depois da necessidade de medir. Dizem os historiadores que a balança foi primeiramente empregada para pesar metais preciosos para os templos ou para o Rei e seus Conselheiros. Existem evidências que na antiga Palestina, as olarias de propriedade do governo fabricavam vasos normalizados, adequadamente marcados e certificados, como recipientes legais para o recebimento de impostos pagos em espécie. Hoje, identificamos povos inteiros e épocas de cultura pré-histórica por meio de padrões ou desenhos em fitas ou em cordas localizadas em urnas para cinzas, vasos para água, etc. 4 Os estilos de construção das diversas épocas se tornaram característicos a ponto de definir “normas de discernimento de estilo”. Sob o Faraó Tutmosis I, aplicam-se já no velho Egito, tijolos uniformes, preparados de lama do Nilo, para a construção de casas, no formato de 410 x 200 x 130 mm. A pirâmide de Queóps, construída aproximadamente 2500 anos AC perto de Gizeh, foi erguida com 2 milhões de pedras de medidas iguais. Na velha Babilônia, aproximadamente 1700 anos AC, valiam as leis do Rei Hamurabi. Segundo estas leis, era condenado à morte o construtor de uma casa se esta casa não fosse erguida apropriadamente (dentro de normas) e se pelo seu desabamento algum homem viesse a morrer. Também os romanos possuíam suas normas para tijolos, mas quanto ao formato, as dimensões variavam nos diferentes períodos de construção, no comprimento entre 212 mm e 495 mm e na espessura entre 40 mm e 50 mm. Eles conheciam materiais de instalação normalizados, com os quais os dutos de distribuição de água da antiga Roma foram unificados. De Frontenius, administrador dos aquedutos ao tempo do Imperador Nerva no ano 100 da Era Cristã, conhece-se a ordem de somente ligarem dutos com dimensões normalizadas, no encanamento urbano. A dimensão do duto representava, principalmente, maior simplicidade no conhecimento da tarefa para o cálculo da demanda de água. Este método é muito cômodo, pois através da indicação do tamanho do duto aplicado, era possível esclarecer problemas técnicos e financeiros. A dimensão do duto, mais usual, compreendia mais ou menos cinco espessuras de dedo, algo pouco maior que 95 mm. Na construção de castelos em seus domínios, os romanos aplicavam estacas normalizadas. Quando Gutenberg presenteou o mundo com a impressa, não realizou isto, ao acaso, sem normalização. Os “tipos” devem ser permutáveis entre si e de mesma altura para poder fazer um conjunto impresso. Todas as letras possuem um pequeno entalhe uniformizado para que o tipógrafo possa, somente ao toque, sentir a letra. No século XV, os venezianos armaram a sua a frota, entre outras coisas com mastros, velas, remos e lemes uniformes, para se conseguir que cada navio, sob as mesmas condições, tivesse o mesmo desempenho e assim, as frotas, no combate, pudessem estar adaptadas entre si. Depósitos com peças sobressalentes normalizadas, isto é, com mastros, velas e lemes uniformizados, permitiam reparos mais rápidos. 3.2 – ORIGENS DA NORMALIZAÇÃO E DA PRODUÇÃO EM SÉRIE Dentro da concepção moderna, o movimento atual de normalização pode encontrar suas origens na revolução francesa quando a responsabilidade pela normalização foi transferida do Governo para os cientistas. A Assembléia Constituinte Francesa designou oficialmente a Academia Francesa de Ciências para a tarefa de estabelecer o sistema métrico de medidas. Nessa mesma época, ocorreu o surgimento do conceito de produção em série (em massa) através da intercambialidade de peças. Isto ocorreu nos Estados Unidos onde, em 1798, o Governo incumbiu um cidadão chamado Eli Whitney a fornecer dez mil mosquetões dentro de um prazo de dois anos. Eli Whitney é considerado o precursor do conceito de produção em massa. Ao final do primeiro ano, apenas 500 mosquetões foram entregues. O mesmo ocorreu ao findar o segundo ano. As armas eram confeccionadas por elementos altamente qualificados, cada 5 um fabricava, ele mesmo, cada uma das diferentes peças que iriam formar finalmente o produto acabado. Em vista dos fracos resultados obtidos no cumprimento do seu contrato, Eli Whitney organizou um sistema onde cada peça podia ser fabricada com precisão, por máquinas diferentes. As tarefas foram subdivididas e cada grupo de trabalhadores ocupava-se com uma determinada operação. Ferramentas para laminação, polimento e perfuração foram normalizadas. Assim, cada peça fabricada revela-se idêntica às outras. Finalmente, ao serem montadas todas as peças, elas se encaixavam perfeitamente. Uma outra vantagem desse sistema é que também facilitava a substituição de peças gastas, além de estabelecer um nível de qualidade aos mosquetões. Nasceu assim, o conceito moderno de normalização e produção em série. A revolução industrial ou econômica foi precedida e acompanhada pelo que se pode chamar de revolução mecânica. Iniciada na Inglaterra com a invenção da máquina a vapor, a sua aplicação na indústria desenvolveu processos que substituiu a força muscular tornando possível uma mudança total nos critérios de produção. Foi a época em que as invenções se sucederam rapidamente. O aperfeiçoamento de máquinas operatrizes (tornos, frezadoras, plainas, etc) e a evolução da ciência metalúrgica fornecendo novos metais e ligas para a construção de máquinas constituíram “marcos” no progresso da indústria mecânica. Apesar de não serem utilizados ainda métodos científicos relativos à contabilidade e controle de administração, a necessidade de artífices puros havia declinado procurando-se desenvolver mais a habilidade dos operadores de máquinas altamente especializadas. O progresso industrial introduziu, em escala crescente, a normalização e produção em massa. As operações industriais passaram a ser feitas de maneira mais uniforme, reduzidas as rotinas eram subdivididas em operações elementares, sendo cada uma delas entregue aos cuidados de máquinas especializadas. A revolução mecânica permitiu a era do grande investimento e a organização da indústria em grande escala como resultado do desenvolvimento organizado e da ciência aplicada. Foi a época de mudanças sociais e financeiras das condições e negócios humanos. Estava assim iniciado o processo de desenvolvimento industrial que continua em evolução até nossos dias. Em torno de 1839, Sir Josep Whitworth estabeleceu uma rosca para parafuso padronizada que, ainda hoje, leva seu nome. Quando da eclosão da I Guerra Mundial, a normalização já havia sido reconhecida como um processo industrial capaz de garantir a intercambialidade não só dentro de uma mesma fábrica, como também entre uma fábrica e outra. Por outro lado, já era reconhecidatambém a importância da criação de normas em nível industrial e em nível nacional. No século XX começou-se a desenvolver um movimento de normalização em nível internacional. As experiências sofridas durante a I Guerra Mundial revelaram ainda outras potenciais vantagens da normalização. Nos Estados Unidos, a Junta de Indústrias alcançou excepcionais resultados graças a um rígido processo de normalização. As restrições impostas sobre a variedade de estoques trouxeram um substancial aumento de produção. Mesmo após a guerra, a normalização mereceu grande apoio nos Estados Unidos: um Comitê Especial, nomeado por Herbert Hoover, então presidente das Associações Norte-Americanas de Engenharia, em 1921, apresentou um relatório segundo o qual a produção das indústrias norte-americanas não era superior a 50% da capacidade máxima possível. Tal relatório foi amplamente divulgado e debatido. Um movimento de âmbito nacional em prol da simplificação na indústria teve início através da Agência de Práticas Simplificadas do Departamento de Comércio dos Estados Unidos. Tal esforço conjugado resultou em substancial redução de variedades na faixa de 24 a 98%. Para citar alguns exemplos, 33 diferentes comprimentos e 44 diferentes alturas de camas hospitalares foram reduzidas para tão somente 3 tipos; 49 diferentes tipos de garrafas de leite foram reduzidas para 4; 715.200 tipos de rodas de moagem foram reduzidas para 225.800. 6 Assim foi a Normalização, que teve seu início como mero processo mecânico, evoluiu e tornou-se um meio para assegurar a intercambialidade e uma técnica de simplificação e conservação de recursos e capacidade produtiva. 3.3 – OBJETIVOS DA NORMALIZAÇÃO Os objetivos principais da normalização são: - Economia: proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e procedimentos. - Comunicação: proporcionar meios mais eficientes na troca de informações entre fabricante e cliente, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços. - Segurança: proteger a vida humana e a saúde. - Proteção ao consumidor: prover a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos produtos. - Eliminação de barreiras técnicas e comerciais: evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio comercial. 3.4 – PRINCÍPIOS DA NORMALIZAÇÃO Segundo a ABNT2 o processo de elaboração de normas técnicas está apoiado em princípios, que são fundamentais para que todos os objetivos da normalização sejam atendidos e para que ela seja eficaz na sua aplicação e reconhecida por todos. Voluntariedade – A participação em processo de normalização não é obrigatória e depende de uma decisão voluntária dos interessados. Essa vontade de participar é imprescindível para que o processo de elaboração de normas ocorra. Outro aspecto que fundamenta a voluntariedade do processo de normalização é o fato de que o uso da norma também não é obrigatório, devendo ser resultado de uma decisão em que são percebidas mais vantagens no seu uso do que no não uso. Representatividade – É preciso que haja participação de especialistas cedidos por todos os setores – produtores, organizações de consumidores e neutros (outras partes interessadas tais como universidades, laboratórios, institutos de pesquisa, órgãos do governo), de modo que a opinião de todos seja considerada no estabelecimento da norma. Dessa forma, ela de fato reflete o real estágio de desenvolvimento de uma tecnologia em um determinado momento, e o entendimento comum vigente, baseado em experiências consolidadas e pertinentes. Paridade – Não basta apenas a representatividade, é preciso que as classes (produtor, consumidor e neutro) estejam equilibradas, evitando-se assim a imposição de uma delas sobre as demais por conta do maior número de representantes. Assim, deve-se buscar assegurar o equilíbrio das diferentes opiniões no processo de elaboração de normas. Atualização – A atualização do processo de desenvolvimento de normas, com a adoção de novos métodos de gestão e de novas ferramentas de tecnologia da informação, contribui para que o processo de normalização acompanhe evolução tecnológica. Esse princípio de atualização deve ser constantemente perseguido para que a normalização atenda à intensa demanda considerando que uma norma defasada tecnologicamente fatalmente cairá no desuso. 2 ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas – Site oficial www.abnt.org.br, em 07/02/2010 7 Transparência – Todas as partes interessadas devem ser disponibilizadas, a qualquer tempo, as informações relativas ao controle, atividades e decisões sobre o processo de desenvolvimento de normas técnicas. Simplificação – O processo de normalização deve ter regras e procedimentos simples e acessíveis, que garantam a coerência, a rapidez e a qualidade no desenvolvimento e implementação das normas. Consenso – Para que uma norma tenha seu conteúdo o mais próximo possível da realidade de aplicação, é necessário que haja consenso entre os participantes de sua elaboração. Consenso é processo pelo qual um Projeto de Norma deve ser submetido, compreendendo as etapas de análise, apreciação e aprovação por parte de uma comunidade, técnica ou não. A finalidade desse processo de consenso é o de atender aos interesses e às necessidades da coletividade, em seu próprio beneficio. Não é uma votação, mas um compromisso de interesse mútuo, não devendo, portanto, ser confundido com unanimidade. 3.5 – BENEFÍCIOS DA NORMALIZAÇÃO A ABNT também enfatiza que os benefícios da normalização ajudam a: - Organização do mercado; - Constituição de uma linguagem única entre produtor e consumidor; - Melhora da qualidade de produtos e serviços; - Orientar as concorrências públicas; - Produtividade aumentar, com conseqüente redução dos custos de produtos e serviços, a contribuição para o aumento da economia do país e o desenvolvimento da tecnologia nacional. 3.6 – NÍVEIS DA NORMALIZAÇÃO De forma sistematizada, a normalização é executada por organismos que contam com a participação de todas as partes interessadas (produtores, consumidores, universidades, laboratórios, centros de pesquisas e Governo). Um organismo de normalização tem como principal função a elaboração, aprovação e divulgação de normas, que devem ser colocadas à disposição do público. Organismo nacional de normalização é o organismo reconhecido para executar o processo de normalização em nível nacional. Nessa condição, ele é indicado para ser membro da correspondente organização internacional e regional de normalização. São exemplos de organismos nacionais de normalização reconhecidos em seus respectivos países: Alemanha – Deutsches Institut für Normung (DIN); Argentina – Instituto Argentino de Normalización y Certificación (IRAM); Brasil – Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); Canadá – Standards Council of Canada (SCC); Espanha – Associación Española de Normalización y Certificación (AENOR). Organização regional de normalização é aquela que congrega organismos nacionais de normalização reconhecidos por cada país situado em uma mesma área geográfica, política ou econômica. São exemplos de organizações regionais de normalização: 8 Comité Europeén de Normalisation (CEN), um organismo que promove a harmonização voluntária de normas técnicas, na Europa; Comité Europeén de Normalisation Eletrotechnique (CENELEC), uma associação civil, integrada por organismos nacionais no âmbito europeu que opera exclusivamente no campoeletrotécnico; Comissão Pan-americana de Normas Técnicas (COPANT), uma associação civil, que congrega hoje os países das três Américas, além da participação dos organismos nacionais de normalização da Espanha (AENOR), França (AFNOR), Itália (UNI) e Portugal (IPQ); a ABNT representa o Brasil nesse foro. Nas organizações internacionais de normalização a participação é aberta a todos os organismos de normalização nacionais existente no mundo. Entre as principais organizações internacionais de normalização podem ser citadas: - International Organization for Standardization (ISO), uma organização não governamental integrada por organismos nacionais de normalização de 157 países, contando com um representante por país; a ABNT é a representante do Brasil; - International Electrotechnical Commission (IEC), uma federação mundial integrada por 68 organismos nacionais de normalização, contando com um representante por país, atuando especificamente na normalização internacional no campo da eletricidade, eletrônica; 3.7 - A NORMALIZAÇÃO NO BRASIL A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) é o órgão responsável pela elaboração das Normas técnicas no Brasil. Foi fundada em 1940 visando fornecer a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como Fórum Nacional de Normalização – Único – por intermédio da Resolução n° 07 do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (CONMETRO), de 24.08.1992. O objetivo principal da ABNT é elaborar e fomentar o uso de Normas técnicas, conceder certificados de qualidade e representar o Brasil em entidades internacionais de normalização técnica, como a International Organization for Standardization –(ISO) e International Electrotechnical Comission- (IEC), bem como nas entidades de normalização regional2, como a Comissão Panamericana de Normas Técnicas (COPANT) e Associação Mercosul de Normalização (AMN). O processo de elaboração de uma Norma técnica, pela ABNT, é conduzido segundo procedimentos e conceitos definidos pelo Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (SINMETRO), do qual fazem parte o setor governamental e a iniciativa privada. O SINMETRO tem a finalidade de dotar o País de infra- estrutura de serviços tecnológicos para a qualidade e produtividade. São também observados alguns princípios da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da ISO. 4. NORMAS A.B.N.T. PARA CONSTRUÇÃO CIVIL 4.1 – DEFINIÇÕES ABNT NBR é a sigla de Norma Brasileira aprovada pela ABNT, de caráter voluntário, e fundamentada no consenso da sociedade. Torna-se obrigatória quando essa condição é estabelecida pelo poder público. 9 NR é a sigla de Norma Regulamentadora estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com caráter obrigatório. São os órgãos técnicos, formados por Comissões de Estudo, onde as Normas Brasileiras são desenvolvidas. A ABNT possui 55 Comitês Brasileiros e 4 Organismos de Normalização Setorial, os quais chamamos genericamente de Comitês Técnicos. O Comitê Brasileiro é órgão da estrutura da ABNT e Organismo de Normalização Setorial é a designação dada a uma Entidade Setorial, com experiência em normalização, credenciada pela ABNT para atuar no desenvolvimento de Normas Brasileiras do seu setor. 4.2 – PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE UMA NORMA BRASILEIRA O processo de elaboração de uma Norma Brasileira se inicia com uma demanda da sociedade, pelo setor envolvido ou mesmo dos organismos regulamentadores. A pertinência do pedido e da demanda é analisada pela ABNT. Se tiver mérito, será levada ao Comitê Técnico do setor para inserção no Plano de Normalização Setorial (PNS) da Comissão de estudo pertinente. Caso contrário, será criada uma Comissão de Estudo Especial (ABNT/CEE). Em ambos os casos há uma grande preocupação da ABNT em disseminar a todos os envolvidos, para que haja uma participação bastante representativa para elaboração da norma. As Comissões de Estudo devem discutir e chegar ao consenso para elaborar o projeto de Norma. De posse do Projeto de Norma, a ABNT o submete a consulta nacional, como forma de dar oportunidade a todas as partes envolvidas de examinar e de emitir suas considerações. Passado o tempo necessário para Consulta Nacional, a Comissão de Estudo fará uma reunião para análise da pertinência ou não das considerações recebidas. Não havendo impedimento, o Projeto será encaminhado para homologação pela ABNT, onde recebe a sigla ABNT NBR e seu numero respectivo. A seguir a Norma é colocada no acervo de Normas Brasileiras 4.3 – CONSULTA NACIONAL É o processo em que o Projeto de Norma, elaborado por uma Comissão de Estudo (CE), é submetido à apreciação das partes interessadas. Durante esse processo, todos os interessados podem se manifestar sobre o Projeto de Norma, sem qualquer ônus, recomendando sua aprovação sem restrição ou com observações de forma ou a reprovação por objeções técnicas fundamentadas. Em seqüência, há a etapa de análise do resultado da Consulta Nacional. Nessa fase, a CE autora do Projeto de Norma se reúne com todos os interessados que se manifestaram durante o processo de Consulta Nacional. O objetivo é deliberar, por consenso, se o Projeto de Norma pode atingir a condição de Norma Brasileira. Caso o Projeto de Norma seja alterado tecnicamente, como resultado das sugestões ou objeções técnicas oriundas da Consulta Nacional, a Comissão de Estudo deve submetê-lo à nova Consulta Nacional, como 2º Projeto de Norma. Porém, se as objeções recebidas forem de tal ordem que não seja possível obter o consenso necessário para a sua aprovação, a CE poderá solicitar o seu cancelamento à ABNT ou continuar a sua discussão. Após aprovação obtida no processo descrito, o Projeto de Norma aprovado é encaminhado à ABNT que, na qualidade de Foro Nacional de Normalização, faz a sua homologação, após o que passa a ser denominado de Norma Brasileira (ABNT NBR). A ABNT deve sempre tornar pública uma ABNT NBR. 10 4.4 – COMITÊ BRASILEIRO Nº 02 (CB-02 ou COBRACON). O CB-02 é o responsável pela elaboração das normas técnicas de componentes, elementos, produtos ou serviços, utilizados na construção Civil, abrangendo seus aspectos referentes ao planejamento, projeto, execução, métodos de ensaio, armazenamento, transporte, operação, uso e manutenção e necessidades do usuário, subdivididas setorialmente. O âmbito de atuação do CB-02 abrange: cerâmica vermelha e para revestimento; argamassa; pisos; gesso para construção civil; pedras naturais; componentes de fibrocimento; produtos de cimento; blocos sílico calcáreo; sistemas e componentes pré-fabricados de concreto; aparelhos e componentes sanitários; plásticos, plásticos reforçados e materiais sintéticos para construção civil; componentes de borracha; tintas e vernizes para construção civil; forros, divisórias e pisos elevados; esquadrias de ferro, aço e alumínio e seus componentes, incluindo fechaduras e acessórios; aplicação de vidros em edificações; aplicação de esquadrias de madeira e seus componentes em edificações; projeto estrutural; alvenaria estrutural; estruturas metálicas, de concreto e de madeira; propriedades dos solos e rochas; obras geotécnicas e de fundação; produtos e processos geossintéticos, construção metro-ferroviária; portos; rodovias e vias públicas; engenharia de avaliações; perícias na construção civil; conforto ambiental e energia nas edificações; desempenho de edificações e seus componentes; topografia; urbanização; projetos urbanísticos e de arquitetura; gerenciamento ecustos na construção civil; engenharia de manutenção; ferramentas na construção, segurança e condições de trabalho; tratamento e abastecimento de água; coleta e tratamento de esgotos; componentes para saneamento básico; componentes e tubulações de aço; ferro fundido e ferro galvanizado para saneamento; sistemas prediais hidráulico-sanitários; sistemas prediais de automação e comunicação; no que concerne a terminologia, requisitos, métodos de ensaio e generalidades. Existem outros comitês técnicos que se relacionam diretamente ao CB-02, como mostra a figura 01: Figura 01 – Comitês que se relacionam com o CB-02 Texto original de Kelly Carvalho - Construção Mercado 41 - dezembro de 2004 11 4.5 – NORMAS TÉCNICAS RELACIONADAS COM A CONSTRUÇÃO CIVIL A fim de auxiliar no conhecimento, relacionamos abaixo algumas normas técnicas relacionadas com a construção civil, separadas por assunto: a. ACESSIBILIDADE NBR 9050: Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a edificações, mobiliário e equipamentos urbanos b. AÇO c. ACÚSTICA NBR 8572: Fixação de valores de redução de nível de ruído para tratamento acústico de edificações expostas ao ruído aeronáutico – procedimento NBR 10151: Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – procedimento NBR 10152: Níveis de ruído para conforto acústico NBR 10830: (TB 355) Acústica dos edifícios NBR 12179: Tratamento acústico em recintos fechados - procedimento d. ALVENARIA - BLOCOS NBR 5712: Blocos vazados modular de concreto NBR 6460: jun-83 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Verificação da resistência à compressão NBR 7170: jun-83 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria NBR 7173: Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função estrutural NBR 8041: jun-83 Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Forma e dimensões NBR 8545: 01-jul-84 Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos NBR 12117: 01-out-91 Blocos vazados de concreto para alvenaria - Retração por secagem. NBR 12118: 01-out-91 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Determinação da absorção de água, do teor de umidade e da área líquida NBR 14956-1: 01-mai-03 Blocos de concreto celular autoclavado - Execução de alvenaria sem função estrutural - Parte 1: Procedimento com argamassa colante industrializada NBR 14956-2: 01-mai-03 Bloco de concreto celular autoclavado - Execução de alvenaria sem função estrutural - Parte 2 : Procedimento com argamassa convencional NBR 15270-1: 31-ago-05 Componentes cerâmicos - Parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação - Terminologia e requisitos NBR 15270-2: 31-ago-05 Componentes cerâmicos - Parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural - Terminologia e requisitos NBR 15270-3: 31-ago-05 Componentes cerâmicos - Parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação - Método de ensaio 12 e. ALVENARIA - ESTRUTURAL NBR 6136: Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural NBR 8215: 01-out-83 Prismas de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural - Preparo e ensaio à compressão NBR 8798: 01-fev-85 Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto NBR 8949: 01-jul-85 Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio à compressão simples NBR 10837: Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto - procedimento NBR 14321: 01-mai-99 Paredes de alvenaria estrutural - Determinação da resistência ao cisalhamento. NBR 14322: 01-mai-99 Paredes de alvenaria estrutural - Verificação da resistência à flexão simples ou à flexo- compressão. f. AMOSTRAGEM NBR 5425: Guia para inspeção por amostragem no controle e certificação de qualidade NBR 5426 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos NBR 5427: Guia para utilização da norma NBR 5426 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos NBR 5428: Procedimentos estatísticos para determinação da validade de inspeção por atributos feitos pelos fornecedores NBR 5429: Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por variáveis NBR 5430: Guia de utilização da norma NBR 5429 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por variáveis g. AR CONDICIONADO NBR 6401: Instalações de centrais de ar condicionado para conforto – Parâmetros básicos de projeto NBR 10080: 01-nov-87 Instalações de ar condicionado para salas de computadores h. AR CONDICIONADO - CONDICIONADORES NBR 6675: 02-jul-93 Instalação de condicionadores de ar de uso doméstico (tipo monobloco ou modular) NBR 14679 01-abr-01 Sistemas de condicionamento de ar e ventilação - Execução de serviços de higienização i. ARGAMASSA NBR 8490: 01-abr-84 Argamassas endurecidas para alvenaria estrutural - Retração por secagem NBR 9778: 29-jul-05 Argamassa e concreto endurecidos - Determinação da absorção de água, índice de vazios e massa específica - (Errata 31/05/2006) NBR 9779: 02-abr-95 Argamassa e concreto endurecidos - Determinação da absorção de água por capilaridade NBR 10908 :01-jan-90 Aditivos para argamassa e concretos - Ensaios de uniformidade NBR 11173: Projeto e Execução de Argamassa Armada NBR 11801: 01-abr-92 Argamassa de alta resistência mecânica para pisos NBR 12041: 01-abr-92 Argamassa de alta resistência mecânica para pisos - Determinação da resistência à compressão simples e tração por compressão diametral 13 NBR 13276: 30-set-05 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Preparo da mistura e determinação do índice de consistência NBR 13277: 30-set-05 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da retenção de água NBR 13278: 30-set-05 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da densidade de massa e do teor de ar incorporado NBR 13279: 30-set-05 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão NBR 13280: 30-set-05 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da densidade de massa aparente no estado endurecido NBR 13281: 30-set-05 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Requisitos NBR 15259: 30-set-05 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da absorção de água por capilaridade e do coeficiente de capilaridade NBR 15261: 30-set-05 Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação da variação dimensional (retração ou expansão linear) j. ARGAMASSA - ASSENTAMENTO NBR 9287: 01-mar-86 Argamassa de assentamento para alvenaria de bloco de concreto - Determinação da retenção de água NBR 14081: 01-dez-04 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – Requisitos NBR 14083: Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – determinação do tempo em aberto NBR 14084: Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas – determinação da resistência de aderência NBR 14086: 31-dez-04 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas cerâmicas - Determinação da densidade de massa aparente k. ARGAMASSA - REVESTIMENTO NBR 7200: 01-ago-98 Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Procedimento NBR 13528: 01-nov-95 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Determinação da resistência de aderência à tração NBR 13529: 01-nov-95 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Terminologia NBR 13530: 01-nov-95 Revestimento de paredes e tetos de argamassasinorgânicas - Classificação NBR 13749: 01-dez-96 Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Especificação NBR 15258: 30-set-05 Argamassa para revestimento de paredes e tetos – Determinação da resistência potencial de aderência à tração l. AZULEJO / CERÂMICA NBR 5716: fev.82 Componentes de cerâmica, de concreto ou de outro material utilizado em lajes mistas na construção coordenada modularmente. NBR 8214: 01-out-83 Assentamento de azulejos 14 NBR 13753: 01-dez-96 Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento NBR 13754: 01-dez-96 Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento NBR 13755: 01-dez-96 Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento NBR 13816: 01-abr-97 Placas cerâmicas para revestimento - Terminologia NBR 13817:01-abr-97 Placas cerâmicas para revestimento – Classificação NBR 13818: 01-abr-97 Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaios m. CAIXILHOS NBR 6485: Caixilho para edificações – janela, fachada – cortina e porta externa – verificação de penetração de ar NBR 6486: Caixilho para edificações – janela, fachada – cortina e porta externa – verificação de estanqueidade à água NBR 6487: Caixilho para edificações – janela, fachada – cortina e porta externa – verificação de comportamento quando submetidos a cargas uniformemente distribuídas NBR 10820: (TB 354) Caixilho para edificação – janela – terminologia NBR 10821: Caixilho para edificação – janelas NBR 10829: (NB 1220) Caixilho para edificação – janela – medição de atenuação acústica – método de ensaio NBR 10831: (NB 1220) Projeto e utilização de caixilhos para edificações de uso residencial e comercial – janelas n. COBERTURA NBR 8039: Projeto e execução de telhados com telhas cerâmicas tipo francesa NBR 8055: 01-set-85 Parafusos, ganchos e pinos usados para a fixação de telhas de fibrocimento - Dimensões e tipos NBR 13858-1: 01-abr-97 Telhas de concreto - Parte 1: Projeto e execução de telhados NBR 13858-2: 01-abr-97 Telhas de concreto - Parte 2: Requisitos e métodos de ensaio NBR 14513: 01-nov-02 Telhas de aço revestido de seção ondulada - Requisitos NBR 14514: 01-jun-02 Telhas de aço revestido de seção trapezoidal - Requisitos NBR 15310: 30-nov-05 Componentes cerâmicos - Telhas - Terminologia, requisitos e métodos de ensaio. o. ELÉTRICA NBR 5111: 01-mai-97 Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos - Especificação NBR 5118: 01-nov-85 Fios de alumínio nus de seção circular para fins elétricos NBR 5349: 01-fev-97 Cabos nus de cobre mole para fins elétricos - Especificação NBR 5354: Requisitos gerais para material de instalações elétricas NBR 5382: Verificação de iluminância de interiores NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão NBR 5413: Iluminância de Interiores NBR 5444: Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais NBR 5456: Eletricidade geral – Terminologia 15 NBR 5461: Iluminação NBR 6150: 01-dez-80 Eletroduto de PVC rígido NBR 6349: 01-abr-91 Fios, barras e cordoalhas de aço para armaduras de protensão - Ensaio de tração NBR 6689: 30-jul-81 Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais NBR 8451: 01-fev-98 Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica - Especificação NBR 8452: 01-fev-98 Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica – Padronização NBR 8837: Iluminação esportiva NBR 12523: Símbolos gráficos de equipamentos de manobra e controle e de dispositivos de proteção NBR 13418: 01-jul-95 Cabos resistentes ao fogo para instalações de segurança NBR 13534: 01-nov-95 Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde – Requisitos para segurança NBR 13570: Instalações elétricas em locais de afluência de público – requisitos específicos NBR 13571: 01-fev-96 Haste de aterramento aço-cobreada e acessórios NBR 14039: 31-mai-05 Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV p. ELEVADORES NBR 5665: Cálculo de tráfego nos elevadores – procedimento q. EQUIPAMENTO URBANO NBR 9283: Mobiliário urbano – classificação NBR 9284: Equipamento urbano – classificação r. ESQUADRIAS (ver caixilho) s. ESTRUTURA NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto - procedimento NBR 6120: 01-nov-80 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações - (Errata 01/04/2000) NBR 6123: 01-jun-88 Forças devidas ao vento em edificações - (Errata 01/12/1990) NBR 8953: Concreto para fins estruturais – classificação por grupos de resistência t. ESTRUTURA - AÇO NBR 8800: 01-abr-86 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (método dos estados limites) - Erratas (30/07/1988 e 30/04/1997) NBR 9971: 01-ago-87 Elementos de fixação dos componentes das estruturas metálicas NBR 14323: 01-jun-99 Dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situação de incêndio Procedimento u. ESTRUTURA – CONCRETO NBR 5738: 30-dez-03 Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova NBR 5739: 01-jul-94 Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos NBR 7176: Mourões de concreto armado para cercas de arame farpado NBR 7211: 30-mar-05 Agregados para concreto - Especificação - (Errata 29/07/2005) 16 NBR 7212: 01-dez-84 Execução de concreto dosado em central NBR 7584: 01-mar-95 Concreto endurecido - Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão NBR 7680: 01-jan-83 Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto NBR 8224: 01-nov-83 Concreto endurecido - Determinação da fluência NBR 8453: Cruzeta de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica NBR 8454: Cruzeta de concreto armado para redes de distribuição de energia elétrica – Dimensões NBR 9062: Projeto e execução de Estruturas de concreto Pré-moldado NBR 9607: 01-set-86 Prova de carga em estruturas de concreto armado e protendido. NBR 9935: 29-jul-05 Agregados - Terminologia NBR 10342: 02-set-92 Concreto - Perda de abatimento NBR 10786: 01-nov-89 Concreto endurecido - Determinação do coeficiente de permeabilidade à água NBR 11768: 01-jan-92 Aditivos para concreto de cimento Portland NBR 12317: 01-jan-92 Verificação de desempenho de aditivos para concreto NBR 12654: 01-jun-92 Controle tecnológico de materiais componentes do concreto – (Errata 01/03/2000) NBR 12655: 14-ago-06 Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento – Procedimento. (NORMA ATUALIZADA ) NBR 12815: 01-fev-93 Concreto endurecido - Determinação do coeficiente de dilatação térmica linear NBR 12816: 01-fev-93 Concreto endurecido - Determinação da capacidade de deformação de concreto submetido à tração na flexão NBR 12817: 01-mar-93 Concreto endurecido - Determinação do calor específico NBR 14931: Execução de estruturas de concreto - procedimento NBR 15146: 01-out-04 Controle tecnológico de concreto - Qualificação de pessoal – Requisitos NBR 15305: - Produtos pré-fabricados de materiais cimentícios reforçados com fibra de vidro - Procedimentos para o controle da fabricação NBR NM 33: 01-fev-98 Concreto - Amostragem de concreto fresco NBR NM 67: 01-fev-98 Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone NBR NM 9: 17-jul-03 Concreto e argamassa - Determinação dos tempos de pega por meio de resistência à penetração NM 55: 01-jan-96 Concreto - Determinação da resistência à tração na flexão de corpos-de-prova prismáticos NM 8: 01-jan-94 Concreto - Determinação da resistência à tração por compressão diametralv. FUNDAÇÃO NBR 6122: Projeto e execução de fundações NBR 9061: 01-set-85 Segurança de escavação a céu aberto NBR 11682: 01-set-91 Estabilidade de taludes w. FUNDAÇÃO - ESTACA NBR 12131 01-abr-92 Estacas - Prova de carga estática 17 x. FUNDAÇÃO – SOLO NBR 5681: 01-nov-80 Controle tecnológico da execução de aterros em obras de edificações NBR 6484: Solo – sondagens de simples reconhecimento com SPT – método de ensaio NBR 6497: Levantamento geotécnico NBR 7182: 01-ago-86 Solo - Ensaio de compactação NBR 8036: Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios NBR 8044: Projeto geotécnico - procedimento NBR 9603: Sondagem a trado NBR 12069: 01-jun-91 Solo - Ensaio de penetração de cone in situ (CPT) NBR 12102: 01-nov-91 Solo - Controle de compactação pelo método de Hilf NBR 14545: 01-jul-00 Solo - Determinação do coeficiente de permeabilidade de solos argilosos a carga variável y. GÁS NBR 13103: 31-mar-06 Instalação de aparelhos a gás para uso residencial — Requisitos dos ambientes NBR 13523: 28-fev-06 Central de gás liquefeito de petróleo (GLP) NBR 13932: Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) – projeto e execução NBR 13933: 01-ago-97 Instalações internas de gás natural (GN) - Projeto e execução NBR 14024: Centrais prediais e industriais de gás liquefeito de petróleo (GLP) - sistema de abastecimento a granel NBR 14177: 01-ago-98 Tubo flexível metálico para instalações domésticas de gás combustível NBR 14570: 01-ago-00 Instalações internas para uso alternativo dos gases GN e GLP - Projeto e execução z. GESSO NBR 12127: Gesso para construção- determinação das propriedades físicas do pó – métodos de ensaio NBR 12128: (MB 3469) Gesso para construção- determinação das propriedades físicas da pasta NBR 12129: (MB 3470) Gesso para construção- determinação das propriedades mecânicas NBR 12130: (MB 3471) Gesso para construção- determinação da água livre e de cristalização e teores de óxido de cálcio e anidrido sulfúrico – métodos de ensaios NBR 12775: Placas lisas de gesso para forro – determinação das dimensões e propriedades físicas NBR 13207: Gesso para construção civil NBR 13867: Revestimento interno de paredes e tetos com pastas de gesso – materiais, preparo, aplicação e acabamento aa. GESSO ACARTONADO NBR 14715: 01-jul-01 Chapas de gesso acartonado – Requisitos NBR 14716: 01-jul-01 Chapas de gesso acartonado - Verificação das características geométricas NBR 14717: 01-jul-01 Chapas de gesso acartonado - Determinação das características físicas NBR 15217: 29-abr-05 Perfis de aço para sistemas de gesso acartonado – Requisitos NBR 15758-1: 04.10.2009 Sistemas construtivos em chapas de gesso para Drywall – projetos e procedimentos executivos para montagem – parte 1: Requisitos para sistemas usados como paredes. 18 NBR 15758-2: 04.10.2009 Sistemas construtivos em chapas de gesso para Drywall – projetos e procedimentos executivos para montagem – parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros. NBR 15758-3: 04.10.2009 Sistemas construtivos em chapas de gesso para Drywall – projetos e procedimentos executivos para montagem – parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimentos. ab. HIDRÁULICA NBR 6493: Emprego de cores para identificação de tubulações NBR 12266: 01-abr-92 Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana ac. HIDRÁULICA - AF NBR 5626: Instalação predial de água fria NBR 5648: 01-jan-99 Sistemas prediais de água fria - Tubos e conexões de PVC 6,3, PN 750 kPa, com junta soldável – Requisitos NBR 5680: Dimensões de tubos de PVC rígido NBR 9256: 01-fev-86 Montagem de tubos e conexões galvanizados para instalações prediais de água fria NBR 10570: 01-dez-88 Tubos e conexões de PVC rígido com junta elástica para coletor predial e sistema condominial de esgoto sanitário - Tipos e dimensões NBR 14301: 01-mai-99 Sistemas de ramais prediais de água - Tubos de polietileno PE – Determinação das dimensões ad. HIDRÁULICA - AP NBR 5688: 01-jan-99 Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação - Tubos e conexões de PVC, tipo DN – Requisitos NBR 10844: Instalações prediais de águas pluviais - procedimento ae. HIDRÁULICA - AQ NBR 7198: 02-set-93 Projeto e execução de instalações prediais de água quente NBR 15345: 31-mar-06 Instalação predial de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre - Procedimento af. HIDRÁULICA - CERÂMICO NBR 15098: 30-jun-04 Aparelhos sanitários de material cerâmico - Procedimento para instalação ag. HIDRÁULICA - ESGOTO NBR 7229: 01-set-93 Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos NBR 7367: Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de esgoto sanitário – procedimento NBR 8160: Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução NBR 9814: Execução de rede coletora de esgoto sanitário – procedimento NBR 13969: 01-set-97 Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto, construção e operação NBR 14486: Sistemas enterrados para condução de esgoto sanitário – projeto de redes coletoras com tubos de PVC ah. IMPERMEABILIZAÇÃO NBR 9574: Execução de impermeabilização NBR 9575: Projeto de impermeabilização 19 NBR 9690: Mantas e polímeros para impermeabilização ai. INCORPORAÇÃO NBR 5670: 30-dez-77 Seleção e contratação de serviços e obras de engenharia e arquitetura de natureza privada NBR 5671: 01-jun-90 Participação dos intervenientes em serviços e obras de engenharia e arquitetura NBR 5675: 01-nov-80 Recebimento de serviços e obras de engenharia e arquitetura NBR 12721: 28-ago-06 Avaliação de custos unitários de construção para incorpooração imobiliária e outras disposições para condomínios edifícios edilícios - Procedimento NBR 12722: 01-ago-92 Discriminação de serviços para construção de edifícios NBR 13752: 01-dez-96 Perícias de engenharia na construção civil NBR 14645-1: Elaboração do "como construído" (as built) para edificações - Parte 1: Levantamento planimétrico e cadastral de imóvel urbanizado com área até 25.000 m2, para fins de estudos, projetos e edificação - Procedimento NBR 14645-2: 30-dez-05 Elaboração do "como construído" (as built) para edificações - Parte 2: Levantamento planimétrico para registro público, para retificação de imóvel urbano - Procedimento NBR 14645-3: 30-dez-05 Elaboração do "como construído" (as built) para edificações - Parte 3: Locação topográfica e controle dimensional da obra - Procedimento aj. LAJES PRÉ-FABRICADAS NBR 14859-1: Laje pré-fabricada – requisitos – parte 1: lajes unidirecionais NBR 14859-2: Laje pré-fabricada – requisitos – parte 1: lajes bidirecionais NBR 14860-1: Laje pré-fabricada – pré-laje - requisitos – parte 1: lajes unidirecionais NBR 14860-2: Laje pré-fabricada – pré-laje - requisitos – parte 1: lajes bidirecionais NBR 14861: Laje pré-fabricada – painel alveolar de concreto protendido - requisitos ak. MANUTENÇÃO NBR 5674: 01-set-99 Manutenção de edificações Procedimento NBR 14037: 01-mar-98 Manual de operação, uso e manutenção das edificações - Conteúdo e recomendações para elaboração e apresentação al. PAVIMENTAÇÃO NBR 11171: 01-jan-90 Serviços de pavimentação am. PINTURA NBR 5829: Determinação de Massa específica NBR 5839: Coleta de amostras de tintas e vernizes NBR 6312: (NB 2014) Inspeção visual de embalagens contendo tintas, vernizes e produtos afins NBR 9675: Segurança na fabricação de tintas NBR 9676: Tintas determinação do poder de cobertura (opacidade) – métodos de ensaio NBR 9675: Segurança na fabricação de tintas– procedimento NBR 11702: Tintas para edificações não residenciais NBR 12311: 01-abr-92 Segurança no trabalho de pintura 20 NBR 12554: Tintas para edificações não industriais - terminologia NBR 13245: 01-fev-95 Execução de pinturas em edificações não industriais NBR 14847: 01-abr-02 Inspeção de serviços de pintura em superfícies metálicas Procedimento NBR 14942: Determinação do Poder de cobertura de tinta seca NBR 14943: Determinação do Poder de cobertura de tinta úmida NBR 14951: 01-abr-03 Sistemas de pintura em superfícies metálicas - Defeitos e correções NBR 15078: Determinação de Resistência a abrasão úmida sem pasta abrasiva NBR 15079: Tintas para a construção civil - especificação dos requisitos mínimos de desempenho de tintas para edificações não industriais – tinta látex econômica nas cores claras NBR 15299: 30-dez-05 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação de brilho NBR 15301: 30-dez-05 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação da resistência de tintas e complementos ao crescimento de fungos em câmara tropical NBR 15303: 30-dez-05 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação da absorção de água de massa niveladora NBR 15304: 30-dez-05 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Avaliação de manchamento por água NBR 15311: 30-dez-05 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação do tempo de secagem de tintas e vernizes por medida instrumental NBR 15312: 30-dez-05 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação da resistência à abrasão de massa niveladora NBR 15313: 30-dez-05 Tintas para construção civil — Procedimento básico para lavagem, preparo e esterilização de materiais utilizados em análises microbiológicas NBR 15314: 30-dez-05 Tintas para construção civil — Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais — Determinação do poder de cobertura em película de tinta seca obtida por extensão NBR 15315: 30-dez-05 Tintas para construção civil — Método de ensaio de tintas para edificações não industriais — Determinação do teor de sólidos an. PISCINA NBR 9816: Piscina – Terminologia NBR 9818: Projeto e execução de piscina (tanque e área circundante) NBR 9819: Piscina – Classificação NBR 10339: Projeto e execução de piscina – sistema de recirculação e tratamento NBR 10819: Projeto e execução de piscina (casa de máquinas, vestiários e banheiros) NBR 11238: Segurança e higiene de piscinas NBR 11239: (NB 1300) Projeto e execução de piscina (equipamentos para a borda do tanque) ap. PISO NBR 6451: Taco de madeira para soalho - especificação 21 NBR 7686: 01-jan-83 Revestimentos têxteis de piso NBR 7206: Placas de mármore natural para revestimento de pisos - Padronização NBR 12260: 01-dez-90 Execução de piso com argamassa de alta resistência mecânica NBR 14833-2: 21-jul-03 Revestimento de pisos laminados melamínicos de alta resistência - Parte 2: Procedimentos para aplicação e manutenção aq. PISOS ELEVADOS NBR 11802: 01-fev-91 Pisos elevados - Adequação ao uso NBR 12516: 01-fev-91 Pisos elevados - Simbologia ar. PLAYGROUND NBR 14350-1: 01-jul-99 Segurança de brinquedos de playground - Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio - ( Errata (02/10/1999) as. PORTA NBR 8037: 01-jun-83 Porta de madeira de edificação NBR 8052: Porta de madeira de edificações – Dimensões - Padronização NBR 8542: 01-set-86 Desempenho de porta de madeira de edificação at. PROJETOS NBR 6492: Representação de projetos de arquitetura NBR 7190: Projeto de estrutura de madeira NBR 7808: Símbolos gráficos para projetos estruturais NBR 10067: Princípios gerais de representação em desenho técnico – procedimento NBR 10068: Folha de desenho - leiaute e dimensões NBR 13531: Elaboração de projetos de edificações – atividades técnicas NBR 13532: Elaboração de projetos de edificações – arquitetura NBR 13707: Projeto de revestimento de paredes e estruturas com placa de rocha au. SEGURANÇA NBR 5419: Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas NBR 6135: 30-abr-92 Chuveiros automáticos para extinção de incêndio Especificação NBR 6479: 02-abr-92 Portas e vedadores Determinação da resistência ao fogo NBR 7195: Cores para segurança NBR 7679: Termos básicos relativos à cor – terminologia NBR 8681: Ações e segurança nas estruturas – procedimento NBR 9077: Saídas de emergência em edifícios NBR 9441: 01-mar-98 Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio Procedimento NBR 10898: Sistema de Iluminação de emergência NBR 11742: Porta corta-fogo para saída de emergência – especificação 22 NBR 11785: Barra Antipânico – Requisitos NBR 11836: Detectores de automáticos de fumaça para proteção contra incêndio NBR 12615: Sistema de combate a incêndio por espuma - procedimento NBR 12693: Sistemas de proteção por extintores de incêndio – procedimento NBR 13434-1: 31-mar-04 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 1: Princípios de projeto NBR 13434-2: 31-mar-04 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores NBR 13434-3: 29-jul-05 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 3: Requisitos e métodos de ensaio NBR 13714: Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio NBR 13768: 01-jan-97 Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência – Requisitos NBR 13792: Proteção contra incêndio por sistema de chuveiros automáticos para áreas de armazenamento em geral – procedimento NBR 13848: Acionador manual para utilização em sistemas de detecção e alarme de incêndio NBR 14100: Proteção contra incêndio – símbolos gráficos para projetos NBR 14432: Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações - procedimento NBR 14718: 01-jul-01 Guarda-corpos para edificação NBR 14880: Saídas de emergência em edifícios- escadas de segurança – controle de fumaça por pressurização av. TELEFONIA NBR 13300: Redes telefônicas internas em prédios NBR 13301: Redes telefônicas internas em prédios NBR 13726: Redes telefônicas internas em prédios – Tubulação de entrada telefônica – projeto NBR 13727: Redes telefônicas internas em prédios – Plantas / partes componentes de projeto de tubulação telefônica NBR 13822: 01-mai-97 Redes telefônicas em edificações com até cinco pontos telefônicos – Projeto NBR 14306: Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas de telecomunicações em edificações – Projeto NBR 14565: Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada ax. TOPOGRAFIA NBR 13133: 30-mai-94 Execução de levantamento topográfico ay. VIDRO NBR 7199: Projeto, execução e aplicação de vidros na construção civil NBR 11706: Vidros para construção civil - especificação NBR 14207: Boxes de banheiro, fabricados com vidro de segurança temperado – projeto, instalação e materiais utilizados 23 5. A CONSTRUÇÃO CIVIL NOS CÓDIGOS DO CONSUMIDOR E CIVIL 5.1 – DEFINIÇÕES O Código do consumidor3 estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos artigos 5º, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federale artigo 48 de suas Disposições Transitórias. Este código define consumidor como sendo toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Equipara-se consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. 5.2 – RELAÇÃO CONSUMIDOR/FORNECEDOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO CDC Segundo VASCONCELOS4 o Código de Defesa do Consumidor – CDC entrou em vigor em 11/03/1991 e mudou profundamente as relações consumidores / fornecedores, inclusive na construção civil, alterando alguns prazos de reclamação e prescrição e explicitando que os prazos de garantia contratuais se somam aos prazos de garantia legais, mas sem revogar o Código Civil. Conforme seu artigo 1º “é de ordem pública”, indicando que suas disposições não podem ser alteradas por cláusulas contratuais, que seriam considerações nulas. O CDC prevê a responsabilidade do construtor nas três fases do empreendimento: 1ª - na fase de projeto, quando os vícios previsíveis podem ser evitados; 2ª - na fase de fabricação ou execução, quando outros vícios imprevistos podem e devem ser contornados; 3ª - na fase pós-ocupação, dentro do prazo de garantia, dentro do qual é de se esperar desempenho da obra correspondente ao prometido, e onde informações ou instruções adequadas podem evitar o aparecimento de novos problemas. 5.3 – DISTINÇÃO ENTRE VÍCIO E DEFEITO NO CDC As falhas construtivas no Código de Defesa do Consumidor distinguem os vícios, defeitos e danos deles decorrentes e estão adiante resumidas baseando-se nas definições em GRANDISKI (2003)5: DEFEITO - de acordo com o artigo 12 § 1º do CDC, a palavra defeito passa a caracterizar um tipo especial de falha ou anomalia, que afeta ou ameaça afetar a saúde ou segurança do consumidor (risco potencial). Portanto, o defeito é um vício acrescido de uma coisa extrínseca, que causa um dano maior que simplesmente o mau funcionamento. 3 CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR – Lei nº 8.078 de 11/09/1990. 4 VASCONCELOS, IRACILDE CLARA; Gerenciamento pela qualidade na construção civil: a importância do perito engenheiro em empreendimentos, artigo publicado no XIII SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 6 a 8 de Novembro de 2006. 5 GRANDISKI,P: Apostila Perícias em Edificações. São Paulo. 2003. 24 A NBR 13752/966 define DANO E VÍCIO como: VÍCIOS: Anomalias que afetam o desempenho de produtos ou serviços, ou os tornam inadequados aos fins a que se destinam, causando transtornos ou prejuízos materiais ao consumidor. Podem decorrer de falha de projeto, ou da execução, ou ainda da informação defeituosa sobre sua utilização ou manutenção. DANO: Ofensa ou diminuição do patrimônio moral ou material de alguém, resultante de delito extracontratual ou decorrente de instituição de servidão. No Código de Defesa do Consumidor, são as conseqüências dos vícios e defeitos do produto ou serviço. Temos notícias de defeitos na construção civil que afetam a incolumidade físicopsíquica do consumidor e de terceiros, como por exemplo, os casos de obras que desabam, e/ou suas artes e componentes, como marquises, forros, pontaletes, caibros, martelos, etc, que ocorreram causando lesões ou mortes; canos de esgoto mal instalados que contaminam a caixa d’água, podendo causar doenças, etc. São classificados como defeitos os que podem afetar a saúde do consumidor, como os pisos escorregadios ou irregulares ou que se tornam escorregadios quando molhados, degraus com alturas não uniformes, mal sinalizados em pisos e calçadas, vidros não laminados passíveis de rompimento, iluminação insuficiente ou falta de sinalização que possibilitem quedas ou acidentes, falta de advertência quanto à manipulação de produtos químicos (ácido muriático, soda cáustica, tintas, solventes, etc), falhas construtivas de grande porte, que permitam infiltração de água, com formação de fungos e mofo, resultando numa edificação inabitável, etc. 5.4 – DA RESPONSABILIDADE PELO FATO DO PRODUTO OU SERVIÇO Os artigos 12 a 17 do CDC constituem a Seção II – DA RESPONSABILIDADE PELO FATO DO PRODUTO OU SERVIÇO, dizem respeito à proteção e segurança do consumidor (danos causados pelo produto ou serviço). O Código de Defesa do Consumidor abandonou a teoria da culpa, adotada pelo Código Civil, para aceitar a teoria do risco (responsabilidade objetiva) aplicável aos construtores, nos casos dos defeitos (falhas que afetam ou ameaçam afetar a segurança do consumidor). No texto do art. 12 (Seção II – que trata dos defeitos), consta literalmente que: “O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos”. Simplificando, nas relações de consumo envolvendo defeitos não há necessidade de provar a culpa do construtor, basta provar que existem os danos causados pela falha construtiva, causando um prejuízo à sua saúde (defeito) e que existe um nexo de causalidade entre construção e esses danos para que o executante (construtor ou construtora) seja condenado. Porém, se for provado que a origem do problema foi provocada por terceiros a responsabilidade poderá ser abrandada, como por exemplo:- outra obra ao lado, fazendo rebaixamento de lençol freático, que deu origem ao risco de desabamento. No mesmo artigo 12 o CDC salienta: 6 NBR 13.752/96:Associação Brasileira de Normas Técnicas: ABNT: Perícias de engenharia na construção civil. 25 a. Parágrafo 1: o serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais: I – o modo de seu fornecimento; II – o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III – a época em que foi fornecido. b. Parágrafo 2: O serviço não é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas. c. Parágrafo 3: O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar: I – que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; II – a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. Devemos atentar que nem o caso fortuito e o de força maior foram incluídos nos itens excludentes da responsabilidade na prestação de serviços. Os detalhes conceituais estão no item seguinte. A gravidade deste fato evidencia-se, por exemplo, no caso de perdas de prazo de execução de fundações ou pinturas externas, afetadas por chuva contínua. 5.5 - DEFEITOS DE CONSTRUÇÃO O Código Civil de 2002 garante ao consumidor seu direito de pleitear junto às incorporadoras e construtoras as devidas reparações de danos decorrentes de vícios e defeitos da construção de suas unidades e das áreas comunsdos prédios, mesmo após seis meses de sua ocorrência e conhecimento. Segundo Grandiski (2003), a lei em vigor manteve o prazo de cinco anos de garantia. E de forma análoga ao disposto no parágrafo único do artigo 618 do Novo Código Civil, em vigor, aparecendo o vício ou defeito, o proprietário do imóvel (área privativa) ou síndico (área comum) deverá propor a ação contra o incorporador/construtor em 180 dias a partir do conhecimento da existência de um vício ou defeito, sob pena de decadência. No entanto, não explicita qual seria a ação proposta sob pena de perda deste direito. 5.6 - PRAZO DE GARANTIA DE 5 ANOS PARA SOLIDEZ E SEGURANÇA No art. 1245 do Novo Código Civil, o prazo de garantia para solidez e segurança na construção civil foi mantido em 5 anos, no Novo Código Civil no art. 618 simplesmente reproduz o art. 1245 do Código Civil, acrescido da palavra “irredutível” e eliminando a possibilidade de isenção de responsabilidade quanto ao solo. Entretanto, conforme regulamenta o Parágrafo Único do mesmo artigo, surgindo o vício ou o defeito, o dono da obra tem prazo máximo de 6 meses para reclamar após seu surgimento: “Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construção consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo.” Parágrafo Único – “Decairá do direito assegurado neste artigo o dono da obra que não propuser a ação contra o empreiteiro, nos seis meses seguintes ao aparecimento do vício ou defeito. Porém, se a feita a reclamação, se a mesma não for atendida, o reclamante terá prazo de prescrição máximo de 10 anos para promover a respectiva ação contra o construtor”. Segundo Grandiski ( 2003), convém ressaltar que:- a. o prazo máximo de prescrição de 10 anos, substitui os 20 anos para prédios entregues a partir de 11/01/2003; b. se a falha estrutural ou muito grave aparecer dentro dos cincos anos de garantia, previstos no art. 618 do Novo Código Civil, presume-se a culpa do construtor; c. se surgir após o prazo de cinco anos, a culpa do construtor não pode ser presumida, deve-se prová-la através de perícia judicial. 26 6. PLANO DIRETOR Definições, diretrizes da NBR 12.267:1992 – Norma para elaboração de Plano Diretor 6.1 – Definições 6.1.1 - Plano Diretor Instrumento básico de um processo de planejamento municipal para a implantação da política de desenvolvimento urbano, norteando a ação dos agentes públicos e privados. 6.1.2 – Política de desenvolvimento urbano Conjunto de objetivos e diretrizes para orientar a ação governamental relativa à distribuição da população e das atividades urbanas no território, definindo as prioridades respectivas, tendo em vista ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e o bem-estar da população. 6.1.3 – Função social da cidade Função que deve cumprir a cidade a fim de assegurar as condições gerais para o desenvolvimento da produção, do comércio e dos serviços, e, particularmente, para a plena realização dos direitos dos cidadãos, como o direito à saúde, ao saneamento básico, à educação, ao trabalho, à moradia, ao transporte coletivo, à segurança, à informação, ao lazer, à qualidade ambiental e à participação no planejamento. 6.1.4 – Função social da propriedade urbana Aquela que é atendida quando o uso e ocupação da propriedade urbana respondem às exigências fundamentais da sociedade, consolidadas nas diretrizes do Plano Diretor, em conformidade com os dispositivos da instrumentação legal decorrente. 6.2 - Configuração do Plano Diretor O Plano Diretor é constituído de pelo menos três partes: a) fundamentação; b) diretrizes; c) instrumentação. 6.2.1 Fundamentação do Plano Diretor 6.2.1.1 A fundamentação do Plano Diretor é explicitada pelos objetivos, caracterização, diagnósticos e prognósticos, alternativas e critérios de avaliação. 6.2.1.2 O Plano Diretor deve explicitar os seus objetivos relativamente às funções sociais da propriedade urbana e da cidade e a política de desenvolvimento urbano. 6.2.1.3 A caracterização do município, para efeito desta Norma, deve contemplar pelo menos os seguintes aspectos: a) situação do município no âmbito regional em que se encontrem, quanto às principais diretrizes federais, estaduais e regionais, principalmente quanto aos recursos disponíveis, limitações à sua utilização, restrições e incentivos que condicionem o desenvolvimento municipal; Nota: O Plano Diretor deve atender as constituições federal e estaduais e às leis orgânicas municipais, no que for pertinente. b) principais aspectos do meio físico que condicionem o uso e ocupação do solo, identificando os problemas existentes e potenciais, bem como as possibilidades futuras de ocupação, adensamento e expansão urbana; 27 c) principais aspectos sócio-econômicos identificando os problemas existentes e potenciais, bem como as possibilidades futuras de desenvolvimento; d) principais aspectos da dinâmica de uso e ocupação do solo urbano e rural; e) principais aspectos da infra-estrutura, equipamentos sociais e serviços urbanos; f) principais aspectos da estrutura administrativa existente. 6.2.1.4 - Os diagnósticos e prognósticos são baseados na comparação das análises da caracterização com os objetivos estabelecidos, levantando os principais óbices ao desenvolvimento do município e à plena realização das funções sociais da propriedade urbana e da cidade, bem como avaliando os principais recursos disponíveis para superá-los. 6.2.1.5 As alternativas devem contemplar diferentes conjuntos de diretrizes para a consecução dos objetivos do Plano Diretor. 6.2.1.6 Os critérios de avaliação das alternativas referem-se ao nível de atendimento dos objetivos, em face das prioridades de desenvolvimento e do seu custo social e ambiental. 6.2.2 Diretrizes do Plano Diretor 6.2.2.1 As diretrizes devem abranger pelo menos os aspectos relativos ao tipo e intensidade do uso do solo, ao sistema viário e respectivos padrões, à infra-estrutura e aos equipamentos sociais e serviços urbanos, tendo em vista o atendimento das funções sociais da propriedade urbana e da cidade. 6.2.2.2 As diretrizes devem explicitar o (s) horizonte (s) de sua vigência, bem como conter claramente os critérios de seu estabelecimento. 6.2.2.3 As exigências de ordenação da cidade incluem parâmetros para urbanização, parcelamento, uso e ocupação do solo e para a utilização e preservação ambiental e de recursos naturais. 6.2.2.4 A intensidade do uso do solo refere-se tanto à ocupação, quanto ao aproveitamento dos lotes, especificando distintos indicadores. 6.2.2.5 O sistema viário deve abranger a hierarquização e padrões das vias interurbanas e urbanas e sua expansão. 6.2.2.6 A infra-estrutura urbana inclui os sistemas de saneamento básico e drenagem, energia e iluminação pública, comunicações e sistema viário, prevendo a manutenção e a expansão das diversas instalações e sua interferência na ordenação do espaço. 6.2.2.7 Os equipamentos sociais e serviços urbanos relacionam-se com a programação de atendimento à população, considerando sua distribuição no território e condições de acessibilidade, nos setores de saúde, habitação de interesse social, educação, lazer, atividades comunitárias e outros, cuja localização prende-se às diretrizes gerais de uso e ocupação do solo. 6.2.2.8 Os serviços urbanos incluem limpeza pública, transporte coletivo, defesa civil e segurança pública, prevenção e combate aos incêndios e assistência social. As diretrizes respectivas referem-se à localização dos equipamentos necessários ao desempenho de cada um desses serviços, bem como à programação
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