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A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM

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1Daniela Pereira, Leiliani Blasczak 
2 Jaqueline Medeiros 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Licenciatura em Pedagogia (PED 1670) – Prática do 
Módulo V – 05/12/2018 
 
IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA APRENDIZAGEM 
 
 Nome dos acadêmicos ¹ 
Nome do Tutor² 
 
 
RESUMO 
 
 
O conhecimento construído através da ludicidade poderá auxiliar a criança a obter melhor 
desempenho na aprendizagem. A infância é a idade das brincadeiras e através delas a criança 
satisfazem, em grande parte, seus interesses necessidades e desejos. As brincadeiras dão a 
oportunidade de as crianças refletirem sobre o mundo. É através do lúdico que ela ordena, 
desorganiza, destrói e reconstrói o mundo. Nosso objetivo é dar ao educador a oportunidade de 
compreender a importância das atividades lúdicas na educação infantil. Muitos professores 
encontram dificuldades em compartilhar certos conhecimentos que poderiam ser mais facilmente 
transmitidos com a prática de atividades lúdicas. A brincadeira dá à criança a oportunidade de 
partilhar com seus iguais suas emoções, seus limites e lhe propõe novos desafios. O jogo e a 
brincadeira poderão desenvolver na criança capacidades importantes para a sua vida social. São 
muitas as vantagens de se aprender de forma lúdica. As brincadeiras direcionadas proporcionam 
às crianças um ambiente agradável e interessante, possibilitando assim o aprendizado de várias 
habilidades úteis a sua vida social e afetiva. A ludicidade é de extrema importância para o 
desenvolvimento integral da criança, pois para ela viver é brincar. 
 
Palavras-chave: Ludicidade. Aprendizagem. Criança. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O lúdico vem sendo um assunto que tem conquistado espaço nos mais diversos setores da 
sociedade visto uma temática de bastante aprofundamento e interesse em termo de pesquisa e 
aplicação, principalmente na área educacional. Aprender de forma lúdica pode proporcionar muitos 
benefícios para as crianças. As brincadeiras direcionadas oferecem às crianças um ambiente 
agradável e interessante; possibilitando o aprendizado de várias habilidades úteis a sua vida social e 
afetiva. 
O lúdico é indispensável para o desenvolvimento psicomotor e afetivo da criança. A 
atividade lúdica deve ser encarada como uma ferramenta didática a mais nas mãos do professor 
como forma de tornar a aprendizagem mais prazerosa e eficaz. O conhecimento através da 
ludicidade pode auxiliar a criança a obter melhor desempenho na sua aprendizagem. São muitas as 
vantagens de se educar ludicamente e, dentre elas, podemos citar: a melhoria da capacidade 
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cognitiva da criança, a potencialização da sua capacidade psicomotora, bem como, da sua 
capacidade de relacionar-se com seus grupos de iguais. A educação é um ato de busca, de troca, de 
interação e apropriação, sendo assim, é uma ação conjunta entre as pessoas que cooperam e 
interagem em busca do conhecimento. 
 
 
2. A CRIANÇA E O LÚDICO 
 
O Brincar não é perda de tempo a criança que não brinca é como um peixe fora da água. Os 
brinquedos possibilitam o desenvolvimento integral da criança porque ela se envolve efetivamente e 
socialmente; tudo isso acontece de maneira envolvente, onde a criança cria e recria normas e 
constrói alternativas que surgem no ato do brincar. O ato de brincar é muito mais um processo do 
que um produto, pois o brinquedo facilita a apreensão da realidade. Brincar é atividade e 
experiência: exige movimentação física e requer da criança participação completa. 
O brinquedo é essencialmente dinâmico e possibilita o surgimento de comportamentos 
espontâneos; padrões e normas podem ser criados: há liberdade para se tomar decisões. A essência 
da infância é o brinquedo; ele é o transporte para o crescimento, é também um meio muito natural 
que permite à criança explorar o mundo, possibilitando-lhe descobrir-se, conhecer seus sentimentos 
e sua forma de agir e reagir. Por meio das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, seleciona 
ideias, estabelece relações lógicas e, assim, segue se socializando. Com as brincadeiras, as crianças 
desenvolvem a expressão corporal, gestos, postura, comunicação eficiente, competição honesta e 
redução da agressividade. As crianças progridem com os brinquedos e a relação que se estabelece 
entre o corpo, a mente da criança e o seu ambiente tem uma enorme importância para seu 
desenvolvimento. 
 
2.1 O LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL 
 
A Vygotsky (1984) atribui relevante papel ao ato de brincar na constituição do pensamento 
infantil. É brincando, jogando que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, 
motor, seu modo de aprender e de entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, 
pessoas, coisas e símbolos. A criança, por meio da brincadeira, reproduz o discurso externo e o 
internaliza, construindo seu próprio pensamento. A linguagem, segundo Vygotsky (1984), tem 
importante papel no desenvolvimento cognitivo da criança à medida que sistematiza suas 
experiências e ainda colabora na organização dos processos em andamento. De acordo com 
Vygotsky (1984, p.97), 
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“A brincadeira cria para as crianças uma "zona de desenvolvimento proximal" que não é 
outra coisa senão a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela 
capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível atual de desenvolvimento 
potencial, determinado através da resolução de um problema sob a orientação de um adulto 
ou com a colaboração de um companheiro mais capaz. 
 
A palavra “lúdico” tem sua origem no latim ludus que significa “jogo”, e diz respeito a todas 
as brincadeiras que podem ser desenvolvidas para auxiliar no crescimento e ensino-aprendizagem 
da criança. Estas por sua vez variam de região para região, criando assim um caráter cultural. Por 
meio das atividades lúdicas, a criança reduz muitas situações vividas em seu cotidiano, as quais, 
pela imaginação e pelo faz-de-conta, são reelaboradas. 
Para Vygotsky (1984) como para Piaget (1975), o desenvolvimento não é linear, mas 
evolutivo e, nesse trajeto, a imigração se desenvolve. Uma vez que a criança brinca e desenvolve a 
capacidade para determinado tipo de conhecimento, ela dificilmente perde esta capacidade. Para 
Ferraz e Fuzari (1993, p.86) “Brincar na infância é o meio pelo qual a criança vai organizando suas 
experiências, descobrindo e recriando seus sentimentos e pensamentos a respeito do mundo, das 
coisas e das pessoas com as quais convive”. E é através da brincadeira que se desenvolve a 
linguagem corporal, que é de extrema importância no seu desenvolvimento, pois é através do 
próprio corpo que desenvolve e sente suas emoções e sensações. Através dos jogos e brincadeiras os 
educandos se expressam, manifestam as atitudes espontâneas, estimula seu movimento e 
psicomotricidade. Normalmente é assimilado isso apenas as atividades de educação física, mas 
existem pequenos gestos que as vezes podem passar despercebidos e que auxiliam nesse processo: 
abrir e fechar a mochila, pegar materiais na estante e recolher os brinquedos que já foram usados. 
É com a formação de conceitos que se dá a verdadeira aprendizagem e é no brincar que está 
um dos maiores espaços para a formação de conceitos. Sustenta que as contribuições das atividades 
lúdicas no desenvolvimento integral indicam que elas contribuem poderosamente no 
desenvolvimento global da criança e que todas as dimensões estão intrinsecamente vinculadas: a 
inteligência, a afetividade, a motricidade e a sociabilidade. Essas qualidades são inseparáveis: sendo 
a afetividade a que constitui a energia necessária para a progressão psíquica, moral, intelectual e 
motriz da criança.Brincar é sinônimo de aprender, pois o brincar e o jogar geram um espaço para 
pensar, sendo que a criança avança no raciocínio, desenvolve o pensamento, estabelece contratos 
sociais, compreende o meio, satisfaz desejos, desenvolve habilidades, conhecimentos e criatividade. 
As integrações que o brincar e o jogo oportunizam favorecem a superação do egocentrismo, 
desenvolvendo a solidariedade e a empatia, e introduzem, especialmente no compartilhamento de 
jogos e brinquedos, novos sentidos para a posse e o consumo. Educar significa, portanto, propiciar 
situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam 
contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar 
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com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, 
aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. 
Entende-se que educar ludicamente não é jogar lições empacotadas para o educando 
consumir passivamente. Educar é um ato consciente e planejado, é tornar o indivíduo consciente, 
engajado e feliz no mundo. É seduzir os seres humanos para o prazer de conhecer. É resgatar o 
verdadeiro sentido da palavra "escola", local de alegria, prazer intelectual, satisfação e 
desenvolvimento. Para atingir esse fim, é preciso que os educadores repensem o conteúdo e a sua 
prática pedagógica, substituindo a rigidez e a passividade pela vida, por alegria, por entusiasmo de 
aprender, pela maneira de ver, pensar, compreender e reconstruir o conhecimento. Almeida (1995, 
p.41) ressalta: 
A educação lúdica contribui e influência na formação da criança, possibilitando um 
crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integrando-se ao mais alto espírito 
democrático enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática 
exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo 
em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio. 
 
A escola necessita repensar quem ela está educando, considerando a vivência, o repertório e 
a individualidade do aluno, caso contrário, dificilmente estará contribuindo para mudança e 
produtividade de seus educandos. 
 
2.2 ATIVIDADE LÚDICA X PRÁTICAS RECREATIVAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
Para entender o processo de educação da criança através do lúdico, do jogo e das relações 
entre o brincar e o aprender vamos compreender, o espaço enorme que existe para leituras e 
interações e também para a arte. O mundo está repleto de sons, formas, cores, como ficar 
indiferente a tudo isso? O processo de educação infantil envolve tudo isso, e faz com que a criança 
reflita sobre a expressão do seu corpo, a arte para desenvolver os seus conhecimentos e auxiliá-lo 
em seu aprendizado. 
Existem diversas razões para brincar, mas muitos educadores demonstram dificuldades de 
compreender a importância da ludicidade no desenvolvimento de seus alunos, porém reconhecer 
essa importância lúdica possibilita desenvolver aos educandos, estruturas e esquemas nos quais 
novas experiências serão confrontadas. As brincadeiras recreativas para educação infantil devem ter 
como objetivo desenvolver habilidades e capacidades das crianças nestes primeiros anos de vida, 
sendo assim nada melhor que fazer isso da forma que elas mais gostam, brincando. 
A partir dos três anos de idade, as crianças já conseguem interagir com grupos e é nesse 
período que elas desenvolvem sua identidade e vínculos afetivos com o mundo. No seu 
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desenvolvimento as crianças tendem a imitar gestos e atitudes de quem os cerca, é importante 
que as brincadeiras as ajudem a criar seus traços específicos. Abaixo, segue algumas dicas de 
atividades de recreação educacional que tornarão o aprendizado e desenvolvimento dos 
pequenos mais divertidos. 
 CADA UM É DO SEU JEITO (Construção da identidade) 
Esta atividade visa auxiliar a criança a construir a imagem do próprio corpo, além de trabalhar a 
auto-estima e auto-imagem. 
BRINCANDO: 
Você irá pedir para cada criança deitar sobre uma folha de papel e em seguida irá desenhar a 
silhueta dela. Escreva o nome da criança e entregue a ela. Quando todos estiverem com suas folhas 
de papel peça que completem desenhando os olhos, o nariz, a boca, os cabelos, etc. Neste momento 
você pode incentivar a criança a observar o próprio corpo. Quando todos tiverem concluído os 
desenhos, cole-os lado a lado na parede e peça que eles observem o próprio desenho e o dos 
coleguinhas, neste momento você deverá estimular a observação, peça que comentem sobre as 
diferenças nos desenhos (como altura, por exemplo). Aproveite o momento dos comentários para 
conversar bastante com elas sobre as particularidades de cada uma. 
 MÚSICA 
O objetivo desta atividade lúdica é estimular a criança a aprender a ouvir e prestar atenção aos sons. 
COMO FAZER: 
A forma de elaborar a atividade pode ser variada e fica a critério do professor ou orientador, porém 
a música deve ser o foco da atividade e não um pano de fundo. Ele deverá estimular as crianças a 
ouvir os sons presentes na música, como por exemplo, os sons dos instrumentos, dos animais, dos 
elementos da natureza, elas também podem acompanhar o som batendo palmas ritmicamente ou até 
mesmo cantando. Se o professor ou orientador souber tocar algum instrumento musical ou cantar, 
ele pode propor as crianças que escrevam uma música juntos. 
 CAMINHADA COMPANHEIRA 
Esta brincadeira desenvolve a ideia da tolerância entre as crianças. Ela deve ser aplicada sempre que 
houver necessidade das crianças andarem juntas, como para ir a sala de aula, ao pátio, a quadra, etc. 
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COMO ORGANIZAR A ATIVIDADE: 
O professor ou orientador deverá colocar as crianças em fila. No inicio da atividade peça que 
coloquem uma das mãos sobre o ombro do coleguinha da frente para delimitar um espaço para os 
passos. Feito isso peça que tirem as mãos e sigam até o destino. A regra é, quem quiser correr ou 
andar mais rápido que as outras crianças deve se controlar e aguardar ou quem for mais lento 
precisa andar mais depressa. Se houver alguma criança com dificuldade de locomoção, os 
coleguinhas terão de esperá-lo. 
 CAIXINHA DAS SENSAÇÕES 
A caixa das sensações visa trabalhar os sentidos das crianças, através das sensações que os objetos 
ali dentro colocados despertam nos pequenos. 
COMO BRINCAR: 
A caixa deverá ter um furo em cima na forma de círculo, onde as crianças colocarão a mão e outra 
abertura onde o professor / orientador colocará os objetos um por um, a fim de que as crianças, com 
a mão possam identificar o material. 
 BOLA POR CIMA, BOLA POR BAIXO 
Tem como objetivo trabalhar a coordenação motora, concentração e velocidade. Ótima brincadeira 
para crianças já com 4 anos de idade e pode ser usada tanto na aula de educação física quanto na 
sala (caso tenha espaço suficiente). 
BRINCANDO: 
O professor / orientador deve colocar os alunos em duas colunas, em fila indiana. Podendo dividir 
em equipes ou meninos versus meninas. Ao primeiro sinal, que pode ser dado com um apito, o 
primeiro aluno de cada fileira deve passar a bola por cima da cabeça (com as duas mãos), até chegar 
ao último colega da fileira. Quando este pegar a bola, deverá correr até a frente da fileira e passar a 
bola por cima da cabeça, dando sequência a atividade.Assim que todas as crianças completarem e o 
que iniciou a atividade voltar a ser o primeiro, o professor / orientador deve pedir que todas as 
crianças afastem as pernas e deem sequência a atividade, sendo que desta vez devem passar a bola 
por baixo, até que todos completem a tarefa.Quando terminar esta sequência, a primeiracriança 
deve passar a bola por cima da cabeça, e a segunda deve pegar a bola e passar por baixo das pernas, 
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a terceira criança deve pegar a bola embaixo e passar por cima da cabeça, até que todos completem 
a tarefa. 
 CORRIDA DO SACO 
Tem como objetivo trabalhar a coordenação motora, o equilíbrio e velocidade. 
BRINCANDO: 
O orientador/professor deverá montar um ponto de partida e um de chegada, as crianças deverão 
ficar posicionadas em fila, cada uma irá segurar uma das pernas flexionadas para trás, na posição de 
saco. Quando for dado o sinal, elas devem sair pulando até alcançarem a linha de chegada. Deverá 
ser eliminada a criança que colocar os dois pés no chão (sair da posição de saci) e ganhará 
ultrapassar a linha de chegada primeiro. 
 
3. CONCLUSÕES 
 Neste trabalho, procurou-se mostrar a importância da atividade lúdica no desenvolvimento 
educacional da criança, a ludicidade é de extrema relevância para o crescimento integral dos 
pequenos. É importante que o educador "coloque para fora" a criança que há dentro de si, assim ele 
poderá sentir prazer no brincar juntamente com suas crianças. Dessa forma, podemos constatar que 
a aplicação de atividades lúdicas, depende muito da forma em que o educador planeja e aplica suas 
atividades destacando nesse momento a importância do educador em frente as mudanças, fazendo 
do brincar algo criativo e estimulante, oportunizando diferentes aprendizagens para a criança, 
ofertando a elas capacidades intelectuais, motoras, sociais e cognitivas. 
O desejo para os educadores é que eles transformem o brincar em atividade pedagógica pois 
como mediadores, experimentem o verdadeiro significado da aprendizagem com desejo e prazer 
podendo assim recuperar a ludicidade das nossas crianças, ajudando-as a encontrar um sentido para 
suas vidas. 
Conclui-se que o professor deve valorizar o lúdico na educação infantil visto que o brincar 
facilita a aprendizagem nos seus mais diversos campos e a importância nas brincadeiras lúdicas não 
devem ser deixadas de lado na hora do planejamento pedagógico, deve estar aliada através desse 
mundo mágico onde também nas brincadeiras possam trabalhar, os valores, limites, regras para que 
se tornem pessoas responsáveis com direitos e deveres. 
 
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REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 
1995. 
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. 
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. 
Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1971. 
 
PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1978. 
VIGOTSKY, L. S. A formação sócia da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

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