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PROFESSORA:ADRIANA BIONE O útero é um órgão do aparelho reprodutor feminino que está situado no abdome inferior, por trás da bexiga e na frente do reto e é dividido em corpo e colo. Essa última parte é a porção inferior do útero e se localiza dentro do canal vaginal. A parte externa é chamada de ECTOCÉRVICE e é revestida por um tecido de várias camadas de células planas – Epitélio escamoso e estratificado. A parte interna é chamada de canal cervical ou ENDOCÉRVICE, que é revestido por uma camada única de células cilíndricas produtoras de muco – Epitélio colunar simples. Entre esses dois epitélios, encontra-se a junção escamocolunar (JEC), que é uma linha que pode estar tanto na ectocérvice como na endocérvice, dependendo da situação hormonal da mulher. É caracterizado pela replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão, comprometendo o tecido subjacente (estroma) e podendo invadir estruturas e órgãos contíguos ou a distância. É o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama, e é a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil; FISIOPATOLOGIA Tem início com alterações anormais no revestimento celular ou na superfície da cérvice; Tipicamente, essas alterações ocorrem na junção escamocolunar do colo uterino; A substituição contínua de células epiteliais colunares por células epiteliais escamosas nessa área torna essas células vulneráveis à captação de material genético estranho ou anormal. ETIOLOGIA O fator primário no desenvolvimento do câncer de colo uterino é o papilomavírus humano (HPV), contraído durante a atividade sexual; Atualmente é aceito como um fator causal importante no desenvolvimento de câncer de colo uterino e seu precursor, a displasia do colo uterino (crescimento desordenado de células anormais); A infecção pelo HPV é um fator necessário, mas não suficiente para o desenvolvimento do câncer do colo do útero. Menarca precoce; Condição sócio econômica mais baixa; Parceiros sexuais promíscuos; História familiar de câncer de colo do útero; Relação sexual com homens não-circuncisados; Relação sexual sem proteção; História de múltiplos parceiros sexuais; Tabagismo; Estado imunodeprimido; Infecção pelo HIV; Uso de anticoncepcionais orais; Displasia moderada visualizada ao esfregaço de Papanicolau nos últimos 5 anos; Infecção pelo HPV; Filhas de mulheres que tomaram dietilestibestrol (DES); estrogênio sintético Infecção crônica por clamídia ou herpes genital; MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Sangramento vaginal após a relação sexual; Desconforto vaginal; Corrimento fétido; Disúria; Algumas mulheres não apresentam sintomas; Em estádio avançado: dor pélvica, lombar ou nas pernas, perda de peso, anorexia, fraqueza e fadiga, e fraturas ósseas. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Pode invadir os tecidos, incluindo as glândulas linfáticas anteriores ao sacro; Com o progresso frequentemente produz anemias extremas, usualmente acompanhadas por febre. MUDANÇA NO DIAGNÓSTICO DAS LESÕES PRECURSORAS Classificavam-se em três graus: Neoplasia intraepitelial escamosa NIC I, NIC II, NIC III; Atualmente chama-se de LIE Lesão intra epitelial escamosa. Neoplasia Intraepitelial Cervical LIE de baixo grau (Antigo NIC I) - Alterações iniciais no tamanho, forma e número de células que formam a superfície do colo do útero; - Algumas desaparecem por si próprias; - Com o decorrer do tempo, as lesões podem se tornar maiores ou com maior anormalidade, formando uma lesão de alto grau; - Ocorrem mais frequentemente em mulheres entre 25 e 35 anos. Neoplasia Intraepitelial Cervical LIE de alto grau (Antigo NIC II e III) - Há um grande número de células pré- cancerosas; - Ocorrem mais frequentemente entre as idades de 30 a 40 anos; - Caso as células anormais se disseminem mais profundamente dentro do colo uterino ou por outros órgãos, a doença é também chamada de câncer cervical invasivo. CARCINOMA INVASIVO DO COLO DO ÚTERO É um tumor maligno que se instala no colo do útero; Pode ser detectado nos estádios iniciais, através da adoção de programas de rastreamento. CARCINOMA INVASIVO DO COLO DO ÚTERO Estadiamento O carcinoma invasivo de colo uterino é classificado em 4 estágios (Comitê da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia,1995); Para determinar o estadiamento realiza-se o exame físico com palpação de linfonodos, exame vaginal e exame reto-vaginal bimanual. Exames: Colposcopia, histeroscopia, biópsia, conização;raios-x ou cistoscopia, proctomoidoscopia;TC, USG, RNM. Essa recomendação apóia-se na observação da história natural do câncer do colo do útero, que permite: A) detecção precoce de lesões pré-malignas ou malignas b) tratamento oportuno, graças à lenta progressão que apresenta para doença mais grave DETECÇÃO PRECOCE Exame Preventivo O exame preventivo do câncer do colo do útero (Papanicolau) é a principal estratégia para detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico da doença; O exame pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados. FIM CÂNCER DO COLO DO ÚTERO COLO DO ÚTERO COLO DO ÚTERO COLO DO ÚTERO CÂNCER DE COLO UTERINO CONCEITO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO Número do slide 8 Número do slide 9 ATENÇÃO FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Evolução da Doença Colo do Útero Normal Número do slide 22 Colo do Útero Alterado Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26
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