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Saúde da mulher aula slide

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Prévia do material em texto

Prevenção do Câncer do 
Colo Uterino
Prof. Ana Carolina Araújo
Objetivos
 Conhecer a epidemiologia, fatores de risco e métodos 
de detecção precoce/ diagnóstico do câncer de colo 
uterino;
 Relembrar a anatomia e histologia uterina;
 Compreender as etapas de execução do exame 
preventivo.
Pode evoluir para 
o processo 
invasor que varia 
de 10 a 20 anos.
 O CCU é uma afecção progressiva que tem início com
transformações intraepiteliais;
 A incidência do CCU pode, em tese, ser reduzida em cerca
de 90% onde exista um rastreamento de qualidade;
 O CCU foi responsável pela morte de 5063 mulheres no 
Brasil em 2009;
 Segundo tipo de câncer mais comum entre a população
feminina;
Quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil;
 Por ano, faz 4.800 vítimas fatais e apresenta 18.430 novos
casos;
Epidemiologia
Epidemiologia do Câncer de Colo Uterino
 Aproximadamente 500 mil novos casos 
por ano no mundo.
 230 mil mortes por ano no mundo.
 Pico de incidência em mulheres entre 45 
e 49 anos de idade e atinge seu pico na 
quinta ou sexta décadas de vida.
 Sua incidência e mortalidade vêm 
diminuindo, graças ao diagnóstico e 
tratamento precoces.
Útero
6
Colo do Útero
 Epitélio pavimentoso estratificado (escamoso)-
ectocérvice (contém glicogênio);
 Epitélio cilíndrico secretor de muco (colunar)-
endocérvice.
7
COLO DO ÚTERO
 EPITÉLIO ESCAMOSO:
 Única camada de células basais arredondadas com grandes núcleos
grandes e citoplasma escasso, unida à membrana basal;
 As células das camadas intermediária e superficial contêm grande
quantidade de glicogênio em seu citoplasma;
 A glicogenação das camadas intermediárias e superficiais é sinal da
maturação e desenvolvimento normais do epitélio escamoso.
COLO DO ÚTERO
 EPITÉLIO ESCAMOSO:
 A maturação do epitélio escamoso do colo uterino depende do
estrógeno. Se há falta de estrógeno, não há maturação completa
nem glicogenação.
 Menopausa, as células maturam só até a camada parabasal e
não se dispõem em múltiplas camadas de células planas. O
epitélio se torna fino e atrófico. No exame visual, parece pálido.9
COLO DO ÚTERO
 EPITÉLIO COLUNAR:
■ É composto por uma única camada de células altas com núcleos
de coloração escura, próxima à membrana basal;
■ No exame visual, tem coloração avermelhada porque a camada
fina de células únicas permite ver mais facilmente a coloração dos
vasos subjacentes no estroma;
■ Recobre uma extensão variável da ectocérvix, dependendo da
idade, estado reprodutivo, hormonal e de menopausa da mulher.
10
11
ANTES DA 
MENARCA
DEPOIS DA 
PUBERDADE E 
INÍCIO DA VIDA 
REPRODUTIVA
30 ANOS
PERIMENOPAUSA
PÓS-MENOPAUSA
A JEC visível durante a
infância, perimenarca, após
a puberdade e início do
período reprodutivo é
denominada de junção
escamocolunar original,
porque representa a junção
entre o epitélio colunar e o
epitélio escamoso “original”
formada durante a
embriogênese e vida intra-
uterina.
JEC
 Esta condição é denominada
de ectrópio ou ectopia;
 A JEC original está
localizada na ectocérvix,
distante do orifício cervical
externo;
 O ectrópio torna-se muito
mais pronunciado durante a
gravidez;
 A região do colo uterino onde
a metaplasia escamosa ocorre
é denominada de zona de
transformação. 12
Ectopia
NIC I – Lesões de baixo 
grau que ocorrem nas 
camadas superficiais.
NIC II – Lesões de maior 
grau que ocorrem nas 
camadas superficial e 
basal.
NIC III – Lesões de 
alto grau que 
ocorrem em todas as 
camadas. São as 
lesões precursoras do 
câncer invasivo.
História Natural da Doença
NIC I
NIC II
NIC III
Baixas condições 
sócio-econômicas;
 Iniciação sexual 
precoce;
 Multiplicidade de 
parceiros sexuais;
 Tabagismo;
Uso prolongado de 
contraceptivos 
hormonais;
 Infecção pelo 
Papiloma Vírus 
Humano (HPV-16 E 
HPV-18);
 Idade;
 Multiparidade.
Atenção!!!!
• A presença de infecção pelo HPV é causa necessária mas
não suficiente para o desenvolvimento do câncer de colo
uterino (Nakagawa; Schirmer; Barbieri, 2010).
• Os tumores de colo uterino se apresentam, nas suas fases
iniciais, de forma assintomática, por isso a importância do
exame preventivo de rotina.
Prevenção primária
 Prevenção da infecção pelo HPV e os cofatores que
contribuem para aumentar o risco de CCU (vacina,
educação em saúde);
Detecção precoce
 Realização do exame de Papanicolaou.
Câncer de Colo Uterino 
-Detecção Precoce-
 Detecção precoce/ rastreamento:
Colpocitologia oncológica ou teste de Papanicolaou;
Redução de 90 % nas taxas de câncer invasor.
Câncer de Colo Uterino 
-Detecção-
 Métodos Complementares:
Colposcopia;
Cervicografia;
Testes de detecção do DNA do HPV .
Diagnóstico e tratamento
 Seguimento das mulheres com resultados positivos;
 Tratamento do pré-câncer para prevenir o câncer;
 Tratamento do câncer invasor;
Cuidados paliativos na doença avançada
 Alívio dos sintomas do câncer avançado (hemorragia,
dor), bem como dos efeitos secundários que alguns
tratamentos causam.
Exame Papanicolaou
 Consiste na obtenção de amostras celulares da ectocérvice 
e endocérvice objetivando detectar possíveis alterações 
celulares e lesões pré-cancerosas.
Exame Papanicolaou 
 ASPECTOS POSITIVOS:
 É a abordagem mais efetiva para o controle do
câncer de colo uterino;
 É rápido;
 Baixo custo.
 ASPECTOS NEGATIVOS:
 É vulnerável a erros de coleta e de preparação da
lâmina;
 Baixa sensibilidade e alta especificidade;
 Taxa de não retorno em Fortaleza de 70 a 80%.
25
 Mulheres de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade 
sexual - maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis 
de serem tratadas;
 A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a 
repetição do exame Papanicolaou a cada três anos, após 
dois exames normais consecutivos realizados com um 
intervalo de um ano. 
 Ausência de evidências de que o rastreamento anual seja 
significativamente mais efetivo do que se realizado em 
intervalo de três anos (WHO, 2007).
Orientações pré-exame
Vasconcelos, 2008.
Orientações importantes para realização 
do exame
■ Tomar banho antes do exame;
■ Aparar os pêlos pubianos e axilares;
■ Não usar lubrificantes, espermicidas ou cremes 
vaginais 48h antes do exame;
■Evitar exames intravaginais (US) nas 48h antes do 
exame;
■ Evitar relações sexuais nas 24-48hs apenas se utilizar 
preservativos com lubrificantes ou espermicidas;
■ Não estar no período menstrual;
■ Certificar que a cliente esvaziou a bexiga.
Preparação do ambiente
 Material necessário:
Mesa ginecológica;
Escada de dois degraus;
Mesa auxiliar;
Banqueta;
Foco de luz;
Biombo;
Cesto de lixo;
Avental para a paciente;
Lençóis.
 Material necessário:
EPI
Material para o Exame Papanicolaou
1. Espéculo;
2. Lâmina com uma extremidade fosca;
3. Espátula de Ayre;
4. Escova cervical;
5. Par de luvas para procedimento;
6. Formulário de requisição do exame;
7. Lápis – para identificação da lâmina;
8. Fixador apropriado;
9. Recipiente para acondicionamento das lâminas;
10. Lençol;
11. Avental;
12. Gaze;
13. Pinça de Cherron.
Material para o Exame Papanicolaou
Anamnese
 Anamnese:
O que deve ser 
abordado?
Anamnese 
 Identificação;
 Queixas e duração;
 Revisão de sistemas;
 Antecedentes mórbidos;
 Antecedentes familiares;
 Antecedentes ginecológicos e 
obstétricos;
 Tabagismo, etilismo e outras
drogas.Exame Físico
■ PA x peso x altura;
■ Exame oral (feridas ou
lesões de DST);
■ Exame das mamas e
orientação sobre o auto-exame
(nodulações, secreções
mamilares, feridas e etc.);
■ Abdome (cicatrizes, estrias e
massas);
■ Exame pélvico.
Exame Papanicolaou
-procedimento-
 Posicionamento 
 Inspeção
 Exame especular
 Inspeção vaginal
Coleta citológica
 Inspeção visual com ácido acético
 Teste de Schiller
Posicionamento da paciente
Inspeção de genitais externos
Ânus
Inspeção de genitais externos
Região vulvar e anal
Implantação dos pêlos, lacerações e cicatrizes do 
períneo, condilomas e outras lesões cutâneas, 
tamanho dos pequenos lábios e clitóris, região anal
Vagina
Secreção exteriorizada, condilomas, defeito de 
parede anterior e posterior vaginal, integridade ou 
não do hímen
Exame especular
Exame especular
■Introduz-se o espéculo na vagina em sentido vertical, e
gira para o sentido transversal.;
■ Avisar à paciente. Não se deve lubrificar;
■Abre o espéculo e procura-se individualizar o colo
uterino e avaliar o pregueamento da mucosa vaginal, as
secreções (cor, quantidade, aspecto), as lesões da
mucosa, condilomas, pólipos, cistos de retenção e
ectopia.
Coleta citopatológica
■Ectocérvice:
■ Lâmina previamente identificada;
■ Esfoliação da superfície externa do colo com a
espátula de Ayre. Introduzir o braço alongado da
espátula no canal endocervical e a parte côncava raspa
a mucosa da ectocérvice.Rotação completa (3600).
 Reserve a espátula para colocação do material na lâmina apenas 
após a coleta endocervical.
Coleta citopatológica
 Ectocérvice:
Espátula de Aire
Coleta citopatológica
 Endocérvive:
O raspado deve ser disposto em fina 
espessura na lâmina no sentido 
transversal na metade próxima à parte 
fosca
O esfregaço deve ser disposto 
na metade distal da lâmina no 
sentido longitudinal girando a 
escovinha 
Inspeção visual com ácido acético 
-IVA-
■ Se necessário limpar o colo uterino com algodão seco;
■Com o auxílio de uma a pinça de Cherron, embeber um 
chumaço de algodão com ácido acético a 5%;
■Pincelar o colo uterino, vagina e fundo de saco vaginal.;
■Esperar 2 minutos e pesquisar atentamente a presença 
de lesões aceto-brancas;
Teste de Schiller
■ Embeber chumaço de algodão com lugol e com o auxílio 
de uma pinça de Cherron passar o lugol no colo do útero;
■ Verificar a presença de alterações e avaliar as 
características apresentadas; 
■ O epitélio escamoso imaturo e metaplásico fixam 
pouco lugol. Epitélio anormal não capta a substância;
Schiller negativo
Captação fraca ou forte (Iodo 
positivo): 
Schiller positivo 
Não captação de lugol (Iodo 
negativo): 
Toque bimanual
■Os dedos médio e indicador lubrificados são
introduzidos na vagina, procurando sentir a
elasticidade vaginal, presença de tumorações e
abaulamentos, aspecto do colo (consistência, tamanho
e abertura do canal cervical). Com a outra mão, faz a
palpação da parede abdominal.
■ Verificar o tamanho, consistência, mobilidade,
regularidade da forma uterina, sensibilidade da
cliente.
50
Métodos complementares diagnósticos
- Colposcopia-
Métodos complementares diagnósticos
-Cervicografia digital-
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
• Peculiaridades da prevenção na mulher virgem, 
histerectomizada e na menopausa;
• Preencher adequadamente o formulário da paciente;
• Identificar corretamente a lâmina;
• Busca ativa;
• Referenciar quando necessário;
• Educação em saúde (sala de espera).
53
Tipos de resultados, quanto a 
amostra do material.
 Amostra Satisfatória;
 Amostra insatisfatória:
1. Ausência de identificação na lâmina ou na 
requisição;
2. Lâmina quebrada ou com material mal 
fixado;
3. Células cobrindo menos de 10% da 
superfície da lâmina;
4. Obscurecimento por sangue, má fixação...
REPETIR O EXAME
54
Resultados
55
Resultados
56
Resultados
57
Resultados
58
 Epidemiologia do CCU;
 Fatores de risco para o CCU;
 Métodos de detecção precoce/diagnóstico
do CCU;
 Etapas do exame Papanicolaou.
 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica.
Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Básica. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013.
124 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 13)
 Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero
/ Instituto Nacional de Câncer. Coordenação Geral de Ações
Estratégicas. Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica. – Rio
de Janeiro: INCA, 2011.

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