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DPE-RS-Adm-Aline-Doval

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO 
 
TÉCNICOTÉCNICOTÉCNICOTÉCNICO –––– DPE/RSDPE/RSDPE/RSDPE/RS 
APOSTILA 01APOSTILA 01APOSTILA 01APOSTILA 01 –––– TEORIA E EXERCÍCIOSTEORIA E EXERCÍCIOSTEORIA E EXERCÍCIOSTEORIA E EXERCÍCIOS 
 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO: Princípios informativos do Direito Administrativo. Administração direta e 
indireta. Órgãos públicos. Ato administrativo: requisitos, atributos, classificação e espécies. Poderes e deveres 
dos administradores públicos: uso e abuso do poder, poderes administrativos, deveres dos administradores 
públicos. Licitação e contratos administrativos: Lei no 8.666/1993 e alterações e Lei n°10.520/2002: Dos 
princípios. Das modalidades. Dos contratos. Da execução. Da inexecução e da rescisão. Das Sanções. Do 
pregão. Lei n° 9.784/1999 e alterações (Do processo administrativo). 
Material elaborado por Aline Thais Doval de SouzaAline Thais Doval de SouzaAline Thais Doval de SouzaAline Thais Doval de Souza, graduada em Ciências Jurídicas e Sociais pela 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, advogada e servidora pública federal vinculada ao Ministério da 
Previdência Social. 
 
 
 
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS...................................................................................................PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS...................................................................................................PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS...................................................................................................PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS...................................................................................................
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
ATOS ADMINISTRATIVOS.......................................................................................................ATOS ADMINISTRATIVOS.......................................................................................................ATOS ADMINISTRATIVOS.......................................................................................................ATOS ADMINISTRATIVOS.......................................................................................................
DEVERES E PODERES DA ADMINISTRAÇÃO...........................................................................................DEVERES E PODERES DA ADMINISTRAÇÃO...........................................................................................DEVERES E PODERES DA ADMINISTRAÇÃO...........................................................................................DEVERES E PODERES DA ADMINISTRAÇÃO...........................................................................................
LICITAÇÕESLICITAÇÕESLICITAÇÕESLICITAÇÕES....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS............................................CONTRATOS ADMINISTRATIVOS............................................CONTRATOS ADMINISTRATIVOS............................................CONTRATOS ADMINISTRATIVOS............................................
LEI 8.666/93.................................................................................................................LEI 8.666/93.................................................................................................................LEI 8.666/93.................................................................................................................LEI 8.666/93.................................................................................................................
LEI 10.520/2002..............................................................................................................LEI 10.520/2002..............................................................................................................LEI 10.520/2002..............................................................................................................LEI 10.520/2002..............................................................................................................
PROCESSO ADMINISTRATIPROCESSO ADMINISTRATIPROCESSO ADMINISTRATIPROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL...................................................................................................................VO FEDERAL...................................................................................................................VO FEDERAL...................................................................................................................VO FEDERAL...................................................................................................................
LEI 9.784/99................................................................................................................LEI 9.784/99................................................................................................................LEI 9.784/99................................................................................................................LEI 9.784/99................................................................................................................
 
 
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOSPRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOSPRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOSPRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
ATOS ADMINISTRATIVOSATOS ADMINISTRATIVOSATOS ADMINISTRATIVOSATOS ADMINISTRATIVOS........................................................................................................................................................................................................................................................................................
DEVERES E DEVERES E DEVERES E DEVERES E PODERES DA ADMINISTRAÇÃOPODERES DA ADMINISTRAÇÃOPODERES DA ADMINISTRAÇÃOPODERES DA ADMINISTRAÇÃO
LICITAÇÕESLICITAÇÕESLICITAÇÕESLICITAÇÕES........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
CONTRATOS ADMINISTRATIVOSCONTRATOS ADMINISTRATIVOSCONTRATOS ADMINISTRATIVOSCONTRATOS ADMINISTRATIVOS
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONALDIREITO ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONALDIREITO ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONALDIREITO ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONAL
 
 
 
SUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIO 
CONTEÚDO TEÓRICOCONTEÚDO TEÓRICOCONTEÚDO TEÓRICOCONTEÚDO TEÓRICO 
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS...................................................................................................PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS...................................................................................................PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS...................................................................................................PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS...................................................................................................
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
ATOS ADMINISTRATIVOS.......................................................................................................ATOS ADMINISTRATIVOS.......................................................................................................ATOS ADMINISTRATIVOS.......................................................................................................ATOS ADMINISTRATIVOS........................................................................................................................................................14.................................................14.................................................14.................................................14
DEVERES E PODERES DA ADMINISTRAÇÃO...........................................................................................DEVERES E PODERES DA ADMINISTRAÇÃO...........................................................................................DEVERES E PODERES DA ADMINISTRAÇÃO...........................................................................................DEVERES E PODERES DA ADMINISTRAÇÃO...........................................................................................
...............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................31...........................................................31...........................................................31...........................................................31
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS............................................CONTRATOS ADMINISTRATIVOS............................................CONTRATOS ADMINISTRATIVOS............................................CONTRATOS ADMINISTRATIVOS......................................................................................................................................39..........................................................................................39..........................................................................................39..........................................................................................39
LEI 8.666/93.................................................................................................................LEI 8.666/93.................................................................................................................LEI 8.666/93.................................................................................................................LEI 8.666/93.........................................................................................................................................................................................................................................................................
LEI 10.520/2002..............................................................................................................LEI 10.520/2002..............................................................................................................LEI 10.520/2002..............................................................................................................LEI 10.520/2002...................................................................................................................................................................................81.....................................................................81.....................................................................81.....................................................................81
VO FEDERAL...................................................................................................................VO FEDERAL...................................................................................................................VO FEDERAL...................................................................................................................VO FEDERAL...................................................................................................................
LEI 9.784/99................................................................................................................LEI 9.784/99................................................................................................................LEI 9.784/99................................................................................................................LEI 9.784/99..........................................................................................................................................................................................92..........................................................................92..........................................................................92..........................................................................92
CADERNO DE EXERCÍCIOSCADERNO DE EXERCÍCIOSCADERNO DE EXERCÍCIOSCADERNO DE EXERCÍCIOS 
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOSPRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOSPRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOSPRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
.......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................115...............................................................................115...............................................................................115...............................................................................115
PODERES DA ADMINISTRAÇÃOPODERES DA ADMINISTRAÇÃOPODERES DA ADMINISTRAÇÃOPODERES DA ADMINISTRAÇÃO............................................................................................................124............................................................................................................124............................................................................................................124............................................................................................................124
....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
CONTRATOS ADMINISTRATIVOSCONTRATOS ADMINISTRATIVOSCONTRATOS ADMINISTRATIVOSCONTRATOS ADMINISTRATIVOS................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................143....................................................................143....................................................................143....................................................................143
ANEXOANEXOANEXOANEXO 
DIREITO ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONALDIREITO ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONALDIREITO ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONALDIREITO ADMINISTRATIVO CONSTITUCIONAL.................................................................................................153.................................................................................................153.................................................................................................153.................................................................................................153
 
 
2 
 
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS...................................................................................................PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS...................................................................................................PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS...................................................................................................PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS........................................................................................................................................03.....................................03.....................................03.....................................03 
.........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................10.....10.....10.....10 
.................................................14.................................................14.................................................14.................................................14 
DEVERES E PODERES DA ADMINISTRAÇÃO...........................................................................................DEVERES E PODERES DA ADMINISTRAÇÃO...........................................................................................DEVERES E PODERES DA ADMINISTRAÇÃO...........................................................................................DEVERES E PODERES DA ADMINISTRAÇÃO..............................................................................................................29...................29...................29...................29 
...........................................................31...........................................................31...........................................................31...........................................................31 
..........................................................................................39..........................................................................................39..........................................................................................39..........................................................................................39 
...........................................................................................................................................................................................43...................................43...................................43...................................43 
.....................................................................81.....................................................................81.....................................................................81.....................................................................81 
VO FEDERAL...................................................................................................................VO FEDERAL...................................................................................................................VO FEDERAL...................................................................................................................VO FEDERAL......................................................................................................................84 ...84 ...84 ...84 
..........................................................................92..........................................................................92..........................................................................92..........................................................................92 
.........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................103.....103.....103.....103 
......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................109..109..109..109 
...............................................................................115...............................................................................115...............................................................................115...............................................................................115 
............................................................................................................124............................................................................................................124............................................................................................................124............................................................................................................124 
...........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................131.......................................131.......................................131.......................................131
....................................................................143....................................................................143....................................................................143....................................................................143 
.................................................................................................153.................................................................................................153.................................................................................................153.................................................................................................153 
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOSPRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOSPRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOSPRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS
 
Regime jurídicoRegime jurídicoRegime jurídicoRegime jurídico----administrativo: administrativo: administrativo: administrativo: 
pertencentes ao Direito Administrativo denomina
Já a expressão regime jurídico da Administração designa os regimes de direi
privado aplicáveis à Administração.
 
 
Supraprincípios do Direito Administrativo: Supraprincípios do Direito Administrativo: Supraprincípios do Direito Administrativo: Supraprincípios do Direito Administrativo: 
princípios e normas do Direito Administrativo. Tratam
o privadoo privadoo privadoo privado e da indisponibilidade do interesse público. indisponibilidade do interesse público. indisponibilidade do interesse público. indisponibilidade do interesse público. 
reflexo de uma dualidade permanente no exercício da função administrativa: a oposição entre os 
poderes da Administração Pública (supremacia do interesse 
(indisponibilidade do interesse público).
 
 
a) Supremacia do interesse público: 
importantes que os interesses individuais, razão pela qual a Administração, como defe
dos interesses públicos, recebe da lei poderes especiais não extensivos aos particulares. Tais 
poderes colocam a Administração Pública em uma condição de superioridade diante do 
particular, criando uma desigualdade jurídica. Como exemplos de prerroga
conferidas à Administração Pública, podem
poder de convocar particulares, as diferenças em prazos processuais, o poder de polícia, a 
presunção de legitimidade dos atos administrativos. A im
executoriedade e o poder de autotutela são desdobramentos da supremacia do poder 
público. 
 
 
b) Indisponibilidade do Interesse Público: 
eles defendido; assim, não se admite 
poderes legalmente conferidos, ou que transacionem em juízo.
 
 
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOSPRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOSPRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOSPRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS
administrativo: administrativo: administrativo: administrativo: Ao conjunto formado por todos os princípios e normas 
pertencentes ao Direito Administrativo denomina-se tecnicamente regime jurídico
Já a expressão regime jurídico da Administração designa os regimes de direi
privado aplicáveis à Administração. 
Supraprincípios do Direito Administrativo: Supraprincípios do Direito Administrativo: Supraprincípios do Direito Administrativo: Supraprincípios do Direito Administrativo: São os princípios centrais dos quais derivam os demais 
princípios e normas do Direito Administrativo. Tratam-se da supremacia do interesse público sobrsupremacia do interesse público sobrsupremacia do interesse público sobrsupremacia do interesse público sobr
indisponibilidade do interesse público. indisponibilidade do interesse público. indisponibilidade do interesse público. indisponibilidade do interesse público. A existência desses dois superprincípios é 
reflexo de uma dualidade permanente no exercício da função administrativa: a oposição entre os 
poderes da Administração Pública (supremacia do interesse público) e os direitos dos administrados 
(indisponibilidade do interesse público). 
Supremacia do interesse público: Significa que os interesses da coletividade são mais 
importantes que os interesses individuais, razão pela qual a Administração, como defe
dos interesses públicos, recebe da lei poderes especiais não extensivos aos particulares. Tais 
poderes colocam a Administração Pública em uma condição de superioridade diante do 
particular, criando uma desigualdade jurídica. Como exemplos de prerroga
conferidas à Administração Pública, podem-se citar a desapropriação, a requisição de bens, o 
poder de convocar particulares, as diferenças em prazos processuais, o poder de polícia, a 
presunção de legitimidade dos atos administrativos. A imperatividade, a exigibilidade, a 
executoriedade e o poder de autotutela são desdobramentos da supremacia do poder 
 
 
Indisponibilidade do Interesse Público: Os agentes públicos não são donos do interesse por 
eles defendido; assim, não se admite – em regra – que os agentes públicos renunciem aos 
poderes legalmente conferidos, ou que transacionem em juízo. 
 
 
3 
 
PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOSPRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOSPRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOSPRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS 
Ao conjunto formado por todos os princípios e normas 
se tecnicamente regime jurídico-administrativo. 
Já a expressão regime jurídico da Administração designa os regimes de direito público e de direito 
São os princípios centrais dos quais derivam os demais 
supremacia do interesse público sobrsupremacia do interesse público sobrsupremacia do interesse público sobrsupremacia do interesse público sobre e e e 
A existência desses dois superprincípios é 
reflexo de uma dualidade permanente no exercício da função administrativa: a oposição entre os 
público) e os direitos dos administrados 
Significa que os interesses da coletividade são mais 
importantes que os interesses individuais, razão pela qual a Administração, como defensora 
dos interesses públicos, recebe da lei poderes especiais não extensivos aos particulares. Tais 
poderes colocam a Administração Pública em uma condição de superioridade diante do 
particular, criando uma desigualdade jurídica. Como exemplos de prerrogativas especiais 
se citar a desapropriação, a requisição de bens, o 
poder de convocar particulares, as diferenças em prazos processuais, o poder de polícia, a 
peratividade, a exigibilidade, a 
executoriedade e o poder de autotutela são desdobramentos da supremacia do poder 
Os agentes públicos não são donos do interesse por 
que os agentes públicos renunciem aos 
 
Princípios Constitucionais do Direito Administrativo:Princípios Constitucionais do Direito Administrativo:Princípios Constitucionais do Direito Administrativo:Princípios Constitucionais do Direito Administrativo:
na Constituição Federal. São eles: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, Eficiência, 
Participação, Celeridade Processual, Devido Processo Legal Formal e Material, Contraditório, 
Ampla Defesa. 
 
a) PrincPrincPrincPrincípio da Legalidade:ípio da Legalidade:ípio da Legalidade:ípio da Legalidade: 
vontade da Administração ou dos agentes públicos, mas deve obrigatoriamente respeitar a 
vontade da lei. 
 
O conteúdo da legalidade possui duas dimensões fundamentais, uma ne
lei)lei)lei)lei) e outra positiva (reserva legal)(reserva legal)(reserva legal)(reserva legal)
atuação conforme a lei (bloco da legalidade)(bloco da legalidade)(bloco da legalidade)(bloco da legalidade)
 
Enquanto na Administração particular é lícito fazer tu
da vontade), na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza 
(subordinação). 
 
CritérioCritérioCritérioCritério 
DestinatárioDestinatárioDestinatárioDestinatário Particulares
FundamentoFundamentoFundamentoFundamento Autonomia da 
SignificadoSignificadoSignificadoSignificado Poder fazer tudo o que a lei não proíbe
Silêncio legislativoSilêncio legislativoSilêncio legislativoSilêncio legislativo Permissão
 
O princípio da legalidade possui tríplice fundamento constitucional
e art. 84, IV), e três exceções também
constitucionais 
 
b) Princípio da Impessoalidade:Princípio da Impessoalidade:Princípio da Impessoalidade:Princípio da Impessoalidade:
público, impedindo discriminações e privi
no exercício da função administrativa. Trata
atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades. 
 
A relação da impessoalidade com a finalidade pública é indiscutível. Ao agir visando à 
finalidade pública prevista na lei, a Administração Pública necessariamente imprime 
impessoalidade e objetividade na atuação, evitando tomar decisões baseadas em preferê
pessoal ou sentimento de perseguição. 
 
A atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, significando um agir impessoal da 
administração. Cabe destacar que diversos institutos e normas específicas de Direito 
Administrativo revelam uma preocupação
impedimento e suspeição válidas para o processo administrativo, a vedação de promoção 
pessoal de autoridades públicas, a licitação e o concurso público. 
 
Princípios Constitucionais do Direito Administrativo:Princípios Constitucionais do Direito Administrativo:Princípios Constitucionais do Direito Administrativo:Princípios Constitucionais do Direito Administrativo: São aqueles que possuem previsão expressa 
na Constituição Federal. São eles: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, Eficiência, 
Participação, Celeridade Processual, Devido Processo Legal Formal e Material, Contraditório, 
 O exercício da função administrativa não pode ser pautado pela 
vontade da Administração ou dos agentes públicos, mas deve obrigatoriamente respeitar a 
O conteúdo da legalidade possui duas dimensões fundamentais, uma ne
(reserva legal)(reserva legal)(reserva legal)(reserva legal). De acordo com a Lei 9.784/99, a legalidade é o dever de 
(bloco da legalidade)(bloco da legalidade)(bloco da legalidade)(bloco da legalidade) e o Direito (princípio da juridicidade).(princípio da juridicidade).(princípio da juridicidade).(princípio da juridicidade).
Enquanto na Administração particular é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe (autonomia 
da vontade), na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza 
Legalidade privadaLegalidade privadaLegalidade privadaLegalidade privada Legalidade públicaLegalidade públicaLegalidade públicaLegalidade pública
Particulares Agentes públicos 
Autonomia da vontade Subordinação 
Poder fazer tudo o que a lei não proíbe Só poder fazer o que a lei autoriza ou 
permite 
Permissão Proibição 
O princípio da legalidade possui tríplice fundamento constitucional (art. 37, caput; art. 5º, II 
e três exceções também constitucionais (art. 62, art. 136 e arts. 137 a 139).
Princípio da Impessoalidade:Princípio da Impessoalidade:Princípio da Impessoalidade:Princípio da Impessoalidade: Estabelece um dever de imparcialidade na defesa do interesse 
público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a particulares 
no exercício da função administrativa. Trata-se de uma obrigatória objetividade no 
atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades. 
A relação da impessoalidade com a finalidade pública é indiscutível. Ao agir visando à 
finalidade pública prevista na lei, a Administração Pública necessariamente imprime 
impessoalidade e objetividade na atuação, evitando tomar decisões baseadas em preferê
pessoal ou sentimento de perseguição. 
A atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, significando um agir impessoal da 
administração. Cabe destacar que diversos institutos e normas específicas de Direito 
Administrativo revelam uma preocupação com a impessoalidade, especialmente, regras de 
impedimento e suspeição válidas para o processo administrativo, a vedação de promoção 
pessoal de autoridades públicas, a licitação e o concurso público. 
 
 
4 
 
São aqueles que possuem previsão expressa 
na Constituição Federal. São eles: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, Eficiência, 
Participação, Celeridade Processual, Devido Processo Legal Formal e Material, Contraditório, 
O exercício da função administrativa não pode ser pautado pela 
vontade da Administração ou dos agentes públicos, mas deve obrigatoriamente respeitar a 
O conteúdo da legalidade possui duas dimensões fundamentais, uma negativa (primazia da (primazia da (primazia da (primazia da 
. De acordo com a Lei 9.784/99, a legalidade é o dever de 
(princípio da juridicidade).(princípio da juridicidade).(princípio da juridicidade).(princípio da juridicidade). 
do o que a lei não proíbe (autonomia 
da vontade), na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza 
Legalidade públicaLegalidade públicaLegalidade públicaLegalidade pública 
Só poder fazer o que a lei autoriza ou 
(art. 37, caput; art. 5º, II 
(art. 62, art. 136 e arts. 137 a 139). 
Estabelece um dever de imparcialidade na defesa do interesse 
légios indevidamente dispensados a particulares 
se de uma obrigatória objetividade no 
atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades. 
A relação da impessoalidade com a finalidade pública é indiscutível. Ao agir visando à 
finalidade pública prevista na lei, a Administração Pública necessariamente imprime 
impessoalidade e objetividade na atuação, evitando tomar decisões baseadas em preferência 
A atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, significando um agir impessoal da 
administração. Cabe destacar que diversos institutos e normas específicas de Direito 
com a impessoalidade, especialmente, regras de 
impedimento e suspeição válidas para o processo administrativo, a vedação de promoção 
Desdobramento do princípio da impessoalidade é a 
ou autoridades. A impessoalidade é caminho de mão dupla, ou seja, de um lado, o 
administrado deve receber tratamento sem discriminações ou preferências; de outro, o 
agente público não pode imprimir pessoalidade, associand
governamental (CF/88, art. 37, §1º).
 
c) Princípio da Moralidade:Princípio da Moralidade:Princípio da Moralidade:Princípio da Moralidade:
princípio jurídico da moralidade administrativa não impõe o dever de atendimento à moral 
vigente na sociedade, mas exige respeito a padrões éticos, de boa
honestidade e probidade incorporados pela prática diária ao conceito de boa administração. 
O texto constitucional impõe aos agentes públicos o dever de observância da moralidade 
administrativa em, pelo menos, três oportunidades 
 
A moralidade administrativa constitui requisito de 
Como instrumentos de defesa da moralidade, destacam
Inquérito, a Ação Popular, a Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa e o controle 
externo exercido pelos Tribunais de Contas.
 
d) Princípio da Publicidade: Princípio da Publicidade: Princípio da Publicidade: Princípio da Publicidade: 
administrativos. Tal princípio encarta
informações de seu interesse e de transparência na atuação administrativa. Assim, a 
publicidade engloba dois subprincípios: o da 
interesse dos cidadãos e de não praticar condutas sigilosas) e o da 
(publicação do conteúdo dos atos praticados atentando
definido pelo ordenamento ou consagrado pela prática administrativa).
 
 
 
Assim, de acordo com a corrente majoritária, a publicidade é condição de 
administrativos. 
 
Existem exceções constitucionais ao princípio da publicidade, sendo autorizado o sigilo de 
assuntos que versem sobre segurança do Estado, segurança da sociedade e intimidade dos 
envolvidos. 
 
e) Princípio da Eficiência:Princípio da Eficiência:Princípio da Eficiência:Princípio da Eficiência: 
resultados por meio da aplicação da lei. Economicidade, redução de desperdícios, qualidade, 
rapidez, produtividade e rendimento funcional são valores encarados pelo princípio da 
eficiência. 
Desdobramento do princípio da impessoalidade é a vedavedavedavedação da promoção pessoal ção da promoção pessoal
ção da promoção pessoal ção da promoção pessoal 
ou autoridades. A impessoalidade é caminho de mão dupla, ou seja, de um lado, o 
administrado deve receber tratamento sem discriminações ou preferências; de outro, o 
agente público não pode imprimir pessoalidade, associando sua imagem a uma realização 
governamental (CF/88, art. 37, §1º). 
Princípio da Moralidade:Princípio da Moralidade:Princípio da Moralidade:Princípio da Moralidade: A moralidade administrativa difere da moralidade comum. O 
princípio jurídico da moralidade administrativa não impõe o dever de atendimento à moral 
dade, mas exige respeito a padrões éticos, de boa
honestidade e probidade incorporados pela prática diária ao conceito de boa administração. 
O texto constitucional impõe aos agentes públicos o dever de observância da moralidade 
strativa em, pelo menos, três oportunidades (art. 5º, LXXIII; art. 37 caput e art. 85, V).
A moralidade administrativa constitui requisito de validadevalidadevalidadevalidade do ato administrativo!
Como instrumentos de defesa da moralidade, destacam-se as Comissões Parlamentares
Inquérito, a Ação Popular, a Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa e o controle 
externo exercido pelos Tribunais de Contas. 
Princípio da Publicidade: Princípio da Publicidade: Princípio da Publicidade: Princípio da Publicidade: Pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos 
administrativos. Tal princípio encarta-se num contexto geral de livre acesso dos indivíduos a 
informações de seu interesse e de transparência na atuação administrativa. Assim, a 
oba dois subprincípios: o da transparênciatransparênciatransparênciatransparência (dever de prestar informações de 
interesse dos cidadãos e de não praticar condutas sigilosas) e o da 
(publicação do conteúdo dos atos praticados atentando-se para o meio de publicidade 
pelo ordenamento ou consagrado pela prática administrativa).
São objetivos da publicidade:São objetivos da publicidade:São objetivos da publicidade:São objetivos da publicidade: 
 
Exteriorizar a vontade da Administração Pública;Exteriorizar a vontade da Administração Pública;Exteriorizar a vontade da Administração Pública;Exteriorizar a vontade da Administração Pública;
Tornar exigível o conteúdo do ato;Tornar exigível o conteúdo do ato;Tornar exigível o conteúdo do ato;Tornar exigível o conteúdo do ato;
Desencadear a produção de efeitos do ato administrativo;Desencadear a produção de efeitos do ato administrativo;Desencadear a produção de efeitos do ato administrativo;Desencadear a produção de efeitos do ato administrativo;
Permitir o controle dPermitir o controle dPermitir o controle dPermitir o controle de legalidade do comportamento.e legalidade do comportamento.e legalidade do comportamento.e legalidade do comportamento.
Assim, de acordo com a corrente majoritária, a publicidade é condição de 
Existem exceções constitucionais ao princípio da publicidade, sendo autorizado o sigilo de 
sobre segurança do Estado, segurança da sociedade e intimidade dos 
 Consiste em obrigar a Administração a buscar os melhores 
resultados por meio da aplicação da lei. Economicidade, redução de desperdícios, qualidade, 
pidez, produtividade e rendimento funcional são valores encarados pelo princípio da 
 
 
5 
 
ção da promoção pessoal ção da promoção pessoal ção da promoção pessoal ção da promoção pessoal de agentes 
ou autoridades. A impessoalidade é caminho de mão dupla, ou seja, de um lado, o 
administrado deve receber tratamento sem discriminações ou preferências; de outro, o 
o sua imagem a uma realização 
A moralidade administrativa difere da moralidade comum. O 
princípio jurídico da moralidade administrativa não impõe o dever de atendimento à moral 
dade, mas exige respeito a padrões éticos, de boa-fé, decoro, lealdade, 
honestidade e probidade incorporados pela prática diária ao conceito de boa administração. 
O texto constitucional impõe aos agentes públicos o dever de observância da moralidade 
(art. 5º, LXXIII; art. 37 caput e art. 85, V). 
do ato administrativo! 
se as Comissões Parlamentares de 
Inquérito, a Ação Popular, a Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa e o controle 
Pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos 
se num contexto geral de livre acesso dos indivíduos a 
informações de seu interesse e de transparência na atuação administrativa. Assim, a 
(dever de prestar informações de 
interesse dos cidadãos e de não praticar condutas sigilosas) e o da divulgação oficialdivulgação oficialdivulgação oficialdivulgação oficial 
se para o meio de publicidade 
pelo ordenamento ou consagrado pela prática administrativa). 
Exteriorizar a vontade da Administração Pública;Exteriorizar a vontade da Administração Pública;Exteriorizar a vontade da Administração Pública;Exteriorizar a vontade da Administração Pública; 
Tornar exigível o conteúdo do ato;Tornar exigível o conteúdo do ato;Tornar exigível o conteúdo do ato;Tornar exigível o conteúdo do ato; 
Desencadear a produção de efeitos do ato administrativo;Desencadear a produção de efeitos do ato administrativo;Desencadear a produção de efeitos do ato administrativo;Desencadear a produção de efeitos do ato administrativo; 
e legalidade do comportamento.e legalidade do comportamento.e legalidade do comportamento.e legalidade do comportamento. 
Assim, de acordo com a corrente majoritária, a publicidade é condição de eficácia eficácia eficácia eficácia dos atos 
Existem exceções constitucionais ao princípio da publicidade, sendo autorizado o sigilo de 
sobre segurança do Estado, segurança da sociedade e intimidade dos 
Consiste em obrigar a Administração a buscar os melhores 
resultados por meio da aplicação da lei. Economicidade, redução de desperdícios, qualidade, 
pidez, produtividade e rendimento funcional são valores encarados pelo princípio da 
f) Princípio da Participação:Princípio da Participação:Princípio da Participação:Princípio da Participação:
administração pública direta e indireta, através da instituição de forma
garantindo o acesso dos usuários a registros e informações e disciplinando formas de 
representação contra o exercício negligente ou abusivo do cargo, emprego ou função na 
administração pública. 
 
g) Princípio da Economicidade:Princípio da Economicidade:Princípio da Economicidade:Princípio da Economicidade:
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à 
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, 
será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo 
controle interno de cada Poder.
 
h) Princípio da Celeridade ProcPrincípio da Celeridade ProcPrincípio da Celeridade ProcPrincípio da Celeridade Proc
a razoável duração do processo, e os meios que garantam celeridade na sua tramitação.
 
i) Princípio do Devido Processo Legal Formal e Material:Princípio do Devido Processo Legal Formal e Material:Princípio do Devido Processo Legal Formal e Material:Princípio do Devido Processo Legal Formal e Material:
o cumprimento de um rito predefinido como condição de validade da decisão. O devido 
processo legal material ou substantivo exige, além do respeito ao rito, que a decisão final 
deve ser justa e proporcional. Atente
verificar a verdade real dos fatos, e não a verdade formal.
 
j) Princípio do Contraditório: Princípio do Contraditório: Princípio do Contraditório: Princípio do Contraditório: 
ouvir os interessados e contemplar, na decisão, as considerações arguidas.
 
k) Princípio da Ampla Defesa: Princípio da Ampla Defesa: Princípio da Ampla Defesa: Princípio da Ampla Defesa: 
recursos e dos instrumentos necessários para a defesa de seus interesses perante a 
Administração. 
 
Princípios Infraconstitucionais do Direito Administrativo:Princípios Infraconstitucionais do Direito Administrativo:Princípios
Infraconstitucionais do Direito Administrativo:Princípios Infraconstitucionais do Direito Administrativo:
na Constituição Federal, possuem a mesma relevância sistêmica em relação aos princípios já 
estudados. 
 
a) Princípio da Autotutela: Princípio da Autotutela: Princípio da Autotutela: Princípio da Autotutela: 
meio de anulação ou revogação. A anulação envolve problema de legalidade; a revogação 
trata de mérito do ato. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de 
vício de legalidade, e pode revogá
respeitados os direitos adquiridos. 
 
b) Princípio da Obrigatória Motivação:Princípio da Obrigatória Motivação:Princípio da Obrigatória Motivação:Princípio da Obrigatória Motivação:
dos pressupostos de fato e de direito que determinaram a prática
de um ato administrativo está condicionada à apresentação por escrito dos fundamentos 
fáticos e jurídicos justificadores da decisão adotada.
 
Princípio da Participação:Princípio da Participação:Princípio da Participação:Princípio da Participação: A lei deverá estimular formas de participação do usuário na 
administração pública direta e indireta, através da instituição de forma
garantindo o acesso dos usuários a registros e informações e disciplinando formas de 
representação contra o exercício negligente ou abusivo do cargo, emprego ou função na 
Princípio da Economicidade:Princípio da Economicidade:Princípio da Economicidade:Princípio da Economicidade: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à 
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, 
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo 
controle interno de cada Poder. 
Princípio da Celeridade ProcPrincípio da Celeridade ProcPrincípio da Celeridade ProcPrincípio da Celeridade Processual:essual:essual:essual: Assegura a todos, nos âmbitos judicial e administrativo, 
a razoável duração do processo, e os meios que garantam celeridade na sua tramitação.
Princípio do Devido Processo Legal Formal e Material:Princípio do Devido Processo Legal Formal e Material:Princípio do Devido Processo Legal Formal e Material:Princípio do Devido Processo Legal Formal e Material: O devido processo legal formal exige 
de um rito predefinido como condição de validade da decisão. O devido 
processo legal material ou substantivo exige, além do respeito ao rito, que a decisão final 
deve ser justa e proporcional. Atente-se que nos processos administrativos o que se busca é 
erificar a verdade real dos fatos, e não a verdade formal. 
Princípio do Contraditório: Princípio do Contraditório: Princípio do Contraditório: Princípio do Contraditório: As decisões administrativas devem ser proferidas somente após 
ouvir os interessados e contemplar, na decisão, as considerações arguidas.
Princípio da Ampla Defesa: Princípio da Ampla Defesa: Princípio da Ampla Defesa: Princípio da Ampla Defesa: Assegura aos litigantes a utilização dos meios de prova, dos 
recursos e dos instrumentos necessários para a defesa de seus interesses perante a 
Princípios Infraconstitucionais do Direito Administrativo:Princípios Infraconstitucionais do Direito Administrativo:Princípios Infraconstitucionais do Direito Administrativo:Princípios Infraconstitucionais do Direito Administrativo: São princípios que, embora não expressos
na Constituição Federal, possuem a mesma relevância sistêmica em relação aos princípios já 
Princípio da Autotutela: Princípio da Autotutela: Princípio da Autotutela: Princípio da Autotutela: CCCConsiste no poder-dever da retirada dos atos administrativos por 
meio de anulação ou revogação. A anulação envolve problema de legalidade; a revogação 
trata de mérito do ato. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de 
ade, e pode revogá-los por motivo de oportunidade e conveniência, 
respeitados os direitos adquiridos. 
Princípio da Obrigatória Motivação:Princípio da Obrigatória Motivação:Princípio da Obrigatória Motivação:Princípio da Obrigatória Motivação: Impõe à Administração Pública o dever de indicação 
dos pressupostos de fato e de direito que determinaram a prática do ato. Assim, a 
de um ato administrativo está condicionada à apresentação por escrito dos fundamentos 
fáticos e jurídicos justificadores da decisão adotada. 
 
 
6 
 
A lei deverá estimular formas de participação do usuário na 
administração pública direta e indireta, através da instituição de formas de ouvidorias, 
garantindo o acesso dos usuários a registros e informações e disciplinando formas de 
representação contra o exercício negligente ou abusivo do cargo, emprego ou função na 
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à 
legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, 
Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de 
Assegura a todos, nos âmbitos judicial e administrativo, 
a razoável duração do processo, e os meios que garantam celeridade na sua tramitação. 
O devido processo legal formal exige 
de um rito predefinido como condição de validade da decisão. O devido 
processo legal material ou substantivo exige, além do respeito ao rito, que a decisão final 
se que nos processos administrativos o que se busca é 
As decisões administrativas devem ser proferidas somente após 
ouvir os interessados e contemplar, na decisão, as considerações arguidas. 
egura aos litigantes a utilização dos meios de prova, dos 
recursos e dos instrumentos necessários para a defesa de seus interesses perante a 
São princípios que, embora não expressos 
na Constituição Federal, possuem a mesma relevância sistêmica em relação aos princípios já 
dever da retirada dos atos administrativos por 
meio de anulação ou revogação. A anulação envolve problema de legalidade; a revogação 
trata de mérito do ato. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de 
los por motivo de oportunidade e conveniência, 
Impõe à Administração Pública o dever de indicação 
do ato. Assim, a validadevalidadevalidadevalidade 
de um ato administrativo está condicionada à apresentação por escrito dos fundamentos 
Em concursos, deveEm concursos, deveEm concursos, deveEm concursos, deve----se ficar atento ao seguinte: A CF/88, no art. 93, X, prevê expressamse ficar atento ao seguinte: A CF/88, no art. 93, X, prevê expressamse ficar atento ao seguinte: A CF/88, no art. 93, X, prevê expressamse ficar atento ao seguinte: A CF/88, no art. 93, X, prevê expressam
que o dever de motivação dirigeque o dever de motivação dirigeque o dever de motivação dirigeque o dever de motivação dirige
9.784/99, art. 50, aduz que “os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos 9.784/99, art. 50, aduz que “os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos 9.784/99, art. 50, aduz que “os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos 9.784/99, art. 50, aduz que “os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos 
fatos e dos fundamentos jurídicos (...)”.fatos e dos fundamentos jurídicos (...)”.fatos e dos fundamentos jurídicos (...)”.fatos e dos fundamentos jurídicos (...)”.
 
Há diferença entre Motivação, Motivo, Causa, Móvel e Intenção Real. Motivação é a 
justificativa escrita sobre as razões fáticas e jurídicas que determinaram a prática do ato. 
Motivo é o fato que autoriza a realização do ato administrativo. Causa é o nexo de 
pertinência lógica entre o motivo e o conteúdo. Móvel é a intenção declarada pelo agente 
como justificativa para a prática do ato. Intenção Real é a verdadeira razão que conduziu o 
agente a praticar o ato. 
 
A motivação deve ser apresentada simultaneamente ou no momento segui
ato, sob pena de nulidade do ato administrativo.
Teoria dos motivos determinantes:Teoria dos motivos determinantes:Teoria dos motivos determinantes:Teoria dos motivos determinantes:
fático da conduta vincula a validade do ato administrativo. Assim, havendo comprovação de 
que o alegado pressuposto de fato é falso ou inexistente, o ato torna
 
c) Princípio da Finalidade: Princípio da Finalidade: Princípio da Finalidade: Princípio da Finalidade: 
renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei. Visa à 
defesa do interesse público primário.
 
Há dois sentidos para o princípio da finalidade: Há a finalidade geral, que veda a utilização 
de prerrogativas administrativas para defesa de interesses alheios ao interesse público; e há 
a finalidade específica, que proíbe a prática de 
daquela para a qual foi previsto na lei, violando sua tipicidade legal.
 
Desvio de poder, desvio de finalidade ou tresdestinação: Defeito que torna nulo o ato administrativo Desvio de poder, desvio de finalidade ou tresdestinação: Defeito que torna nulo o ato administrativo Desvio de poder, desvio de finalidade ou tresdestinação: Defeito que torna nulo o ato administrativo Desvio de poder, desvio de finalidade ou tresdestinação: Defeito que torna nulo o ato administrativo 
quando praticado, tendo em vista fim diquando praticado, tendo em vista fim diquando praticado, tendo em vista fim diquando praticado, tendo em vista fim di
de competência. É aplicável a todos os agentes públicos, podendo gerar a nulidade de seus atos. de competência. É aplicável a todos os agentes públicos, podendo gerar a nulidade de seus atos. de competência. É aplicável a todos os agentes públicos, podendo gerar a nulidade de seus atos. de competência. É aplicável a todos os agentes públicos, podendo gerar a nulidade de seus atos. 
 
 
 
 
Para que ocorra tresdestinação, devePara que ocorra tresdestinação, devePara que ocorra tresdestinação, devePara que ocorra tresdestinação, deve
do interesse público. do interesse público. do interesse público. do interesse público. 
 
se ficar atento ao seguinte: A CF/88, no art. 93, X, prevê expressamse ficar atento ao seguinte: A CF/88, no art. 93, X, prevê expressamse ficar atento ao seguinte: A CF/88, no art. 93, X, prevê expressamse ficar atento ao seguinte: A CF/88, no art. 93, X, prevê expressam
que o dever de motivação dirigeque o dever de motivação dirigeque o dever de motivação dirigeque o dever de motivação dirige----se às decisões administrativas dos Tribunais. Contudo, a Lei se às decisões administrativas dos Tribunais. Contudo, a Lei se às decisões administrativas dos Tribunais. Contudo, a Lei se às decisões administrativas dos Tribunais. Contudo, a Lei 
9.784/99, art. 50, aduz que “os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos 9.784/99, art. 50, aduz que “os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos 9.784/99, art. 50, aduz que “os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos 9.784/99, art. 50, aduz que “os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos 
fatos e dos fundamentos jurídicos (...)”.fatos e dos fundamentos jurídicos (...)”.fatos e dos fundamentos jurídicos (...)”.fatos e dos fundamentos jurídicos (...)”. 
tivação, Motivo, Causa, Móvel e Intenção Real. Motivação é a 
justificativa escrita sobre as razões fáticas e jurídicas que determinaram a prática do ato. 
Motivo é o fato que autoriza a realização do ato administrativo. Causa é o nexo de 
entre o motivo e o conteúdo. Móvel é a intenção declarada pelo agente 
como justificativa para a prática do ato. Intenção Real é a verdadeira razão que conduziu o 
A motivação deve ser apresentada simultaneamente ou no momento segui
ato, sob pena de nulidade do ato administrativo. 
Teoria dos motivos determinantes:Teoria dos motivos determinantes:Teoria dos motivos determinantes:Teoria dos motivos determinantes: Afirma que o motivo apresentado como fundamento 
fático da conduta vincula a validade do ato administrativo. Assim, havendo comprovação de 
ssuposto de fato é falso ou inexistente, o ato torna-se nulo.
Princípio da Finalidade: Princípio da Finalidade: Princípio da Finalidade: Princípio da Finalidade: É o dever de atendimento ao fim de interesse geral, vedada 
renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei. Visa à 
público primário. 
Há dois sentidos para o princípio da finalidade: Há a finalidade geral, que veda a utilização 
de prerrogativas administrativas para defesa de interesses alheios ao interesse público; e há 
a finalidade específica, que proíbe a prática de ato administrativo em hipóteses diferentes 
daquela para a qual foi previsto na lei, violando sua tipicidade legal. 
Desvio de poder, desvio de finalidade ou tresdestinação: Defeito que torna nulo o ato administrativo Desvio de poder, desvio de finalidade ou tresdestinação: Defeito que torna nulo o ato administrativo Desvio de poder, desvio de finalidade ou tresdestinação: Defeito que torna nulo o ato administrativo Desvio de poder, desvio de finalidade ou tresdestinação: Defeito que torna nulo o ato administrativo 
quando praticado, tendo em vista fim diquando praticado, tendo em vista fim diquando praticado, tendo em vista fim diquando praticado, tendo em vista fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra verso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra verso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra verso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra 
de competência. É aplicável a todos os agentes públicos, podendo gerar a nulidade de seus atos. de competência. É aplicável a todos os agentes públicos, podendo gerar a nulidade de seus atos. de competência. É aplicável a todos os agentes públicos, podendo gerar a nulidade de seus atos. de competência. É aplicável a todos os agentes públicos, podendo gerar a nulidade de seus atos. 
O desvio de poder não pode ser confundido com excesso de O desvio de poder não pode ser confundido com excesso de O desvio de poder não pode ser confundido com excesso de O desvio de poder não pode ser confundido com excesso de 
poder. Ambas são espécies do ABUSO DEpoder. Ambas são espécies do ABUSO DEpoder. Ambas são espécies do ABUSO DEpoder. Ambas são espécies do ABUSO DE
poder, o agente competente atua visando interesse alheio ao poder, o agente competente atua visando interesse alheio ao poder, o agente competente atua visando interesse alheio ao poder, o agente competente atua visando interesse alheio ao 
interesse público; no excesso de poder, o agente competente interesse público; no excesso de poder, o agente competente interesse público; no excesso de poder, o agente competente interesse público; no excesso de poder, o agente competente 
exorbita no uso de suas atribuições, indo além de sua exorbita no uso de suas atribuições, indo além de sua exorbita no uso de suas atribuições, indo além de sua exorbita no uso de suas atribuições, indo além de sua 
competência.competência.competência.competência. 
Para que ocorra tresdestinação, devePara que ocorra tresdestinação, devePara que ocorra tresdestinação, devePara que ocorra tresdestinação, deve----se verifise verifise verifise verificar a junção da intenção viciada com a violação concreta car a junção da intenção viciada com a violação concreta car a junção da intenção viciada com a violação concreta car a junção da intenção viciada com a violação concreta 
 
 
7 
 
se ficar atento ao seguinte: A CF/88, no art. 93, X, prevê expressamse ficar atento ao seguinte: A CF/88, no art. 93, X, prevê expressamse ficar atento ao seguinte: A CF/88, no art. 93, X, prevê expressamse ficar atento ao seguinte: A CF/88, no art. 93, X, prevê expressamente ente ente ente 
se às decisões administrativas dos Tribunais. Contudo, a Lei se às decisões administrativas dos Tribunais. Contudo, a Lei se às decisões administrativas dos Tribunais. Contudo, a Lei se às
decisões administrativas dos Tribunais. Contudo, a Lei 
9.784/99, art. 50, aduz que “os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos 9.784/99, art. 50, aduz que “os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos 9.784/99, art. 50, aduz que “os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos 9.784/99, art. 50, aduz que “os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos 
tivação, Motivo, Causa, Móvel e Intenção Real. Motivação é a 
justificativa escrita sobre as razões fáticas e jurídicas que determinaram a prática do ato. 
Motivo é o fato que autoriza a realização do ato administrativo. Causa é o nexo de 
entre o motivo e o conteúdo. Móvel é a intenção declarada pelo agente 
como justificativa para a prática do ato. Intenção Real é a verdadeira razão que conduziu o 
A motivação deve ser apresentada simultaneamente ou no momento seguinte à prática do 
Afirma que o motivo apresentado como fundamento 
fático da conduta vincula a validade do ato administrativo. Assim, havendo comprovação de 
se nulo. 
É o dever de atendimento ao fim de interesse geral, vedada 
renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei. Visa à 
Há dois sentidos para o princípio da finalidade: Há a finalidade geral, que veda a utilização 
de prerrogativas administrativas para defesa de interesses alheios ao interesse público; e há 
ato administrativo em hipóteses diferentes 
Desvio de poder, desvio de finalidade ou tresdestinação: Defeito que torna nulo o ato administrativo Desvio de poder, desvio de finalidade ou tresdestinação: Defeito que torna nulo o ato administrativo Desvio de poder, desvio de finalidade ou tresdestinação: Defeito que torna nulo o ato administrativo Desvio de poder, desvio de finalidade ou tresdestinação: Defeito que torna nulo o ato administrativo 
verso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra verso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra verso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra verso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra 
de competência. É aplicável a todos os agentes públicos, podendo gerar a nulidade de seus atos. de competência. É aplicável a todos os agentes públicos, podendo gerar a nulidade de seus atos. de competência. É aplicável a todos os agentes públicos, podendo gerar a nulidade de seus atos. de competência. É aplicável a todos os agentes públicos, podendo gerar a nulidade de seus atos. 
O desvio de poder não pode ser confundido com excesso de O desvio de poder não pode ser confundido com excesso de O desvio de poder não pode ser confundido com excesso de O desvio de poder não pode ser confundido com excesso de 
poder. Ambas são espécies do ABUSO DEpoder. Ambas são espécies do ABUSO DEpoder. Ambas são espécies do ABUSO DEpoder. Ambas são espécies do ABUSO DE PODER. No desvio de PODER. No desvio de PODER. No desvio de PODER. No desvio de 
poder, o agente competente atua visando interesse alheio ao poder, o agente competente atua visando interesse alheio ao poder, o agente competente atua visando interesse alheio ao poder, o agente competente atua visando interesse alheio ao 
interesse público; no excesso de poder, o agente competente interesse público; no excesso de poder, o agente competente interesse público; no excesso de poder, o agente competente interesse público; no excesso de poder, o agente competente 
exorbita no uso de suas atribuições, indo além de sua exorbita no uso de suas atribuições, indo além de sua exorbita no uso de suas atribuições, indo além de sua exorbita no uso de suas atribuições, indo além de sua 
car a junção da intenção viciada com a violação concreta car a junção da intenção viciada com a violação concreta car a junção da intenção viciada com a violação concreta car a junção da intenção viciada com a violação concreta 
d) Princípio da Razoabilidade:Princípio da Razoabilidade:Princípio da Razoabilidade:Princípio da Razoabilidade:
funções com equilíbrio, coerência e bom senso. Não basta atender à finalidade pública 
predefinida em lei; importa também saber como o fim público deve ser atendido. Trata
de exigência implícita na legalidade.
 
Especialmente nos domínios da discricionariedade, dos atos sancionatórios
poder de polícia, o controle sobre a razoabilidade das condutas administrativas merece 
diferenciada atenção. 
 
e) Princípio da Proporcionalidade:Princípio da Proporcionalidade:Princípio da Proporcionalidade:Princípio da Proporcionalidade:
à aferição da justa medida da reação 
proibição de exageros no exercício da função administrativa.
 
A razoabilidade constitui o dever de adequação entre meios e fins, vedada a imposição de 
obrigações, restrições e sanções em medida superior
atendimento do interesse público.
 
Há duas formas de violação do princípio da proporcionalidade: Pela intensidade e pela 
extensão. Quanto à intensidade, haverá conduta desproporcional quando a força da reação 
administrativa for incompatível com o baixo grau de lesividade do comportamento a ser 
censurado. Quanto à extensão, manifesta
 
Segundo o STF, a criação de normas razoáveis e proporcionais é um imperativo decorrente 
do princípio do devido processo
proporcionalidade deve-se dar perante a lei e na própria lei.
 
f) Princípio da Responsabilidade:Princípio da Responsabilidade:Princípio da Responsabilidade:Princípio da Responsabilidade:
prestadoras de serviços públicos respondem pelos dan
causarem a terceiros, assegurando
dolo ou culpa. 
 
 
 
 
Princípio da Razoabilidade:Princípio da Razoabilidade:Princípio da Razoabilidade:Princípio da Razoabilidade: Impõe a obrigação de os agentes públicos realizarem suas 
funções com equilíbrio, coerência e bom senso. Não basta atender à finalidade pública 
efinida em lei; importa também saber como o fim público deve ser atendido. Trata
de exigência implícita na legalidade. 
Especialmente nos domínios da discricionariedade, dos atos sancionatórios
poder de polícia, o controle sobre a razoabilidade das condutas administrativas merece 
Princípio da Proporcionalidade:Princípio da Proporcionalidade:Princípio da Proporcionalidade:Princípio da Proporcionalidade: A proporcionalidade é um aspecto da razoabilidade voltada 
à aferição da justa medida da reação administrativa diante da situação concreta. Constitui 
proibição de exageros no exercício da função administrativa. 
A razoabilidade constitui o dever de adequação entre meios e fins, vedada a imposição de 
obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao 
atendimento do interesse público. 
Há duas formas de violação do princípio da proporcionalidade: Pela intensidade e pela 
extensão. Quanto à intensidade, haverá conduta desproporcional quando a força da reação 
tiva for incompatível com o baixo grau de lesividade do comportamento a ser 
censurado. Quanto à extensão, manifesta-se geograficamente. 
Segundo o STF, a criação de normas razoáveis e proporcionais é um imperativo decorrente 
do princípio do devido processo legal material ou substantivo. Isto porque a 
se dar perante a lei e na própria lei. 
Princípio da Responsabilidade:Princípio da Responsabilidade:Princípio da Responsabilidade:Princípio da Responsabilidade: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado 
prestadoras de serviços públicos respondem pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, assegurando-se o direito de regresso contra o responsável nos casos de 
A responsabilidade do Estado por condutas 
comissivas é objetiva, não dependendo da 
comprovação de dolo ou culpa. Já nos danos por 
omissão, o dever de indenizar condiciona
demonstração de culpa ou dolo, submetendo
teoria subjetiva. 
Quanto à responsabilidade do agente público, por ser 
apurada somente em ação de regresso, dependerá de 
comprovação de culpa ou dolo, sendo
a 
responsabilidade subjetiva. 
 
 
8 
 
Impõe a obrigação de os agentes públicos realizarem suas 
funções com equilíbrio, coerência e bom senso. Não basta atender à finalidade pública 
efinida em lei; importa também saber como o fim público deve ser atendido. Trata-se 
Especialmente nos domínios da discricionariedade, dos atos sancionatórios e do exercício de 
poder de polícia, o controle sobre a razoabilidade das condutas administrativas merece 
A proporcionalidade é um aspecto da razoabilidade voltada 
administrativa diante da situação concreta. Constitui 
A razoabilidade constitui o dever de adequação entre meios e fins, vedada a imposição de 
àquelas estritamente necessárias ao 
Há duas formas de violação do princípio da proporcionalidade: Pela intensidade e pela 
extensão. Quanto à intensidade, haverá conduta desproporcional quando a força da reação 
tiva for incompatível com o baixo grau de lesividade do comportamento a ser 
Segundo o STF, a criação de normas razoáveis e proporcionais é um imperativo decorrente 
legal material ou substantivo. Isto porque a 
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado 
os que seus agentes, nessa qualidade, 
se o direito de regresso contra o responsável nos casos de 
A responsabilidade do Estado por condutas 
comissivas é objetiva, não dependendo da 
ulpa. Já nos danos por 
omissão, o dever de indenizar condiciona-se com a 
demonstração de culpa ou dolo, submetendo-se à 
Quanto à responsabilidade do agente público, por ser 
apurada somente em ação de regresso, dependerá de 
e culpa ou dolo, sendo a 
g) Princípio da Segurança Jurídica:Princípio da Segurança Jurídica:Princípio da Segurança Jurídica:Princípio da Segurança Jurídica:
dispositivos legais e normas administrativas.
 
h) Princípio da Continuidade:Princípio da Continuidade:Princípio da Continuidade:Princípio da Continuidade:
é autorizado o corte da prestação do serviço nas hipóteses de inadimplemento do usuário ou 
razões de ordem técnica ou de segurança das instalações. 
 
Baseado nesse princípio, tem
nos termos e nos limitesnos limitesnos limitesnos limites 
sindicalização dos militares.
 
 
Por fim, conclui-se que a continuidade do serviço constitui uma deriv
obrigatoriedade da função administrativa, que impõe ao Estado o dever inescusável de 
prover o desempenho de todas as tarefas próprias da Administração Pública.
 
i) Princípio da Isonomia:Princípio da Isonomia:Princípio da Isonomia:Princípio da Isonomia: 
encontram em situação equivalente. O princípio da isonomia é o fundamento valorativo de 
diversos institutos administrativos, como o concurso público e o dever de licitar.
 
j) Princípio da Sindicabilidade:Princípio da Sindicabilidade:Princípio da Sindicabilidade:Princípio da Sindicabilidade:
Judiciário lesão ou ameaça a direito. Coaduna
una adotado no Brasil. 
 
 
 
Princípio da Segurança Jurídica:Princípio da Segurança Jurídica:Princípio da Segurança Jurídica:Princípio da Segurança Jurídica: Proibição de aplicação retroativa de novas interpretações de 
dispositivos legais e normas administrativas. 
Princípio da Continuidade:Princípio da Continuidade:Princípio da Continuidade:Princípio da Continuidade: Veda a interrupção na prestação dos serviços públicos. Somente 
é autorizado o corte da prestação do serviço nas hipóteses de inadimplemento do usuário ou 
razões de ordem técnica ou de segurança das instalações. 
 
 
Baseado nesse princípio, tem-se que o direito de greve dos servidores públicos será exercido 
 definidos em lei específica. Lembre-se que a CF/88 proíbe greve e 
sindicalização dos militares. 
 
se que a continuidade do serviço constitui uma deriv
obrigatoriedade da função administrativa, que impõe ao Estado o dever inescusável de 
prover o desempenho de todas as tarefas próprias da Administração Pública.
 Dever de dispensar tratamento igual a administrados
encontram em situação equivalente. O princípio da isonomia é o fundamento valorativo de 
diversos institutos administrativos, como o concurso público e o dever de licitar.
Princípio da Sindicabilidade:Princípio da Sindicabilidade:Princípio da Sindicabilidade:Princípio da Sindicabilidade: Prescreve que lei não excluirá da apreciação d
Judiciário lesão ou ameaça a direito. Coaduna-se com o sistema administrativo de jurisdição 
 
 
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Proibição de aplicação retroativa de novas interpretações de 
os serviços públicos. Somente 
é autorizado o corte da prestação do serviço nas hipóteses de inadimplemento do usuário ou 
que o direito de greve dos servidores públicos será exercido 
se que a CF/88 proíbe greve e 
se que a continuidade do serviço constitui uma derivação do princípio da 
obrigatoriedade da função administrativa, que impõe ao Estado o dever inescusável de 
prover o desempenho de todas as tarefas próprias da Administração Pública. 
Dever de dispensar tratamento igual a administrados que se 
encontram em situação equivalente. O princípio da isonomia é o fundamento valorativo de 
diversos institutos administrativos, como o concurso público e o dever de licitar. 
Prescreve que lei não excluirá da apreciação do Poder 
se com o sistema administrativo de jurisdição 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
 
Introdução:Introdução:Introdução:Introdução: Organização administrativa é o capítulo do Direito Administrativo que estuda a 
estrutura interna da Administração Pública, os órgãos e as pessoas jurídicas que a compõem. Para 
cumprir suas competências constitucionais, a Administração Pública dispõe de du
diferentes: a desconcentraçãodesconcentraçãodesconcentraçãodesconcentração e a 
 
Concentração e Desconcentração:Concentração e Desconcentração:Concentração e Desconcentração:Concentração e Desconcentração:
administrativas por meio de órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas em 
repartições e departamentos. Trata
distribuição de tarefas. Na desconcentração
pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica. 
 
O conceito geral da concentração e da desconcentração é a noção de órgão público. Órgão público é O conceito geral da concentração e da desconcentração é a noção de órgão público. Órgão público é O conceito geral da concentração e da desconcentração é a noção de órgão público. Órgão público é O conceito geral da concentração e da desconcentração é a noção de órgão público. Órgão público é 
um núcleo um núcleo um núcleo um núcleo de competências estatais sem personalidade jurídica própria. É uma unidade de atuação de competências estatais sem personalidade jurídica própria. É uma unidade de atuação de competências estatais sem personalidade jurídica própria. É uma unidade de atuação de competências estatais sem personalidade jurídica própria. É uma unidade de atuação 
integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta. São integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta. São integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta. São integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta. São 
partes de uma pessoa governamental, razão pela qual também são denominadas rpartes de uma pessoa governamental, razão pela qual também são denominadas rpartes de uma pessoa governamental, razão pela qual também são denominadas rpartes de uma pessoa governamental, razão pela qual também são denominadas r
públicas.públicas.públicas.públicas. 
 
Administração Pública Direta ou Centralizada:Administração Pública Direta ou Centralizada:Administração Pública Direta ou Centralizada:Administração Pública Direta ou Centralizada:
Administração Direta todas as entidades federativas, ou seja, União, Estados, Distrito Federal, 
Territórios e Municípios.

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