Projeto de implantação ao programa de planejamento familiar no Hospital Santa Lúcia

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HOSPITAL SANTA LUCIA
PROJETO DE IMPLANTAÇÃO 
DO PROGRAMA DE PLANEJAMENTO FAMILIAR 
NO HOSPITAL SANTA LÚCIA
Goiânia – Fevereiro
2013
sumário
3INTRODUÇÃO	�
41 HOSPITAL SANTA LÚCIA - Programa de Planejamento Familiar	�
41.1 Planejamento familiar	�
41.2 Planejamento familiar no Hospital Santa Lúcia	�
41.3 Anticoncepção cirúrgica- no Hospital Santa Lúcia	�
41.4 Conceitos	�
52 O SERVIÇO SOCIAL JUNTO AO PLANEJAMENTO FAMILIAR ACONSELHAMENTO	�
63 CONDIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA ANTICONCEPÇÃO CIRÚRGICA	�
74 OBJETIVOS	�
74.1 Geral	�
74.2 Específicos	�
85 META	�
96 METODOLOGIA	�
107 CONCLUSÃO	�
118 REFERÊNCIAS	�
129 EQUIPE RESPONSÁVEL DO PLANEJAMENTO FAMILIAR- HOSPITAL SANTA LÚCIA	�
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INTRODUÇÃO
Planejamento familiar é o direito que toda pessoa tem a informação, assistência especializada e ao acesso aos recursos que permitam optar livre e conscientemente por ter ou não ter filhos.
A lei 9.263, sancionada em janeiro de 1996 regula do art. 226 da constituição Federal que trata do planejamento familiar.
No Brasil, as mulheres em idade reprodutiva representam 25% da reprodução geral.
O risco reprodutivo é trinta vezes maior que nos países desenvolvidos. A taxa de abortos no Brasil cresce a cada ano isto quer dizer, a cada duas horas uma mulher morre devido a complicações decorrentes de gravidez e aborto.
No entanto, o aumento da cobertura e melhoria da qualidade do atendimento nos serviços de saúde, bem como, orientações adequadas ao casal, representam estratégias a serem priorizadas para a obtenção da eficácia projetada pelos serviços de saúde e para reeducação na gravidez indesejada.
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1 HOSPITAL SANTA LÚCIA - Programa de Planejamento Familiar 
1.1 Planejamento familiar
1.2 Planejamento familiar no Hospital Santa Lúcia
Segundo a lei vigente, o planejamento familiar é direito de todo cidadão, a informação, à assistência especializada e ao acesso aos recursos que permitam optar livre e conscientemente por ter ou não ter filhos.
O número, o espaçamento entre eles e a escolha do método anticoncepcional mais adequado são opções que toda mulher deve ter o direito de escolher de forma livre e por meio de informação, sem discriminação ou coerção.
Foi visando ao atendimento desta clientela que o Hospital Santa Lúcia implantará à partir de fevereiro de 2013 o Planejamento Familiar nesta Unidade de Saúde.
1.3 Anticoncepção cirúrgica- no Hospital Santa Lúcia
O serviço de planejamento familiar (LTB) laqueadura tubária, será inserida como parte de um conjunto de normas elaboradas pelo Ministério da Saúde e equipe técnica do Hospital Santa Lúcia, com a finalidade de estabelecer padrões de qualidade na prestação de serviço de saúde.
1.4 Conceitos
Anticoncepção cirúrgica
Procedimento médico- cirúrgico de caráter definitivo que impede a fertilização natural obstruindo os tubos uterinos impedindo o encontro de óvulo com os espermatozóides. No entanto a ligadura de trompas poderá apresentar falhas sendo a mesma de 0/1 por 100 mulheres.
2 O SERVIÇO SOCIAL JUNTO AO PLANEJAMENTO FAMILIAR ACONSELHAMENTO
No serviço social, o casal, receberá uma palestra com a assistente social sobre os métodos contraceptivos contribuindo para uma escolha consciente, responsável e com o menor risco de arrependimento.
E feita uma entrevista com o casal, que se encontra dentro das normas, isto é, com idade de 25 ( vinte e cinco) anos, comprovando dois filhos vivos.
 Todos os casais recebem ampla informação quanto aos métodos, sendo orientados de forma adequada á anticoncepção cirúrgica, contribuindo para uma escolha consciente, responsável e com o menor risco de arrependimento futuro.
Enfatiza-se sempre a existência e disponibilidade de outros métodos anticoncepcionais bem como a eficácia de cada um deles, destacando-se os métodos reversíveis como alternativa para a esterilização ou para adiar essa decisão.
Seja qual for a metodologia utilizada, é de fundamental importância que as práticas educativas tenham um caráter participativo, permitindo a troca de informação e experiências baseadas na vivência das próprias pessoas.
A linguagem utilizada pela equipe de saúde deve ser acessível, simples e precisa.
As práticas educativas em grupo não excluem a necessidade de aconselhamento individual, exigindo-se dos membros da equipe de saúde preparo para escutar e ajudar cada indivíduo a fazer a melhor escolha, no contexto de sua própria história e condições de vida.
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3 CONDIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DA ANTICONCEPÇÃO CIRÚRGICA
Cumprimento dos preceitos legais sob pena de incorrer nas sanções da lei 9,263- artigo 226 da constituição federal
Vontade expressa em documento escrito, lido e firmado após a informação a respeito dos riscos da cirurgia, possíveis efeitos colaterais, dificuldades de sua reversão e opções de outros métodos contraceptivos reversíveis existentes,
Que os solicitantes sejam homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos, ou pelo menos dois filhos vivos;
Que o procedimento não seja realizado antes do 42º dia após o parto ou abortamento, exceto nos casos de comprovada necessidade, por no mínimo duas cesarianas anteriores ou quando a mulher for portadora de doença grave de base e a exposição a um segundo ato anestésico ou cirúrgico, represente maior risco à sua saúde. Nestes casos a indicação deverá ser testemunhada em relatório escrito e assinado por dois médicos.
A anticoncepção cirúrgica só poderá ser executada através da laqueadura tubaria, vasectomia ou de outro método cientificamente aceito.
Em caso de sociedade conjugal, a esterilização depende do consentimento expresso de ambos os conjugues.
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4 OBJETIVOS
4.1 Geral
Oferecer a toda clientela interessada, assistência com responsabilidade e de melhor qualidade no programa de planejamento familiar.
4.2 Específicos
Acolher e humanizar e resgatar a importância dos aspectos emocionais, sempre presentes em qualquer situação;
Possibilitar um convívio social, de forma descontraída e saudável;
Esclarecer a mulher todos os métodos contraceptivos com informações claras e precisas.
Veicular informações sobre saúde reprodutiva e direitos da mulher, estimulando-a a auto estima e exercício da cidadania;
Possibilitar ao usuário o acesso as informações e aos processos que permitam planejar o tamanho da família;
Orientar a clientela interessada em métodos definitivos quanto a existência de outros métodos, procedimento cirúrgico e responsabilidade, para que se possa fazer uma opção segura;
 Auxiliar aos homens a participarem da responsabilidade pela saúde reprodutiva e criação dos filhos;
Informar que assim como os demais métodos anticoncepcionais a laqueadura tubária poderá apresentar falhas sendo a mesma de 0,1 por 100 mulheres/ ano nos primeiros 12 meses e 0,4 nos anos subseqüentes, assim como a vasectomia poderá apresentar falha de 0,1 a 0,15.
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5 META
Queremos atingir um público de usuários que desejam realizar este procedimento cirúrgico, mas que estejam aptos a receberem desde que estejam dentro das normas estabelecidas.
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6 METODOLOGIA
Na operacionalização deste projeto, ao qual estamos implantando, e de suma importância a orientação de forma adequada à todas as pessoas que demandarem a anticoncepção cirúrgica, permitindo a troca de informação e experiências baseadas na vivência das pessoas.
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7 CONCLUSÃO
Quando ingressamos em uma empreitada, sempre ternos em mente os melhores resultados, apostamos no sucesso daquilo em que estamos acreditando.
Foi com esta visão que resolvemos montar nesta unidade de saúde, o planejamento familiar, com uma equipe multidisciplinar, a fim, de cada um de nós estar contribuindo para a regulação da fecundidade e controle da natalidade.
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8 REFERÊNCIAS
Código de ética profissional dos assistentes sociais de 15/03/93;
Parâmetros para atuação de assistentes sociaisna saúde. CFESS- 2010. Série trabalho e projeto profissional nas políticas sociais;
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Anticoncepção cirúrgica. Norma técnica- junho - 1998.
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9 EQUIPE RESPONSÁVEL DO PLANEJAMENTO FAMILIAR- HOSPITAL SANTA LÚCIA
Assistente social
Lourdes Maria de Paula CRESS-4310
Médicos
Cristiane Alves de Meneses Carvalho
Jessica de Alencar Resende