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Portfólio 5 semestre Saude da Mulher grupo

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FACULDADE ANHANGUERA
CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM
aricleia aires da costa
cleber caldas gonçalves terra
daniel dos santos picanço
EMILY GRAZIELLY MARTINS RIBEIRO
SHIRLEY GADELHA DA ROCHA BASTOS
LEI RESPALDA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVAMacapá
2022.2
aricleia aires da costa
cleber caldas gonçalves terra
daniel dos santos picanço
EMILY GRAZIELLY MARTINS RIBEIRO
SHIRLEY GADELHA DA ROCHA BASTOS
LEI RESPALDA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVAMacapá
2022.2
Macapá
2022.2
Trabalho de Produção Textual em Grupo (PTG) apresentado à Universidade ANHANGUERA polo Macapá como requisito parcial a aprovação no 5º semestre de 2022.2 do curso de Bacharel em Enfermagem, nas disciplinas de Bioética e Legislação em Enfermagem, Enfermagem na Saúde da Mulher, Estratégia da Saúde da Família, Sistematização da Assistência de Enfermagem e Políticas Públicas.
Orientadora: Sandra Elisa Pereira de Souza
Macapá
2022.1
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO........................................................................................................4
2	DESENVILVIMENTO..............................................................................................5
2.1 DESAFIO 01: SAÚDE DA FAMÍLIA ....................................................................6
2.2DESAFIO 02: A POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER................................................................................................................7 
2.3 DESAFIO 03: COMPETÊNCIA TÉCNICA E CONDUTAS DA EQUIPE DE.........8
2.4 DESAFIO 04: CONSULTA DE ENFERMAGEM...................................................9
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................15 4	REFERÊNCIAS.....................................................................................................16 
2
5
INTRODUÇÃO
A garantia do direito ao planejamento reprodutivo e a uma assistência integral durante a gravidez, parto e puerpério, envolve a atuação integrada das equipes multiprofissionais. O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) esclarece que as normativas que buscam assegurar a integralidade da assistência seguem vigentes. Conhecer um pouco da atual realidade da atuação do enfermeiro em saúde sexual e reprodutiva, mesmo com a certeza de que essa realidade é muito mais complexa do este trabalho possa desvendar. Esta realidade mostra-nos que a atenção integral direcionada e que considere as mudanças psicossociais pelas quais eles passam neste momento de suas vidas, constitui-se num desafio. As condições de trabalho da enfermagem e conduta em relação ao assunto. Assim, pretendemos com este estudo contribuir para a construção do conhecimento sobre o tema e para reflexões sobre o processo de formação. Pensamos que seja necessário à realização de estudos, e que possam contribuir para o diagnóstico de saúde e implementação de ações estratégicas favoráveis à saúde sexual e reprodutiva.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 DESAFIO 1: SAÚDE DA FAMÍLIA
As mulheres são a maioria da população brasileira e as principais usuárias do Sistema Único de Saúde os serviços de saúde para o seu próprio atendimento, mas acompanhando e outros familiares. São também cuidadoras, não só das crianças ou outros membros da família, mas também de pessoas da vizinhança e da comunidade.
A situação de saúde envolve diversos aspectos da vida, como a relação com o meio ambiente, o lazer, a alimentação e as condições de trabalho, moradia e renda. No caso das mulheres, os problemas são agravados pela discriminação nas relações de trabalho e a sobrecarga com as responsabilidades com o trabalho doméstico. Outras variáveis como raça, etnia e situação de pobreza realçam ainda mais as desigualdades. 
As mulheres vivem mais do que os homens, porém adoecem mais frequentemente. A vulnerabilidade feminina frente a certas doenças e causas de morte está mais relacionada com a situação de discriminação na sociedade do que com fatores biológicos. Os indicadores epidemiológicos do Brasil mostram uma realidade na qual convivem doenças dos países desenvolvidos.
Os padrões de morbimortalidade encontrados nas mulheres revelam também essa mistura de doenças, que seguem as diferenças de desenvolvimento regional e de classe social. Dentro da perspectiva de buscar compreender essa imbricação de fatores que condicionam o padrão de saúde da mulher, este documento analisa, sob o enfoque de gênero, os dados epidemiológicos. 
2.1.1 OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER (PNAISM) 
Os principais objetivos do PNAISM é a promoção, prevenção e assistência e recuperação da saúde. Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina no Brasil, especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação de qualquer espécie.
Trata-se de uma estratégia do Ministério da Saúde que visa implementar uma rede de cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento.
O PAPEL DA PNAISM NO PLANEJAMENTO FAMILIAR E REPRODUTIVO.
· Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, inclusive para as portadoras de infecção pelo HIV e outras DST. 
· Estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento reprodutivo para homens e mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde.
· Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a assistência ao abortamento em condições inseguras, para mulheres e adolescentes. Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual.
· Promover, conjuntamente com o Departamento Nacional de DST/Aids, a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/Aids na população feminina.
· Reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina.
· Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o enfoque de gênero.
· Implantar e implementar a atenção à saúde das mulheres no climatério.
· Promover a atenção à saúde das mulheres idosas.
· Promover a atenção à saúde das mulheres negras.
· Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da cidade.
· Promover a atenção à saúde das mulheres indígenas.
· Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão
· Fortalecer a participação e o controle sociais na definição e implementação das políticas de atenção integral à saúde das mulheres. 
2.2 2º DESAFIO: A POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER.
	É responsável, ao longo de sua trajetória, por instaurar uma práxis capaz de superar as políticas que compreendiam a saúde da mulher exclusivamente a partir de seu papel de mãe reprodutora e cuidadora de filhos, e que por isso organizavam o sistema de saúde de maneira excludente e medicalizadora. 
	Seu caráter ‘integral’ diz respeito a uma forma emancipadora de compreender as mulheres e sua saúde, um cuidar que vai além do período reprodutivo e que as compreende como cidadãs, diversas e plenas de direito. 
	Isso demanda um sistema de saúde organizado por meio de linhas de cuidado e redes de serviços que atendam às mulheres em seus diferentes ciclos de vida, articulando-os, e que não invisibilize determinadas mulheres nem determinadas necessidades de saúde.
	Os primeiros passos institucionais dessa trajetória de quatro décadas começaram, simbolicamente, em 1983, com a normatização do Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), que rompe com o termo materno infantil até então orientador das ações de saúde da mulher e passa a usar o termo integralidade. 
	Institucionalmente, modificou-se também a estrutura do Ministério da Saúde, em que a ‘área técnica materno-infantil’ tornou-se ‘área técnica de saúde da mulher’. O PAISM significou também um rompimento com uma abordagemcontroladora, que culpasse os corpos grávidos das mulheres pobres. 
	Em resposta, o programa passou a trabalhar os direitos reprodutivos, o direito à concepção e à contracepção com assistência, segurança e autonomia, como decisão da mulher sobre quando, como e quantos filhos deseja ou não ter.
OS PRINCIPAIS MÉTODOS CONTRACEPTIVOS COM PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DE CADA UM DELES.
	Os métodos contraceptivos ou anticoncepcionais têm o objetivo de evitar uma gravidez não programada e/ou prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DST), como no caso dos preservativos. Os métodos contraceptivos podem ser naturais, de barreira, hormonais, mecânicos ou ainda definitivos (irreversíveis).
	A escolha do método a ser adotado deve ser feita a partir do perfil da mulher e em comum acordo com o parceiro, além disso, é recomendada a orientação médica. Cada método possui características próprias de uso, vantagens, desvantagens e um nível de eficácia que pode variar.
· A camisinha é um preservativo, que pode ser masculino ou feminino, sendo considerado um método de barreira. Eles são considerados os mais seguros, pois além de evitarem a gravidez, também protegem contra as doenças sexualmente transmissíveis (DST), como a AIDS.
Baixo custo e é fácil de usar. Além disso, ela apresenta um alto índice de eficácia quando utilizado do modo correto.
	Vantagens
	Desvantagens
	É livre de hormônios.
	Se não usada corretamente pode rasgar ou sair durante a relação sexual.
	Protege contra DTS e AIDS.
	Pode causar reação alérgica ao látex.
	Pode ser utilizada somente no momento da relação sexual.
	Diminui a sensibilidade.
· As pílulas anticoncepcionais são feitas com hormônios semelhantes aos que são produzidos pelo próprio corpo estrogênio e progesterona. Elas atuam impedindo a ovulação e dificultando a passagem dos espermatozoides para o interior do útero.
	Vantagens
	Desvantagens
	Pode reduzir o fluxo e dores relacionadas à menstruação.
	Pode causar efeitos colaterais.
	Podem auxiliar no controle da acne.
	Pode causar alterações no ciclo menstrual.
	Pode ser tomada por um tempo prolongado.
	Não protege contra DTS e AIDS.
· O anticoncepcional injetável é semelhante à pílula e consiste na aplicação de uma solução oleogenosa que libera a mesma quantidade diária de hormônios que a pílula. Pode ser aplicada de forma mensal ou uma a cada três meses.
	Vantagens
	Desvantagens
	Não exige controle diário ou semanal.
	Pode causar aumento de peso e incômodo abdominal.
	Pode reduzir o fluxo e as dores relacionadas à menstruação.
	Deve ser aplicada por um profissional da saúde.
	Apresenta tempo de duração maior.
	O retorno da fertilidade, após encerramento do uso pode demorar até 1 ano.
· O contraceptivo em forma de adesivo é semelhante a um esparadrapo, sendo aplicado na pele para que ocorra a liberação dos hormônios, que acontece de forma contínua.
	Vantagens
	Desvantagens
	Tem alto índice de efetividade.
	É visível e pode descolar da pele e cair.
	Não exige controle diário.
	Exige controle do número de semanas em que foi utilizado.
	Não interfere na vida sexual.
	Pode causar irritação na pele.
· O DIU de cobre possui uma estrutura metálica com ação espermicida intrauterina, impedindo que o espermatozoide alcance o óvulo e apresentando uma eficácia contra a gravidez de 99,6%.
Inserido dentro do útero por um profissional da saúde, o DIU de cobre libera íons de cobre que imobilizam o esperma que chega próximo do útero.
	Vantagens
	Desvantagens
	Pode permanecer até 10 anos, podendo ser retirado a qualquer momento.
	Pode aumentar o fluxo menstrual.
	Pode ser utilizado no período de amamentação.
	Pode causar infecção ou perfuração do útero.
	A fertilidade é retomada de forma rápida após a retirada.
	Pode causar cólicas e/ou sangramentos irregulares.
· A tabelinha é um método contraceptivo natural que permite à mulher saber o seu período fértil, ou seja, o período do mês em que ela está ovulando e pode engravidar. Ao adotar este método contraceptivo, a mulher opta por ter relações sexuais somente nos dias não férteis do ciclo menstrual. É um método que exige regularidade, pois em casos de erro a eficácia de uso chega a 76%. Para utilizar esse método, é preciso registrar o primeiro dia da menstruação, em pelo menos seis meses para se ter conhecimento da duração do ciclo.
	Vantagens
	Desvantagens
	É livre de hormônios.
	Exige um estilo de vida regrado.
	Não tem efeitos colaterais.
	Não é confiável e apresenta alto índice de falhas.
	Não interfere na fertilidade.
	Não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
· O coito interrompido é um método com baixo índice de eficácia pois exige do casal autocontrole e experiência, especialmente do homem, que deve retirar o pênis da vagina antes da ejaculação, para que assim, o esperma não atinja o útero. É importante destacar que antes da ejaculação pode ser liberado pequena quantidade de espermatozoides através do líquido seminal.
	Vantagens
	Desvantagens
	Não interfere no uso de outros medicamentos.
	Não é confiável.
	É livre de hormônios.
	Interrompe o sexo.
O PAPEL DO ENFERMEIRO DIANTE DO PLANEJAMENTO FAMILIAR.
	O Enfermeiro no Programa de Planejamento Familiar vai desde a anticoncepção até a concepção, englobando a diminuição de número de gestações de risco, redução do número de abortos clandestinos, e mortalidade materna e infantil, na queda do número de doenças sexualmente transmissíveis.
	A participação do Enfermeiro dentro do Programa de Saúde da família, especificamente do Planejamento familiar é de extrema importância, desde o acompanhamento inicial para evitar uma gravidez, através da distribuição de métodos contraceptivos e esclarecimentos de dúvidas sobre o uso dos mesmos, até um acompanhamento mais específico quando uma usuária opta por engravidar, tendo assim uma gestação saudável por meio de todo o acompanhamento disponível do Programa de Saúde da Família.
	Essa mesma portaria define as atribuições específicas de cada profissional que compõe a equipe de ESF, onde uma das atribuições específicas do profissional enfermeiro é supervisionar, coordenar e realizar atividades de educação permanente dos ACS e da equipe de enfermagem.
2.3 3º DESAFIO: COMPETÊNCIA TÉCNICA E CONDUTAS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM
	A diferença entre imperícia, imprudência e negligência, quando falamos em imperícia, imprudência e negligência médica, estamos falando de termos que levam a atos bem parecidos, visto que todos se caracterizam como erro médico. Isso porque qualquer uma dessas falhas pode causar sérios danos à saúde do paciente e até mesmo levá-lo a morte.
Na verdade, há uma linha muito fina que separa estes três conceitos. Se você tem dúvidas a respeito desse assunto, acompanhe abaixo as particularidades de cada um, com alguns exemplos práticos para facilitar o entendimento.
ATO DE NEGLIGÊNCIA, IMPERÍCIA OU IMPRUDÊNCIA
A imperícia é quando o profissional que não possui conhecimento técnico, teórico e prático para exercer determinada atividade e mesmo assim, ele a pratica. Vamos a um exemplo: um determinado profissional é especialista em clínica médica e faz uma cirurgia para colocar prótese de silicone em uma paciente.
Como ele não possui conhecimento técnico, prático e nem teórico para realizar o procedimento, ele vai causar sérios danos físicos e psicológicos à paciente, que além de ficar com cicatrizes, pode desenvolver problemas, como a depressão.
Um profissional que executa um procedimento, mesmo dentro de sua área de atuação, mas que não possui a capacitação suficiente, também comete imperícia. Imprudência médica
A imprudência é sem cautela, sem se preocupar com as consequências de seu ato. Nesse caso, o profissional tem total conhecimento sobre o risco de alguma atitude tomada, mas ignora a ciência médica e toma a decisão de agir mesmo assim.
Um profissional que realiza uma cesariana sem a equipe necessária está cometendo um ato de imprudência. Afinal, durante a cirurgia pode haver contratempos que só poderiam ser solucionados por determinados profissionais e,na ausência destes, mãe e filho é quem sofrem as consequências.
Quando um paciente recebe alta prematura do hospital, também é caracterizado como imprudência, pois, nesse caso, a equipe sabe que o paciente não está em boas condições, mas o libera mesmo assim. Muitas pessoas têm complicações ou até perdem a vida por causa desse tipo de atitude.
Negligência é o ato de agir sem tomar as devidas precauções, com descuido, sem atenção. O profissional negligente é aquele profissional que age de forma omissa, com total descaso de seus deveres éticos com o paciente. E, no exercício da medicina, é necessário tomar o máximo de cuidado para com o paciente, pois um simples erro pode trazer sérios danos à sua saúde ou levá-lo a óbito.
Um exemplo de negligência muito comum é quando um médico esquece material cirúrgico dentro do corpo do paciente. Esse tipo de erro é muito comum, mas pode ser evitado, desde que os profissionais estejam atentos no momento do procedimento.
PENALIDADES DE ENFERMAGEM DE ACORDO COM O CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM.
A infração é apurada em processo instaurado e conduzido nos termos do Código de Processo Ético das Autarquias Profissionais de Enfermagem, as penalidades a serem impostas pelos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem, conforme o que determina o art. 18, da Lei n° 5.905, de 12 de julho de 1973.
· Advertência verbal: consiste na admoestação ao infrator, de forma reservada, que será registrada no prontuário do mesmo, na presença de duas testemunhas.
· Multa: consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (uma) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade da categoria profissional à qual pertence o infrator, em vigor no ato do pagamento.
· Censura: consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e em jornais de grande circulação.
· Suspensão do exercício profissional: consiste na proibição do exercício profissional da enfermagem por um período não superior a 29 (vinte e nove) dias e será divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem, jornais de grande circulação e comunicada aos órgãos empregadores.
· Cassação do direito ao exercício profissional: consiste na perda do direito ao exercício da enfermagem e será divulgada nas publicações dos Conselhos Federal e Regional de Enfermagem e em jornais de grande circulação.
2.4 4º DESAFIO: A IMPORTÂNCIA DA CONSULTA DE ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA AO PLANEJAMENTO FAMILIAR.
O PROCESSO DE ENFERMAGEM E SUAS ETAPAS.
	Coleta de Dados o Processo de Enfermagem, ela é contínua. O enfermeiro obtém dados subjetivos e objetivos do cliente que está cuidando, de uma forma definida e regularizada A coleta de dados precisa tem propósito e direção baseada em:
Consciência do enfermeiro sobre seu domínio profissional e no âmbito de suas responsabilidades. No claro conceito das informações necessárias para que o enfermeiro cumpra seu papel. Na utilização de perguntas e observações que conservem tempo e energia do enfermeiro e da pessoa. 
O enquadramento onde as características interpessoais e físicas e a estruturação da coleta de dados, a natureza da informação e as competências cognitivo preceituais do enfermeiro influenciam está etapa do Processo de Enfermagem.
Diagnóstico é um julgamento clínico sobre respostas humanas reais ou, teóricos apresentados pelo cliente, por sua família e comunidade a problemas de saúde ou processos de vida. Proporciona uma seleção de intervenções para atingir resultados pelos quais o enfermeiro é encarregado. 
Os diagnósticos de enfermagem referem-se a maneira que o cliente, a família, e a comunidade reagem a situações ou a determinados eventos. Está etapa do Processo de Enfermagem ocorrem duas fases, a de processo e a de produto. A fase de processo envolve um processo em que há raciocínio cientifico. 
A experiência clínica e a intuição são recordadas de forma complexa pelo pensamento intelectual razão. Por meio do raciocínio diagnóstico, há o desenvolvimento da habilidade de raciocinar crítica e cientificamente, sobre os dados coletados, permitindo sua obtenção e interpretação, a comparação entre eles, com padrões de normalidade ou podendo denominar um fenômeno. 
Planejamento esta etapa envolve a pessoa sob o cuidado de enfermagem e os procedimentos necessários para sua promoção, cuidado, melhoria e restauração de saúde, ademais do local onde o cuidado ocorrerá. A família, a equipe de enfermagem ou de saúde, os serviços a serem disponibilizados para o cuidado, estão introduzidos neste processo de planejamento. 
A instauração de diagnósticos de enfermagem preferencial, a formulação de matas ou a implantação de resultados esperadas e a prescrição das ações de enfermagem, que serão executados na fase de implementação, são componentes que podem ser compreendidos. 
Além do mais, a priorização dos diagnósticos deverá levar em conta a habilidades do enfermeiro e de sua equipe, a aceitação da pessoa ao cuidado e os recursos humanos e materiais disponíveis no ambiente onde o cuidado é prestado.
Implementação é a aplicação, pela equipe de enfermagem (enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem), das atividades prescritas pela etapa de Planejamento da Assistência, sendo o cumprimento pela equipe de enfermagem da Prescrição de Enfermagem, colocando o plano em ação.
 As intervenções/atividades de enfermagem podem ser livres dos demais profissionais da saúde e relacionadas a diagnósticos de enfermagem. Além de tudo, podem ser intervenções/atividades de cuidado direto ou indireto. A intervenções/atividade de cuidado direto se respeitam a aquela realizadas com a presença do cliente; diretamente a mesma. 
As de cuidado indireto são as realizadas sem a presença do cliente, são intervenções de coordenação e controle do ambiente onde o cuidado é prestado. As intervenções/atividades de cuidado indireto devem ser prescritas como as de cuidado direto, pois mesmo não visando o controle do ambiente do cuidado não são menos importantes que aquelas de cuidado direto. 
Avaliação é um processo decidido, organizado, ininterrupto de verificação de mudanças as respostas do indivíduo, da família ou da comunidade, em um determinado momento para determinar se as intervenções atividades de enfermagem conquistaram o resultado esperado, bem como a necessidade de mudança ou adaptação, se os resultados não foram alcançados ou se novos dados foram apresentados. 
Sendo assim conhecido como evolução de enfermagem. A avaliação de estrutura refere-se aos recursos materiais humanos e financeiros., que garantem um mínimo de qualidade a assistência. A de processo inclui o julgamento do cuidado prestado pela equipe. 
A avaliação de resultado estende-se a satisfação da pessoa durante e após o cuidado; busca-se verificar a mudança no comportamento e no estado de saúde do cliente a partir da assistência prestada. A avaliação/evolução exige a revisão do plano de cuidado no que respeita aos diagnósticos de enfermagem, os resultados de esperados e alcançados e as intervenções/atividades de enfermagem implementadas.
OS PRINCIPAIS PASSOS DE UMA CONSULTA DE ENFERMAGEM COM ÊNFASE NA SAÚDE DA MULHER
	A consulta de Enfermagem deve ser realizada de forma sistemática a partir da empatia para com a mulher sob seus cuidados, a fim de alcançar resultados que favoreçam a monitorização quanto à manutenção de sua saúde e resolutividade de potenciais demandas.
 Durante toda a abordagem ginecológica, a mulher deve ter liberdade para formular questões e receber orientações. Importante informar para a preparação de cada consulta no agendamento da consulta, as orientações deverão ser entregues.
Realizam consultas clínicas, prescrições de métodos contraceptivos segundo protocolos específicos de cada UBS, dispensação dos métodos ofertados na Atenção Primária, orientações tanto quanto a saúde reprodutiva como a saúde sexual, incluindo a prevenção de IST e canceres dos órgãos genitais.
De acordo com o Artigo 4.2 da Política Nacional de Atenção Básica do Ministério da Saúde, compete ao enfermeiro membro dasequipes de atenção primária:
· Realizar consulta de enfermagem
· Procedimentos como anamnese e exame físico
· Solicitar exames complementares
· Prescrever medicações conforme protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão.
CONsiderações finais
	A consulta de Enfermagem na área da saúde sexual e reprodutiva tem amparo na lei que regulamente o exercício profissional, e no inciso II do Art. 8º do Decreto 94.406/1987, que regulamenta a Lei 7.498/1986. Conforme nota do Ministério da Saúde, não compete a este ministério regulamentar procedimentos de classes profissionais, mas sim aos respectivos conselhos de classe. O planejamento familiar é garantido pela Lei 9263/1996, que em seu artigo 1º assegura-o como direito de todo cidadão, definido como um conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal. A redução das desigualdades, por meio do acesso aos serviços de saúde, é uma das premissas da Atenção Primária à Saúde. O envolvimento de profissionais qualificados para ações de planejamento sexual e reprodutivo aumenta a possibilidade das mulheres de obterem acesso aos métodos contraceptivos, inclusive o Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre TCu 380 A, que por muito tempo foi garantido apenas as mulheres que tenham recursos financeiros para dispor deste método. Seguem vigentes, portanto, a Lei do Exercício Profissional e as normativas do Cofen que regulamentam a utilização da ultrassonografia nas consultas por enfermeiros obstétricos, garantindo maior resolutividade e segurança, e a consulta de Enfermagem ginecológica com inserção do dispositivo intrauterino (D.I.U.) nos serviços de Atenção Básica, por enfermeiros devidamente capacitados, garantindo acesso das mulheres/casal ao método escolhido.
REFERÊNCIAS
FELTRIN, A. F. et al. Integralidade no processo de cuidar em enfermagem na saúde da mulher. Porto Alegre: SAGAH, 2021. Disponível: Minha Biblioteca- Biblioteca Virtual Kroton. BRASIL. 
BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução COFEN nº564/2017. Aprova o novo Código de ética dos profissionais de enfermagem. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no5642017_59145.html . Acesso em: 25 de agos. 2022.
CURADO, A. C. de C. Enfermagem na Saúde da Mulher. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.
PINTO, S. N. Estratégia da Saúde da Família. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. Santos, N. C. M. Assistência de enfermagem materno-infantil. 3. ed. São Paulo: Iátria, 2012. Disponível: Minha Biblioteca- Biblioteca Virtual Kroton. 
VALLE, P. H. C. Bioética e biossegurança. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 192 p. BARROS, A. L. B. L. Processo de enfermagem: guia para a prática. São Paulo: COREN-SP, 2015. Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/SAE-web.pdf. Acesso: 08 de set. 2022.
BARROS, A. L. B. L. Processo de enfermagem: guia para a prática. São Paulo: COREN-SP, 2015. Disponível em: https://portal.coren-sp.gov.br/sites/default/files/SAE-web.pdf Acesso: O5 set. 2022.

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