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ECONOMIA INDUSTRIAL - RESUMO

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I - CONTEXTO HISTÓRICO DAS TEORIAS DA MICROECONOMIA 
 
Economia Industrial: aplicação da microeconomia a problemas de monopólio, restrições ao comércio, regulação 
pública e propriedade das empresas. A economia industrial estuda o comportamento estratégico das firmas, a 
estrutura dos mercados e suas interações. Teoria neoclássica não dava mais conta em explicar essas novas 
configurações de mercado. Concorrência perfeita e tendência a equilíbrio não explica monopólios, oligopólios, cartéis, 
etc. Mercado possui imperfeições. 
 
� Indústria de transformação: A indústria de transformação é o tipo de indústria que transforma matéria-prima 
em um produto final ou intermediário para outra indústria de transformação. 
� Indústrias extrativas (petróleo, carvão, minérios, etc): A indústria extrativa retira a matéria-prima da natureza 
para ser utilizada em outras indústrias. 
� Serviços de utilidade pública: grupo que inclui as estatais responsáveis pela distribuição de serviços 
essenciais, como água, gás e energia elétrica. 
� Construção civil: A construção de instalações de grande porte, como portos, rodovias e pontes, bem como a de 
edifícios e casas. 
 
MICROECONOMIA NEOCLÁSSICA: 
� Pequenas empresas dirigidas pelos próprios donos, crescimento limitado pelos recursos dos próprios donos; 
� Era especializada em uma atividade e utilizava o mercado adquirir e distribuir produtos; 
� Mercado concorrencial, concorrência perfeita, grande número de empresas; 
� Tecnologia difundida, transparência de mercado, informações simétricas; 
� Produção em massa não era importante; 
� Inovações ocasionais e tecnologia difundida no mercado; 
� Objetivo da firma é maximizar lucro; 
� Ausências de tecnologia levam as empresas a se preocuparem com eficiência e baixo custo na produção; 
� Longo prazo lucro econômico é zero, característica da concorrência perfeita. 
 
GRANDES EMPRESAS - OLIGOPÓLIOS NO SÉCULO XX 
� Novos setores industriais (elétrico, químico, petroquímico, automobilístico); 
� Novos padrões de produção, melhora nos meios de transporte e comunicação possibilitam economias de escala; 
� A partir do momento que a empresa alcança grandes proporções, ocorre a separação entre propriedade e 
gerência; 
� Expansão do mercado de ações (Sociedades Anônimas – SA); 
� Pesquisa e Desenvolvimento nas empresas (P&D); 
� Pesquisa e desenvolvimento; 
� Legislação anti-truste; 
� Sistema de produção rígido (fordismo). 
 
MUDANÇAS ASSOCIADAS TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 
� Computador e internet alteram padrões de produtos, processos e gestão; 
� Mudança na relação entre trabalhadores no escritório e trabalhadores no chão de fábrica; 
� Sistema de produção flexível; 
� Globalização financeira; 
� Aumento da taxa de inovação; 
� Cadeias produtivas globais; 
� Novo padrão de concorrencial, concorrência via inovação; 
� Economia de escopo. 
 
II - OBJETIVOS DA FIRMA 
 
Para teoria neoclássica: 
� Maximizar lucro 
� O dono dirigia a empresa 
� Produzia apenas 1 produto 
� Fluxos futuros de receita e custo eram conhecidos. 
 
Para heterodoxia: 
� Ambiente é dinâmico e incerto, as firmas podem ter outros objetivos; 
� Fatores não previstos pela firma: -reação dos concorrentes, -alteração nos padrões de consumo do consumidor, 
� Mudança nos padrões tecnológicos. 
� Empresas de grande porte, dificuldade de comunicação; 
� Tomadores de decisão não são os mesmos que executam as estratégias de maximização; 
� Dentro da firma existem vários grupos com interesses conflitantes; 
� Motivações dos gerentes é riqueza, prestígio, poder, estabilidade. 
Interesses gerenciais: 
� Modelo de Williamson: gerente quer maximizar função utilidade, arregalias. 
� Modelo de Baumol: gerente quer maximizar receita, pois sua remuneração depende mais do tamanho da 
empresa do que dos lucros. 
� Modelo de Marris: gerente quer maximizar taxa de crescimento da firma, expandir demanda. 
 
Dificuldades das grandes empresas: 
� Crescimento condicionado pela taxa de lucro; 
� Pagamento de dividendos para os acionistas; 
� Novas ações geram o risco de perda do controle acionário. 
 
III - EMPRESA, INDÚSTRIA E MERCADO 
 
EMPRESA: segundo Coase a empresa é vista como um arranjo institucional que substitui a contratação renovada 
dos fatores de produção no mercado por outra forma de contratação representada por um vínculo duradouro. 
 
INDÚSTRIA: conjunto de empresas voltadas para a produção de mercadorias que são substitutas entre si e 
fornecidas a um mesmo mercado. As empresas industriais são aquelas que transformam a matéria-prima em 
produto, utilizando para isto trabalho e capital. 
 
MERCADO: Designa-se por mercado o local no qual agentes econômicos procedem à troca de bens por uma 
unidade monetária ou por outros bens. 
 
Escola clássica: produção artesanal em pequenas oficinas, empresas eram familiares, objetivo acumular capital no 
sistema em expansão. 
 
Escola neoclássica: decisão de produção no curto prazo e tamanho da planta no longo prazo, entrada e saída do 
mercado em função da taxa de lucro, produção sujeita às leis dos rendimentos decrescentes, empresa demanda 
fatores de produção e oferta bens de consumo. 
 
Modelos organizacionais de empresas diversificadas: empresas verticalmente integradas, ou seja, atua em 
diversos estágios da cadeia produtiva. Por exemplo, uma companhia de automóveis pode deter também uma fábrica 
de pneus, uma companhia de vidro ou de metal. O controle destes fornecedores pretende criar o fornecimento 
estável dos componentes e assegurar a qualidade consistente do produto final. 
 
Empresa multiproduto: Produz vários bens para mercados distintos, relacionados em termos de P&D, fabricação e 
marketing. 
 
CADEIA PRODUTIVA: conjunto de atividades articuladas de forma progressiva desde a matéria prima até o produto 
final, constituindo segmentos como se fossem elos de uma corrente. 
 
Cadeia produtiva empresarial: onde cada etapa representa uma empresa que participam de um acordo de 
produção. Este tipo de cadeia é útil para realização de análises empresariais, estudos de tecnologia e planejamento 
de políticas locais de desenvolvimento; 
 
Cadeia produtiva setorial: onde as etapas são setores econômicos e os intervalos são mercados entre setores 
consecutivos. 
 
Cadeias concorrentes: duas cadeias são ditas concorrentes quando seus produtos finais servem a um mesmo 
mercado. Cadeias concorrentes fabricam produtos substitutos. 
 
Concorrência: entre empresas de uma indústria, entre indústrias de uma cadeia e entre cadeias. 
 
IV - PRODUÇÃO EM MASSA E FLEXÍVEL 
 
PRODUÇÃO EM MASSA OU RÍGIDA: produção em larga escala de um mesmo produto através de linha de 
montagem. 
 
Características: 
� Menor tempo na execução de uma tarefa; 
� Decomposição das tarefas até o seu grau mais simplificado; 
� Não requer qualificação de mão de obra sofisticada; 
� Rápida reposição dos trabalhadores, pois não requer grande treinamento; 
 
Trabalho: fracionamento e especialização de tarefas (estudos de tempos e movimentos tayloristas), intensificação do 
trabalho (linha de montagem), estoques de reserva entre as estações de trabalho. A intenção é não interromper a 
linha de montagem. 
 
Integração das tarefas: gerentes planejam, supervisores coordenam e operários executam. 
 
Relação com fornecedores: A integração vertical surge para superar instabilidade na entrega de insumos e garantir 
a continuidade da produção. 
 
Limites da produção em massa: acréscimos de produtividade e reduções de custo obtidos através da produção em 
escala não são infinitos. Este método pode gerar desperdícios e mascaram fontes de defeitos na fabricação. 
 
Qualidade: controle por amostragem admite certo percentual de peças defeituosas (elevação de custos). Existência 
de almoxarifados com estoques de matérias-primas e produtosfinais requer imobilização de capital, burocracia 
administrativa e espaço fabril, custo elevado. 
 
Problemas que podem surgir: mudanças nos gostos dos consumidores podem significar estoques de peças e 
produtos encalhados. 
 
Críticas ao modelo: a contribuição do trabalhador ao processo produtivo é zero, superespecialização, trabalhador 
vira apêndice da máquina. 
 
Empresa fordista: grande porte, integrada verticalmente, produtos de baixo nível de diferenciação. Bem sucedida 
enquanto a demanda continuar aumentado com agregação de novos consumidores e de aumentos de renda. 
 
A PRODUÇÃO FLEXÍVEL: tem como objetivo alcançar os anseios de seus consumidores, o desenvolvimento desse 
tipo de produção conduziu a uma diminuição nos estoques de matéria-prima e de outros suprimentos usados nas 
indústrias. 
 
Características: 
� Inovações no sistema, dispositivo de parada automático acoplado as máquinas, evitar desperdícios e retrabalho 
autonomia para o trabalhador e automação para as máquinas; 
� Processo just in time (em cima da hora), material chega a linha de montagem no momento certo e na quantidade 
necessária. 
� Trabalhadores têm autonomia na produção, possuem maior conhecimento, rotatividade nas posições de 
trabalho, conhecimento holístico da fábrica e seus processos; 
� Contratos de longo prazo com fornecedores, terceirização deixa a produção enxuta e flexível. 
 
FORDISMO VS TOYOTISMO 
 
Diferenças no modo de produção 
O toyotismo não visou um combate com as gigantescas empresas fordistas, mas sim a ocupação de nichos do 
mercado. Em vez da formação de enormes depósitos de peças e matérias-primas, introduziu a produção just in time 
(em tempo real), atuando em relação estreita com os fornecedores e minimizando os gastos com o gerenciamento de 
estoques. 
 
Mão de obra 
Dentro das fábricas, os enormes contingentes fordistas deram lugar a um número menor de operários, porém 
dotados de qualificação superior. Enquanto o trabalhador fordista repetia mecanicamente gestos padronizados, o 
trabalhador toyotista trabalhava em ágeis equipes, encarregadas não apenas da produção, mas também do controle 
de qualidade do produto. O trabalho tornou-se menos burocrático, impulsionado por operários polivalentes, capazes 
de operar mais de uma máquina. 
 
Linha de Montagem 
A linha de produção flexível se transformou em trabalhos coletivos, em forma de equipes, onde todos atuavam em 
todas as etapas produtivas, enquanto que anteriormente o trabalho era realizado de forma especializada, isso quer 
dizer que uma pessoa conhecia limitadamente a sua tarefa e desconhecia totalmente as outras etapas da produção. 
 
V - ECONOMIA DE ESCALA E ESCOPO 
 
ECONOMIA DE ESCALA: É a redução no CTMe de uma unidade de produção à medida que a quantidade produzida 
aumenta. 
 
Economias de escala em nível da planta 
� Indivisibilidade de equipamentos: Certos tipos de equipamentos só são economicamente viáveis a partir de um 
tamanho mínimo, indústria de celulose por exemplo; 
� Custo declinante de ampliação das unidades individuais de equipamentos e instalações; 
� Divisão do trabalho e especialização (Smith/Taylor); 
� Princípio do volume das reservas: uso mais eficiente e menos sujeito à incerteza dos vários tipos de reservas ou 
estoques necessários à operação da planta; 
� Economias de reinício: caracterizam as plantas de maior dimensão nas indústrias onde certo nível de 
diversificação produtiva é uma exigência competitiva; 
� Economias do aprendizado: aprendizagem assume o papel de principal processo e o conhecimento, em especial 
aquele tácito, inimitável, passa a ser o principal ativo na dinâmica organizacional em busca de vantagens 
competitivas sustentáveis. 
 
Economias relacionadas com o tamanho da empresa 
� Grandes fábricas podem fazer uso mais completo dos insumos especializados; 
� Encomenda em grandes quantidades; 
� Pesquisa e Desenvolvimento; 
� Economias de obtenção de capital; 
� Publicidade. 
 
Economias multiplantas 
� Custo do transporte; 
� Alcance de especialização no nível multiplantas. 
 
Deseconomia de Escala: A partir do ponto crítico quando a empresa já atingiu o melhor nível operacional ocorre a 
deseconomia de escala, quando os custos passam a ter um crescimento superior ao crescimento da produção. 
 
 
 
ECONOMIA DE ESCOPO: Redução do custo de produzir dois produtos conjuntamente em vez de produzi-los 
separadamente. O aumento da variedade de produtos no portfólio provoca uma redução em seu custo médio. 
 
Exemplos: 
� Leite longa vida e suco longa vida 
� Granja de galinhas – aves e ovos 
� Indústria automobilística – automóveis e caminhões 
� Universidade – ensino e pesquisa 
 
VI – MEDIDAS DE CONCENTRAÇÃO 
 
Indicador da estrutura de mercado serve para avaliar situação de competição de um mercado, requer: 
 
� A definição do mercado 
� Distinção entre estabelecimento e empresa 
� Escolha do indicador 
� Escolha da variável a ser utilizada no indicador 
� Disponibilidade de informações 
 
Variáveis utilizadas: 
� Capacidade produtiva 
� Número de empregados 
� Ativos possuídos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Índice de Concentração (CR4 e CR8): Mede a parcela de mercado do conjunto das maiores firmas da indústria. 
 n 
C = ∑ Pi , onde 
 i = 1 
n = número de firmas 
Pi = participação da firma i no mercado 
 
� Todas as firmas possuem o mesmo peso 
� Não é afetado pelo número de firmas na indústria 
 
Índice de Herfindahl-Hirschman (H) 
 
 n 
H = ∑ Pi . Pi 
 i = 1 
� Leva em conta todas as firmas da indústria 
� Uma única firma: H = 1 
� Valor de H sobe com aumento da desigualdade de tamanho das firmas 
� Tamanho relativo das firmas é considerado 
 
Índice de Joli (J) 
 
 n n 2 
 J = ∑ (Xi.Xi) / (∑ Xi) 
 i = 1 i = 1 
Xi = tamanho absoluto do indicador da firma i 
 
� Considera o tamanho absoluto de cada firma 
� Considera todas as firmas 
 
VII - BARREIRAS DE ENTRADA E OS MERCADOS CONTESTÁVEIS 
Se uma indústria apresenta lucros extraordinários permanentes, existe alguma restrição à mobilidade dos capitais = 
barreiras de entrada. Qualquer fator que impeça a livre mobilidade do capital para uma indústria no longo prazo e 
torne possível a existência de lucros supranormais permanentes. 
 
Vantagens absolutas de custos: permite à firma estabelecida obter lucros excessivos sem medo da entrada de 
novas firmas, o preço da estabelecida é menor que o custo médio mínimo da entrante. 
 
A firma estabelecida tem custos de produção menores, a qualquer nível de produção: 
 
� Entrante pagará maior preço pelos fatores de produção (contratos de fornecimento); 
� Estabelecida domina fonte de matéria-prima; 
� Estabelecida domina tecnologia superior ou tem patente; 
� Vantagem de captar empréstimos (risco da estabelecida é menor). 
 
Diferenciação do produto: marca forte da firma estabelecida pode tornar entrada mais custosa, a primeira firma que 
entrou no mercado enfrentou custos de marketing menores porque não tinha rival. Para convencer o consumidor a 
mudar a marca a entrante gastará muito com marketing. 
 
Barreira de Saída: se é muito custoso sair da indústria, o incentivo para entrar diminui. 
 
Mercados Contestáveis: por definição, o mercado é contestável quando a entrada é totalmente livre e não há custos 
irrecuperáveis. Custos irrecuperáveis “são aquela parte do investimento inicial que seria perdida se o investidor 
tivesse que sair do mercado”. Em outras palavras, não há segredos tecnológicos em mercados perfeitamente 
contestáveis e as empresas que ai competem podem facilmente sair a qualquer momento. 
 
VIII - MODELO ESTRUTURA-CONDUTA-DESEMPENHO 
 
ESTRUTURA: modo como alguma coisa é construída,organizada ou está disposta, a estrutura de uma empresa. 
 
CONDUTA: modo de agir. Atitudes das firmas para operar no mercado. 
 
DESEMPENHO: modo como algo se comporta tendo em conta sua eficiência, seu rendimento, os resultados finais 
que são atingidos de acordo com a conduta adotada. 
 
 
Estrutura, conduta e desempenho são um complexo interdependente de fenômenos que tem significado na 
determinação do bem estar da economia, representado pelo volume dos bens produzidos e pela forma como são 
distribuídos esses bens. 
 
 
 
Estrutura de mercado: Características da organização de um mercado que parecem exercer uma influência 
estratégica sobre a natureza da concorrência e dos preços dentro do mercado. 
 
Causas das alterações no nível de concentração de uma indústria: 
� Mudança tecnológica; 
� Desejos das empresas aumentarem seu poder de mercado. 
 
Fatores que tendem a sobrevalorizar os níveis de concentração: 
� Elevado nível de importações/produção doméstica; 
� Grandes empresas: elevada razão exportação / produção. 
 
Fatores que tendem a subvalorizar os níveis de concentração: 
� Participação de empresa em outras empresas. 
 
IX - ESTRUTURAS DE MERCADO E PADRÕES DE CONCORRÊNCIA 
 
Concorrência: confronto entre empresas no mercado. 
 
Padrão de concorrência: corresponde ao conjunto de fatores para o sucesso em um mercado específico. 
 
Os padrões de concorrência são influenciados pelas características estruturais e comportamentais do ambiente 
competitivo da empresa. A competitividade é, portanto, função da adequação das estratégias das empresas 
individuais ao padrão de concorrência vigente no mercado específico. 
 
Oligopólio Concentrado: 
� Ausência de diferenciação dos produtos; 
� Alta concentração técnica (economia de escala, indivisibilidade de equipamentos, elevado montante de capital, 
controle de tecnologia ou de insumos); 
� Competição via preços não é usual; 
� Introdução de novos processos para reduzir custos e melhorar qualidade dos produtos. 
 
Oligopólio Diferenciado: 
� Natureza dos produtos permite a diferenciação; 
� Concorrência via preço não é habitual; 
� Elevados gastos com esforços de venda requer elevado mark-up; 
� Permanente inovação de produtos com base em gastos com P&D; 
� Produtos para distintos segmentos de consumidores; 
� Economias de escala de diferenciação; 
� Grau de concentração menor do que no oligopólio concentrado; 
� Bens de consumo duráveis ou não-duráveis. 
 
Oligopólio Diferenciado-Concentrado (misto) 
� Diferenciação de produto; 
� Requisitos de escala mínima eficiente; 
� Concentração maior do que no oligopólio diferenciado; 
� Economias de escala: técnicas e de diferenciação; 
� Excesso de capacidade em função de indivisibilidades e antecipar o crescimento do mercado e para atender 
possível crescimento da demanda devido a esforço associado à diferenciação e inovação de produto. 
 
Oligopólio Competitivo 
� Concentração relativamente alta; 
� É possível a competição via preço para expulsar empresas menores; 
� As economias de escala, técnicas e de diferenciação de produto, não são importantes; 
� Aumento da capacidade de produção para atender crescimento esperado da demanda; 
� Capacidade instalada tende a acompanhar crescimento da demanda. 
 
Indústria Competitiva 
� Ausência de economias de escala; 
� Necessidade de capital moderada; 
� Baixas barreiras de entrada.

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