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Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres Conceitos Gerais Segundo teoria econômica de Maurice Allais, prêmio Nobel de 1988, que considera que as taxas de juros nominais e a inflação impedem que haja um equilíbrio economicamente justificado entre quem empresta e quem toma emprestado. Ou uma inflação real maior que a projetada prejudica quem empresta, que será reembolsado de um montante com poder de compra menor ao montante emprestado; ou, uma inflação inferior à projetada prejudica quem tomou emprestado, pois ira reembolsar um valor com poder de compra muito superior ao emprestado inicialmente. Basicamente, devemos antes de tudo, quando falamos de investimento, eleger um Benchmark, um índice de referência comparativa: a inflação. Investimos, postergamos nosso consumo para o futuro, com a finalidade de obtermos como resultado um poder de compra superior ao atual. Classes de Ativos Um ativo é um instrumento que tem valor de troca. Um ativo é considerado todo o bem ou direito que gere um fluxo de caixa. Os ativos podem ser tangíveis ou intangíveis. Um ativo tangível é aquele que tem seu valor físico, como terras, casas, prédios ou maquinário. Ativos intangíveis, ao contrario, representam um direito legal de receber um beneficio em uma data futura. Ativos financeiros, instrumentos financeiros e valores mobiliários, são ativos intangíveis. Como investidor, como selecionar um investimento que garanta um retorno superior à inflação? Começamos pela moeda, que em si, é um instrumento suscetível à inflação. A inflação sobe, a moeda perde valor. Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres Passamos então para o horizonte de ativos que temos a nosso dispor: Classes de Ativos para um Portfolio de Investimento Ações Mercado doméstico Large Capitalization Small Capitalization Large caps estrangeiras - ADR’s, GDR’s Convertibles Trackers de Indices Mercado Internacional de Ações Mercados do G-7, e outros grandes Mercados Emergentes Trackers de índices Produtos estruturados, performance de índices. Renda Fixa, Bônus, médio prazo Bônus Governamentais Bônus Corporativos Com classificação de risco (rating) AAA Baa Empresas com baixo rating/Alto risco – High Yield (Junk Bonds) Bônus de Hipotecas - Mortgage-backed Securities Bônus Internacionais Produtos estruturados Bônus do Mercado Emergente Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres Renda fixa, curto prazo (sem volatilidade de preços) Títulos de curto prazo, como Treasury Bills Certificados de deposito Commercial Paper Capital de Risco, venture capital Produtos estruturados Imóveis Para revenda Para renda Antes de tudo, temos que definir o horizonte do investimento. Quanto mais longo, menos previsível. Quanto mais curto, menor rentabilidade. Depois, temos que definir o nível de liquidez esperado. Com qual velocidade podemos converter o investimento em dinheiro? E em terceiro lugar, qual nossa expectativa em relação à inflação futura? Inflação em alta, taxas de juros em alta, preços dos bônus em baixa, paridade da moeda em baixa: investimos em papéis de curto prazo e em bônus com cupom flutuantes. Inflação futura em queda, taxas de juros em queda, preços dos bônus em alta, bolsa em alta, paridade da moeda estável: investimos em bônus de longo prazo de cupom fixo. Vale ressaltar que estas movimentações são rápidas, os ajustes são eficientes e rápidos. Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres Teoria do Portfolio eficiente de Markowitz A teoria de Markowitz sobre portfolios eficientes foi publicada em artigo para o Journal of Finance, em 1952 e, subseqüentemente, em seu livro em 1959. Markowitz assumiu fundamentalmente que os investidores são essencialmente avessos a risco. Significa dizer simplesmente que os investidores precisam ser recompensados com retornos maiores, para aceitarem riscos maiores. Um investidor qualquer, ao ter que escolher entre dois títulos com retornos iguais, ele ira optar pelo de menor risco. Para Markowitz, a evidência deste conceito estava em que investidores tipicamente mantêm portfolios diversificados. Caso não tivessem aversão ao risco, eles aplicariam todo seu capital em um investimento que pagasse o maior retorno. Outra evidência da aversão ao risco é que as pessoas compram todos os tipos de apólices de seguro: de vida, de saúde, da casa, do carro. Markowitz concluiu que as pessoas estão dispostas a pagar para não terem incertezas que possam incorrer em perdas futuras. Baseado nesta idéia, Markowitz desenvolveu um modelo de analise de portfolio: 1. As duas características relevantes de um portfolio são sua taxa de retorno e alguma dispersão de possíveis retornos ao redor do retorno esperado; 2. Investidores racionais preferem portfolios eficientes, que maximizam o retorno esperado para um dado nível de risco. 3. É teoricamente possível identificar portfolios eficientes através de uma analise apropriada da informação da taxa de retorno para cada titulo, a variância do retorno e a inter-relação entre o retorno individual de cada titulo e todos os outros como medido pela covariância. 4. Um programa de computador pode processar estas informações e selecionar um portfolio eficiente. O programa indicara a proporção a ser alocada para cada titulo para obter eficiência, maximizando o retorno para um dado nível de risco. Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres O modelo utiliza os cálculos de Retorno (cash flow, descontado), Desvio Padrão e Variância de retorno. Teoria das taxas de juros, desenvolvida por Irving Fisher (NY, 1930) Consumo presente Consumo futuro Poupança Investimento Irving Fisher criou uma curva chamada de curva de indiferença entre consumo presente e futuro: C2 H* H n Onde: C1= Consumo corrente C2= Consumo futuro H= Cesta de Commodities H*= Cesta de commodities indiferentes a H N= Curva de indiferença Observações: A curva é desenhada da esquerda para a direita; efeito desejo A cesta H inclui mais consumo presente que a cesta H* Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres A cesta H inclui menos consumo futuro A curva n é convexa, assumindo que o consumidor abre mão de montantes iguais e sucessivos de consumo corrente em troca de crescentes quantidades de consumo futuro para compor a perda de uma unidade adicional presente. A tangente pode ser desenhada em qualquer ponto da curva n A inclinação da tangente foi denominada por Irving Fisher como a “Taxa marginal de preferência ao longo do tempo” Mede quanto consumo adicional no próximo período será necessário para compensar o consumidor pela perda de uma unidade de consumo presente. Consumir Poupar Investir Preferências X Oportunidades Optar por aplicar recursos a uma taxa de juros tal, que seja possível postergar a preferência do uso presente por uma de uso futuro, mais um premio. Onde, R = retorno total (P+J) 1 = uma unidade de consumo r = retorno líquido (taxa de juros) R= 1 + r Classes de Ativos Um ativo é um instrumen to que tem valor de troca. Os ativos podem ser tangíveis ou intangíveis .Um ativo tangível é aquele que tem seu valor físico, Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres A Curva de Juros Y Y Normal Invertida Tt t Y Y Humped Flat Tt t Market Players Bancos de Investimentos Bancos Comerciais Bancos Centrais Departamento do Tesouro dos Governos Bancos Supra-Nacionais Fundos de Pensão Fundos Mútuos de Investimentos Corretoras de Valores Investidores privados Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres Market Movers Fatores importantes para a tomada de decisão: Cenário Econômico, inflação, reservas, conta-corrente do país, balança de pagamentos, necessidade de financiamento, nível de emprego, taxas de juros reais, comportamento do mercado acionário e de cambio; dividas governamentais, interna e externa. Cenário Político, estabilidade, transparência e boa base legal. Noticias: interpretação de relevância e impacto Riscos de crédito e de mercado Características do ativo Nível de relação comercial entre entidades e paises Moedas e, Monitoração do fluxo de capitais 1. clientes 2. Fundos de pensão, mútuos e hedge funds. 3. Dealers e bancos de investimento 4. Bancos Centrais 5. Instrumentos e ativos selecionados Formação de preços Naturalmente, as forças que regem a formação de preços de uma ativo são clássicos da economia: a oferta e a demanda. Mas onde se basear para formar um preço inicial para um ativo? No caso de uma empresa, que pretende lançar ações no mercado pela primeira vez: Uma avaliação técnica de seu patrimônio, Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres Uma avaliação do negócio da empresa, tipo de setor Avaliação dos concorrentes Projeção futura Pesquisa junto aos investidores potenciais Na renda fixa: Avaliação do risco de crédito do emissor rating Definição de spread de risco, comparativo com ratings similares e com emissores similares, prazos similares. Liquidez, montante total da emissão é considerado. Definição do cupom de juros a ser pago Definição da expectativa quanto às taxas de juros, o ambiente. Seleção do benchmark, em geral, um rating AAA, risco zero. Curva de Juros Taxa De Juros Tempo Benchmark, UST Risco de crédito Risco de taxas de juros Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres Precificação de um ativo de renda fixa O preço em um ativo de renda fixa funciona da seguinte forma: O preço de um bônus é relativo à taxa de juros do cupom: Como exemplo, vamos utilizar um bônus com cupom de 10%. Cupom de 10% ao ano Preço: 100.00 (100% do cupom) Se as taxas de juros do benchmark subirem, é esperada uma reação no preço do bônus, que nada mais é que um ajuste no rendimento deste bônus (assumindo, claro, que não houve mudança direta no crédito). Cupom 10%, taxa do benchmark subiu 0,25%, reação do preço do bond: Como ilustração, faremos a conta direta: 10%+0,25%= 10,25% de YTM O preço deverá ser ajustado para refletir esta mudança: 99,75 O valor do cupom equivale ao “Par”, que será pago nos vencimentos dos cupons e no vencimento da operação. Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres Capital Markets Theory CAPM A teoria do Mercado de capital assume: 1. O mercado é perfeitamente eficiente: o número de compradores e vendedores é suficientemente grande; todo investidor é pequeno individualmente, em relação ao mercado; todo investidor negocia um preço, que será determinado pela oferta e demanda. 2. Não existem custos de transação ou impedimentos que interfiram com a oferta e a demanda de um ativo. 3. Existe em todo mercado, um ativo livre de risco no qual os investidores podem investir. Assume também que os investidores não somente podem investir neste ativo, como também poderão captar recursos nesta taxa. Sabendo que a teoria de Markowitz é a fundação para analises de portfolio, the Capital- Asset pricing model CAPM é o modelo para a teoria do Mercado de Capitais. Markowitz mostra como os investidores devem se comportar. Dado que os investidores se comportam da maneira sugerida por Markowitz existem algumas implicações: o comportamento dos preços dos ativos; que tipo de relação risco-retorno é esperadas e a metodologia apropriada para medição de risco dos ativos. A teoria de Mercado de Capitais é o modelo de equilíbrio geral que almeja fornecer respostas mais explicitas para estas implicações. Ratings Um sistema de ratings é fundamental para a efetiva gestão de riscos de crédito na gestão de recursos e deve-se entender que a ele cabe a ordenação de emissores/contrapartes ou de operações de crédito, por meio de uma padronização que segue uma escala bem definida. Um sistema de ratings facilita a análise de crédito das carteiras, o controle dos riscos de crédito, o apreçamento de ativos do ponto de vista de riscos de crédito, a determinação da Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres provisão e do capital econômico requerido em certas operações ou na carteira como um todo. É necessária, portanto, a existência de um sistema bem dimensionado e implementado para a elaboração e o acompanhamento dos ratings dos emissores/contrapartes e das operações. Definição de Ratings (Standard & Poor’s) Long-Term Issue Credit Ratings Os ratings de crédito de emissões são baseados, com uma variação de graus, levando-se em consideração os seguintes pontos: Probabilidade de pagamento – capacidade e intenção do devedor de honrar seus compromissos financeiros de acordo com os termos da obrigação; Natureza e provisões da obrigação; Proteção oferecida, relativa à posição da referida obrigação no evento de falência, reorganização, ou outro arranjo dentro das leis de falência ou outras leis que afetam os direitos do credor. A alocação de definição de ratings é expressa em termos de risco de default. As maiores agências de ratings internacionais são: Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch Ratings. Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres Moody’s Standard & Poor’s Aaa AAA Aa1 AA+ Aa2 AA Aa3 AA- A1 A+ A2 A A3 A- Baa1 BBB+ Baa2 BBB Baa3 BBB- Investment Grade Ba1 BB+ Ba2 BB Ba3 BB- B1 B+ B2 B B3 B- Caa CCC Ca CC C C Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres Portfólios – Gestão de Riscos de Mercado Risco, no sentido mais básico, pode ser definido como a probabilidade do retorno real ser diferente do esperado, isto é, como incerteza em função da variabilidade do retorno. A figura acima apresenta distribuições de probabilidades dos retornos de duas ações, X e Y, onde os retornos estão ordenados no eixo horizontal e as respectivas probabilidades de ocorrência estão no eixo vertical. Posicionamento: Moda: é o ponto de maior probabilidade, ou o de maior freqüência entre os valores observados. Mediana:e o ponto que divide ao meio o número de observações. Média: é o valor médio dos valores observados, ou média aritmética, que se obtém somando todas as observações e dividindo-se o resultado pelo número de observações. Dispersão: Variância: é avaliada através da soma dos quadrados das diferenças dos valores observados em relação á média, dividida pelo número de observações. Desvio-padrão: é a raiz quadrada da variância. Covariância: é uma medida que combina a variância (ou volatilidade) dos retornos de um ativo com a tendência desses retornos em se movimentarem para cima ou para baixo ao mesmo tempo em que outros ativos se movimentam para cima ou para baixo. Distribuição de probabilidades Taxa de retorno (%)50150-20 Ação X Ação Y Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres Correlação A correlação é uma medida estatística da relação entre duas séries de números, no caso das ações os números são os retornos. Quando as séries se movem na mesma direção, são ditas positivamente correlacionadas e quando se movem em direções opostas são ditas negativamente correlacionadas. O grau de correlação é medido pelo coeficiente de correlação, que pode variar de +1, correlação positiva perfeita, a –1 correlação negativa perfeita. A figura abaixo ilustra o movimento dos retornos de dois ativos M e N ao longo do tempo para as duas situações de extremo, ou seja, correlação positiva perfeita e correlação negativa perfeita. Os casos intermediários seriam todos os outros onde não há sincronismo nos movimentos. Retorno médio O retorno médio é a média das variações observadas. O retorno médio é um valor histórico e não deve ser confundido com o retorno esperado que é uma expectativa do que irá ocorrer no futuro. Desvio padrão O desvio-padrão é uma medida de variabilidade, Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres Fórmulas Retorno Médio Diário: μ = somatória das variações diárias N° de dias Desvio-padrão: σ = (R1 - μ)² + (R2 – μ)²+...+(Rn – μ)² = N Covariância entre x e y: σx,y = (Rx1–μx)(Ry1–μy)+(Rx2–μx)(Ry2 –μy)+...+(Rxn–μx)(Ryn – μy) N Coeficiente de Correlação: ρ = Cov( x, y) σx * σy Beta da ação: β ação = 2 índiceσ )(ação aCovariânci Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres Capital Asset Pricing Model – CAPM O modelo “CAPM – Capital Asset Pricing Model” associa retorno e risco não diversificável para todos os ativos. Este modelo especifica a relação entre risco e retorno exigido de um ativo quando ele é mantido em uma carteira bem diversificada. A principal conclusão do CAPM é: “o risco relevante de um ativo individual é a sua contribuição para o risco da carteira bem diversificada”. Outra maneira de interpretar o modelo CAPM é aceitar que uma parte do risco pode ser eliminada facilmente e, portanto, após uma diversificação eficiente, sobra apenas o risco de mercado. Este risco é medido pelo grau em que um dado ativo tende a mover-se com as oscilações do mercado. Pressupostos: 1. Todos os investidores se concentram em um único período e buscam maximizar a utilidade esperada de sua riqueza terminal escolhendo entre carteiras alternativas na base de cada retorno esperado e desvio-padrão das carteiras. 2. Todos os investidores podem tomar emprestados ou aplicar uma quantia ilimitada à determinada taxa de juros livre de risco, e não há restrições em vendas de qualquer ativo. 3. Todo o investidor tem estimativas idênticas de retornos esperados, variâncias, e covariâncias entre todos os ativos; isto é, o investidor tem expectativas homogêneas. 4. Todos os ativos são perfeitamente divisíveis e perfeitamente líquidos (negociáveis ao preço corrente). 5. Não há custo de transação. 6. Não há impostos. 7. Todo o investidor pressupõe que sua atividade de compra e venda não afetará o preço dos ativos. 8. As quantidades de todos os ativos são dadas e fixas. Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres Conceito de Beta O “Coeficiente Beta”, ou simplesmente β, é uma medida relativa do risco não diversificável que mede o grau de variação do retorno de um ativo em relação à variação no retorno de mercado. O retorno de mercado é o retorno obtido com uma carteira de mercado com todos os títulos negociados. Na prática não é necessário montar uma carteira com todos os ativos negociados, pode-se utilizar um índice como o IBOVESPA como uma boa proxi da carteira de mercado. Os betas para as ações negociadas na BOVESPA podem ser obtidos em diversas fontes, mas é bom entender como eles podem ser derivados a partir de dados do mercado. Cálculo Os retornos históricos dos ativos e do índice referencial, o benchmark, (retorno do mercado) são utilizados para calcular os betas dos ativos. Usando os dados do ativo em questão e do benchmark, podemos através da utilização da regressão linear derivar o beta do ativo em relação ao índice. Outra forma de calcular o beta é através da seguinte equação: O coeficiente beta para o mercado é igual a +1,0. Todos os demais betas são relativos a este valor. Os ativos podem ter betas positivos ou negativos, mas a grande maioria tem beta positivo. Os ativos que têm beta superior a 1,0 são posições mais agressivas, pois tendem a oscilar mais do que o mercado. Já os ativos que têm beta menor do que 1,0 são considerados conservadores, pois tendem a variar menos do que o mercado. 2 índice ação σ índice)a(ação,Covariânci β Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres O coeficiente beta pode, também, ser interpretado como a inclinação da reta da regressão linear. Neste caso, ele indica o quanto irá variar o retorno de um dado ativo em função de uma variação no retorno do mercado. Considerações: 1. O risco de um ativo tem dois componentes, o risco de mercado (sistemático) e o risco diversificável (não sistemático); O risco diversificável pode ser eliminado pelo processo de diversificação, que é efetivo quando os ativos não são perfeitamente correlacionados positivamente; 2. O risco de mercado (sistemático ou não diversificável) é o único relevante para um investidor racional; 3. Os investidores devem ser recompensados pelo risco a que se expõe, quanto maior o risco maior o retorno exigido: 4. O risco de mercado de um ativo é medido por seu coeficiente beta, que é um índice de volatilidade relativa: e 5. O beta de um ativo é a sua contribuição ao risco de uma carteira, ou seja, se adicionarmos à carteira de mercado uma ação com beta maior do que 1, o beta da carteira aumentará. β 1 Investimento agressivo β 1 Investimento conservador β 1 Investimento com risco médio de mercado Ricardo D. S. Torres Professor Ricardo Della Santina Torres Riscos Os riscos que afetam um investimento são bastante extensos, a saber: Mercado ou risco de taxas de juros: o preço de um bond se move em direção oposta ao movimenta nas taxas de juros. A alta na taxa de juros causa uma queda no preço do bond. Se o ativo foi comprado e sera mantido até o vencimento, este risco não é considerado. Caso contrário, uma alta nos juros podera ocasionar pedas; Risco de Re-investimento: o fluxo de caixagerado pelo bond tema expectativa de ser re-investido, capitalizando assim. Quanto maior o prazo, maior o risco de não se obter a mesma taxa ou melhor na ocasião dos recebimentos projetados Bonds com Opção Call embutidos: existem tres desvantagens/riscos nestes bonds, se os juros caem, o emissor podera “chamar” os bonds, retirando-os do mercado. O investidor não sabera com precisão o fluxo de caixa futuro; O emissor retirou os bonds com as taxas em queda, o investidor esta exposto ao risco de re-investimento; o preço de um bond com um call option pode não subir tanto, pois tem o limitador do preço do “call”; Risco de Crédito ou de Default: o risco de falência de um emissor Inflação: para ativos com cupom de juros fixo, a inflação em alta representara um risco. Risco de Liquidez: este risco se refere a facilidade com que se podera encontrar um comprador para o ativo. Esta diretamente ligado ao tamanho da emissão. A melhor maneira de se medir é a diferença entre o bid e o offer de mercado. Quanto maior for este spread, maior será o risco de liquidez. Risco de Moedas: Ao se investir em um ativo em outra moeda estrangeira, que não a contábil do investidor, o fluxo de caixa é dependente da taxa de cambio, ao longo da vida do bond.
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