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Avaliação de empresas Custo de Capital,CAPM (2)

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Custo de capital
Introdução à Avaliação de Empresas
1. Conceituação de valor
2. Objetivos da avaliação de empresas
3. Aplicações práticas das metodologias de avaliação de empresas
4. Análise Fundamentalista x Análise Grafista
Objetivo
Trazer conhecimento a respeito dos modelos que auxiliam no processo de precificação de ativos financeiros através
de definições de expectativas de retorno e análises de riscos.
O Modelo CAPM é derivado da teoria do Modelo de Markowits e busca trazer respostas mais efetivas quanto ao risco
e retorno na avaliação de ativos.
• Conhecer os mecanismos de funcionamento e captação de recursos no mercado financeiro.
• Conhecer as técnicas de precificação e ativos financeiros.
Precificação de Ativos – Modelo CAPM CAPM – Capital Asset Pricing Model
Modelo que o mercado financeiro utiliza para determinar uma taxa de retorno apropriada de um determinado ativo em
relação a um portfólio de investimentos diversificados.
Leva em consideração a sensibilidade de um ativo ao risco de mercado.
È a taxa básica de juros da economia no Brasil, utilizada no
mercado interbancário para financiamento de operações com
duração diária, lastreadas em títulos públicos federais. Entende-
se também como um sistema computadorizado utilizado pelo
governo, a cargo do Banco Central do Brasil, para que haja
controle na emissão, compra e venda de títulos.
A Taxa Selic é obtida pelo cálculo da taxa média ponderada dos
juros praticados pelas instituições financeiras. Como funciona
a Taxa Selic - Tudo começa com uma necessidade do governo
em ter dinheiro para pagar suas próprias dívidas e fazer
investimentos. Ou seja, para construir estradas, hospitais,
escolas, investir na segurança e na saúde da população, o
governo irá precisar de impostos. Apesar do principal meio de
arrecadação ser este, existe outra maneira de arrecadar
dinheiro, que é através do tesouro nacional Para isso a
secretaria do tesouro emite Títulos Públicos com essa mesma
função: conseguir recursos para o governo. Além disso, captar
dinheiro permite que o governo antecipe a receita de impostos.
A grande maioria desses títulos do tesouro é comprada por
grandes bancos. Por lei todo banco é obrigado a depositar uma
porcentagem de seus depósitos em uma conta no Banco
Central. Esta medida é necessária para controlar o excesso de
dinheiro em circulação na economia e evitar um aumento
descontrolado da inflação
Taxa Selic - A sigla SELIC é a abreviação de Sistema Especial de Liquidação e Custódia.
Devido as milhões de operações bancárias realizadas
diariamente, é comum os bancos chegarem ao final do
dia com a porcentagem maior ou menor do que deveriam
ter na conta do Banco Central. Como os bancos são
obrigados a respeitá-la, eles se vêem obrigados a pegar
empréstimos com outros bancos para cumprirem a lei.
Esses empréstimos geralmente são de curto prazo,
durando em torno de 24 horas.
Definição da Taxa Selic
A taxa Selic serve de parâmetro para as demais taxas da
economia, o aumento e diminuição da Selic também
possui profunda influência no dia a dia da economia do
Brasil.
Devido a sua importância, é fundamental que exista um
meio transparente e confiável para decidir os rumos da
mesma, e isso é feito através do COPOM.
Em 1996 o Brasil criou o Comitê de Política Monetária,
responsável por definir a taxa de juros básica da
economia e estabelecer as regras da quantidade de
dinheiro em circulação no país.
Para definir a taxa SELIC são realizadas oito reuniões
por ano.
Taxa Selic Influenciando os investimentos
A) Títulos públicos - O impacto imediato acontece no
título indexado a ela, que no caso é a LFT, também
conhecida como Tesouro SELIC.
Nesse investimento o aumento da taxa também
aumentará a rentabilidade, pois ele rende exatamente a
sua variação. O mesmo acontece no caso da sua
redução, que implicará em menor rentabilidade.
B) Caderneta de poupança - A rentabilidade da
poupança depende diretamente do valor dos juros SELIC
vigente no período
C) CDI Certificado de Depósito Interbancário -
Nesse investimento pode-se comparar com o que
acontece na taxa SELIC over, que é a taxa de juros
praticados nos empréstimos realizados entre um banco e
outro, dando como garantia títulos públicos.
As vezes ao invés de usar títulos públicos como garantia,
os bancos podem usar seus próprios títulos privados
baseados na solidez do próprio banco, chamados de
Certificado de Depósito Interbancário, ou CDI.
Se esses títulos forem utilizados como garantia entre
empréstimos de um banco e outro, a taxa de juros usada
será o CDI.
.
Assim, se a taxa Selic aumenta:
▪ Maiores são os juros cobrados no mercado.
▪ Maior é o incentivo para poupar e investir.
▪ Menos crédito e dinheiro passam a circular na
economia.
▪ Menos consumo e demanda por produtos.
▪ Menor é a atividade econômica.
▪ Menor é o nível de preços no mercado, derrubando a
inflação.
Se a taxa Selic diminui:
▪ Menores são os juros cobrados no mercado.
▪ Menor é o incentivo para poupar e investir.
▪ Mais crédito e dinheiro passam a circular na
economia.
▪ Mais consumo e demanda por produtos.
▪ Maior é a atividade econômica.
▪ Maior é nível de preços no mercado, aumentando a
inflação.
Por influenciar diretamente as taxas de juros no Brasil, a
meta anual da Selic é o principal meio do governo para
controlar a inflação ou estimular a economia em
momentos de recessão. Normalmente, a decisão do
COPOM segue a seguinte lógica:
Se a inflação está alta, o COPOM pode aumentar a
taxa Selic
Aumentar a taxa básica de juros incentiva os juros no
mercado a subirem também. O crédito para as pessoas e
as empresas fica mais caro — e elas passam a consumir
menos e a poupar mais. Com o consumo menor, a
tendência é que os preços caiam, fazendo a inflação cair
junto.
Se a inflação está baixa, o COPOM pode reduzir a
taxa Selic
A queda dessa taxa deixa espaço para os juros no
mercado caírem também. O crédito fica mais barato,
estimulando as pessoas e as empresas a fazerem
financiamentos e comprarem a prazo, impulsionando o
consumo e a produção. Isso aumenta a atividade
econômica e a demanda por produtos, que
consequentemente gera uma alta de preços, fazendo a
inflação subir.
Taxa Selic e inflação
Ibovespa
Ibovespa - Termômetro do desempenho das suas 
ações. É um dos indicadores mais importantes para 
entender sobre o mercado financeiro.
É comum ouvir-se falar que ele caiu ou subiu 
tantos pontos em um dia. O Ibovespa significa 
Índice da Bolsa de Valores de São Paulo. Ele é o 
principal indicador de desempenho médio das 
ações listadas. Basicamente, esse índice é uma 
carteira teórica de ações que contém os ativos que 
movimentam os maiores volumes de negociação, 
algo em torno de 80% do total diário.
Entre eles, estão Petrobras (PETR4), Vale (VALE3) e Ambev 
(ABEV3).
A carteira do Ibovespa é reavaliada a cada quatro 
meses. Assim, a composição tende a variar ao longo do 
tempo.
No mercado, ele é muito conhecido como o índice Bovespa ou 
IBOV. Por conta da sua representatividade, o Ibovespa é 
considerado o benchmark da renda variável.
Então, se um investidor quer saber como está o seu 
desempenho, basta compará-lo ao IBOV. Caso ele esteja 
maior ou igual, em termos de valorização, é sinal de que os 
seus investimentos estão indo bem.
https://blog.rico.com.vc/7-dicas-para-quem-quer-investir-em-acoes
Significado dos Pontos do Ibovespa
Cada ponto equivale a R$ 1. Então, hoje, o IBOV 
soma cerca de R$ 108 mil. A carteira teórica do 
Ibovespa é baseada na liquidez dos ativos expostos 
em bolsa. Para acompanhar o seu desempenho, a B3 
(bolsa de valores brasileira) desenvolveu uma 
pontuação. Cada ponto equivale a 1 real. Em outras 
palavras, se ele estivesse em 100 mil pontos, 
representaria um portfólio com valor de R$ 100 mil, 
ou seja, é o preço exato da carteira teórica das ações 
mais líquidas da B3.
Então, quando a pontuação do Ibovespa sobe, isso 
quer dizer que, na média, as ações que 
a compõem se valorizaram. Se ela cair, significa que 
boa parte dos papéis fecharam o dia no vermelho.
Essasvariações refletem a expectativa dos 
investidores em relação aos ativos e ao cenário 
interno e externo. Por exemplo, no dia 24 de 
setembro de 2019, o índice fechou com baixa de 
0,73% em razão da indefinição no cenário político 
norte-americano e devido ao atraso na votação da 
Reforma da Previdência.
Quando o Ibovespa fecha o pregão em alta, esse é 
um bom sinal para os seus investidores e para o 
mercado financeiro.
Histórico do Ibovespa
Historicamente, o Ibovespa iniciou em 1968, com 100 
pontos-base. Ao longo dos anos, o número de papéis 
participantes aumentou, bem como a valorização deles.
Os critérios utilizados são: liquidez, volume de negociação e 
participação do ativo nos pregões dos últimos doze meses. 
Eles têm se mantido os mesmos desde a criação do índice.
Em 2014, a B3, então chamada de BM&FBovespa, modificou 
a metodologia de cálculo e deixou de lado as ações que 
custam apenas centavos.
Além disso, a composição passou a tomar como base o preço 
de mercado dos papéis (free float) e decidiu-se que a 
participação máxima é de 20% por companhia.
Hoje, o índice é composto por cerca de 60 empresas dos 
mais distintos ramos, como varejo, commodities e fabricantes 
de bens de consumo. Dentre as mais antigas, estão o Banco 
Itaú, as Lojas Americanas e a Vale.
Com o passar do tempo, as companhias se desenvolveram e 
o Ibovespa superou os 100 mil pontos. Seu recorde se renova 
a cada dia. Em 4 de novembro de 2019, por exemplo, 
alcançou 108.779 pontos.
O seu melhor ano foi 1991, em que ele retornou 316,38%. 
Enquanto que em 1990 foi a maior queda, que ficou em 
74,11%. Essas grandes oscilações foram causadas pela alta 
inflação da época.
https://blog.rico.com.vc/como-comprar-acoes-bolsa
https://www.infomoney.com.br/mercados/ibovespa-fecha-em-queda-pressionado-por-trump-e-adiamento-da-reforma-da-previdencia/
https://blog.rico.com.vc/liquidez-o-que-e
http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/
https://blog.rico.com.vc/bolsa-100-mil-pontos
Na imagem ao 
lado, mostra 
como essa 
oscilação se deu 
no dia 4 de 
novembro de 
2019, quando o 
índice variou 
entre 108.195,72 
(valor de 
abertura) e 
109.352,13 
pontos (máxima 
do dia).
Nos últimos três anos, o Ibovespa tem vivido em uma verdadeira montanha-russa. Desde a crise econômica, ele já 
subiu mais de 165%. No geral, os resultados têm sido positivos para grande parte das ações.
Como o Índice Ibovespa é Calculado?
O cálculo do Ibovespa é feito a partir do peso que a ação tem na carteira teórica e o valor de sua cotação no dia.
É preciso multiplicar o peso da ação pela cotação para encontrar a contribuição daquele ativos, em pontos, para a 
formação do índice.
Ao realizar essa operação com todas as ações da carteira, você vai encontrar o número de pontos do Ibovespa.
Vale destacar que as cotações das ações são acompanhadas a todo momento e o cálculo é feito automaticamente a 
partir dos novos valores. Por isso, o Ibovespa oscila o tempo todo durante o funcionamento do mercado.
Composição da Carteira da Ibovespa
A carteira do Ibovespa é composta por ações escolhidas 
segundo critérios de representatividade do ativo no 
mercado.
Apenas são elegíveis ações negociadas regularmente. Nesse 
caso, os papéis precisam estar presentes em pelo menos 
95% dos pregões do último ano.
Além disso, o volume financeiro dessas ações deve ser de, no 
mínimo, 0,1% do volume negociado no período.
Ações de empresas em recuperação judicial e também as 
chamadas penny stocks (com cotação abaixo de R$ 1) não 
são elegíveis para a carteira do Ibovespa.
As empresas que cumprem os requisitos são ordenadas 
segundo o índice de negociabilidade (IN), que considera a 
quantidade de negócios realizados, além do volume 
financeiro gerado a partir deles.
A carteira inclui as ações que representam, de maneira 
cumulativa, 85% das negociações efetuadas no período.
O peso que cada ação tem na carteira é definido pelo valor 
de mercado de todas as suas ações. Vale ressaltar que a 
metodologia do Ibovespa não permite que uma ação tenha 
participação maior do que 20% na carteira.
Além disso, a carteira é revisada quadrimestralmente.
Portanto, há três carteiras por ano. Uma com validade de 
janeiro a abril, outra de maio a agosto e, uma última, de 
setembro a dezembro. Ao final do período de vigência de 
cada carteira, os critérios para inclusão são revisados, bem 
como a participação e o peso de cada ação.
Ações que Compõem o Ibovespa
Atualmente o Ibovespa é composto por mais de 60 ações.
Entre elas, estão as seguintes:
•ITUB4 - ação preferencial do Itaú Unibanco
•VALE3 - ação ordinária da Vale
•BBDC4 - ação preferencial do Bradesco
•PETR4 - ação preferencial do Petrobras
•B3SA3 - ação ordinária da B3
•ITSA4 - ação preferencial do Itaú Investimentos
•JBSS3 - ação ordinária da JBS
•LREN3 - ação ordinária das Lojas Renner.
Essas são as ações com maior participação na carteira do Ibovespa.
O Ibovespa como parâmetro do Desempenho da Renda 
Variável
No caso da renda variável, o Ibovespa é o principal benchmark. O 
índice serve de parâmetro para muitos investidores que possuem 
carteira de ações e querem saber se a performance do seu 
investimento foi boa.
Por isso, muitas vezes, pessoas comparam sua carteira de 
investimentos com o desempenho do Ibovespa. Assim, em geral, se 
uma carteira ofereceu um retorno maior do que o Ibovespa no 
mesmo período, então, o resultado foi bom.
Fornece o cálculo necessário para verificar: risco da carteira X risco do mercado. Montar uma carteira de 
investimentos eficiente é muito diferente de adivinhar os melhores papéis. Requer a construção de uma diversificação 
de investimentos, com correta diversificação do risco.
o Índice Beta 
O risco nos investimentos - A análise de uma carteira de investimentos sempre foi objeto de estudo de 
economistas e profissionais da área, que sempre tentaram descobrir: como alcançar o melhor rendimento correndo o 
menor risco? Como entender o comportamento e as oscilações de um ativo?
Derivados desses objetivos, existem vários cálculos que ajudam a entender a tendência de uma carteira, seu perfil 
de risco, e relação entre diversos ativos.
Para você analisar sua carteira é preciso entender que nem todo risco é igual.
O que é o Índice Beta
O índice Beta, ou Beta Ratio, calcula a relação entre os retornos de um ativo específico com os retornos do mercado. 
O objetivo dele é entender a relação do ativo com o risco do mercado.
Dessa forma, ele apura qual a relação do ativo e qual sua tendência de acompanhar o mercado e como ele é 
influenciado pelo risco do mercado.
Se o mercado cair, o que ocorre com o ativo da carteira? Ele cai também? Muito ou pouco? É isso que o cálculo do 
Beta vai ajudar a enxergar.
Como calcular o índice Beta
O índice Beta é o quociente de uma fórmula que relaciona retorno do ativo e retorno do mercado:
β = Covariância do retorno do ativo / Variância do retorno do mercado
Conforme explicado no artigo O que é beta o ratio:
A covariância é a relação linear entre duas variáveis. É utilizada para compreender a direção da relação entre as 
variáveis que estão sendo analisadas. O coeficiente de correlação é uma função da covariância. Por isso ela é utilizada 
no cálculo.
Já a variância trata da dispersão.
Como citado mais acima, no Brasil, o índice utilizado para representar o mercado é o Ibov.
Dessa forma, o denominador da fórmula de Beta assume a ‘variância do Ibov’ em determinado período.
https://andrebona.com.br/buggpedia-o-que-e-o-beta-ratio/
Análise do resultado do índice Beta
O resultado do cálculo do índice Beta informa qual a relação do risco do ativo com o risco do mercado, sendo:
•β = 1;
Risco do Ativo = Risco de Mercado. Nesse caso a relação do ativo com o risco do mercado é perfeitamente igual. 
Ou seja, o ativo de movimenta da mesma forma que o mercado.
É considerado o risco do mercado.
Essa posição é neutra em relação ao risco de mercado. Assim, um ativo que tenha Beta igual a 1, terá risco igual 
ao benchmark.
•β > 1;
Risco do Ativo é maior que o de mercado.Isso representa que o ativo se movimentará conforme o mercado, 
porém em proporções maiores. O risco do ativo é maior que a média do mercado e ele vai oscilar mais que o 
benchmark.
É uma posição agressiva. Em períodos de mercado crescente, assumir essa posição significa obter retornos maiores 
que o de mercado. Porém, com maior sensibilidade às quedas.
•β < 1;
Risco do ativo é menor que o do mercado. Já nessa situação, o ativo se relaciona positivamente com o risco do 
mercado, mas com uma variação menor que a do benchmark.
Essa posição é considerada defensiva, já que em caso de queda do mercado, o ativo tende a ter uma queda menor.
Essa posição é considerada para Betas > 0 e < 1, já que se o Beta for negativo, ele não apresentará covariância 
positiva com o Benchmark que representa o risco de mercado e se movimentará de forma contrária.
A análise de Beta pode ser levada para alguns setores inteiros da economia e como ele se relaciona com o risco do 
mercado.
https://andrebona.com.br/escolhendo-o-produto-certo-conheca-o-benchmark-dos-investimentos/
Tipos de risco considerados nos investimentos:
Risco Diversificável: Ao escolher um ativo, existem riscos dos quais o investidor pode ser proteger, como de 
determinado setor da economia que ele não enxerga boas perspectivas. Esse tipo de risco é considerado o 
diversificável.
Ao escolher outro setor econômico, ou ainda, ao escolher setores que apresentam resultados inversamente 
proporcionais – covariância negativa, você estará protegendo sua carteira.
Risco não diversificável: Por outro lado, existe um risco do qual não é possível buscar uma diversificação, que é o 
do mercado como um todo, quando todos os papéis são atingidos. É o caso de uma medida política ou um atentado 
terrorista por exemplo.
Esse chamado risco de mercado pode ser representado por diferentes benchmarks em diferentes economias.
No Brasil, considerando que o Ibov é o índice que representa as empresas mais comercializadas na bolsa, quando 
tratamos de ações, ele é considerado um bom espelho das oscilações do mercado como um todo. Para os 
investimentos no EUA, o S&P 500 é um benchmark bastante utilizado.
SISTEMÁTICO (NÃO DIVERSIFICÁVEL) – Ligado a
economia – ocorrência de um evento depende de fatores
que afetam a economia.
Ex.: aumento do desemprego, oscilações da inflação,
incerteza no cenário político ...
NÃO SISTEMÁTICO – Diz respeito ao ambiente interno da
empresa, um grupo de empresas.
Aquele risco que o investidor pode sim, reduzir, com base
no conhecimento, em estratégias ...
https://andrebona.com.br/8-dicas-para-investir-em-acoes-sem-medo/
Alto
baixo
Risco
Quantidade de Ativos
Risco 
Total
Risco 
Sistemático
Risco não 
sistemático
Risco do mercado
Precificação de Ativos – Modelo CAPM
Determinação da Taxa dos sócios
modelo CAPM é obtido através da equação:
Onde:
Ks = taxa requerida de retorno
Rf = taxa livre de risco
Bi = coeficiente beta para a carteira analisada
Erm = retorno da carteira do mercado
CAPM (Ks) = Rf + Bi.(Erm – Rf)
Precificação de Ativos – Modelo CAPM 
CAPM (Ks) = Rf + B.(Erm – Rf)
Ks = 0,08 + 1,08 (0,098 – 0,08)
Ks = 0,08 + 1,08 ( 0,018)
Ks = 0,08 + 0,01944
Ks = 0,09944 = 9,944%
Utilizaremos os dados anteriores:
B = 1,08
Erm = 9,8%
Rf = 8%
Podemos concluir que o retorno esperado (K)
deverá ser 9,944%, o que representa a taxa
mínima de atratividade.
O beta de uma companhia é 1,5, o retorno da carteira de mercado é 12%, a letra do tesouro americano rende
anualmente 9%, a companhia tem mantido uma taxa de crescimento de dividendos de 6% e os investidores
esperam receber R$ 3,00 de dividendos por ação.
Como o Ks é uma incógnita, usamos o CAPM para encontrá-lo.
Ks = Rf + B.(Erm – Rf)
Ks = 0,09 +1,5.(0,12 – 0,09)
Ks = 13,5%
https://www.youtube.com/watch?v=0cmr6UUF7XI
O modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model) descreve a relação entre o risco e o retorno esperado em investimentos.
O CAPM propõe que o retorno esperado (Ri) seja função da taxa de retorno livre de risco (Rf), do nível de risco
sistemático medido pelo coeficiente beta (B) e do prêmio de risco de mercado, calculado com base no retorno de
mercado (Erm). Qual o retorno esperado de determinado ativo, expresso em taxa de retorno anual, cujo coeficiente
beta é de 1,1, em uma economia na qual os valores de Rf e Erm são, respectivamente, 10% e 20 % ao ano?
A 10%
B 11%
C 20%
D 21%
E 22%
Ks = 0,10 + 1,1 x (0,20 - 0,10)
Ks = 21%
Ks = Rf + beta x (Erm - Rf)
Onde:
Ks ou Ri = a taxa de retorno do investimento, taxa 
mínima de atratividade
Rf = taxa de retorno do investimento "livre de risco", é a 
"renda fixa"
Erm = taxa de retorno do mercado
Coeficiente Beta = nível de risco sistemático ou não-
diversificável do sistema
Letra D
Os gestores financeiros de uma empresa de capital aberto nunca estiveram satisfeitos com a estimativa de custo de
capital de sua empresa, usada para diversas tomadas de decisão. Resolveram, portanto, reavaliar tal estimativa
começando pelo custo de capital próprio da empresa. Para tanto, decidiram utilizar o modelo CAPM (Capital Asset
Pricing Model ou Modelo de Precificação de Ativos de Capital), nunca antes usado na empresa. A partir de dados
históricos de retorno de suas ações e de retorno da carteira de mercado, encontrou-se a medida de risco sistemático
do modelo, igual a 1,1. A expectativa para os próximos anos é que o retorno da carteira de mercado fique em 19%
a.a.; e o retorno do ativo livre de risco da economia fique em 13% a.a.. Dessa maneira, os gestores encontraram um
custo de capital próprio da empresa igual a:
•A 16,8%;
•B 19,6%;
•C 24,4%;
•D 33,9%;
•E 38,5%.
Formula: Rc = Rl + β (Rm - Rl)
Rc = Retorno de carteira ou TMA
Rl = Prêmio pago a um ativo livre de risco (risk free)
Rm = Prêmio pago a uma carteira de mercado
Β = Sensibilidade de mercado Rc = Rl + β (Rm - Rl)
Rc = 13% + 1,1 (19% + 13%)
Rc = 19,60%
Uma das preocupações dos administradores financeiros é a relação risco–retorno. O modelo de precificação de 
ativos (CAPM) foi desenvolvido para explicar o comportamento dos preços dos ativos e fornecer um mecanismo 
que possibilite aos investidores avaliar o impacto do risco sobre o retorno de um ativo. Considere as seguintes 
informações sobre um ativo:
● Beta = 1,2
● Taxa livre de risco = 10%
● Retorno da carteira de mercado = 15%
Com base nessas informações, o retorno mínimo esperado desse ativo é igual a:
•A 5%.
•B 16%.
•C 6%.
•D zero.
Ki = 10% + [1,2 x( 15%-10%)]
Ki = 10% + [1,2 x 5%]
Ki = 10% + 6%
Ki = 16%
O retorno mínimo esperado é de 16%
Beta = 1,2
Taxa Livre de Risco = 10%
Retorno da carteira de mercado = 15%
Ki = Rf + [Bi x( Km - Rf)]
Onde:
Ki = Retorno esperado
Rf = taxa de retorno livre de risco
Bi = beta de um ativo ou carteira de mercado
Km = Retorno da carteira de mercado

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