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Obra: O Príncipe Autor: Nicolau Maquiavel Disciplina: Estado e Políticas Publicas Professor: Dr. César Albens Aluna: Luzia Tavares Jordão Fichamento: Esta obra foi escrita em 26 capítulos por Nicolau Maquiavel a Lourenço de Médici, quando estava preso pela acusação de sedição contra os Médice, e segundo o autor este presente era a única forma possível de expressar sua dedicação e buscar o perdão, relatando suas experiências de vida publica onde de forma submissa busca discorrer sobre como deve proceder o príncipe para manter o poder político. Cap. 1 – pag. 10 O autor afirma que existem dois tipos de representação do Estado, a república e os principados. Diferenciar os principados em hereditários ou Novos, sendo esses últimos podendo ser recebidos por herança, bem como pela fortuna ou por virtude. Cap. 2 – pag. 11/12 Maquiavel trata da preservação dos principados hereditários, e quanto aos principados novos aconselha que sejam mantidos os costumes do povo buscando seu apoio e evitando sua revolta. Cap. 3 – pag. 13/25 Neste capitulo Maquiavel discorre sobre os principados mistos, são como membros anexados a um Estado hereditário, se assemelham aos principados novos devendo buscar e manter o apoio do povo, sendo também necessário falarem a mesma língua, pois isto facilitará o controle nos momentos de conflito, e o autor assegura sobre o fato de que é extremamente necessário que o príncipe resida no local foto que manteria a província livre de distúrbios, e em caso de ocorrência estarão próximos para evitá-la. Cap. 4 – pag. 26/30 O autor argumenta sobre as formas de governo, com o poder exercido pelo príncipe e seus assistentes ou pelo príncipe e seus barões ligados a este por uma natural afeição, e que possuem Estados e súditos próprios independentes do príncipe. Cap. 5 – pag. 31/33 Os territórios recém-dominados e que possuem leis próprias, Maquiavel discorre sobre três maneiras de tratá-los, sendo a primeira, arruinando-o; a segunda seria habitá-lo; e a terceira, permitindo que vivam de acordo suas próprias leis, criando um tributo e um governo com poucas pessoas que mantenham uma relação amigável. Cap. 6 – pag. 34/39 Neste capitulo Maquiavel fala sobre os principados novos que se conquistaram por suas virtudes e pelas armas. Os que se tornam príncipe desta forma possuem maior dificuldade em manterem suas posições, pois não possuem preparo para chegar á virtude daqueles que efetivaram a conquista, neste caso seu domínio somente será mantido pela força, pelas armas. Cap. 7 – pag. 40/50 Os que se tornam príncipe através da fortuna ou armas de outros dificilmente conseguem manter o poder, não possuem preparo, capacidade para administrar seu domínio. Estarão sempre na dependência da vontade e fortuna de quem lhes concedeu o poder, deverão, portanto se preparar criando bases para exercer seu comando ou poderá perder seu Estado. Cap. 8 – pag. 51/57 O autor discorre aqui sobre aqueles que buscam conquistar o poder por intermédio de qualquer meio criminoso ou nefario, pois é extremamente difícil manter o poder nessas circunstancias. Cap. 9 – pag. 58/63 Em caso de um cidadão comum se tornar príncipe pelo apoio que tem dos outros cidadãos è mais facilidade sua governabilidade, em caso desse mesmo príncipe chegar ao poder através da aristocracia será mais difícil se manter no poder, pois o príncipe deve governar como apoio do povo. Cap. 10 – pag. 64/67 Maquiavel analisa a força dos principados, o modo como o príncipe governa, sua administração, o efetivo militar, e principalmente o apoio e respeito do povo o manterão sempre no poder. Cap. 11 – pag. 68/71 Esta forma de governo é adquirida por virtude ou fortuna, e mantem-se através dos costumes e religião. Cap. 12 – pag. 72/79 O autor discorre acerca do governo, cuja base para um Estado essencial são as boas leis e as boas armas, e como não há uma sem a outra se reportará somente às armas. Assim classifica o exercito de formas: Mercenários, auxiliares ou mistas. Sendo as duas primeiras tidas por ele como inúteis e perigosas, e a tropa mercenária desunida, indisciplinada, sendo que a única razão que as movimenta é o dinheiro. Cap. 13 – pag. 80/85 Neste capitulo Maquiavel retrata sobre as tropas auxiliares, cujo poderio é exercido por soldados mercenários, sendo estes obedientes a um outro poderoso, e são boas para si mesmas, pelo fato de que se a guerra for perdida o principado fica liquidado e se ganhar fica como prisioneiro destes mercenários. Sendo um príncipe prudente aquele que prefere perder com suas tropas visto que não teria vitoria com armas alheias. Cap. 14 – pag. 86/89 Maquiavel discursa quanto ao príncipe ater seu pensamento e objetivos focados na arte da guerra, pois o regulamento e a disciplicina desta promovem a vitoria de príncipes e tornam cidadãos em príncipes. Cap. 15 – pag. 90/92 Maquiavel escreve a respeito do procedimento de um príncipe, seu comportamento frente aos súditos e amigos, deve ser justo, pois os príncipes são qualificados segundo suas ações. Cap. 16 – pag. 93/96 A abundância é um atributo que deve ser usado com parcimônia, se muito acarreta em perdas e aumento de impostos, tornando o príncipe odiado pelo povo. Cap. 17 – pag. 97/101 Para o autor o príncipe deve ser piedoso, mas esta qualidade deve ser usada com critério, desta forma para que exerça um bom reinado o príncipe deve comedido, temido e amado, um príncipe temido é respeitado, devendo evitar que o povo o odeie. Cap. 18 – pag. 102/106 Um príncipe deve ter ciência de que há duas formas de combater, uma é pelas leis e a outra pela força, sendo a primeira própria dos homens e a segunda dos animais; porem torna-se às vezes necessário empregar o animal. Um príncipe deve saber ser meio homem e meio animal. Cap. 19 – pag. 107/121 O reinado de um príncipe deve ocorrer de forma que modo que nunca seja odioso nem desprezível. Um príncipe deve evitar ser odiado pelas massas e caso não consiga deve evitar por todos os meios o ódio dos poderosos. Cap. 20 – pag. 122/128 Maquiavel trata sobre a importância das armas, jamais um príncipe novo desarmou seus súditos, pois se os desarma os ofende causando insatisfação, sendo a maior fortificação de um príncipe aquela vinda do povo, pois as fortificações físicas não salvam o príncipe do ódio do povo. Cap. 21 – pag. 129/134 É através das ações de um príncipe que seus súditos o amam ou odeiam, sendo que essas não devem ser neutras, procurando conquistar o respeito do povo fazendo dele seu amigo. E nunca um príncipe deve ter acordos com alguém mais poderoso que ele para que não fique a sua mercê. Cap. 22 – pag135/137 Os príncipes devem escolher seus ministros, buscando homens fieis, bons, prudentes, pois estes o ajudaram a manter seu reino. Maquiavel entende a inteligência de três modos, a que entende as coisas por si, a que discerne o que os outros entendem, e a que não entende nem por si nem por intermédio dos outros. Um príncipe inteligente deve ser perspicaz na escolha de seus ministros deve usar a inteligência, um bom ministro pensa primeiro em seu rei depois em si mesmo. Cap. 23 – pag. 138/141 Toda verdade deve ser dita de modo que não ofenda, e todo reino tem sempre muitos bajuladores, desta forma um príncipe prudência deve sempre escolher homens sábios que terão a liberdade de lhe dizer a verdade e o aconselhar. Cap. 24 – pag. 142/144 Maquiavel afirma que as ações de um príncipe novo são mais visadas que a de um príncipe hereditário, e sendo estas ações reconhecidas como virtuosas magnetizam os homens que a herança sanguínea, os príncipes da Itália eram imperfeitos nas armas, eram indolentes. Cap. 25 – pag. 145/150 Maquiavel defende que o homem seja o condutor de seu destino, não permitindo que a sorte o decida, pois assim poderia se arruinar quando as circunstancias se modificarem, portanto o homem que procede com prudência e paciência alcança seus objetivos. Cap. 26 – pag. 151/156 Maquiavel induz neste capitulo a ideia de que os Médicideveriam tomar o poder na Itália, visto que este Estado estava foi abandonado pela sorte e precisa de um novo príncipe e para que se restaure a ordem e a Itália.
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