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Desafio profissional pedagogia 3º semestre

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
POLO – GUAIRA/SP 
 
Curso: Licenciatura em Pedagogia 
 
 
 
 
 
 
Simara Zubioli Lélis 
RA: 3383551142 
 
 
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) 
apresentada ao Curso de Pedagogia da 
Universidade Anhanguera – UNIDERP, como 
requisito de nota parcial das disciplinas 
norteadoras: História da Educação e da 
Pedagogia, Didática da alfabetização e do 
Letramento, Aprendizagem e Desenvolvimento 
Social da Criança, Introdução a Educação virtual, 
Direitos Humanos. 
 
Orientadora: Maria Cláudia Tiveron Leme da 
Costa 
 
 
 
 
 
GUAIRA – SP 
2017 
 
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Problema identificado pela Supervisora 
 
Os problemas encontrados pela supervisora de ensino foram os 
seguintes: 
 Professores desatualizados; 
 Falta de ludicidade nas atividades aplicadas em sala de aula; 
 Falta de integração entre os docentes 
 Dificuldade de aprendizado nos alunos na fase de alfabetização; 
 Necessidade de inserção de TI no cotidiano escolar 
 
 
 
 
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1. Introdução 
 
A formação continuada consiste em ações de formação dentro e fora da 
jornada de trabalho, sendo de responsabilidade das secretarias de Educação e 
também das instituições, mas a busca intensa e mais importante será sempre a do 
professor. 
Necessitamos de um esforço não só do professor em transformar sua 
realidade, mas do Gestor/ Pedagogo o desafio de despertar para uma escola de 
qualidade com identidade, fazendo com que as propostas de formação continuada 
tenham êxito efetivo na qualificação dos profissionais envolvidos no fazer 
pedagógico , de forma que a participação nos cursos, oficinas e palestras seja para 
todo o corpo docente e não para alguns privilegiados. 
Sendo assim o objetivo deste trabalho é o desenvolvimento de atividades 
de formação continuada com docentes em exercício, inserindo a Tecnologia de 
Informação como foco das experiências didáticas realizadas em sala de aula. 
Para dar inicio ao situação problema encontrada pela supervisora foi a de 
professores do 1º ao 3º ano com muitas dificuldades em relação a alfabetização das 
crianças, discrepância e métodos pedagógicos muito diferentes entre si, a 
desmotivação dos alunos, que muitas vezes tem o foco apenas na tecnologia ou até 
mesmo alunos que queriam apenas brincar pois não haviam despertado para a 
alfabetização, o que mostra a falta de atividades com elementos lúdico que 
influenciam e auxiliam no processo de ensino aprendizagem. 
Desse modo, o foco a partir desse momento é a formação continuada dos 
profissionais da educação para atender às novas demandas educacionais 
apresentadas no cotidiano escolar, aspecto imprescindível para a construção de 
uma qualidade social na educação, ajudando a superar um modelo de educação 
conservador, burocrático, autoritário e excludente. 
 
 
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2. Revisão de literatura 
 
A sociedade contemporânea, com exigência especificas tanto no nível 
educativo e cultural, tem enfatizado a educação e a formação como meios 
privilegiados para a satisfação das necessidades individuais e socioorganizacionais 
numa sociedade que se descobre cada vez mais em mudança acelerada. 
As transformações sociais pelos quais estamos passando, têm repercussão 
sobre a educação, sobre os diferentes níveis educacionais. Hoje estamos inseridos 
em uma cultura marcada pela velocidade, proporcionada, principalmente, pelo 
avanço tecnológico, o qual reconfigurou as noções de tempo e espaço e acelerou o 
processo de movimentação e aquisição da informação. 
Segundo Esteve (2004), essa revolução tecnológica dá origem à expressão 
sociedade do conhecimento. De acordo com o autor, novos padrões da sociedade 
de conhecimento nos levam a uma economia do conhecimento. Nessa economia, 
em que o conhecimento tem valor de mercado, mudam as exigências, deseja-se um 
capital humano qualificado, e isso reflete na educação que deve dar conta de 
preparar a população. 
No Brasil, nas últimas décadas, as reformas educacionais têm proposto 
mudanças na formação inicial5 e continuada dos professores, a fim de atender a 
esses novos desafios impostos à educação. No que tange à formação continuada, a 
legislação educacional pode ser um bom referencial para observamos tal 
preocupação. Na LDB/96, por exemplo, essa inquietação é expressa no inciso I, do 
art. 60, que define que a formação de professores terá como fundamentos: “a 
associação entre teorias e práticas, inclusive mediante capacitação em serviço”. 
Também no Plano Nacional de Educação (2001), podemos perceber o destaque que 
a formação continuada recebe, a qual é apontada no documento como requisito 
fundamental para a valorização e profissionalização do magistério. E, ainda, mais 
recentemente, é importante citar a instituição da Política Nacional de Formação de 
Profissionais do Magistério da Educação Básica, colocada sob responsabilidade da 
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, para o 
fomento a programas de formação inicial e continuada (DECRETO Nº 6.755/2009). 
Percebe-se, portanto, que a questão da formação continuada de professores 
da educação básica é um tema de relevância e grande preocupação no contexto 
social atual. 
 
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3. Justificativa 
 
O processo ensino-aprendizagem traz implicações complexas que exigem 
uma compreensão mais abrangente, assim como referenciais teóricos com os quais 
os professores possam fundamentar suas ações. 
A formação continuada para professores alfabetizadores, é um dos principais 
desafios presentes no atual contexto socioeconômico, estabelecendo metas e ações 
que visam revitalizar educação infantil e entre elas a formação continuada dos 
professores-alfabetizadores; entendemos que a reflexão sobre a prática docente 
será o fio condutor de uma formação continuada na qual se pretende atender as 
necessidades pedagógicas, didáticas e metodológicas dos professores. 
Sendo assim, essa proposta justifica-se tendo como base nesse referencial 
teórico, propomos algumas reflexões sistemáticas sobre diferentes aspectos do 
processo ensino-aprendizagem a partir das necessidades e desafios do cotidiano 
escolar, conectadas a uma fundamentação teórica que possibilite considerar que 
não existe uma prática pedagógica neutra. 
 
 
 
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4. Objetivos 
 
4.1 Objetivo Geral 
 
Promover reflexões sistemáticas, tendo como ponto de partida a prática 
pedagógica dos professores em formação, visando possibilitar planejamento, 
acompanhamento pedagógico e avaliação, tendo como foco principal uma melhor 
qualidade no processo de ensino-aprendizagem dessa comunidade escolar. 
 
4.2 Objetivos Específicos 
 
 Refletir sobre a ação pedagógica 
 Identificar em sua prática pedagógica seus referenciais teóricos 
 Reconhecer a ação do professor na aprendizagem do educando como 
sendo mediadora na construção do conhecimento 
 Compreender de forma articulada o processo de aprendizagem do 
educando e do educador; 
 Potencializar o planejamento pedagógico 
 Orientar um acompanhamento pedagógico de forma sistemática 
 Elaborar um sistema de monitoramento e de intervenções pedagógicas 
adequadas as dificuldades de aprendizagem que se apresentam ao longo do 
processo ensino-aprendizagem 
 
 
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5. Metodologia 
 
A formação continuada dar-se-á com base nos fundamentos 
metodológicos de Paulo Freire, abordando a prática social, a problematização, a 
instrumentalização, a catarse , a prática social, a educação dialógica e afetiva. 
Esses passos serão usados pelos professores durante a formação e 
poderáser utilizado com os alunos na prática pedagógica. O desenvolvimento da 
uma formação continuada necessita de encontros quinzenais, onde os professores 
participem de forma ativa. Inicialmente faremos uma momento de avaliação 
diagnóstica para percebermos os pontos de fragilidades e expectativas que serão 
trabalhados durante a formação. 
Ao longo da formação os professores irão potencializar estratégias de 
ensino já conhecidas, bem como apropriar-se de novas técnicas e estratégias. 
Estaremos revisitando autores educacionais consagrados como Paulo Freire, Piaget, 
Vigostski e Wallon e tendo a oportunidade de refletir sobre os novos paradigmas da 
educação, estaremos refletindo sobre as revoluções que a tecnologia impõe ao tema 
currículo escolar e as competências e habilidades necessárias aos professores para 
os tempos de hoje. 
 
6. Cronograma de Formação continuada 
TEMA TOTAL DE HORAS 
1.Novos Desafios na 
Alfabetização de Jovens e 
Adultos. 
3 horas 
2.Príncipios Andragógicos 3 horas 
3. Estratégias de Ensino 3 horas 
4.Oficina de Língua Portuguesa 3 horas 
5.Oficina de matemática 3 horas 
6.Interdisciplinariedade 3 horas 
7.Currículo 3 horas 
8.Avaliação 3 horas 
9.Dinâmicas de grupo 3 horas 
10.Principais teóricos da 
educação 
3 horas 
 
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11.Reorganização do trabalho 
pedagógico em sala de aula 
3 horas 
12. Tecnologia na educação 3 horas 
 
O cronograma de atividades ocorrerá quinzenalmente na unidade escolar. 
 
 
 
 
 
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7. Slides para apresentação do projeto de formação continuadas. 
 
Slide 1 – Apresentaçação e boas vindas aos professores 
Slide 2 – Momento de sensibilização 
Slide 3 – Apresentação da justificativa e objetivos apresentados 
Slides 4 – Apresentação dos temas que serão apresentados em cada 
encontro de formação. 
Slide 5 – Informações sobre data de inicio e horario das formações. 
Slide 6 – Finalizar com agradecimento e ler um texto sobre motivação 
 
 
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8. Conclusão 
 
Analisando o projeto como um todo é interessante ver como o processo de 
ensino aprendizado é uma excelente arma para a contribuir para uma aquisição de 
formação intelectual do professor, além do que proporciona alunos e professores da 
rede oportunidades de vivencia, a partir das ações inerentes ao projeto de formação. 
Pois, desse modo podemos promover aprendizado e alcançar reciprocidade dos 
professores e consequentemente vê-los transformar o processo de ensino 
aprendizagem em resultados que irão proporcionar uma proposta educacional mais 
desenvolvida. 
 
 
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9. Referencias 
 
BRASIL. Lei 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação 
e dá outras providencias. Diário Oficial da União, p. 1, Brasília, 10 jan. 2001. Seção 
1. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/pne.pdf>. Acesso em: 20 de 
Maio de 2017. 
 
BRASIL. Decreto-lei n. 6.755, de 29 de janeiro de 2009. Institui a Política Nacional 
de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a 
atuação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior –
CAPES no fomento a programas de formação inicial e continuada, e dá outras 
providências. Diário Oficial da União, Brasília, n. 21, p. 1-2, 30 jan. 2009. Seção 1. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2009/Decreto/D6755.htm>. 
 
ESTEVE, José M. A Terceira Revolução Educacional: a sociedade do conhecimento. 
Trad. Cristina Antunes. São Paulo: Moderna, 2004 
 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 
16 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000

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