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SBV(SUPORTE BÁSICO DE VIDA) DEA (DESFIBRILADOR AUTOMÁTICO EXTERNO) DR. JOÃO FELLIPE BENTO BARONI AULA 01 OBJETIVOS Apresentar o suporte básico de vida em pediatria e as ações que compõem a cadeia de sobrevivência; Apresentar os princípios da avaliação da criança em parada cardiorrespiratória; e Apresentar a sequência e as manobras para reanimação cardiorrespiratória e desobstrução de vias aéreas superiores em crianças. MODELO DA AULA ATUAL Exposição dialogada Prática em laboratório INTRODUÇÃO São ações que visam a sobrevivência de crianças em risco de morte. A Reanimação Cardiopulmonar (RCP) rápida e eficaz, em ambiente extra-hospitalar, pode estar associada ao retorno da circulação espontânea e sobrevivência sem sequelas neurológicas em crianças. Define-se como crianças: lactentes (< 1 ano) e crianças até a puberdade. Estão habilitados à prover SBV os profissionais de saúde e pessoas leigas com treinamento (exemplos: seguranças, bombeiros, policiais, cuidadores domiciliares e professores). AÇÕES DO SBV EM PEDIATRIA Prevenção da parada cardiorrespiratória Reanimação cardiopulmonar (RCP) precoce e de alta qualidade Acionamento rápido do Sistema de emergência Qual a importância do atendimento a parada respiratória por socorristas leigos IMPORTANCIA DO SBV Somente 1/3 a ½ das crianças que sofrem PCR recebem SBV. As manobras de RCP deveriam ser ensinadas para toda a sociedade. A sobrevida em crianças atendidas dentro de hospitais é de 27%. Principais causas de PCR Lactentes Malformações congênitas Complicações da prematuridade Síndrome da morte súbita infantil Crianças Acima de 1 ano - Trauma Atenção!!! Avaliar a Cena Manter a Calma AVALIAÇÃO DA VÍTIMA Sinais de parada cardiorrespiratória Criança não responsiva Sem respiração ou com respiração ofegante (gasping) Sequência de atendimento Crianças geralmente tem PCR devido à asfixia A combinação compressão cardíaca e ventilação é mais eficaz Algoritimo de SBV em Pediatria DEA PASSO A PASSO DEA ao lado da cabeça da vítima Ligar o aparelho Colocar as pás no tórax Encaixar os conectores (DEA vai analisar o ritmo) Afastar da vítima Analisando o Ritmo Em choque? O DEA vai carregar; Espere o áudio Siga as instruções Continue a RCP Sem choque? Continue a RCP Quando Ligar o DEA novamente? Dois Profissionais Após 10 ciclos ou 2 minutos Um profissional Após 5 ciclos ou 2 minutos Onde colocar as pás? Criança Região de subclávia direita Inframamilar esquerda AS PÁS NÃO PODEM ENCOSTAR Lactentes Tórax Dorso A fibrilação pode ser a causa do colapso ou a consequência da RCP Caso Clinico Criança de 7 anos sem doenças previas, apresenta síncope em jogo de futebol no colégio. Os colegas tentam levanta-lo, chamar e ele não responde. Quais as possibilidades mais comuns de PCR neste caso? Fibrilação ventricular Taquicardia ventricular sem pulso As duas alterações acima são CHOCÁVEIS!!! O que fazer quando não há DEA Pediátrico? Usar o convencional! Bibliografia Berg MC, Schexnayder SM, Chameides L, terry M, Donoghue A, Hickey RW, Berg RA, Sutton RM, Hazinski MF. Part 13: pediatric basic life support:2010 American Heart Association Guidelines for cardiopulmonary resuscitation and emergency cardiovascular care. Circulation.2010;122 (suppl 3):S862-875 Melo MCB, Ferreira AR, Vasconcellos MC, Gresta MM, Silva NLC, Ferri PM. Novas recomendações para o atendimento ao paciente pediátrico gravemente enfermo. Rev Med Minas Gerais 2011; 21 (Supl 1):S12-S21. American Heart Association- Guidelines CPR ECC 2015. Destaques das diretrizes da AmericanHeart Association 2015 para RCP e ACE. AHA, 2015. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz de ressuscitação cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergência da sociedade brasileira de cardiologia. Arq Bras Cardiol.2013; 2(101): Supl 3.