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TAT (1)

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TAT 
Teste de Apercepção Temática
Criado por Henry A Murray e colaboradores da Clínica Psicológica de Harvard.
�
Finalidade:
O Teste de Apercepção Temática (TAT) constitui-se de um método para revelar os impulsos, emoções, sentimentos, complexos e conflitos dominantes de uma personalidade, onde são expostas assim, as tendências subjacentes inibidas pelo sujeito que não admitir ou não pode admitir por não estar consciente delas.
Utilidade:
O TAT é utilizado no estudo abrangente da personalidade e na interpretação de distúrbios do comportamento, doenças psicossomáticas, neuroses e psicoses. 
A técnica é especialmente recomendada como introdução a uma série de entrevistas psicoterapêuticas ou numa psicanálise breve. 
As combinações entre o TAT e o Rorschach produzem informações complementares e particularmente eficazes.
Fundamentos Básicos:
O procedimento consiste, meramente, na apresentação de uma série de quadros ao sujeito, encorajando-o a que conte histórias sobre eles, inventadas sem premeditação e reunidas revelam, freqüentemente, componentes significativos da personalidade com o predomínio de duas tendências psicológicas:
Para interpretar uma situação humana ambígua, em conformidade com as experiências passadas e necessidades presentes, basearem-se na reserva de suas experiências para expressarem os seus sentimentos e necessidades conscientes ou inconscientes. 
Quase sempre, o sujeito chega ao final do teste sem se aperceber de que apresentou ao psicólogo o que corresponde o seu eu mais íntimo. Os quadros são apresentados como um teste de imaginação, o interesse do sujeito, aliado à sua necessidade de aprovação, pode ficar de tal modo envolvido na tarefa, que ele esquece o seu eu sensível e a necessidade de defendê-lo contra as sondagens do examinador; e, antes que se dê conta disso, já disse coisas sobre um personagem inventado que se aplicam a si próprio, coisas essas que ele teria relutado em confessar em resposta a uma pergunta direta. 
Material do Teste:
A presente série de quadros (num total de 31, incluindo-se 1 em branco), e esperamos que fosse definitiva selecionada em bases pragmáticas, é a terceira revisão do jogo original, distribuída em 1936 pela Clínica Psicológica de Harvard:
As figuras são eficazes para estimular a imaginação.
Servem para obrigar o sujeito a lidar, à sua própria maneira, com certas situações humanas clássicas.
As vantagens do emprego de estímulos padronizados são importantes.
Assim o material consiste em dezenove quadros impressos em cartão Bristol branco e um cartão em branco, totalizando 20 histórias que em longo prazo as histórias obtidas são mais reveladoras. E a validade será incrementada, se na maioria dos quadros incluírem uma pessoa do mesmo sexo do sujeito, como também não muito mais velha, de modo que não seja suficientemente idosa para que possa considerar-se contemporânea dos pais da pessoa testada.
De fato, onze dos nossos quadros (incluindo o cartão em branco) foram considerados adequados para ambos os sexos.
 Significa que não é necessário ter dois jogos completamente diferentes de quadros, visto que alguns quadros de não contêm figuras humanas; outros retratam um indivíduo de cada sexo e, em outros, o sexo de uma das figuras apresentadas é discutível.
Administração
Preparação do Sujeito:
A maioria dos sujeitos (pacientes) não necessita de preparação alguma, além de querer realizar o teste. 
Nos sujeitos peculiarmente indiferentes, resistentes e desconfiados, ou seja, que não passaram por um teste educacional ou psicológico, será preferível dar-lhes uma tarefa menos exigente antes de serem submetidos ao TAT.
Dados Básicos Necessários:
Antes de começar a interpretar um conjunto de histórias, o psicólogo deve conhecer os seguintes fatos básicos: sexo e idade do sujeito, se os seus pais morreram ou estão separados, idade e o sexo de seus irmãos, sua profissão e estado civil. Sem estes fatos públicos facilmente obtidos, o intérprete poderia ter dificuldades em orientar-se na leitura das histórias. Uma análise cega é uma proeza não coroada de êxito; não tem lugar na prática clínica.
Atmosfera da situação do teste:
O ambiente amistoso, pois como o objetivo do examinador é obter a maior soma de material e como tal meta depende inteiramente da boa vontade e criatividade momentânea do sujeito, predominantemente involuntário que não pode ser forçado a florescer numa atmosfera rígida, fria, intelectualmente superior ou de algum outro modo incompatível. São da maior importância que o sujeito tenha boas razões para sentir um ambiente cordial e prever receptividade, boas vontade e apreço por parte do examinador. 
O sujeito deve está sentado numa poltrona confortável ou estender-se-á num sofá, preferivelmente de costas para o examinador (exceto nos casos de crianças ou pacientes psicóticos), e as instruções serão lentamente lidas, numa das duas formas.
As pranchas na situação do teste:
Deve ser dividida em duas séries de dez quadros cada, sendo os quadros da segunda série deliberadamente mais incomuns, dramáticos e insólitos do que os da primeira.
Duração das sessões: uma hora completa é dedicada a cada série sendo as duas sessões separadas por um intervalo de um dia ou mais
População: é a partir dos quatro anos, porém limitou-se quase inteiramente a testar sujeitos entre quatorzes e quarenta anos de idade devido ao presente jogo de quadros que refletem essa limitação.
Instruções
Mas é melhor não dizer de começo: "esta é uma oportunidade para exercitar livremente a sua imaginação", pode refrear severamente a espontaneidade de seu pensamento. O sujeito deve acreditar que o examinador está exclusivamente interessado em suas aptidões literárias ou criadoras
Para a primeira sessão:
Para adolescentes e adultos de inteligência e cultura médias (Forma A):
O sujeito contará uma história a partir da figura que foi vista na prancha. Expressará seus pensamentos à medida que lhe acudirem a mente. Terá 5 (cinco) minutos para contar sua história.
Para crianças, adultos de pouca instrução ou inteligência e a psicóticos (Forma B): Isto é uma prova de contar histórias. Tenho aqui alguns quadros que vou mostrar-lhe e quero que componha uma história para cada quadro. Diga-me o que foi que aconteceu antes e o que está acontecendo agora. Diga o que as pessoas estão sentindo e pensando e como a coisa terminará. Pode inventar qualquer história que lhe agrade. Tem cinco minutos para arranjar a primeira história. 
As palavras exatas destas instruções podem ser alteradas de acordo com a idade, inteligência, personalidade e circunstâncias do sujeito. 
Para a segunda sessão:
Entre a primeira e a segunda sessão deve haver, pelo menos, um dia de intervalo. O procedimento a adotar na segunda é semelhante ao da primeira, exceto num particular: é preciso dar ênfase às instruções sobre a completa liberdade de imaginação.
Para adolescentes e adultos de inteligência e cultura médias (Forma A):
"O procedimento de hoje é igual ao anterior, só que desta vez pode imaginar com maior liberdade. As suas primeiras dez histórias foram excelentes, mas você limitou-se muito aos fatos da vida cotidiana. Gostaria de ver agora o que será capaz de fazer se puser de lado as realidades corriqueiras e der completa liberdade à sua imaginação, aqui tem o quadro n° 1".
Para crianças, adultos de pouca instrução ou inteligência e a psicóticos (Forma B):
"Hoje vou mostrar-lhe mais alguns quadros. Desta vez será mais fácil para você, porque estes quadros são muito melhores, mais interessantes. Noutro dia você contou-me algumas histórias muito boas. Gostaria que inventassem agora mais algumas. Aqui está o primeiro quadro".
Cartão Em Branco:
O cartão n°. 16 deve ser acompanhado de instruções especiais. "Vejamos o que é capaz de ver neste cartão em branco. Imagine que existe nele algum quadro e faça a sua descrição detalhada”.
Se o sujeito não conseguir fazê-lo, o examinador diz: "Feche os olhos eimagine alguma coisa". Depois de o sujeito ter feito uma completa descrição de suas imagens de fantasia, o examinador acrescenta: "Agora, conte-me uma história sobre isso".
Entrevista Seguinte ou Inquérito Posterior
O examinador poderá justificar o seu interrogatório, explicando que está estudando os fatores que atuam na construção dos enredos literários ou fazer qualquer outra declaração plausível que possa assegurar uma atitude de cooperação por parte do sujeito. 
Segundo as circunstâncias, esse inquérito pode ser efetuado imediatamente ou protelado para alguns dias depois. 
Recordar-se-á então ao sujeito o enredo de cada história significativa, uma de cada vez, encorajando-o a falar livre e francamente. Assim a interpretação do material é freqüentemente proveitosa para conhecer as origens das várias histórias instigando a tentar relembrar as origens de suas idéias, quer o tema, em cada caso, tenha derivado de sua experiência pessoal das experiências de amigos ou parentes, ou de livros e filmes. 
Análise e Interpretação
1 Análise Formal:
A aplicação do TAT configura-se como uma situação de conflito. Os elementos básicos são considerados e então verificados nesta abordagem permitindo uma reflexão sobre o seu significado e posteriormente agrupada através de uma identificação com o predomínio de um ou outro sistema. 
 Para conseguir criar uma história, o sujeito deve entrar em contato com seus conteúdos internos, lançar mão das representações inconsciente através do funcionamento dos processos primários (desorganizados, não verbais, tendendo a uma descarga imediata, regidos pelo princípio do prazer). Ao mesmo tempo, necessita transformar o material de acordo com as instruções, ou seja, necessita organizá-lo em termos verbais através de uma lógica e uma seqüência que é comunicada ao aplicador. Mantendo assim uma relação com o conteúdo do discurso que deve estar vinculado ao estímulo apresentado (modo de funcionamento dos processos secundários, regidos pelo princípio da realidade). Deste modo a ligação entre esses sistemas ao aparelho psíquico deve ser abordada através do ponto de vista econômico, pois temos uma quantidade de energia investida em um ou outro sistema.
 Ao predominar os processos primários, mais comprometidos estarão os secundários através de uma perturbação na apreensão da realidade e na qualidade da elaboração consciente, assim, as histórias se mostrarão desorganizadas, a percepção poderá estar distorcida, e isto representará um fracasso na integração entre os dois sistemas. 
O fracasso de integração também ocorrerá no predomínio dos processos secundários sobre os primários conduzindo a relatos impessoais, totalmente determinados pelos estímulos, confinados ao mundo comum da razão. O sucesso na integração desses dois sistemas exclui o predomínio de um sobre o outro e é indicado pelo equilíbrio que transparece por trás de relatos bem-estruturados, mas nem por isso, carentes de um colorido pessoal.
 É na discriminação das variedades desses atributos descritivos como a estrutura, estilo, estado de ânimo, grau de realismo e força do enredo e linguagem usada nas histórias que iremos procura as provas de temperamento, maturidade emocional, capacidade de observação, intelectualidade, imaginação estética, aptidão literária, facilidade verbal, intuição psicológica, sentido de realidade, introcepção-​extracepção, integridade (normalidade) cognitiva etc. O indivíduo é capaz de mergulhar em si mesmo e retornar com o material organizado. Esta viagem para dentro de si pode causar uma perturbação passageira, mas a capacidade de reorganização indica a permeabilidade das estruturas psíquicas e possibilidade de mantê-la sob controle. 
O processo de TAT pode ser comparado ao processo criativo, porque ambos permitem uma “regresssão", devidamente protegida pelos mecanismos de defesa, e o retorno com as imagens simbolizadas através da linguagem.
Assim a análise formal é um modo peculiar pelo qual o indivíduo se movimenta entre os dois sistemas, ora aproxima e ora se afasta das representações fantasmáticas, na medida em que, o teste vai se desenvolvendo, não deixando de atender às demandas da realidade.
Ao analisarmos tanto os tempos quanto os comportamentos e os elementos de linguagem, deve-se ter em mente que não se trata de uma mera identificação de tal ou qual tipo de manifestação que o sujeito apresentou. É preciso compreender por que o indivíduo agiu desta maneira, a serviço de que tal comportamento ocorreu e que conseqüências tiveram em termos da qualidade do relato e do objetivo de seu emprego. A situação do teste e a apresentação do estímulo geram ansiedade, e tais dados nos permite verificar até que ponto ela pode ser controlada e como o sujeito procura neutralizá-la ou é por ela dominado. 
Ao afastar-se da situação ou perdendo a distância em relação a ela, o indivíduo nos indica os recursos de que dispõe para lidar com a ansiedade e quais as áreas frente às quais se sente mais fortalecido ou fragilizado. 
A flexibilidade no uso destes recursos é sempre mais positiva que o emprego das mesmas táticas de controle da ansiedade ao longo do protocolo.
1.2 - DADOS A CONSIDERAR NA ANÁLISE FORMAL
1.2.1 - Palavras
As histórias de um adulto sadio cuja média seja inferior a 140 palavras por história indicam usualmente a falta de "rapport" e de cooperação e a falta de envolvimento pessoal. Extensão média padrão das histórias de sujeitos adultos é de trezentas palavras; cento e cinqüenta palavras para as histórias de crianças de dez anos.
Menos de 140 palavras	1,9
140-146	1,8
147-155	1,7
156-166	1,6
167-179	1,5
180-195	1,4
196-215	1,3
216-242	1,2
243-276	1,1
277-329	1,0
330-400	0,9
Acima de 400 palavras	0,8
1.2.2 - Tempo
Uma vez defrontado com o estímulo, o sujeito apresentará uma reação emocional, simultaneamente que deverá estruturar a história, permitindo que a fantasia dê movimento à situação estática que lhe é apresentada. O controle do tempo permitirá ao aplicador investigar a intensidade deste impacto e a capacidade de retomada do domínio sobre a situação, levando em conta, naturalmente, a qualidade do relato posterior.
1.2.2.1-Tempo de Latência Inicial: é o intervalo decorrido entre a apresentação do estímulo e a primeira verbalização do sujeito, seja ela qual for. A média se situa entre 5 e 25 segundos. Deve-se calcular a média do indivíduo identificando um ritmo particular. Em princípio, podemos considerar as seguintes possibilidades:
Tempo de Latência Curto - indica que o sujeito se lança na situação.
Na história bem-estruturada, o indivíduo demonstra, assim, vivacidade, capacidade de se adaptar rapidamente às situações.
Entretanto, se o relato é confuso, a indicar que o testando não conseguiu articulá-lo antes de se propor a falar, temos um sinal de impulsividade ou ansiedade perturbadora acompanhada de perda e distância.
Se o relato inicia-se confuso, passando depois a mostrar-se mais estruturado, podemos pensar numa impulsividade inicial com capacidade e posterior de adaptação.
Tempo de Latência Longo: o indivíduo se contém. 
Se o relato mostra-se bem articulado: o sujeito consegue dominar a ansiedade e manter uma distância construtiva. 
Se o relato é truncado, cheio de pausas e hesitações: não há controle adequado sobre a ansiedade, havendo presença de inibição ou aumento das defesas.
1.2.2.2 - Tempo Total: intervalo decorrido entre a apresentação da prancha e o término do relato espontâneo do indivíduo (exclui-se, portanto, a fase de inquérito). 
É o índice do ritmo individual só têm sentido com a extensão a extensão da história os pacientes orgânicos tendem a ser mais lentos.
1.2.3- Pausas:
As interrupções significativas durante a narração: É um índice de retração. Tanto pode indicar um freio necessário à ousadia do sujeito como um reforço as suas defesas. A verbalização posterior à pausa esclarecerá o seu significado.
A pausa seguida de um discurso mais elaborado indicando que o indivíduoestá selecionando e refletindo sobre sua produção: um domínio eficaz da sua ansiedade, uma retomada de controle sobre a situação. 
Sem qualquer progresso em termos da qualidade da narrativa e ocorrendo outras pausas, hesitações: teremos que considerar então o reforço de defesas, a dificuldade em manter o controle sobre a ansiedade ou ainda, traços de caráter hesitante.
1.2.4 - Comportamentos
Refere-se as manifestações observáveis da ansiedade ao impacto provocado pela prancha, além de demonstrar modos particulares de neutralizá-la. Tratando-se de expressões espontâneas que, como tais, refletem impulsividade e labilidade emocional. O indivíduo perde a distância em relação ao estímulo. Deixasse levar-se por ele. Podendo ser exclamações, comentários e expressões verbais referentes ao estímulo ou que traduzem estados emocionais do sujeito. Exemplo: "Que horror!"; "O que é isso?"; "Isto não me diz nada!" etc.
1.2.4.1 - Digressão: São as observações não pertinentes à situação do teste, quaisquer comentários sobre o calor, barulho, ou conversas paralelas. Exemplos: "Você viu o programa na TV ontem?", "Sua roupa é bonita, onde você comprou?”: 
Indicam o desejo do sujeito de sair da situação, de aliviar a ansiedade provocada pela aplicação ou pelo estímulo apresentado.
1.2.4.2 - Necessidade de aprovação: Toda verbalização que na implique em atenção, orientação ou apoio do aplicador. Exemplos "É assim que é para fazer?", "Mais alguma coisa?", "Essa você gostou, hein?": 
Indica uma Labilidade Emocional e ansiedade o sujeito procura resgatar sua segurança através da aprovação por parte do aplicador.
1.2.4.3 - Ansiedade manifesta: Toda manifestação exterior de temor, mal-estar (expressões verbais, gestuais, mímicas, vasomotoras, posturais). Um relato impecável associado à manifestação da ansiedade seria indício, de uma estruturação mais caracterológica. Trata-se de verificar frente a qual temática tais manifestações ocorrem e sua interferência na narrativa. Se a ansiedade é excessiva, é natural que o discurso sofra algum tipo de perturbação.
O discurso comprometido devido à presença da ansiedade indica: fracasso no uso das defesas.
1.2.4.5 - Observações críticas: Toda verbalização que implica uma desvalorização do material, da situação, do aplicador e dos personagens. Exemplos:
a) "Opa, essa é bonita” “História sem fim”; “Depois de vir caixão, um cara sendo operada, criancinha sentadinha, agora uma folha em branco”; “Você também é sapeca, hein?”, não se trata de um indivíduo agressivo, mas por ter se envolvido muito com a aplicação, permitiu-se uma descarga de agressividade na prancha após o que prosseguiu com um relato bem-estruturado nas pranchas subseqüentes o sujeito começa com um elogio, mas em seguida critica as pranchas anteriores e, delicadamente, a aplicadora. 
b) "Ta doido, você só mostra coisa esquisita, isto não é cara que se apresente, não dá nem pra ver se é gente, fantasma. O que é... sei lá, alma de defunto. Morreu e ta indo pro céu ou descendo pro inferno...”. Já nestes exemplos que se segue por já estar no final, cansado, o sujeito ataca o teste que tanto o mobilizou. A descarga não o ajudou a dominar a ansiedade
Trata-se de indício de agressividade em função do aumento da ansiedade: o sujeito não consegue adaptar-se à situação, o que resulta em hostilidade.
1.2.4.6- Cinismo: São identificadas nas verbalizações desdenhosas em relação à situação ou ao material. Através da ironia o sujeito conseguiu evitar o contato com os conflitos eliciados pelo estímulo. Exemplos: "Bonitinha a mocinha aqui de trás. A da frente vai usar o mesmo creminho pra ficar com a pele lisinha assim... lindinha...”. 
Reflete uma carga de agressividade associada a certo afastamento, indicando assim a presença mais intensa das suas defesas.
1.2.4.7 - Recusa: o sujeito recusa-se a contar uma história, rejeitando a prancha.
Pode revelar uma intensa agressividade, rompendo seu compromisso com as instruções e com o aplicador. 
Exemplo: "Pode não ter idéia? Eu não tenho idéia... Pode falar? Pode? Não tem importância? Elas estão, acho, fugindo de alguma coisa... não sei mais o que falar”. 
Anteriormente deu histórias relativamente ricas, a partir deste momento, limitou-se a relatos de uma frase, rejeitando praticamente todos os estímulos e por mais que o sujeito tente não consegue desenvolver nenhum tema. Apresentar-se como um bloqueio, situação na qual o sujeito não consegue realmente elaborar a história o nível de ansiedade é altíssimo, 
Exemplo "Um cara desesperado. Pode ver o que quiser? Então não vejo nada, é só isso". 
1.2.5 - Elementos de Linguagem
Os elementos de linguagem constituem fonte de dados de natureza intelectual, como também a dinâmica e estrutura da personalidade do indivíduo. A presença de atos falhos, o uso de determinado vocábulo, certo tempo de verbo podem nos dar informações sobre a natureza do conflito evocado ou a atitude do indivíduo frente a determinado estímulo ou mesmo em relação à figura do aplicador.
Aspectos que podem ser considerados:
1.2.5.1 Estilo Falho ou Frustrado - expressão verbal pobre, vocabulário pobre ou inadequado.
• A presença de um vocabulário restrito pode ser: índice de déficit intelectual.
• A história de vida do sujeito nos leva a afastar a um rebaixamento intelectual, poucas oportunidades educacionais em função de um nível socio-econômico baixo.
• Nos casos de uma problemática emocional que esteja comprometendo a produção do indivíduo, observa-se que há a utilização de emprego de termos que implicam numa maior diferenciação ou a queda na produção é apenas momentânea. Tais casos podem implicar numa organicidade, problemas psicossomáticos ou ansiedade incontrolável.
Exemplo:
O sujeito deu a seguinte resposta para a prancha 1: "Como narrar? Contar uma história? Um garoto observa um violino. E ele ta observando esse violino. Ele... observa o formato tem (sic) quantas cordas tem e ta pensando se já ouviu esse instrumento, se é fácil de aprender a tocar, de manejá-lo, como ele poderia usá-lo. Pensa com quem ele poderia aprender. E se ele terá vocação para esse instrumento, que às vezes uns gostam, outros não gostam. Depois ele viu - aqui tem a vara e ele viu que poderia tocar simplesmente com os dedos. Depois observou que tinha a vareta, o serrote e saía sons diferentes de cada corda. Aí com a... vareta, e vendo com a posição que coloca no queixo - porque ele tinha visto alguém usar do violino - porque ele sabia que era um violino - começou a manejar tocar. Até que depois ele parou e ficou observando novamente como essas cordas produzem esses sons na corda com o serrote. E ficou observando." Observa-se:
a) É de se esperar, então, que sua ansiedade aumente frente a essa temática, o que pode ser observado pela irregularidade na qualidade de sua verbalização. 
b) Enquanto fala do herói e sua aproximação ao instrumento há falha de construção da frase e uso inadequado de termos para se referir ao arco (vara, vareta - que são aceitáveis - e até serrote!). 
c) Ao se referir as experiências anteriores ou parâmetros externos, o vocabulário melhora sensivelmente, decaindo novamente ao referir-se ao manejo do instrumento. 
d) Dados complementares afastam a hipótese de problemática intelectual, reforçando os conflitos afetivos (obteve QI médio no WAIS e é formado em conceituada universidade).
1.2.5.2 - Estilo Rebuscado: refere-se à afetação ou pedantismo nas verbalizações. Aparece em indivíduos inseguros, com sentimentos de inferioridade, que desejam mostrar ou provar certa erudição.
Eventualmente, quando tal comportamento não é sistemático, reflete: uma tentativa de distanciamento do estímulo.
Se por trás do formalismo da verbalização observa-se um conteúdo confuso ou vazio: indica uma manifestação patológica mais séria, na linha das psicoses se isto se repete ao longo do protocolo.
Exemplo prancha 2 narrada por sujeito de 28 anos, que acabava de perder o emprego e com sérios problemas na relação conjugal.Este comportamento apareceu apenas nesta prancha:
"Lembra-me Jane Eyre, personagem de grande determinação frente a uma sociedade repressora. Lança-se desafios e busca superar barreiras, por vezes intransponíveis. Será bem-sucedida, possuidora de força inquebrantável."
4.3 - Expressões Surrealistas: efeitos verbais que não levam em conta à lógica da língua. Trata-se de verbalizações estranhas, de significado incompreensível.
•	Refletem perda de crítica e perturbação do pensamento, sendo freqüentes na esquizofrenia.
•	Deve-se tomar certo cuidado, entretanto em diferenciar o esquizofrênico do sujeito que deseja mostrar-se criativo e original:
Exemplo: "Dois caminhos se encontram e gritam: Viva Pétain".
 4.4 - Neologismos: Invenção de palavras novas, que não existem.
4.5 - Perturbações no Decurso do Pensamento: linguajar sem nexo, sem uma diretriz, sem um fio condutor do pensamento.
4.6 Fluidez Verbal: linguajar dominado por associação de idéias sucessivas.São características de indivíduos com perturbações graves, com comprometimento das funções intelectuais. São típicos da esquizofrenia, sendo a fluidez verbal mais freqüente nos quadros maníacos. 
4.7 Emprego de Clichês: o indivíduo se utiliza fórmulas verbais pré-fabricadas ou convencionais. Tal mecanismo é utilizado com a finalidade de evitar um envolvimento pessoal. Utilizando-se de fórmulas pré-fabricadas, o indivíduo esvazia seu discurso de conteúdos pessoais, descompromete-se em relação à sua produção.
Trata-se de defesa encontrada em indivíduos do tipo obsessivo.
Exemplo Prancha 1:
"É um menino que está um violino... Deseja um grande músico... Conseguirá, pois quem espera sempre alcança”.
4.8 - Estereotipias: repetição de fórmulas desprovidas de conteúdo afetivo. Reflete, igualmente, uma recusa no engajamento dos afetos, mas através do uso de verbalizações mais individuais, sem o apoio do convencional. Revela uma estrutura psicótica. 
OBS: Tanto a estereotipia quanto o emprego de clichês implicam no uso repetido destas fórmulas vazias de significado pessoal, ao longo do protocolo.
4.9	- Contradição entre Tema e Expressão: As expressões faciais, mímicas ou verbais do narrador são inadequadas ao tema. Pode ocorrer tanto em sujeitos normais quanto em esquizofrênicos.
•	Nos sujeitos normais, observa-se uma relutância, por parte do testando, em mostrar seus afetos, o que o conduz a uma manifestação discordante em relação ao conteúdo. Onde aparece o mesmo padrão de comportamento. O sujeito procura se esquivar do tema eliciado; procurando atenuá-lo, sem muito sucesso. A ansiedade aumenta, manifestando-se através do discurso interrompido e dos risos inadequados ao contexto. Tal comportamento, além de servir como descarga da ansiedade, parece transmitir a mensagem de que o indivíduo deseja colocar-se de modo distante do que percebe na prancha. 
Exemplo prancha 13 HF:
"Um homem chorando e uma mulher nua deitada na cama (risos). Pode ser um homicídio, pode ser uma simples discussão... Estavam juntos na cama (risos) conversando... Parece arrependido do que fez... parece que ela está dormindo, ou talvez morta, ou talvez desmaiada (risos) ou cansada". 
Toda expressão que procura deixar claro que o sujeito não se compromete com o relato, deixando de fazer afirmações diretas. 
Expressões do tipo: "Isto poderia ser...”
 Aparecem em indivíduos que desejam manter uma distância do teste, principalmente nos hesitantes com estrutura obsessiva. 
Exemplo: "A rigor...", "Pode-se pensar que...", "Talvez...", "poderia ser..." etc.
•	Nos esquizofrênicos a discordância é mais acentuada e mais freqüente.Toda expressão que indica um engajamento pessoal do sujeito com uma afirmação direta . 
 Expressões do tipo:
"Percebe-se nitidamente que...”.
O indivíduo perde a distância em relação ao estímulo, identificando-se com ele.
Exemplos: "É claro que...", "É evidente que..." , "Não há dúvida que..." 
5. Estruturação Dinâmica do Tema
A disjunção entre o tema e a linguagem e a ocorrência na narrativa de incongruências de sentimento e ação e de elementos bizarros denunciam uma desorientação mental. Através da análise da estruturação dinâmica do tema, pode-se averiguar a atitude do indivíduo frente ao estímulo e ao teste de um modo geral. Esta atitude revelará o maior investimento de energia frente às estruturas conscientes ou inconscientes, ou seja, demonstrará como o sujeito estabelece a ligação destes sistemas, do ponto de vista econômico. 
 Observa-se (no Processo TAT) uma relação inversamente proporcional entre a intensidade da pressão fantasmática reativada pelo estímulo e a qualidade da elaboração consciente.Em outras palavras, quanto mais investidas estiverem às estruturas inconscientes, mais o discurso sofrerá a interferência dos processos primários, havendo perturbação na sintaxe e no contato com o objeto externo. 
Por outro lado, o superinvestimento das estruturas conscientes levará a história muito lógica e coerente, porém pobres em termos de conteúdos pessoais, já que se apresentarão sob o domínio dos processos secundários.
O equilíbrio entre os dois sistemas se revelará através de histórias bem estruturadas, indicando secundarização satisfatória, variedade no uso de mecanismos de defesa, os quais demonstram eficiência, sem levar a um empobrecimento dos conteúdos pessoais (o que acontece quando há um uso massivo de tais mecanismos), os afetos variam de acordo com o que é sugerido pelos estímulos e há uma ressonância com o conteúdo latente das pranchas.
A fim de identificar a relação entre os sistemas consciente e inconsciente, levantam-se os comportamentos a observar na produção do indivíduo, que permitiriam a compreensão de determinados modos de interação entre estas instâncias Chegou, assim, aos seguintes agrupamentos: 
5.1 - FATORES DA RIGIDEZ 
Representam uma atitude de distanciamento em relação ao estímulo e à situação de teste. Aparecem em indivíduos com maior força de ego, utilizando-se de mecanismos de defesa eficientes.
Caracterizam, portanto, as produções em que há predomínio de processo secundário, com tipo de conflitos basicamente intrapessoais. 
Refletem pouca disponibilidade do indivíduo em entrar em contato com seus conteúdos mais pessoais.
Os comportamentos apresentados nesta série têm por objetivo, basicamente, isentar o sujeito da responsabilidade por suas respostas. Ele procurará apoiar seu relato em dados objetivos do estímulo ou outros dados da realidade externa.
5.2 - FATORES DA LABILIDADE 
Caracterizam a produção de indivíduos de emocionalidade lábil, cujas respostas demonstram uma perda de distância em relação ao estímulo e envolvimento com a situação. 
O uso de mecanismos de defesa mostra-se, em geral, ineficiente, havendo a expressão do impulso. Demonstra, assim, uma fragilidade egóica, o que é característico das personalidades imaturas e histéricas. 
São indivíduos que tendem a reagir impulsivamente, atirando-se na situação proposta, freqüentemente sem ter elaborado a história. 
O tipo de conflito evocado é, basicamente, de natureza interpessoal. Tal produção caracteriza o maior investimento dos processos primários sobre os secundários. 
5.3 - FATORES DA INIBIÇÃO 
A inibição é o mecanismo de defesa utilizado frente à impossibilidade de emprego de qualquer outro. 
Implica a recusa total de engajamento com a situação de teste. O sujeito impede o contato com a fantasia, quer através de histórias totalmente descritivas ou vagas, também podem ser verificadas através de relatos que pouco se relacionam com o estímulo, apegados a dados objetivos de sua história pessoal. O discurso tende a ser bem secundarizado, com palavras adequadas e precisas, mas por trás dele nada se percebe sobre a problemática do sujeito.
5.4 - FATORES DO COMPORTAMENTO
Tais fatores demonstram os recursos que o indivíduo utiliza para controlar a ansiedade eliciada pela situação (comentários agressivos, contençãoou busca de apoio no aplicador), com tendência à expressão do impulso.
5.5 - FATORES DA EMERGÊNCIA DOS PROCESSOS PRIMÁRIOS 
Esta série indica o colapso dos mecanismos defensivos, havendo assim um predomínio acentuado dos processos primários. 
Identifica tais índices como próprios de uma produção psicótica. Devido ao comprometimento dos processos secundários. 
O contato com o estímulo e a qualidade da produção apresenta-se bastante prejudicados. Eventualmente aparecem em protocolos de sujeitos normais, mas, nesses casos, há uma recuperação dos processos secundários após a situação de extrema ansiedade suscitada por uma prancha específica.
Após a identificação dos vários fatores no protocolo, procura-se formular uma hipótese sobre como o indivíduo habitualmente reage a situações de conflito. Introduz, aqui, o conceito de "legibilidade" do protocolo, ou seja, até que ponto se consegue "ler”, nas histórias, o indivíduo que as elaborou. A legibilidade será boa (+) na medida em que o sujeito apresenta uma relação harmoniosa entre as estruturas conscientes e inconscientes, o que acarreta, em última instância:
- histórias bem-estruturadas, com secundarização satisfatória - mecanismos de defesa flexíveis e variados.
- afetos ligados às representações e adequados à variação dos estímulos.
- há uma ressonância em relação ao conteúdo latente da imagem.
- Sinteticamente, isto significa que o sujeito é sensível à área mobilizada pela prancha, dão o seu colorido pessoal à resposta, sem perder de vista as demandas da realidade externa.
A legibilidade será considerada mais ou menos quando houver um desequilíbrio entre processos primários e secundários. Ele evita envolver-se ou não consegue ater-se aos limites dados pelo estímulo.
Uma legibilidade menos ou mais ou menos quando há a invasão dos conteúdos inconscientes, frente aos qual o sujeito já não dispõe de recursos de controle, ou, ainda, quando se recusa a qualquer contato com o material proposto e fantasias a ele associados (inibição). Convém levar em conta, ao se descrever este modo de funcionamento do indivíduo, a natureza de seus conflitos, angústias, tipo de relação de objeto dominante e modalidades defensivas mais freqüentes.
6 - ANÁLISES DE SEQÜÊNCIA
A análise de seqüência nada mais é do que a identificação do movimento do indivíduo ao longo do teste. Como ele se adapta à situação, como a ansiedade vai interferindo em sua produção, quando ele se permite entrar em contato com a fantasia, quando se retrai, quando se perturba e como se recupera. De prancha para prancha procura-se identificar o que está acontecendo com o indivíduo e como o impacto de um estímulo interfere na resposta ao estímulo subseqüente. Trata-se de uma abordagem mais global do protocolo, uma análise mais livre, que supõe já certa prática com o instrumento e um raciocínio clínico mais desenvolvido. 
7- A ELABORAÇÃO DA SÍNTESE
Após todo o procedimento de análise, levando-se em conta igualmente os dados de observação, deve-se elaborar uma síntese que reflita, de modo harmonioso e dinâmico, a personalidade do indivíduo testado.
Deve-se, entretanto, ter em mente que tais esquemas são úteis apenas se contribuem para esta visão global. Ao contrário, são desastrosos quando impossibilitam o resgate do protocolo como um todo. A síntese deve descrever uma pessoa real e não uma coleção de itens estanques.
Podem servir como sugestão de elementos a ser considerados - e integrados - os seguintes aspectos de um protocolo:
7.1	- Aspectos intelectuais - considerar a qualidade do vocabulário, a riqueza do conteúdo das histórias, a diversidade de temas abordados pelo sujeito. Comparar a produção do indivíduo com o nível sócio-cultural. Em caso de discrepância, verificar hipóteses de problemática emocional (interferência da ansiedade ou uso maciço de mecanismos de defesa), ou orgânica (viscosidade, dificuldades ao nível da percepção, tempos totais longos). 
7.2	Auto-imagem - como o indivíduo se percebe, o que é verificado através das características mais freqüentemente atribuídas aos heróis ao longo do protocolo. Identificar as possibilidades de atuação e resolução das tramas pelo herói, tendo o cuidado de discernir as características de ego real daquelas de ego ideal.
7.3	Ambiente - como o indivíduo percebe o ambiente externo, que tipo de relações procura estabelecer e como reage às pressões externas. Aqui já se estará abordando também relacionamentos específicos tais como: figuras parentais, relações sociais, heterossexuais etc.
7.4	Principais ansiedades, necessidades e conflitos - possivelmente estes dados já terão aparecido ao se abordar a auto-imagem e as relações com o ambiente. Atenção, principalmente, aquelas que aparecem com maior freqüência e dentro de respostas não-clichê. Verificar ainda a presença de ansiedade perturbadora ou distanciamento excessivo frente a determinados temas. Especial consideração à prancha 16, por possibilitar a projeção daquilo que, para o sujeito, parece ser mais urgente.
7.5	Elaboração dos conflitos - indicam a disponibilidade do indivíduo para entrar em contato com seus conteúdos internos, sua capacidade de manter-se íntegro, suas possibilidades de mudança e crescimento pessoal. Tais dados podem ser obtidos através dos desenlaces, integração de ego, análise formal, de seqüência e identificação dos mecanismos de defesa utilizados (de forma produtiva ou inibidora). A interpretação simbólica da prancha 11 também pode contribuir nesse sentido.
7.6	Perspectivas - o que o indivíduo espera da vida? Que posicionamento pretende ter? Em quais situações sente-se mais gratificado? Tais dados permeiam o protocolo como um todo. Entretanto, a prancha 20 é particularmente útil para se identificar esta questão. 
OBS : O TAT é instrumento clínico por natureza sendo um dos mais utiliza¬dos em situações de diagnóstico. É bastante frutífera a comparação de seus resultados com os obtidos através do Psicodiagnóstico de Rorschach. A oposição dos dois instrumentos, enquanto teste de dinâmica de perso¬nalidade (TA T) e de estrutura (Rorschach), tornou-se ultrapassada com o desenvolvimento da análise formal naquele e da análise simbólica neste. Há ainda relatos sobre a utilidade deste instrumento em psicoterapia, que fez a aplicação num primeiro momento da terapia e depois solicitou ao paciente que relatasse o que acreditava ter revelado de si através das histórias narradas. Tal procedimento mostrou-se extremamente favorecedor da ocorrência de insights nas ses¬sões subseqüentes.
Análise do Conteúdo: 
Ao lidar com o conteúdo das histórias, o método que recomendamos é o de análise de cada sucessivo acontecimento, de acordo com: 
(a) a força ou forças que emanam do protagonista e 
(b) a força ou forças que emanam do meio ambiente. A força ambiental dá o nome de pressão.
O PROTAGONISTA: 
O primeiro passo na análise de uma história consiste em distinguir o personagem com quem o sujeito se identificou: 
O personagem em que o narrador parece estar mais interessado, cujo ponto de vista adotou, cujos sentimentos e motivos foram retratados com maior intimidade; ele (ou ela). 
É usualmente com quem mais se assemelha ao sujeito, um indivíduo do mesmo sexo, aproximadamente da mesma idade, status e função, que compartilha os sentimentos e anseios do sujeito. Esse personagem, a que chamamos o protagonista (seja masculino ou feminino).
É a pessoa (ou uma das pessoas) que figura no quadro.
É a pessoa que desempenha o principal papel nessa encenação (o protagonista, na acepção literária), que aparece no começo e está mais vitalmente envolvida no desfecho. 
A caracterização dos protagonistas pelo intérprete deve incluir o seguinte: superioridade (força, poder, habilidade), inferioridade, criminalidade, anormalidade mental, solidão, filiação grupal (sentimento de pertença), liderança e conflitos (o grau em que se envolveu em conflitos interpessoais).
MOTIVOS. TENDÊNCIAS E SENTIMENTOS DOS PROTAGONISTAS:A tarefa seguinte é observar detalhadamente tudo o que cada um dos vinte ou mais protagonistas sente, pensa ou faz, assinalando as provas do tipo de personalidade ou de doença mental, assim como tudo o que é invulgar, incomum ou singular. 
FORCAS DO AMBIENTE DO PROTAGONISTA: 
Deve observar tanto os detalhes como a natureza geral da situação, especialmente as situações humanas, com que os protagonistas se defrontam. 
Também aqui deve ser sublinhada a singularidade. 
A intensidade e a freqüência, e registrada a ausência significativa de certos elementos comuns. 
Deve ser dada especial atenção aos objetos físicos e aos objetos humanos (outros personagens) que não figuram nos quadros, mas são inventados pela imaginação do narrador. 
Usamos em nossa prática, uma ampla lista de pressões (tipos de forças ou situações ambientes) classificadas de acordo com o efeito que tem (ou que prometem ou ameaçam ter) no protagonista. 
Em nossa lista mais da metade das pressões dirigidas contra o protagonista são tendências de atividade que se originam em outros personagens; quer dizer são necessidades das pessoas com quem o protagonista lida. Isto entendido, não será difícil perceber que o conceito de pressão pode ser ampliado de modo a incluir a ausência das requeridas pressões, benéfico (carência, privação, perda, esbulho) e incluir também distúrbios corporais a que a personalidade deve ajustar-se (dor física, ferimento, desfiguração, doença). Não há espaço aqui para mais do que uma menção sucinta das trinta ou mais pressões que constituem esta parte do nosso esquema conceptual. 
Desfechos: a questão importante a que o intérprete deve dar em seguida atenção é o vigor comparativo das forças procedentes do protagonista e das que procedem do meio ambiente. Quanta força (energia, determinação, esforço persistente, competência) manifesta o protagonista? Qual é a vigor das forças ambientais favoráveis ou benéficas, comparadas com as antagônicas ou prejudiciais? O caminho da realização do protagonista é fácil ou espinhoso? Diante de obstáculos, ele luta com renovado vigor (contra-ataque) ou desanima? O protagonista faz acontecerem as coisas ou as coisas lhe acontecem? Em que medida manobra ou supera as forças contrárias ou em que medida é manobrado ou superado por elas? Coage ou é coagido? É predominantemente ativo ou predominantemente passivo? Em que condições triunfam - quando outros o ajudam ou quando luta sozinho? Em que condições fracassam? Após cometer um crime ou uma transgressão, o protagonista é apropriadamente punido? Sente-se culpado, confessa, expia a sua culpa e regenera-se? Ou o mau comportamento não é tratado como uma questão de significado moral e o protagonista permitem-se "levar a melhor", sem castigo nem conseqüências funestas? Quanta energia dirige o protagonista contra si próprio? Examinando cada evento, cada interação de uma pressão e de uma necessidade, do ponto de vista do protagonista, o intérprete deve avaliar o grau de provações e frustrações experimentadas, o grau relativo de êxito e fracasso. Qual é a proporção entre desfechos felizes e infelizes?
Temas: a interação entre uma necessidade (ou fusão de necessidades) do protagonista e uma pressão (ou fusão de pressões) do meio ambiente, somada ao desfecho (êxito ou fracasso do protagonista), constitui um tema simples. As combinações de temas simples, interligados ou formando uma seqüência, são denominadas temas complexos. Quando usado com precisão, o termo designa a estrutura dinâmica abstrata de um episódio quando usado de um modo mais ou menos vago, significa enredo, motivo, tema, principal característica dramática da história..
Interesses e sentimentos: este serão tratado separadamente, visto que o autor expõe os seus próprios interesses e sentimentos não só atribuindo-os aos seus protagonistas, mas também na sua escolha de tópicos e na sua maneira de tratá-los. De particular importância é a cathexis (valor, atração); positiva ou negativa de mulheres mais velhas (figuras maternas), homens mais velhos (figuras paternas), pessoas do mesmo sexo, femininas, e pessoas do mesmo sexo, masculinas (algumas das quais podem ser figuras fraternas).
Interpretação dos resultados: Ao chegar às suas conclusões finais, o intérprete deve levar em conta os seguintes pontos:
a) se o teste foi administrado defeituosamente, se o sujeito não se absorveu na execução da tarefa, se as histórias não passam de esboços curtos, o conteúdo pode ser psicologicamente irrelevante e composto, em sua maior parte, de elementos impessoais: 
(1) elementos dados no quadro,
(2) partes de acontecimentos presenciados pelo sujeito,
(3) fragmentos de livros que ele leu ou de filmes a que assistiu ou
(4) invenções do momento - nenhum destes elementos sendo representativo de uma tendência determinante da sua personalidade. 
b) em condições correntes, cerca de 30% das histórias (seis de cada vinte) cairão na categoria de impessoais, se bem que, mesmo delas, possam ser extraídos, usualmente, alguns itens significativos. 
c) Não se deve confiar demais no discernimento do sujeito para decidir se um determinado item é pessoal ou impessoal. De acordo com o que por nós foi apurado, mais da metade do conteúdo que os sujeitos atribuem a jornais, revistas, livros e filmes, são equivalentes objetivos de recordações inconscientes ou complexos de sua própria personalidade. 
d) Algum fator seletivo interno operou para determinar que cada sujeito de atenção registre e eventualmente recorde, precisamente, esses elementos, em vez de inúmeros outros de sua experiência.
e) O TAT suscita não mais de vinte pequenas amostras do pensamento do sujeito. Supor que elas forneçam, invariavelmente, um esqueleto da personalidade total do indivíduo é um injustificável otimismo. Assim como numa série de entrevistas ou numa psicanálise há horas totalmente improdutivas, também existem conjuntos de histórias do TAT que se compõem de elementos impessoais ou superficialmente pessoais, dos quais é impossível inferir as determinantes subjacentes do caráter.
f) É conveniente distinguir dois níveis de funcionamento: 
1) primeiro nível de funcionamento - comportamento físico e verbal (atos reais e manifestos) pertence mas o conteúdo de suas histórias.
2) segundo nível de funcionamento - idéias, planos, fantasias e sonhos sobre o comportamento. O comportamento do sujeito, em relação ao examinador e à tarefa. Como os indivíduos variam muito em condutância idomotora (o grau em que as idéias e fantasias se objetivam em ação), 
g) o intérprete deve estar preparado para encontrar sujeitos de baixa condutância, cujas histórias são indicativas de suas preocupações mentais, mas não de seu comportamento manifesto, real ou potencial.
h) é conveniente distinguir três, se não mais, camadas nas personalidades socializadas normais: a camada interna é composta de tendências inconscientes reprimidas, que em sua forma rudimentar nunca, ou muito raramente, são expressas no pensamento (segundo nível), e nunca, ou muito raramente, se objetivam em ação (primeiro nível). A camada intermediária compõe-se de tendências que surgem no pensamento (segundo nível) em forma indisfarçada e que talvez possam ser confessadas a um ou mais indivíduos adequados e, inclusive, ser objetivadas em ação (primeiro nível) de um modo privado e secreto. A camada externa é composta de tendências que são publicamente afirmadas ou reconhecidas (segundo nível) e abertamente manifestada no comportamento (primeiro nível). Compete ao intérprete determinar, se puder, a qual dessas três camadas pertence cada uma das principais variáveis (assinaladas nas histórias do TAT).
 Pode ser enunciado, como uma generalização grosso modo, que o conteúdo de uma série de histórias do TAT representa a personalidade de segundo nível, dissimulada (isto é, camada interna e intermediária), não a personalidade de primeiro nível, manifestada ou pública, (isto é, a camada externa). Há numerosas maneiras de descobrir as tendências manifestas mais típicas;o TAT é um dos poucos métodos hoje existentes para a revelação de tendências dissimuladas. A melhor compreensão da estrutura total da personalidade é obtida quando o psicólogo examina as características do comportamento manifesto em conjunto com as conclusões aduzidas do TAT.
Meio desatentos ao fato de que estão lidando com produções imaginárias e não registros de comportamento real, alguns intérpretes são propensos a supor que as variáveis inusitadamente fortes e as variáveis inusitadamente fracas nas histórias do TAT serão, respectivamente, invulgarmente fortes e fracas na personalidade manifesta do sujeito. Há uma base pragmática sem dúvida, para essa expectativa, tanto mais que os estudos estatísticos demonstraram que na maioria das variáveis existe uma correlação positiva entre a força de suas expressões imaginárias (TAT) e a força de suas expressões comportamentais. 
Contudo, não podemos confiar demais nessas conclusões globais, visto que não só encontramos numerosas exceções individuais como também, no caso de outros importantes impulsos e emoções, especialmente aqueles que são habitualmente reprimidos, o certo é, de um modo geral, exatamente o oposto. Recorde​ se aqui o princípio de que as correntes do pensamento são mais rigidamente influenciadas por intensas necessidades que foram inibidas ou postas em inatividade por largo tempo do que por aquelas necessidades que foram recentemente satisfeitas ou esgotadas completamente por uma ação manifesta. O que o TAT revela é freqüentemente, o oposto daquilo que o sujeito faz e diz, consciente e voluntariamente, em sua vida cotidiana. Assim, o quadro que surge desse teste pode ser irreconhecível para os amigos ocasionais e mesmo os íntimos do indivíduo.
Embora o TAT não fosse planejado para revelar o primeiro nível, a camada externa da personalidade (comportamento público), o intérprete pode conjeturar amiúde alguns dos seus traços característicos, se tomarem nota dos seguintes pontos: (a) as histórias compostas na primeira sessão (em resposta aos dez primeiros quadros) estão mais intimamente relacionadas com a camada externa da personalidade do que as compostas na segunda sessão, muitas das quais expressam, simbolicamente, tendências e complexos da camada interior. (b) é provável que as tendências não restringidas por sanções culturais sejam tão fortes em suas manifestações abertas quanto nas dissimuladas. (c) sabedor de alguns fatos sobre o sujeito, o intérprete, penetrando cautelosamente na atmosfera das histórias e anotando as repetições e elementos congruentes naquelas, pode distinguir, usualmente sem muitas dificuldades, as porções (cerca de 20% das histórias) que são quase literal e conscientemente pessoais. Usualmente, surgirá desse núcleo de impressões um retrato das camadas intermédio e externo da personalidade. As porções que requerem uma interpretação profunda derivam, habitualmente, da camada interna. Os experimentos demonstraram que o sexo do examinador deve ser levado em conta.
Isto é particularmente certo quando se analisam as histórias de um sujeito que alimenta uma hostilidade incomum aos indivíduos do sexo a que o examinador pertence. O prestígio e a atitude do examinador também podem afetar, em certa medida, o curso de algumas das histórias. É lícito prever que as pontuações normais não serão exatamente as mesmas para todos os examinadores; que alguns, por exemplo, instigarão mais afiliação e menos agressão, em longo prazo, do que outros.
Ainda de maior importância como fatores determinantes são as situações vitais e os estados emocionais momentâneos do sujeito. Os estudantes universitários médio, prestes a ingressar nas forças armadas, introduzirão o tema guerra em duas pelo menos, de suas vinte histórias. Os conflitos conjugais serão predominantes nas histórias de uma mulher que está pensando no divórcio. Um jovem que acaba de ser rechaçado por sua garota receberá uma classificação excepcionalmente elevada na variável Rejeição. E assim por diante.
Interpretação de profundidade: A interpretação profunda requer que o examinador se oriente de modo a considerar cada história e as partes de cada história como se o narrador fosse uma criança tentando pela sua imaginação, objetivar o seu próprio corpo ou certas funções ou órgãos do seu corpo (cf um sintoma psicossomático), ou representar o corpo de outra pessoa, ou como se o narrador estivesse procurando descrever, numa forma disfarçada, certo choque com um de seus pais ou irmãos, ou sugerir algum evento, traumático ocorrido na infância. as inferências deste tipo só podem ser avaliadas através de dados obtidos mediante algum forma de psicanálise~ e seria preferível que os examinadores especializados submetessem suas interpretações de profundidade apenas àqueles analistas e outros que tenham a capacidade e a oportunidade de verificá-las.
Idoneidade: se bem que as respostas do TAT reflitam o estado de espírito transitório, assim como a presente situação vital do sujeito, não, devemos esperar uma idoneidade elevada na repetição do teste, ainda que a maior parte do conteúdo objetive tendências e características que são relativamente constantes. Há falta de dados sobre este ponto.
Assim o teste apresenta três séries de variáveis a serem identificadas , que são:
as motivações 
fatores internos (instâncias psíquicas , que em interação com as necessidades , desencadeiam as condutas;ideal do ego,narcisismo,superego integrado ao qual o ego se adapta, superego em conflito)
traços gerais estados internos e emoções.
Deste modo à interpretação coloca em evidência a conflitualização entre necessidades do sujeito e os obstáculos encontrados pelo indivíduo vindos no ambiente.
ELABORAÇÃO DO TAT
	Cada história narra um episódio (“conteúdo manifesto”), cuja trama contém, um tema ou “unidade dramática” de necessidades e reações dos personagens ante as pressões (“conteúdo essencial”), que denuncia as tendências, atitudes, sentimentos e adaptações do sujeito.
	Um ponto crítico do fundamento do TAT constitui a diferença entre conteúdo ideacional essencial e um “clichê”
	CONTEÚDO IDEACIONAL ESSENCIAL
	“CLISÉ”
	São idéias que o sujeito pensa espontaneamente
	Só permitem inferir o relativo ao caráter geral das defesas do paciente e só em forma indireta e concernente às tendências 
	O C.I.E. permite fazer inferências com respeito a algumas tendências de importância central para o sujeito.
	Refletem a maneira mais direta das defesas do paciente, a saber, através de sua rígida carência de imaginação, sua elaborada e minuciosa descrição do quadro em lugar de inventar a história correspondente.
Exemplo:
Uma história sobre a lâmina 1 que descreva uma criança desgostosa frente a seu violino porque queria estar lá fora jogando bola com outras crianças, é um clichê e só se ao longo dos relatos que o traço característico do paciente é desgostar-se com tudo o que faz e considerar sempre “mais verde o pasto do outro lado do cercado”.
É importante, para a análise do T A T, distinguir entre o conteúdo ideacional essencial e o “clichê".
ADMINISTRAÇÃO DA TÉCNICA
O TAT deve ser aplicado individualmente.
Há duas formas possíveis de administração: a total (aplicação das 20 lâminas) ou a reduzida (consiste em uma seleção segundo a idade ou tipo do examinando).
Murray recomenda que se aplique o teste em duas sessões de, aproximadamente, uma hora cada uma e com um intervalo entre ambas de um dia pelo menos.
O sujeito deve levar 5 minutos, mais ou menos, em cada lâmina.
INSTRUÇÕES:
Segundo Murray, deve-se pedir ao sujeito que invente uma história dramática, que compreenda o passado (os sucessos determinantes da cena figurada na lâmina); o presente (as ações, pensamentos e sentimentos de seus personagens) e o futuro (desenlace). 
Deve-se marcar o tempo de reação ao estímulo, ou seja, o tempo que o sujeito leva desde a entrega da lâmina até começar a história e o tempo total em cada lâmina.
Ao terminar cada relato,pede-se ao sujeito que ponha um título .
A entrevista do inquérito deve-se processar quando o paciente já tenha produzido o total de histórias do teste.
A história do TAT pode achar-se arraigada em uma recordação, em um estereótipo ou “clichê” social, pode descrever o que o sujeito imagina que representa a lâmina, ou melhor, pode tratar-se de um simples produto da imaginação.
A história não constitui, necessariamente, o material essencial e vital da vida do sujeito, é ao contrário, o material ideacional, o que se acha presente espontaneamente na consciência do sujeito quando se confronta com diferentes situações.
Indagações ligadas à aplicação da prova
O examinador deve interrogar acerca de qualquer falta de clareza, evitando perguntas sugestivas.
O interrogatório deve conduzir à descoberta das distorções perceptuais, o mais freqüente é a confusão perceptual do sexo das pessoas.
Quando houver falta de clareza verbal pedir ao sujeito que repita o que disse
A tarefa do examinador consistirá em distinguir no relato o que constitui uma expressão de desordem mental: devem-se incluir as afirmações do sujeito de não haver dito uma coisa determinada contra o que se registrou na prova
Omissões ou acréscimo de figura
(Ex.: o que você disse refere-se a toda figura?)
Assim o sujeito poderá fazer referencias às partes omitidas
Ex.: “Alguém que eu queria muito está morto, por isso estou triste”
O examinador devera perguntar: Quem está morto?
Se lhe são dadas várias alternativas, o mais provável é que a primeira ou a ultima, segundo o caso, seja a mais significativa.
Às vezes aparecem respostas como essa: “Não era a esposa, era a irmã”, a qual, por sua especialidade negativa indica que as agressões do sujeito se dirigem contra a esposa. A contradição entre duas partes da mesma história pode ser normal. É importante, porém, observar se o fato não deve a sua formulação defeituosa ou a omissões de juízes que o sujeito supõe haver expressado anteriormente.
ANÁLISE DO TAT
Murray distingue a análise formal do protocolo e a análise do conteúdo.
Análise formal:
Estuda a compreensão da ordem por parte do sujeito, o grau de sua cooperação na prova; a exatidão de sua percepção de cada imagem; a construção das histórias, sua coerência, riqueza de detalhes; grau de realidade; estilo; falta de uma fase na história; tendência à descrição ou alegorias; a linguagem usada; pobreza ou riqueza; presença ou ausência de certas categorias verbais; extensão das histórias, etc.
Estes detalhes nos informam sobre a inteligência do sujeito; exatidão e clareza do pensamento; suas capacidades artísticas ou literárias, atitudes verbais e também sobre sua intuição psicológica e seu sentido de realidade. As tendências patológicas se descobrem assim facilmente.
Análise do conteúdo:
Abrange vários pontos, a saber:
Tema principal: 
Qual o argumento? Como se manifesta a interação das necessidades, pressões e desenlace da história? 
Grau de significação: 
Clichê ou história específica? Informativa ou evasiva?
Qual o valor da história? Significativa ou convencional? 
Menciona fatos ligados à personalidade do examinando?
Em que medida o herói expressa o sujeito?
Herói principal:
O herói tende a ser o personagem pelo qual o narrador mais se interessa; o que mais se pareça ao sujeito pela idade, sexo e caráter; o que desempenhe o papel central da história;
Há histórias em que há vários heróis parciais ou herói primário e secundário. Cada um deles poderá representar tendências não aceitas, mal integradas ou conflitivas do sujeito;
O estado interior do herói de cada história é também representativo de um estado interior habitual do sujeito.
Conduta do herói:
Necessidades e pressões que se manifestam na conduta do herói (vide lista das necessidades e pressões de Murray)
Nível de conduta do herói:
Fantasia: o herói se imagina, deseja ou fantasia condutas;
Pré-motor: o herói planeja programas de ação, porém os rejeita ou abandona antes da execução;
Conduta inibida: o herói se propõe uma conduta, porem se abstém.
Motor: o herói executa seus planos e suas reações para os outros que se acham em um nível manifesto.
Ambiente:
O ambiente favorece ou atrapalha o desenvolvimento do herói ?
Este dado pode ser inferido das ações e emoções dos demais personagens da história.
Convém anotar se as influências do meio são favoráveis ou desfavoráveis para o herói; provém-se de personagens do mesmo sexo ou de sexo diferente; figuras maternas ou paternas, etc.
Desenlace:
Como conclui a história?
Como progride a situação até o desenlace?
A história termina pela ação voluntária do sujeito, pela ação do ambiente ou as coisas se desenrolam sozinhas? Etc.
LISTA DE CONDUTAS DO HERÓI: necessidades que se manifestam na conduta do herói através: 
	A) Atividades iniciadas pelo herói com respeito a objetos e situações:
Necessidade de realização
Necessidade de aquisição:
Social (trabalhar por dinheiro, posses, propriedades - tentar conseguir algum objeto valioso - traficar, negociar ou pagar - tendência a adquirir, anseio ou desejo de uma crescente mobilidade econômica manifesta na ação);
Associal (roubar - enganar ou falsificar um cheque - o objetivo pode consistir na obtenção de dinheiro, de um objeto valioso, ou como num rapto, uma pessoa).
Mudança, viagem e aventura: ser incansável, sempre em movimento – anseio de ver novos países, novos lugares - buscar aventuras - sonhar com visitas a países estranhos ou distantes - viajar, sair em expedição - buscar tesouros.
Curiosidade : ser curioso, observar - investigar - formular perguntas inquisitivas - buscar algo - explorar - "voyeurismo". 
Construção : ordenar, organizar, construir ou criar algo. 
Oposição : lutar para recobrar ou manter o auto-respeito. O orgulho ferido ou ameaçado estimula o herói a redobrar seus esforços, ou a afastar-se de seu caminho para superar grandes obstáculos - superar a debilidade, inferioridade, aflição ou timidez perante a execução de algo difícil - vingar um insulto.
Excitação, dissipação: buscar excitação emocional de uma forma ou outra: viagens, aventuras com mulheres, jogo, busca temerária do perigo.
Nutrição: buscar ou deleitar-se em comer e beber - sentir-se faminto e sedento - entregar-se a bebidas e a drogas - realizar algum trabalho relacionado a alimento e bebida.
Passividade: desfrutar de quietude, relaxação, descanso, sonho, repouso. Sentir-se apático, cansado, depois de realizar pouco ou nenhum esforço. Gostar da contemplação passiva, reflexão ou absorção de impressões através dos sentidos. Submeter-se aos outros por apatia ou indiferença.
Prazer lúdico: jogar - dedicar tempo à diversão sadia, concorrer em uma festividade - fazer graças rir, dizer piadas - resolver situações de uma forma alegre, divertida.	
Retenção: - fixar-se em um objeto, recusar-se a empresta-lo, guarda-lo para evitar que o roubem, escondê-lo – colecionar conservar objetos - ser frugal ou avaro.
Sensualidade:
Epicúrea - buscar ou deleitar-se com o conforto, luxo, facilidade, sensações prazerosas, alimentos e boas bebidas.
Estética - ser sensível aos aspectos sensoriais da natureza - gostar de arte, música, literatura escrever.
Conhecimento: - lutar para obter conhecimento e sabedoria - estudar com afinco - assegurar uma educação - ler a fim de aprender algo - pensar - refletir - pesquisar para resolver um problema - viajar ou buscar experiências com intenção de obter sabedoria.
B) Atividades iniciadas pelo herói em relação a outras pessoas:
	
1 – Na afiliação
Associativa - Estabelecer ou manter relações amistosas: 
I – focal – apreciar a companhia de amigos – permanecer leal, trabalhar e divertir juntos – experimentar um afeto poderoso por alguma pessoa (expresso ou não)
II – difusa – gostar de toda classe de gente – ser gregário e sociável – trabalhar ou jogar em grupo.Emocional – estar ligado a um outro individuo por um forte afeto, simpatia ou respeito – enamorar-se ou casar-se, permanecer fiel.
2 - Na agressão 
Emocional, verbal
Física, social
Física, anti-social
Destrutiva
3- No domínio 
4- Na exposição – informar, proporcionar notícias, explorar, instruir, ensinar
5- Na proteção
6- No reconhecimento – buscar aplauso, elogio, prestígio, nome, vangloriar-se, atrair a atenção, atuar ou falar em público, dramatizar diante de outros.
7- Na rejeição – expressar desprezo, menosprezo ou desdém na ação – afastar-se das coisas, pessoas, ocupações ou idéias estranhas a seus interesses.
8- No sexo
9- No socorro
C) Reações do herói às atividades iniciadas por outros:
- Humilhação 
- Autonomia 
1- liberdade: escapar ou evitar zonas de restrição ou coerção – escapar de algum lugar de confinamento – fugir da prisão – desertar – deixar ou romper com alguém a fim de cortar relações de obrigação – determinação de permanecer independente – evitar todas as alianças intrincadas ou proibições que limitem – realizar algo válido, embora contrário aos desejos paternos;
2- resistência: à coerção – recusar fazer ou simplesmente não fazer o que se pede – discutir um conceito com um superior – ser obsessivo – oposicionista – negativista – não ceder ou resistir à autoridade;
- Associal – realizar algo não permitido – ou severamente criticado ou punível – comportar-se mal, ser desordenado ou indócil – opor-se a normas, morais ou sociais – mentir – enganar – jogar – beber – prostituir-se – cometer delitos diferentes do roubo.
- Fuga à culpa – temer reprovação, a culpa ou castigo – abster-se de trabalhar mal – evitar fazer algo não convencional ou suscitável de crítica – confessar, desculpar-se, expiar, arrepender-se a fim de evitar uma culpa maior. Reformar-se e converter-se em um homem honesto
- Deferência 
Conformidade: ansiedade em agradar, cooperar, obedecer, aceitar voluntariamente a liderança de outro – satisfazer os desejos e sugestões de outro.
Respeito: expressar admiração e respeito em ação – culto extremo pelos heróis – reconhecer o mérito ou talento, elogiar uma boa ação.
- Fuga ao perigo – demonstrar temor, ansiedade, apreensão, timidez física; evitar lutas ou ameaças físicas – temer ferimentos, enfermidades ou a morte; preocupar-se – fugir ao ser perseguido por um animal, inimigo ou polícia.
LISTA DE PRESSÕES: estímulos específicos que afetam a conduta do herói , podem advir de:
Pressões de aquisição – uma pessoa quer despojar o herói, rouba-lo ou extorqui-lhe dinheiro ou propriedade – ou um competidor nos negócios ameaça sua segurança econômica.
Pressões de afiliação
Associativa 
Emocional 
Pressões de agressão 
Emocional, verbal
Física, social 
Física, associal
Destruição de propriedades
Pressões de conhecimento – alguém experimenta curiosidade sobre o herói e suas ações; é observado. Alguém fiscaliza ou investiga seus assuntos, faz perguntas.
Pressões de deferência 
Conformidade – indivíduo ou um grupo acata voluntariamente a liderança ou cede aos pedidos do herói. Alguém está. ansioso para agrada-lo, cooperar ou obedecer – a obediência pode ser passiva
Respeito - o herói é admirado por um indivíduo ou um grupo. Apreciam seus talentos ou.méritos; recompensam-no ou aplaudem-no em público
Pressões de domínio 
Restrição
Indução, sedução
Pressões de exemplo
Boa influência: uma pessoa, um grupo ou causa (ideal, social, filosófico) influencia o herói de uma forma social construtiva. Um homem talentoso serve como modelo;
Má influência: o herói é conduzido ao crime por seus companheiros; sua conduta ou seus ideais degeneram por persuasão de uma pessoa indigna ou irresponsável.
Pressões de exposição – alguém manifesta, explicita ou interpreta, ou ensina algo ao herói.
Pressões de proteção 
Pressões de rejeição
Pressões de retenção – uma pessoa retém algo que o herói deseja; recusa-se lhe emprestar ou dar-lhe algo; é mesquinho, avaro ou possessivo.
Pressões de sexo – um objeto heterossexual está enamorado do herói – ou uma sedutora atrai seu afeto, o herói casa-se;
Pressões de socorro – alguém busca auxílio, proteção ou piedade do herói. Existe um objeto desamparado, miserável, lastimável, que provoca a resposta do herói. Alguém é resgatado pelo herói;
Pressões de carência – perda
Pressões de perigo físico
Pressões de ataque físico
Pressões também podem advir de:
Objetos inanimados (valorizados segundo “catexis”, “simbolismos” e “necessidades”)
Forças sociais, pressões ideológicas (segundo “catexis”)
ANÁLISE DAS LÂMINAS
O TAT constitui um método para revelar o os impulsos, emoções, sentimentos, complexos e conflitos dominantes de uma personalidade. O seu valor especial reside na sua capacidade para expor as tendências inibidas subjacentes que o sujeito ou paciente não está disposto a admitir ou não pode admitir pelo fato não ter consciência delas.
AS LÂMINAS ASSIM SE DISTRIBUEM:
	GRUPOS
	QUANTIDADE
	LÂMNIAS
	UNIVERSAL
	11
	1, 2, 4, 5, 10, 11, 14, 16, 19, 20
	Para homens
(H)
	9
	3 RH, 6RH, 7RH, 8RH, 9RH, 12H, 13HF, 17RH, 18RH
	Para mulheres
(F)
	9
	3MF, 6MF, 7MF, 8MF, 9MF, 12F, 13HF, 17MH, 18MF
	Para rapazes
(R)
	9
	3RH, 6RH, 7RH,8RH,9RH,12RM,13R,17RH,18RH
	Para moças
(M)
	9
	3MF, 6MF, 7MF, 8MF, 9MF,12RM,13M,17MF,18MF
SÍMBOLISMO DAS PRANCHAS TAT
	Prancha 
	Simbolismo
	1 – Menino e o violino
	Dever, submissão, rebelião
Aspiração, expectativa, ambições, frustrações, ego ideal, fantasias vocacionais
Atitude diante do dever, imagem dos pais
	2 – A estudante no campo
	Conflitos de adaptação – intrafamiliares. Conflito com a feminilidade e formas de vida, campo-cidade; instinto-intelecto; virgindade, maternidade.
Nível de aspiração. Atitude frente aos pais.
	3RH – Reclinado no divã
	Frustrações, depressão, suicídio
	3MF – Jovem na porta
	Desespero, culpa, solidão, abandono, fracasso, violação
	4 – Mulher segurando o homem
	Abandono, ciúme, infidelidade, competência,. Conflitos matrimoniais. Atitude frente ao próprio sexo e ao oposto.
	5 – Senhora na porta
	Imagem da mãe-esposa. Protetora, vigilante, castradora. Ansiedades paranóicas.
	6RH – Filho a parte 
	Atitude frente à figura materna. Dependência, independência, abandono, culpa.
	6FM – Mulher surpreendida 
	Expectativas, temores, pressão, suspeita, extorsão. 
	7RH – Pai e filho
	Atitude ante a figura paterna (adulto, autoridade). Submissão, rebelião, necessidade de atenção, ajuda, orientação, homossexualismo latente.
	7FM – Menina e boneca
	Figura materna.
Atitude diante da maternidade
	8RH – Cirurgia
	Direção da agressividade.
Conceito da figura paterna. Medo da morte.
	8FM – Mulher pensativa
	Problemas atuais e fantasias
	9RH – Grupo de homens descansando 
	Trabalho e ociosidade.
Relacionamento com o grupo do mesmo sexo. Homossexualidade.
	9FM – Duas mulheres na praia
	Competição feminina. Espionagem. Culpa. Perseguição.
	10 – O abraço
	Atitude frente à separação. Conflitos do casal.
	11 – Paisagem com pedras 
	Ansiedade frente ao perigo. Angústia. Fantasias e tendências sexuais e agressivas. Dificuldade de controle e resposta ante situações perigosas.
	12H – Hipnotizador
	Relação transferencial em situação de prova. Homossexualidade latente. Atitude frente aos adultos. Papel passivo e atitude frente ao terapeuta. Experiências homossexuais ocultas.
	12F – A Celestina
	Atitude da filha diante do controle materno. Tendências. Contro1e das irmãs.
	12RM – O barco abandonado
	Fantasias desiderativas
	13HM – Mulher na cama
	Atitude e ansiedades quanto a relações heterossexuais. Culpa. Conflitos ligados à afetividade. Matrimônio e vida erótica.
	13R – Menino sentado à soleira da porta
	Carência afetiva. 	Saudades. Abandono e expectativa
	14 – Homem na janela
	Ambições. Preocupações.Expectativas. Fantasias de suicídio.
(homem dentro) Fantasia- Expectativas
(homem fora) Evasão. Aventura Sexual. Roubo. Choque ao negro.
	15 – No cemitério 
	Morte. Culpa e castigo. Atitude diante da mor​te e perda de familiares.
Choque ao negro.
	16 – Branco
	Ideal do Ego. Aspirações e possessões.
Relação transferencial na situação de prova.
	17RH – O acrobata
	Nível de aspiração. Exibicionismo. Narcisismo. Problemas pessoais. Relações interpessoais atitudes frente a dificuldades do mundo exterior.
	17FM – A ponte
	Frustrações e reação frente ao controle fami1iar. Sentimentos depressivos e tendências à auto-agressão.
	18RH – Ataque por trás
	Atitudes frente a condutas socialmente reprovadas. Ansiedades, culpas, idéias paranóides. Ataques homossexuais.
	18FM – Mulher que estrangula
	Agressividade com relação com a figura materna e parentes do sexo feminino. Apoio.
	19 – Cabana sob a neve
	Sentimentos e desejos de segurança. Atitude frente a barreiras que o interceptam. Vazio. Plenitude.
	20 – Homem só sob o lampião 
	Problemas íntimos. Preocupações. Tendências sexuais ou agressivas. Abandono. Culpa. Castigo.
Nas lâminas pode-se distinguir:
Conteúdo textual (as figuras que integram a composição pictórica), o aparente e manifesto da lâmina, aquilo que se capta por visualização do quadro.
Conteúdo contextual, o significado ou sentido que se atribui comumente à cena, que se capta por compreensão. Tanto no aspecto textual (situação objetiva) como contextual (situação significada).
SEGUNDO O VÍNCULO INTERPESSOAL DA SITUAÇÃO TEXTUAL
	GRUPO
	QUANTIDADE
DE LÂMINAS
	UNIVERSAIS
	PARA HOMENS
	PARA MULHERES
	Situação a sós
	11
	1, 5, 14, 15, 20
	3RH, 17RH, 18RH
	3FM, 8FM, 13
	Situação mãe-filho
	2
	10
	6RH
	-
	Situação mãe-filha
	4
	-
	-
	7FM, 9FM, 12F, 18FM
	Situação pai-filho
	2
	-
	7RH, 12H
	-
	Situação pai-filha
	1
	10
	-
	-
	Situação paralela-sexual
	3
	10
	13HF
	6FM, 13HM
	Situação fraterna
	2
	-
	-
	9FM, 18FM
	Situação mulheres 1 homem
	2
	2, 4
	-
	-
	Situação não social paisagens
	3
	11, 19
	12RM
	-
	Situação neutra
	1
	16
	-
	-
SEGUNDO A NATUREZA DA SITUAÇÃO CONTEXTUAL
	GRUPO
	QUANTIDADE
DE LÂMINAS
	UNIVERSAIS
	PARA HOMENS
	PARA MULHERES
	Depressão e Suicídio 
	10
	10, 14, 15, 20
	3RH, 6RH, 8RH
	3FM, 8FM, 17FM
	Perigo e medo
	10
	6, 11, 19
	8RH, 12H, 13HM, 18RH
	9FM, 13FM, 17FM
	Relações familiares
	9
	5, 10
	6RH, 7RH, 13R, 6RH
	6FM, 7FM, 12FM
	Sexualidade
	10
	4, 5, 10
	12H, 13HM
	3FM, 6FM, 9FM, 12F, 13HM
	Trabalho
	3
	1, 2
	3RH
	-
	Agressão
	2
	-
	18RH
	18FM
SEGUNDO A DIMENSÃO INTERPESSOAL.
	GRUPO
	QUANTIDADE
DE LÂMINAS
	UNIVERSAIS
	PARA HOMENS
	PARA MULHERES
	Uma figura única
	11
	1, 5, 14, 15,20
	13RH, 13H, 17RH
	3FM, 8FM, 13M
	Parceiro do mesmo sexo
	9
	
	7RH, 12H, 18RH, 13HF
	7FM,9FM,12F,18FM,13
	Parceiro de sexo diferente
	6
	10
	4H, 6RH,
	6MF,7MF,9MF
	Triângulo (mulheres e homens)
	2
	2,4
	
	
	Grupos
	3
	
	8RH,9RH
	17MF
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