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PROCESSO CIVIL_QUESTÕES RESOLVIDAS_46 questoes

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QUESTÕES RESOLVIDAS 
 
- PROCESSO CIVIL – 
 
 
Conteúdo 
 
RESOLUÇÃO ................................................................................................................................... 2 
2009.1 ........................................................................................................................................ 2 
2008.3 ........................................................................................................................................ 9 
2008.2 ...................................................................................................................................... 15 
2008.1 ...................................................................................................................................... 18 
2008.2 ...................................................................................................................................... 26 
2008.3 ...................................................................................................................................... 36 
QUESTÕES EM BRANCO .............................................................................................................. 45 
 
2 
 
D(JH):\JOSE HENRIQUE\MY DOCS\NACIONAL\DIREITO\CURSOS\2009\LFG-OAB\1ª FASE\QUESTOES\PROCESSO CIVIL 
www.josehenriqueazeredo.blogspot.com | josehenrique@josehenrique.com.br | www.twitter.com/josehenrique 
 
 
RESOLUÇÃO 
2009.1 
 
1. (OAB – CESPE 2009.1) Acerca do processo cautelar, assinale a opção 
correta de acordo com a legislação processual civil. 
(A) Para a concessão de medida cautelar, não se exige prova inequívoca do 
direito invocado. 
Ok. A prova inequívoca somente é exigida para concessão de tutela antecipada. 
(B) A medida cautelar não faz coisa julgada material, ainda que o juiz acolha 
alegação de decadência ou de prescrição do direito do autor. 
(C) Não se admite, no procedimento cautelar, qualquer das espécies de intervenção 
de terceiros. 
(D) No procedimento cautelar, exige-se a cognição exauriente do alegado. 
*** 
AÇÃO CAUTELAR 
• Função: Ajudar no processo principal. 
• Sempre que o processo principal, em virtude do tempo, puder causar 
algum prejuízo, entra-se com a cautelar. 
• Requisitos: 
o Fumus boni iuris 
� Ex.: prova de dívida. 
o Periculum in mora 
� Ex.: executado está dilapidando o patrimônio. 
 
2. (OAB – CESPE 2009.1) Acerca dos procedimentos especiais de jurisdição 
contenciosa, assinale a opção correta. 
(A) Tanto na ação de prestar quanto na ação de exigir contas, dispensa-se a 
comprovação do vínculo entre autor e réu, dado o caráter objetivo dessas ações. 
(B) Na pendência de processo possessório, é permitido ao autor e ao réu intentar 
ação de reconhecimento de domínio. 
3 
 
D(JH):\JOSE HENRIQUE\MY DOCS\NACIONAL\DIREITO\CURSOS\2009\LFG-OAB\1ª FASE\QUESTOES\PROCESSO CIVIL 
www.josehenriqueazeredo.blogspot.com | josehenrique@josehenrique.com.br | www.twitter.com/josehenrique 
 
 
Art. 923. Na pendência do processo possessório, é defeso, assim ao autor como ao réu, 
intentar a ação de reconhecimento do domínio. 
(C) Na ação de consignação em pagamento, uma vez alegada a insuficiência do 
depósito, o réu pode levantar desde logo a quantia ou a coisa depositada, 
prosseguindo o processo no que se refere à parcela controvertida. 
Art. 899. Quando na contestação o réu alegar que o depósito não é integral, é lícito ao 
autor completá-lo, dentro em 10 (dez) dias, salvo se corresponder a prestação, cujo 
inadimplemento acarrete a rescisão do contrato. 
§ 1º Alegada a insuficiência do depósito, poderá o réu levantar, desde logo, a quantia 
ou a coisa depositada, com a conseqüente liberação parcial do autor, prosseguindo o 
processo quanto à parcela controvertida. 
(D) Na ação de depósito, uma vez efetuado o depósito do equivalente em dinheiro, 
é vedado ao autor promover a busca e apreensão da coisa. 
Art. 905. Sem prejuízo do depósito ou da prisão do réu, é lícito ao autor promover a 
busca e apreensão da coisa. Se esta for encontrada ou entregue voluntariamente pelo 
réu, cessará a prisão e será devolvido o equivalente em dinheiro. 
 
3. (OAB – CESPE 2009.1) Acerca de suspensão e extinção do processo, 
assinale a opção correta. 
(A) Se o autor renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação, haverá a extinção 
do processo, sem resolução do mérito. 
Art. 269. Haverá resolução de mérito: 
I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor; 
II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido; 
III - quando as partes transigirem; 
IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição; 
V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. 
(B) Falecendo o advogado do réu, o juiz marcará o prazo de 20 dias para que 
seja constituído novo mandatário. Se, transcorrido esse prazo, o réu não tiver 
constituído novo advogado, o processo prosseguirá à sua revelia. 
Art. 265, § 2º No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que 
iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz marcará, a fim de que a parte 
constitua novo mandatário, o prazo de 20 (vinte) dias, findo o qual extinguirá o 
4 
 
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processo sem julgamento do mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou 
mandará prosseguir no processo, à revelia do réu, tendo falecido o advogado deste. 
 
(C) O juiz não poderá conferir ao autor a possibilidade de emendar a petição inicial 
quando esta não contiver o pedido, devendo, nesse caso, extinguir o processo, sem 
resolução do mérito. 
Art. ??? 
(D) A ausência de interesse processual acarreta a extinção do processo, sem 
resolução do mérito. Entretanto, caso não indefira liminarmente a inicial por 
falta de interesse processual, o juiz, em face da preclusão, não poderá, 
posteriormente, extinguir o processo. 
Art. ??? 
 
4. (OAB – CESPE 2009.1) Assinale a opção correta a respeito dos atos 
processuais. 
(A) O prazo estabelecido pelo juiz é interrompido nos feriados. 
Art. 178. O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, é contínuo, não se interrompendo 
nos feriados. 
(B) O prazo para oferecimento da contestação, em comarca de fácil transporte, 
poderá ser prorrogado, desde que autor e réu, de comum acordo, o requeiram, 
antes do vencimento do prazo. 
Art. 181. Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo dilatório; a 
convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se 
fundar em motivo legítimo. 
Art. 182. É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar 
os prazos peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, 
prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias. 
(C) Caso tenha sido realizada a citação do réu durante as férias forenses, o 
prazo para se contestar a ação só começará a correr no primeiro dia útil 
seguinte às férias. 
Art. 173. Durante as férias e nos feriados não se praticarão atos processuais. 
Excetuam-se: 
(...) 
5 
 
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Parágrafo único. O prazo para a resposta do réu só começará a correr no primeiro dia 
útil seguinte ao feriado ou às férias. 
Art. 175. São feriados, para efeito forense, os domingos e os dias declarados por lei. 
(D) A citação somente pode serrealizada em dias úteis. 
Art. 172. § 2º A citação e a penhora poderão, em casos excepcionais, e mediante 
autorização expressa do juiz, realizar-se em domingos e feriados, ou nos dias úteis, 
fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5º, inciso Xl, da 
Constituição Federal. 
*** 
• Prazo Dilatório = É o prazo quando, embora fixado na lei, admite 
ampliação pelo juiz ou que, por convenção das partes, pode ser reduzido ou 
ampliado. 
• Prazo Peremptório = São aqueles que a convenção das partes e, 
ordinariamente, o próprio juiz, não podem alterar. Entretanto, o CPC 
permitiu ao juiz algumas exceções. 
o comarcas onde for difícil o transporte; 
o caso de calamidade pública. 
 
5. (OAB – CESPE 2009.1) Assinale a opção correta a respeito da sentença. 
(A) Todas as sentenças devem ser fundamentadas, mas apenas as terminativas 
podem ter fundamentação concisa. 
Sentença terminativa = sem julgamento de mérito. 
Art. 459. O juiz proferirá a sentença, acolhendo ou rejeitando, no todo ou em parte, o 
pedido formulado pelo autor. Nos casos de extinção do processo sem julgamento do 
mérito, o juiz decidirá em forma concisa. 
(B) Publicada a sentença de indeferimento liminar da petição inicial, o juiz não 
pode mais alterá-la, em face do princípio da inalterabilidade da sentença pelo juiz. 
Art. 461. § 3º Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio 
de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou 
mediante justificação prévia, citado o réu. A medida liminar poderá ser revogada ou 
modificada, a qualquer tempo, em decisão fundamentada. 
Art. 463. Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la: 
6 
 
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I - para Ihe corrigir, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais, ou Ihe 
retificar erros de cálculo; 
II - por meio de embargos de declaração. 
(C) A sentença deve ser certa, salvo quando decida relação jurídica condicional. 
Art. 460. É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da 
pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do 
que Ihe foi demandado. 
Parágrafo único. A sentença deve ser certa, ainda quando decida relação jurídica 
condicional. 
(D) Na ação que tenha por objeto obrigação de fazer, para a efetivação da tutela 
específica, o juiz poderá, somente a requerimento da parte, impor multa diária 
em caso de atraso. 
Art. 461. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não 
fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, 
determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do 
adimplemento. 
§ 5º Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático 
equivalente, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas 
necessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão, 
remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento de atividade 
nociva, se necessário com requisição de força policial. 
*** 
• SENTENÇA = ato do juiz pelo qual o mesmo julga a causa em seu mérito de 
forma parcial ou plena, rejeitando ou provendo seus pedidos (em sua 
totalidade ou não) ou ainda, quando for o caso, é o ato do juiz pelo qual o 
mesmo extingue o processo, sem julgar-lhe a causa, por uma das causas do 
art. 267 do CPC. 
• Se a sentença julga o mérito, diz-se que é definitiva, porque define a lide. 
Nos demais casos é meramente terminativa. 
• Tipos de sentenças 
� Sem resolução de mérito (art. 267 CPC) - extingue o processo sem 
analisar a questão que se deseja resolver por meio do processo. Não 
põe fim ao processo, pois ainda caberá recurso dessa decisão. Gera 
coisa julgada meramente formal, o que possibilita ingresso de nova 
7 
 
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ação pretendendo o mesmo objetivo, desde que sanados os 
eventuais "vícios" que levaram à extinção sem resolução de mérito. 
� Com resolução de mérito (art. 269 CPC) - são as que resolvem a 
pendenga, dão uma resposta (tutela) à necessidade das partes no 
caso concreto. De igual modo, não põe fim ao processo, pois mesmo 
esta pode ser atacada por meio de recurso, ação rescisória, etc. Gera 
coisa julgada material, o que impossibilita ingresso de nova ação 
para decidir o mesmo mérito. 
 
6. (OAB – CESPE 2009.1) A respeito do agravo, assinale a opção correta. 
(A) Não se admite juízo de retratação no agravo retido. 
Art. 523. Na modalidade de agravo retido o agravante requererá que o tribunal dele 
conheça, preliminarmente, por ocasião do julgamento da apelação. (Redação dada 
pela Lei nº 9.139, de 30.11.1995) 
(...) 
§ 2º Interposto o agravo, e ouvido o agravado no prazo de 10 (dez) dias, o juiz poderá 
reformar sua decisão. 
(B) O recurso cujo objetivo seja o reexame da decisão do juiz sobre os efeitos 
em que foi recebida a apelação é o agravo de instrumento. 
Art. 522. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na 
forma retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão 
grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos 
relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, quando será admitida a sua 
interposição por instrumento. 
(C) O novo regime jurídico de impugnação das decisões interlocutórias estabelece 
como regra que o recurso contra essas decisões é o agravo de instrumento. 
Art. 522. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na 
forma retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão 
grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos 
relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, quando será admitida a sua 
interposição por instrumento. 
(D) O agravo será na forma retida quando interposto contra decisão que não tenha 
admitido a apelação. 
Art. 522. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na 
forma retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão 
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grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos 
relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, quando será admitida a sua 
interposição por instrumento. 
 
7. (OAB – CESPE 2009.1) Determinada ação foi ajuizada por um município 
contra uma empresa de construção, estando o autor, no entanto, 
representado pelo secretário de obras, e não, pelo prefeito ou procurador. A 
ação foi recebida, e a citação do réu, regularmente realizada. Em face dessa 
situação hipotética, assinale a opção correta. 
(A) Comprovada a regular nomeação do secretário de obras para o cargo que 
ocupa, o vício de representação detectado constituirá mera irregularidade e, 
portanto, não acarretará qualquer consequência para o processo. 
(B) O autor será excluído do processo caso não regularize a sua representação no 
prazo concedido pelo juiz para tanto. 
(C) Caso o autor, após lhe ter sido conferida oportunidade para sanar o vício de 
representação detectado, omita-se,deixando de tomar qualquer providência, 
serão anulados os atos do processo, sendo este extinto, dada a ausência de 
pressuposto processual de validade. 
(D) Caberá à empresa ré, se assim o entender, apontar o defeito de representação 
do autor, visto que, na situação descrita, o juiz não poderá atuar de ofício. 
 
8. (OAB – CESPE 2009.1) Em determinada ação processada sob o rito comum 
ordinário, o réu, ciente da ausência de interesse processual do autor, deixou 
de suscitar essa preliminar na sua contestação, fazendo-o apenas nas 
alegações finais, após o encerramento da instrução. Na sentença, o juiz 
reconheceu a carência de ação e extinguiu o processo, sem julgamento do 
mérito. Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
(A) Como, de início, o processo teve curso normal, as despesas deverão ser 
proporcionalmente distribuídas entre as partes. 
(B) Na hipótese narrada, autor e réu exerceram regularmente seus respectivos 
direitos de ação e de defesa, devendo ser as despesas, portanto, divididas de forma 
igual entre eles. 
(C) O juiz, com fundamento no princípio da causalidade, deverá atribuir ao réu 
as custas de retardamento, já que o vício deveria ter sido alegado desde a 
primeira oportunidade. 
9 
 
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(D) Com relação à distribuição das despesas processuais, vigora, no sistema 
processual brasileiro, o princípio da sucumbência, segundo o qual caberá sempre 
ao autor sucumbente a integralidade das despesas do processo. 
 
2008.3 
 
9. (OAB – CESPE 2008.3) Suponha que Antônio, empregado de Carlos, tenha 
cumprido ordens deste para retirar madeira na fazenda de Celso, que, diante 
disso, tenha proposto a ação de reparação de danos materiais contra 
Antônio. Nessa situação, no prazo para a defesa, é lícito a Antônio 
(A) requerer a denunciação da lide contra Carlos. 
Não, pois não trata-se de caso de seguradora ou evicção. 
(B) deduzir pedido de chamamento ao processo contra Carlos. 
Não, pois não trata-se de co-devedor. 
(C) requerer a nomeação à autoria contra Carlos. 
Ok. Antonio é o “cabeção”. 
(D) requerer a citação de Carlos na qualidade de litisconsorte passivo necessário. 
Não, pois Antonio não é devedor. Assim, Carlos não é co-devedor. 
*** 
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS 
• ASSISTÊNCIA = ajuda 
• OPOSIÇÃO = contra as partes/exclusão do autor e réu 
• NOMEAÇÃO = “cabuetar” 
o detentor (caseiro) 
o cumpridor (cabeção) 
• DENUNCIAÇÃO = ação regressiva 
o Seguradora 
o Evicção 
• CHAMAMENTO = declarar responsabilidades dos co-devedores 
 
10 
 
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10. (OAB – CESPE 2008.2). No que se refere à apelação, assinale a opção 
correta. 
(A) O tribunal apreciará e julgará todas as questões suscitadas e discutidas no 
processo, ainda que a sentença recorrida não as tenha julgado por inteiro. 
Art. 515. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada. 
§ 1º. Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões 
suscitadas e discutidas no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado por 
inteiro. 
(B) Constatando a ocorrência de nulidade sanável, o tribunal sempre devolverá os 
autos ao juiz prolator da sentença para que este tome medidas que possam saná-
las. 
Art. 515. § 4º. Constatando a ocorrência de nulidade sanável, o tribunal poderá 
determinar a realização ou renovação do ato processual, intimadas as partes; 
cumprida a diligência, sempre que possível prosseguirá o julgamento da apelação. 
(C) Se o pedido ou a defesa possuírem mais de um fundamento e o juiz acolher 
apenas um deles, a apelação não poderá devolver ao tribunal o conhecimento dos 
demais. 
Art. 515. § 2º. Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz 
acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos 
demais. 
(D) Quando o processo tiver sido extinto sem julgamento de mérito, é defeso ao 
tribunal julgar desde logo a lide, devendo devolver o processo para julgamento 
pelo juiz de primeiro grau. 
Art. 515. § 3º Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito (art. 267), 
o tribunal pode julgar desde logo a lide, se a causa versar questão exclusivamente de 
direito e estiver em condições de imediato julgamento. 
*** 
EFEITO DEVOLUTIVO = o Tribunal fica limitado ao que a parte recorre. 
• Compete à parte eleger as matérias que serão devolvidas ao Tribunal. 
Desta forma, aquilo que a parte não recorreu não será objeto de análise. 
• Exceções a regra: 
o Matéria de ordem pública 
� Ex.: prescrição (pode ser reconhecida de ofício pelo juiz). 
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Legislação Complementar 
Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: 
Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; 
III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a 
causa por mais de 30 (trinta) dias; 
IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento 
válido e regular do processo; 
V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada; 
Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a 
legitimidade das partes e o interesse processual; 
Vll - pela convenção de arbitragem; 
Vlll - quando o autor desistir da ação; 
IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal; 
X - quando ocorrer confusão entre autor e réu; 
XI - nos demais casos prescritos neste Código. 
§ 1o O juiz ordenará, nos casos dos ns. II e Ill, o arquivamento dos autos, declarando a extinção 
do processo, se a parte, intimada pessoalmente, não suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas. 
§ 2o No caso do parágrafo anterior, quanto ao no II, as partes pagarão proporcionalmente as 
custas e, quanto ao no III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e honorários de 
advogado (art. 28). 
§ 3o O juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não 
proferida a sentença de mérito, da matéria constante dos ns. IV, V e Vl; todavia, o réu que a não 
alegar, na primeira oportunidade em que Ihe caiba falar nos autos, responderá pelas custas de 
retardamento. 
§ 4o Depois de decorrido o prazo para a resposta, o autor não poderá, sem o consentimento do 
réu, desistir da ação. 
 
11. (OAB – CESPE 2008.3) A respeito das obrigações de fazer e não fazer, 
assinale a opção correta. 
(A) Quando se tratar de obrigação de fazer com prestação infungível, caso o 
devedor não a satisfaça ou oponha embargos à execução com efeito suspensivo, é 
facultado ao exequente requerer que o terceiro realize a prestação, à custa do 
executado. 
Não existe terceiro em obrigação infungível, somente a parte pode fazer. 
Ex.: Show de Roberto Carlos: somente o próprio Roberto Carlos pode satisfazer 
a prestação. 
(B) Tratando-se de obrigação de fazer embasada em título executivo judicial, é 
cabível a oposição de embargos à execução, no prazo de quinze dias. 
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Não é cabível. 
(C) Tratando-se de obrigação de não fazer com prestação fungível lastreada em 
título executivo extrajudicial, é incabível a imposição da astriente. 
A toda obrigação que não seja EM DINHEIRO caberá multa. 
(D) Na efetivação de obrigação de não fazer com prestação infungível, não 
sendo possível desfazer-se o ato, resolve-se a obrigação em perdas e danos. 
Art. 461. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não 
fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, 
determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do 
adimplemento. 
§ 1o A obrigação somente se converterá em perdas e danos se o autor o requerer ou se 
impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente. 
*** 
OBRIGAÇÕES 
• Em dinheiro: cabe execução (penhora de bens em caso de não pagamento). 
• Específicas (in natura): Não tem penhora, resolve-se com multa (astriente). 
 
Legislação Complementar 
Art. 461. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o 
juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, determinará 
providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. 
§ 1o A obrigação somente se converterá em perdas e danos se o autor o requerer ou se 
impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente. 
§ 2o A indenização por perdas e danos dar-se-á sem prejuízo da multa (art. 287). 
§ 3o Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do 
provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou mediante justificação prévia, 
citado o réu. A medida liminar poderá ser revogada ou modificada, a qualquer tempo, em decisão 
fundamentada. 
§ 4o O juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior ou na sentença, impor multa diária ao 
réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, 
fixando-lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito. 
§ 5o Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente, 
poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas necessárias, tais como a 
imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas, 
desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva, se necessário com requisição de força 
policial. 
§ 6o O juiz poderá, de ofício, modificar o valor ou a periodicidade da multa, caso verifique que 
se tornou insuficiente ou excessiva. 
13 
 
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Art. 461-A. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a tutela 
específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação. 
§ 1o Tratando-se de entrega de coisa determinada pelo gênero e quantidade, o credor a 
individualizará na petição inicial, se lhe couber a escolha; cabendo ao devedor escolher, este a 
entregará individualizada, no prazo fixado pelo juiz. 
§ 2o Não cumprida a obrigação no prazo estabelecido, expedir-se-á em favor do credor 
mandado de busca e apreensão ou de imissão na posse, conforme se tratar de coisa móvel ou 
imóvel. 
§ 3o Aplica-se à ação prevista neste artigo o disposto nos §§ 1o a 6o do art. 461. 
 
12. (OAB – CESPE 2008.3) No que se refere à liquidação de sentença, assinale 
a opção correta. 
(A) A sentença, ainda que ilíquida, constitui título executivo judicial, figurando 
a liquidação como pressuposto do seu cumprimento. 
(B) A liquidação tem natureza jurídica de ação de conhecimento preparatória à 
fase do cumprimento da sentença. 
A liquidação tem natureza jurídica de INCIDENTE. 
(C) A liquidação só poderá ser requerida pelo credor. 
A lei autoriza que seja requerida tanto pelo credor quanto pelo devedor. 
(D) A liquidação antecipada da sentença mostra-se cabível somente quando a 
sentença tiver sido impugnada por meio de recurso recebido apenas no efeito 
devolutivo. 
Art. 475-A. Quando a sentença não determinar o valor devido, procede-se à sua 
liquidação. 
§ 2o A liquidação poderá ser requerida na pendência de recurso, processando-se em 
autos apartados, no juízo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com 
cópias das peças processuais pertinentes. 
*** 
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA 
• É um incidente que objetiva tornar certa a sentença ilíquida. 
 
13. (OAB – CESPE 2008.3) Acerca de competência de jurisdição, foro e juízo, 
assinale a opção correta. 
(A) Modifica-se a competência absoluta do foro pelo critério da prevenção, na 
hipótese de imóvel situado em mais de um estado ou comarca. 
14 
 
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Esta questão foi considerada a correta, no entanto deveria ter sido anulada uma vez 
que a competência correta será a RELATIVA. 
(B) A competência relativa do foro e juízo para a ação principal não impõe, 
necessariamente, a mesma competência para as ações acessórias e incidentes 
processuais. 
Art. 108. A ação acessória será proposta perante o juiz competente para a ação 
principal. 
(C) A incompetência relativa pode ser arguida por qualquer das partes. 
Poderá ser arguida apenas pelo RÉU. 
(D) A violação de competência relativa pode ser declarada de ofício. 
Art. 112. Argúi-se, por meio de exceção, a incompetência relativa. 
Parágrafo único. A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, 
pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de 
domicílio do réu. 
Art. 113. A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício e pode ser 
alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de exceção. 
§ 1o Não sendo, porém, deduzida no prazo da contestação, ou na primeira 
oportunidade em que Ihe couber falar nos autos, a parte responderá integralmente 
pelas custas. 
§ 2o Declarada a incompetência absoluta, somente os atos decisórios serão nulos, 
remetendo-se os autos ao juiz competente. 
Art. 114. Prorrogar-se-á a competência se dela o juiz não declinar na forma do 
parágrafo único do art. 112 desta Lei ou o réu não opuser exceção declinatória nos 
casos e prazos legais. 
STJ Súmula nº 33 – STJ 
A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício. 
*** 
JURISDIÇÃO: É o poder do Estado em dirimir conflitos. 
COMPETÊNCIA: Distribuição de tarefas aos órgãos judiciais. 
FORO: É a unidade mínima da comarca. 
• Juízo: É a divisão do trabalho dentro do foro. 
���� PERPETUATIO JURISDICTIONIS (Art. 87, CPC) 
15 
 
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Art. 87. Determina-se a competência no momento em que a ação é proposta. São 
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, 
salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a competência em razão da 
matéria ou da hierarquia. 
• Distribuída uma causa, todas as alterações relacionadas à demanda não 
alteram a competência. 
• Ou seja, quando distribuo uma causa, fixo a competência naquele juízo. 
• Exceção: Art. 107, CPC 
o Art. 107. Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado ou comarca,determinar-se-á o foro pela prevenção, estendendo-se a competência sobre 
a totalidade do imóvel. 
o Ex.: Tenho uma terra que abrange Natal e Parnamirim, se distribuo a ação 
em Natal este juízo torna-se prevento. 
 
2008.2 
14. (OAB – CESPE 2008.2) Paulo, em ação que ajuizou em face de José, arrolou 
como testemunha Fábio, que contraiu enfermidade que impossibilitou seu 
comparecimento à audiência. Considerando a situação hipotética 
apresentada, assinale a opção correta. 
(A) Não será possível substituir Fábio caso já tenha sido recebida a intimação para 
a audiência de instrução. 
(B) Paulo não poderá substituir Fábio por outra testemunha dada a preclusão. 
(C) Se Paulo não tiver arrolado o máximo de testemunhas permitidas, será possível 
substituir Fábio. 
(D) Fábio poderá ser substituído por outra testemunha, pois, provada a 
enfermidade, a lei processual lhe garante tal possibilidade. 
Art. 408. Depois de apresentado o rol, de que trata o artigo antecedente, a parte só 
pode substituir a testemunha: 
I - que falecer; 
II - que, por enfermidade, não estiver em condições de depor; 
 
15. (OAB – CESPE 2008.2) A respeito da coisa julgada, assinale a opção 
correta. 
16 
 
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(A) Apreciação de questão prejudicial fará coisa julgada se decidida 
incidentemente no processo, mesmo que as partes não o requeiram. 
(B) Para ter força de lei nos limites da lide e das questões decididas, a sentença 
deve conter julgamento total da lide. 
(C) Os motivos da sentença fazem coisa julgada se forem importantes para 
determinar o alcance da parte dispositiva. 
(D) A verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença, não faz 
coisa julgada. 
 
16. (OAB – CESPE 2008.2) Eduardo ajuizou ação em face de Márcia, pedindo 
sua condenação em danos morais e materiais. O juiz de primeiro grau julgou 
improcedente o pedido, condenando Eduardo por litigância de má-fé. Não 
satisfeito, Eduardo apelou. No entanto, o tribunal manteve a sentença, 
havendo trânsito em julgado da decisão. Na situação hipotética apresentada, 
caso Eduardo queira ajuizar ação rescisória, esta caberá 
(A) caso o julgamento da apelação interposta tenha resultado de acórdão não-
unânime. 
O requisito da ação rescisória não tem nada a ver em ser ou não ser unânime. 
Para acórdãos não-unânimes cabem embargos infringentes. 
(B) se a sentença de mérito transitada em julgado tiver sido proferida por juiz 
relativamente incompetente. 
Absolutamente. 
(C) caso haja prova de que a decisão de mérito transitada em julgado tenha 
sido proferida por prevaricação, concussão ou corrupção do prolator. 
Art. 485. A sentença de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: 
I - se verificar que foi dada por prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; 
(D) se a sentença de mérito transitada em julgado se fundar em prova cuja 
falsidade tenha sido apurada em processo administrativo. 
Falsidade se apura em processo CRIMINAL. 
Art. 485. A sentença de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: 
(..) 
Vl - se fundar em prova, cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou 
seja provada na própria ação rescisória; 
17 
 
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*** 
AÇÃO RESCISÓRIA 
• É a UTI = última tentativa do indivíduo. 
• É uma ação que visa desconstituir uma sentença de mérito transitada em 
julgado. 
• É uma ação que só pode ser utilizada em alguns casos. 
• Prazo é de 2 anos. 
CAPÍTULO IV 
DA AÇÃO RESCISÓRIA 
Art. 485. A sentença de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: 
I - se verificar que foi dada por prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; 
II - proferida por juiz impedido ou absolutamente incompetente; 
III - resultar de dolo da parte vencedora em detrimento da parte vencida, ou de colusão 
entre as partes, a fim de fraudar a lei; 
IV - ofender a coisa julgada; 
V - violar literal disposição de lei; 
Vl - se fundar em prova, cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou seja 
provada na própria ação rescisória; 
Vll - depois da sentença, o autor obtiver documento novo, cuja existência ignorava, ou de 
que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de Ihe assegurar pronunciamento favorável; 
VIII - houver fundamento para invalidar confissão, desistência ou transação, em que se 
baseou a sentença; 
IX - fundada em erro de fato, resultante de atos ou de documentos da causa; 
§ 1o Há erro, quando a sentença admitir um fato inexistente, ou quando considerar 
inexistente um fato efetivamente ocorrido. 
§ 2o É indispensável, num como noutro caso, que não tenha havido controvérsia, nem 
pronunciamento judicial sobre o fato. 
Art. 486. Os atos judiciais, que não dependem de sentença, ou em que esta for 
meramente homologatória, podem ser rescindidos, como os atos jurídicos em geral, nos termos 
da lei civil. 
Art. 487. Tem legitimidade para propor a ação: 
I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular; 
II - o terceiro juridicamente interessado; 
III - o Ministério Público: 
a) se não foi ouvido no processo, em que Ihe era obrigatória a intervenção; 
b) quando a sentença é o efeito de colusão das partes, a fim de fraudar a lei. 
Art. 488. A petição inicial será elaborada com observância dos requisitos essenciais do art. 
282, devendo o autor: 
I - cumular ao pedido de rescisão, se for o caso, o de novo julgamento da causa; 
18 
 
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II - depositar a importância de 5% (cinco por cento) sobre o valor da causa, a título de 
multa, caso a ação seja, por unanimidade de votos, declarada inadmissível, ou improcedente. 
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no no II à União, ao Estado, ao Município e ao 
Ministério Público. 
Art. 489. O ajuizamento da ação rescisória não impede o cumprimento da sentença ou 
acórdão rescindendo, ressalvada a concessão, caso imprescindíveis e sob os pressupostos 
previstos em lei, de medidas de natureza cautelar ou antecipatória de tutela. 
Art. 490. Será indeferida a petição inicial: 
I - nos casos previstos no art. 295; 
II - quando não efetuado o depósito, exigido pelo art. 488, II. 
Art. 491. O relator mandará citar o réu, assinando-lhe prazo nunca inferior a 15 (quinze) 
dias nem superior a 30 (trinta) para responder aos termos da ação. Findo o prazo com ou sem 
resposta, observar-se-á no que couber o disposto no Livro I, Título VIII, Capítulos IV e V. 
Art. 492. Se os fatos alegados pelas partes dependerem de prova, o relator delegará a 
competência ao juiz de direito da comarca onde deva ser produzida, fixando prazo de 45 
(quarenta e cinco) a 90 (noventa) dias para a devolução dos autos. 
Art. 493. Concluída a instrução, será aberta vista, sucessivamente, ao autor e ao réu, pelo 
prazo de 10 (dez) dias, para razões finais. Em seguida, os autos subirão ao relator, 
procedendo-se ao julgamento: 
I - no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça, na forma dos seus 
regimentos internos; 
II - nos Estados, conforme dispuser a norma de Organização Judiciária. 
Art. 494. Julgando procedente a ação, o tribunal rescindirá a sentença, proferirá, se for o 
caso, novo julgamento e determinará arestituição do depósito; declarando inadmissível ou 
improcedente a ação, a importância do depósito reverterá a favor do réu, sem prejuízo do 
disposto no art. 20. 
Art. 495. O direito de propor ação rescisória se extingue em 2 (dois) anos, contados do 
trânsito em julgado da decisão. 
 
2008.1 
17. (OAB.CESPE/2008.1) Quanto às provas no processo civil, assinale a opção 
correta. 
A) A argüição de falsidade pode verificar-se, no cível, com finalidade 
preventiva, por meio de ação autônoma, ou como incidente no curso do 
processo em que o documento foi oferecido. 
B) É admissível a convenção que distribua de maneira diversa o ônus da prova 
quando o litígio versa sobre direitos indisponíveis das partes. 
Sempre que a questão falar em “direito indisponível” a parte não pode NADA. 
C) Tanto os fatos controvertidos como os fatos notórios afirmados pelas partes 
precisam ser demonstrados para que sobre eles forme o juiz a sua convicção. 
Fatos notórios não são necessários. 
19 
 
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D) Qualquer das partes pode requerer que o juiz tome o seu próprio depoimento 
pessoal/ok. Nesse caso, o requerente não poderá recusar-se a responder ao que 
lhe for interrogado sobre as questões de fato da causa, ainda que houver motivo 
justificado. 
Se houver motivo justificado o requerente pode recusar-se. 
 Ex.: Fatos que o incriminem. 
 
18. (OAB. CESPE/2008.1) A respeito das partes e dos procuradores, assinale 
a opção correta. 
A) A alienação da coisa litigiosa, no curso do processo, altera a legitimidade das 
partes, devendo prosseguir a demanda entre adquirente em substituição ao 
alienante e a parte contrária originária. A decisão proferida na causa em que atua o 
substituto processual faz coisa julgada para o substituído. 
Art. 42. A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por ato entre 
vivos, não altera a legitimidade das partes. 
B) A outorga de procuração para o foro, em geral, habilita o advogado a praticar 
todos os atos do processo em nome da parte, podendo ele receber e dar 
quitação, reconhecer a procedência do pedido e firmar qualquer 
compromisso. 
Art. 38. A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, ou 
particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do 
processo, salvo para receber citação inicial, confessar, reconhecer a procedência do 
pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre que se funda a ação, receber, dar 
quitação e firmar compromisso. 
C) Ao réu preso, ainda que tenha sido citado pessoalmente, deve ser nomeado 
curador especial, que tem a incumbência de contestar o feito, sendo-lhe vedado 
manifestar-se contrariamente àquele que representa. 
Art. 9º O juiz dará curador especial: 
I - ao incapaz, se não tiver representante legal, ou se os interesses deste colidirem com 
os daquele; 
II - ao réu preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa. 
Parágrafo único. Nas comarcas onde houver representante judicial de incapazes ou de 
ausentes, a este competirá a função de curador especial. 
D) No caso de falecimento do procurador do réu, ainda que iniciada a audiência de 
instrução e julgamento, o juiz deve determinar a suspensão do processo e marcar 
prazo para que o réu constitua novo mandatário. Findo o prazo, se o réu não 
20 
 
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cumprir a determinação, o juiz deve determinar o prosseguimento do processo e 
garantir ao réu curador especial. 
Só há curador especial aos incapazes, ao réu preso e ao revel citado por edital/hora 
certa. 
Art. 265. §2º No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que 
iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz marcará, a fim de que a parte 
constitua novo mandatário, o prazo de 20 (vinte) dias, findo o qual extinguirá o 
processo sem julgamento do mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou 
mandará prosseguir no processo, à revelia do réu, tendo falecido o advogado deste. 
 
19. (OAB.CESPE/2008.1) A respeito dos recursos no processo civil, assinale a 
opção correta. 
A) Caso o recorrente alegue no recurso de apelação e seja reconhecida a nulidade 
da citação, o tribunal determinará o retorno dos autos ao juízo de primeiro grau, o 
qual, por sua vez, deve determinar a repetição do ato citatório. 
B) Com a oposição dos embargos de declaração, ocorre a interrupção do prazo 
para a interposição de outros recursos, por qualquer das partes, salvo se for 
ele intempestivo. 
Os embargos, via de regra, interrompem o prazo. No entanto existe uma exceção: 
INTEMPESTIVIDADE. 
C) Não cabe interposição de recurso ordinário para o STJ contra decisão proferida 
por juiz que atua em primeiro grau de jurisdição. 
Nesse caso caberá. 
D) Caso haja sucumbência recíproca, admite-se, na apelação, no agravo de 
instrumento, nos embargos infringentes, nos recursos especial e extraordinário, o 
recurso adesivo, ao qual se aplicam as mesmas regras do recurso independente. 
 15 dias 15 dias 
|---------------------|---------------------| 
 Recurso Contrarraz. 
 
 R. Adesivo � cabe em: 
 
 Rec. Adesivo = RREA 
 
 
20. (OAB.CESPE/2008.1) Quanto às nulidades processuais, assinale a opção 
correta. 
Rec. Especial 
Rec. Extraordinário 
Embargos infringentes 
Apelação 
21 
 
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A) A nulidade relativa deve ser argüida pela parte interessada em sua 
decretação, na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos, 
depois do ato defeituoso, sob pena de preclusão, isto é, de perda da faculdade 
processual de promover a anulação. 
Art. 245. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que 
couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão. 
Parágrafo único. Não se aplica esta disposição às nulidades que o juiz deva decretar de 
ofício, nem prevalece a preclusão, provando a parte legítimo impedimento. 
B) Anulado um ato processual, mesmo que se trate de um ato complexo, todos os 
atos subseqüentes a ele serão também anulados, ainda que sejam independentes 
entre si e que a nulidade se refira a apenas uma parte do ato. 
Art. 248. Anulado o ato, reputam-se de nenhum efeito todos os subseqüentes, que 
dele dependam; todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras, 
que dela sejam independentes. 
C) O ato processual praticado em desconformidade com a norma que disciplina sua 
produção é inválido, devendo o juiz, de ofício, decretar sua nulidade e determinar 
sua repetição, ainda que não cause prejuízo à regularidade processual ou às partes. 
Art. 244. Quando a lei prescrever determinada forma, sem cominação de nulidade, o 
juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, Ihe alcançar a finalidade. 
Art. 154. Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão 
quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro 
modo, Ihe preencham a finalidade essencial. 
OBS.: 
• A nulidade que deve ser alegada de ofício pelo JUIZ é a ABSOLUTA! 
• Nulidade RELATIVA � PARTE 
• Nulidade RELATIVA � SANÁVEL 
• Nulidade ABSOLUTA� NÃO SANÁVEL 
D) Deve ser decretada a nulidade do processo em que se tenha constatado, afinal, a 
falta de outorga uxória, ainda que se possa decidir o mérito a favor do cônjuge 
ausente, visto que todas as nulidades processuais são insanáveis. 
Art. 249. O juiz, ao pronunciar a nulidade, declarará que atos são atingidos, ordenando 
as providências necessárias, a fim de que sejam repetidos, ou retificados. 
 
22 
 
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21. (OAB.CESPE/2008.1) A respeito da sentença e da coisa julgada no 
processo civil, assinale a opção correta. 
A) Com o trânsito em julgado da sentença que encerra a relação processual, sem 
resolução do mérito, ocorre a coisa julgada formal,/ok o que torna imutáveis, 
porque indiscutíveis, as questões decididas na sentença. 
Coisa julgada formal não torna imutável. 
OBS.: 
• Sem mérito � coisa julgada FORMAL 
• Com mérito � coisa julgada MATERIAL 
B) Após o trânsito em julgado da sentença, consideram-se deduzidas e 
repelidas as alegações que o autor tenha deixado de apresentar para o 
acolhimento de seu pedido. 
C) A fundamentação da sentença fica coberta pela coisa julgada material. 
A fundamentação não faz coisa julgada, salvo se a parte opuser ação declaratória 
incidental. 
D) A apreciação e resolução de questão prejudicial decidida incidentalmente no 
processo não faz coisa julgada material, ainda que a parte expressamente o 
requeira. 
SENTENÇA: 
RELATÓRIO 
FUNDAMENTO 
DISPOSITIVO 
 
22. (OAB.CESPE/2008.1) Acerca da ação rescisória, assinale a opção correta. 
A) Havendo a propositura de uma segunda demanda idêntica à outra e cuja decisão 
tenha transitado em julgado, mesmo que essa segunda ação seja decidida, ela não 
fará coisa julgada, e contra essa sentença pode ser ajuizada ação rescisória sem a 
submissão ao prazo estabelecido em lei. 
B) Caso a parte não tenha interposto todos os recursos cabíveis contra decisão que 
lhe tenha sido desfavorável, ela não pode, após o trânsito em julgado da decisão, 
propor ação rescisória, haja vista a obrigatoriedade do exaurimento das instâncias 
recursais. 
Na sentença inteira a única parte que torna imutável é o 
DISPOSITIVO � faz COISA JULGADA! 
23 
 
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C) O ajuizamento da ação rescisória não impede o cumprimento da sentença 
rescindenda, ressalvada a concessão de medidas de natureza cautelar ou 
antecipatória de tutela. 
O artigo 489 do CPC expressamente estabelece que "O ajuizamento da ação rescisória 
não impede o cumprimento da sentença ou acórdão rescindendo, ressalvada a 
concessão, caso imprescindíveis e sob os pressupostos previstos em lei, de medidas de 
natureza cautelar ou antecipatória de tutela”. 
D) A sentença proferida por juiz incompetente, seja a incompetência absoluta ou 
relativa, padece de vício insanável, razão pela qual pode ser contestada por meio 
da ação rescisória. 
 
23. (OAB.CESPE/2008.1) Quanto ao mandado de segurança, assinale a opção 
correta. 
A) A fluência do prazo decadencial para a propositura de mandado de segurança 
tem início com a ciência, pelo interessado, do ato impugnado. No entanto, nas 
prestações de trato sucessivo, o prazo decadencial para a impetração do writ é 
renovado mês a mês. 
B) É cabível recurso ordinário ao STJ contra acórdão do tribunal que, julgando 
improcedente apelação, confirma sentença de primeiro grau, denegatória de 
mandado de segurança. 
C) Denegada a segurança, sem que o juiz expressamente casse a liminar que a 
tenha concedido, havendo recurso voluntário, a liminar prevalece até o trânsito em 
julgado da decisão final. 
D) As informações, por constituírem defesa judicial, devem ser prestadas pela 
autoridade coatora ou pelo representante legal ou judicial da pessoa jurídica, 
transferindo-lhe, por encampação, a responsabilidade pelo ato objeto do 
mandamus. 
 
24. (OAB.CESPE/2008.1) Acerca da resposta do réu, assinale a opção correta. 
A) Caso o réu compareça em juízo para apontar a inexistência ou a invalidade da 
citação e esta não seja acolhida, o juiz deve, no mesmo despacho, determinar nova 
citação do réu e a reabertura do prazo para resposta, de modo que este deduza o 
restante da defesa. 
Art. 214. Para a validade do processo é indispensável a citação inicial do réu. 
§ 1º O comparecimento espontâneo do réu supre, entretanto, a falta de citação. 
24 
 
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“Inexistência ou invalidade da citação” devem ser argüidas como preliminares de 
contestação. 
Art. 301. Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar: 
I - inexistência ou nulidade da citação; 
B) Em obediência ao princípio da concentração das defesas, o réu deve alegar, 
na contestação, toda a matéria de defesa, exceto aquelas que devem ser 
veiculadas através de exceção, ainda que uma somente possa ser acolhida caso 
outra seja rejeitada. 
C) No caso de a incompetência do juízo, absoluta ou relativa, não ser alegada como 
preliminar na contestação, ocorrerá a chamada prorrogação de competência. 
• Somente alega-se como PRELIMINAR a incompetência ABSOLUTA. 
• Somente se PRORROGA a incompetência RELATIVA. 
D) Ocorrendo a conexão de ações propostas em separado, o juiz pode, a pedido do 
réu como preliminar da contestação e, não de ofício, determinar a reunião das 
ações para que sejam decididas na mesma sentença. 
A única preliminar que não pode ser concedida de ofício é a RECONVENÇÃO de 
ARBITAGEM. 
Art. 301. Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar: 
I - inexistência ou nulidade da citação; 
II - incompetência absoluta; 
III - inépcia da petição inicial; 
IV - perempção; 
V - litispendência; 
Vl - coisa julgada; 
VII - conexão; 
Vlll - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; 
IX - compromisso arbitral; 
IX - convenção de arbitragem; 
X - carência de ação; 
Xl - falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como preliminar. 
§ 1º Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada, quando se reproduz ação 
anteriormente ajuizada. 
§ 2º Uma ação é idêntica à outra quando tem as mesmas partes, a mesma causa 
de pedir e o mesmo pedido. 
§ 3º Há litispendência, quando se repete ação, que está em curso; há coisa 
julgada, quando se repete ação que já foi decidida por sentença, de que não caiba 
recurso. 
25 
 
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§ 4º Com exceção do compromisso arbitral, o juiz conhecerá de ofício da matéria 
enumerada neste artigo. 
25. (OAB.CESPE/2008.1) A respeito da jurisdição e da ação, assinale a opção 
correta. 
A) Duas ações são consideradas idênticas quando ocorrer identidade de partes, 
objeto e causa de pedir. Assim, caso seja verificada, no cotejo (comparação) entre 
as duas ações, a invocação de norma jurídica diversa em cada uma delas, 
haverá pluralidade de causas de pedir. 
- Art. 301, §2º Uma ação é idêntica à outra quando tem as mesmas partes, a mesma 
causa de pedir e o mesmo pedido. 
- Não haverá pluralidade de causas de pedir neste caso.Ex.: Fundamentou uma no CC e outra no CDC, a causa é a MESMA. 
B) Na chamada jurisdição voluntária, a composição dos litígios é obtida pela 
intervenção do juiz, que substitui a vontade das partes litigantes por meio de 
uma sentença de mérito, aplicando, no caso concreto, a vontade da lei. 
Neste caso seria uma sentença homologatória. 
C) Caso seja iniciado um procedimento de jurisdição contenciosa, este deve seguir 
até a sentença final no procedimento escolhido pelo autor, não sendo possível 
transformar o contencioso em voluntário por ato subseqüente ou por manifestação 
de vontade de qualquer das partes. 
D) As condições da ação devem ser verificadas pelo juiz desde o despacho de 
recebimento da petição inicial até a prolação da sentença, pois a falta de uma 
delas durante o processo caracteriza a carência superveniente, que enseja a 
extinção do processo sem resolução do mérito. 
 
26. (OAB.CESPE/2008.1) Acerca da Lei dos Juizados Especiais Cíveis (JEC), Lei 
n.º 9.099/1995, assinale a opção correta. 
A) Como regra, deve ser decretada a revelia do réu que não compareça à audiência 
de instrução e julgamento, ainda que compareça o seu advogado ou que seja 
apresentada defesa escrita, pois a presunção de veracidade dos fatos alegados no 
pedido inicial decorre da ausência do demandado à sessão de conciliação ou à 
audiência de instrução. 
B) No sistema recursal dos juizados especiais, contra as decisões interlocutórias é 
cabível o agravo na forma retida, que impede a interrupção da marcha do processo, 
atendendo aos princípios da celeridade e concentração dos atos processuais, com a 
finalidade de assegurar a rápida solução do litígio. 
26 
 
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C) Segundo os princípios da simplicidade e da informalidade que regem o 
julgamento nos juizados especiais, qualquer que seja o valor da causa, a parte 
vencida, ainda que não possua capacidade postulatória, pode recorrer da decisão 
monocrática e requerer a sua revisão pela turma recursal. 
D) O pedido do autor e a resposta do réu podem ser feitos por escrito ou 
oralmente; as provas orais produzidas em audiência, entretanto, devem ser 
necessariamente reduzidas a termo escrito, pois nessas demandas não se exige a 
obediência ao princípio da identidade física do juiz. 
 
2008.2 
 
27. (OAB.CESPE/2008.2) A respeito da capacidade processual, assinale a 
opção correta. 
A) Atualmente, não existe hipótese em que um cônjuge precise de autorização do 
outro para propor ação judicial. 
Litisconsórcio necessário. 
Art. 10. O cônjuge somente necessitará do consentimento do outro para propor ações 
que versem sobre direitos reais imobiliários. 
§ 1º Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para as ações: 
I - que versem sobre direitos reais imobiliários; 
II - resultantes de fatos que digam respeito a ambos os cônjuges ou de atos praticados 
por eles; 
III - fundadas em dívidas contraídas pelo marido a bem da família, mas cuja execução 
tenha de recair sobre o produto do trabalho da mulher ou os seus bens reservados; 
IV - que tenham por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus 
sobre imóveis de um ou de ambos os cônjuges. 
§ 2º Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é 
indispensável nos casos de composse ou de ato por ambos praticados. 
B) Toda pessoa que se acha no exercício dos seus direitos tem capacidade para 
estar em juízo. 
OBS.: A OAB errou aqui. O certo seria “tem capacidade de SER PARTE”. 
Para estar em juízo é necessário estar no exercício das atividades civis. 
C) Se os interesses do incapaz colidirem com os do representante legal, será 
dispensável a representação, a critério do juiz. 
Art. 8º Os incapazes serão representados ou assistidos por seus pais, tutores ou 
curadores, na forma da lei civil. 
27 
 
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D) A sociedade sem personalidade jurídica será representada em juízo por 
qualquer dos sócios. 
Art. 12. Serão representados em juízo, ativa e passivamente: 
(..) 
VII - as sociedades sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber a 
administração dos seus bens; 
 
28. (OAB.CESPE/2008.2) Considere que Raimundo, citado para tomar 
conhecimento de ação ajuizada contra si, tenha deixado de apresentar 
contestação, restando caracterizada a revelia. Em face dessa situação 
hipotética, assinale a opção correta. 
A) Os prazos contra Raimundo correrão independentemente de intimação, 
salvo se ele tiver patrono nos autos. 
B) O autor da ação poderá alterar o pedido sem necessidade de citar Raimundo 
novamente. 
C) Raimundo poderá intervir no processo apenas até o encerramento da fase de 
instrução. 
Art. 322. Contra o revel que não tenha patrono nos autos, correrão os prazos 
independentemente de intimação, a partir da publicação de cada ato decisório. 
Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o 
no estado em que se encontrar. 
D) Como a defesa é ato privativo do réu, reputar-se-ão verdadeiros os fatos 
afirmados pelo autor, ainda que, havendo pluralidade de réus e sendo 
litisconsórcio unitário, um deles conteste a ação. 
Art. 319. Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados 
pelo autor. 
Art. 320. A revelia não induz, contudo, o efeito mencionado no artigo antecedente: 
I - se, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; 
II - se o litígio versar sobre direitos indisponíveis; 
III - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público, que a lei 
considere indispensável à prova do ato. 
 
29. (OAB.CESPE/2008.2) Carla e Renata eram fiadoras de André em contrato 
de locação de um apartamento residencial, em caráter solidário e mediante 
28 
 
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renúncia ao benefício de ordem. Como André não pagou os últimos três 
meses de aluguel, o locador ajuizou ação de cobrança contra o locatário e 
Carla. Considerando a situação hipotética apresentada, é correto afirmar que 
Carla agirá corretamente se 
A) promover o chamamento ao processo de Renata, haja vista que as duas são 
fiadoras. 
Sempre que falar em SOLIDÁRIO = CHAMAMENTO 
Art. 77. É admissível o chamamento ao processo: 
I - do devedor, na ação em que o fiador for réu; 
II - dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles; 
III - de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de 
alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum. 
B) denunciar Renata à lide, visto que ela também está obrigada pelo contrato. 
C) nomear Renata à autoria, pois se trata de fiança dada pelas duas conjuntamente. 
D) requerer a suspensão do processo até que André conteste a ação, a fim de obter 
elementos para apresentar a sua defesa. 
 
30. (OAB.CESPE/2008.2) Paulo, em ação que ajuizou em face de José, arrolou 
como testemunha Fábio, que contraiu enfermidade que impossibilitou seu 
comparecimento à audiência. Considerando a situação hipotética 
apresentada, assinale a opção correta. 
A) Paulo não poderá substituir Fábio por outra testemunha dada a preclusão. 
B) Se Paulo não tiver arrolado o máximo de testemunhas permitidas, será possível 
substituir Fábio. 
C) Fábiopoderá ser substituído por outra testemunha, pois, provada a 
enfermidade, a lei processual lhe garante tal possibilidade. 
D) Não será possível substituir Fábio caso já tenha sido recebida a intimação para a 
audiência de instrução. 
 
31. (OAB.CESPE/2008.2) A respeito da coisa julgada, assinale a opção 
correta. 
A) Para ter força de lei nos limites da lide e das questões decididas, a sentença deve 
conter julgamento total da lide. 
Neste caso deve conter julgamento total ou parcial da lide. 
29 
 
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Art. 468. A sentença, que julgar total ou parcialmente a lide, tem força de lei 
nos limites da lide e das questões decididas. 
 B) Os motivos da sentença fazem coisa julgada se forem importantes para 
determinar o alcance da parte dispositiva. 
Os MOTIVOS da sentença NÃO FAZEM coisa julgada. 
Art. 469. Não fazem coisa julgada: 
I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte 
dispositiva da sentença; 
C) A verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença, não faz 
coisa julgada. 
Art. 469. Não fazem coisa julgada: 
(...) 
Il - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença; 
D) Apreciação de questão prejudicial fará coisa julgada se decidida incidentemente 
no processo, mesmo que as partes não o requeiram. 
Art. 469. Não fazem coisa julgada: 
(...) 
III - a apreciação da questão prejudicial, decidida incidentemente no 
processo. 
Art. 470. Faz, todavia, coisa julgada a resolução da questão prejudicial, se a 
parte o requerer (arts. 5º e 325), o juiz for competente em razão da matéria 
e constituir pressuposto necessário para o julgamento da lide. 
 
32. (OAB.CESPE/2008.2) Eduardo ajuizou ação em face de Márcia, pedindo sua 
condenação em danos morais e materiais. O juiz de primeiro grau julgou 
improcedente o pedido, condenando Eduardo por litigância de má-fé. Não 
satisfeito, Eduardo apelou. No entanto, o tribunal manteve a sentença, havendo 
trânsito em julgado da decisão. Na situação hipotética apresentada, caso Eduardo 
queira ajuizar ação rescisória, esta caberá 
A) se a sentença de mérito transitada em julgado tiver sido proferida por juiz 
relativamente incompetente. 
Absolutamente. 
B) caso haja prova de que a decisão de mérito transitada em julgado tenha 
sido proferida por prevaricação, concussão ou corrupção do prolator. 
Art. 485. A sentença de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: 
I - se verificar que foi dada por prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; 
30 
 
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C) se a sentença de mérito transitada em julgado se fundar em prova cuja falsidade 
tenha sido apurada em processo administrativo. 
Falsidade se apura em processo CRIMINAL. 
Art. 485. A sentença de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida 
quando: 
(..) 
Vl - se fundar em prova, cuja falsidade tenha sido apurada em processo 
criminal ou seja provada na própria ação rescisória; 
D) caso o julgamento da apelação interposta tenha resultado de acórdão não-
unânime. 
• O requisito da ação rescisória não tem nada a ver em ser ou não ser unânime. 
• Para acórdãos não-unânimes cabem embargos infringentes. 
*** 
AÇÃO RESCISÓRIA 
• É a UTI = última tentativa do indivíduo. 
• É uma ação que visa desconstituir uma sentença de mérito transitada em 
julgado. 
• É uma ação que só pode ser utilizada em alguns casos. 
• Prazo é de 2 anos. 
 
CAPÍTULO IV 
DA AÇÃO RESCISÓRIA 
Art. 485. A sentença de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: 
I - se verificar que foi dada por prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; 
II - proferida por juiz impedido ou absolutamente incompetente; 
III - resultar de dolo da parte vencedora em detrimento da parte vencida, ou de colusão 
entre as partes, a fim de fraudar a lei; 
IV - ofender a coisa julgada; 
V - violar literal disposição de lei; 
Vl - se fundar em prova, cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou seja 
provada na própria ação rescisória; 
Vll - depois da sentença, o autor obtiver documento novo, cuja existência ignorava, ou de 
que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de Ihe assegurar pronunciamento favorável; 
VIII - houver fundamento para invalidar confissão, desistência ou transação, em que se 
baseou a sentença; 
31 
 
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IX - fundada em erro de fato, resultante de atos ou de documentos da causa; 
§ 1o Há erro, quando a sentença admitir um fato inexistente, ou quando considerar 
inexistente um fato efetivamente ocorrido. 
§ 2o É indispensável, num como noutro caso, que não tenha havido controvérsia, nem 
pronunciamento judicial sobre o fato. 
Art. 486. Os atos judiciais, que não dependem de sentença, ou em que esta for 
meramente homologatória, podem ser rescindidos, como os atos jurídicos em geral, nos termos 
da lei civil. 
Art. 487. Tem legitimidade para propor a ação: 
I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular; 
II - o terceiro juridicamente interessado; 
III - o Ministério Público: 
a) se não foi ouvido no processo, em que Ihe era obrigatória a intervenção; 
b) quando a sentença é o efeito de colusão das partes, a fim de fraudar a lei. 
Art. 488. A petição inicial será elaborada com observância dos requisitos essenciais do art. 
282, devendo o autor: 
I - cumular ao pedido de rescisão, se for o caso, o de novo julgamento da causa; 
II - depositar a importância de 5% (cinco por cento) sobre o valor da causa, a título de 
multa, caso a ação seja, por unanimidade de votos, declarada inadmissível, ou improcedente. 
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no no II à União, ao Estado, ao Município e ao 
Ministério Público. 
Art. 489. O ajuizamento da ação rescisória não impede o cumprimento da sentença ou 
acórdão rescindendo, ressalvada a concessão, caso imprescindíveis e sob os pressupostos 
previstos em lei, de medidas de natureza cautelar ou antecipatória de tutela. 
Art. 490. Será indeferida a petição inicial: 
I - nos casos previstos no art. 295; 
II - quando não efetuado o depósito, exigido pelo art. 488, II. 
Art. 491. O relator mandará citar o réu, assinando-lhe prazo nunca inferior a 15 (quinze) 
dias nem superior a 30 (trinta) para responder aos termos da ação. Findo o prazo com ou sem 
resposta, observar-se-á no que couber o disposto no Livro I, Título VIII, Capítulos IV e V. 
Art. 492. Se os fatos alegados pelas partes dependerem de prova, o relator delegará a 
competência ao juiz de direito da comarca onde deva ser produzida, fixando prazo de 45 
(quarenta e cinco) a 90 (noventa) dias para a devolução dos autos. 
Art. 493. Concluída a instrução, será aberta vista, sucessivamente, ao autor e ao réu, pelo 
prazo de 10 (dez) dias, para razões finais. Em seguida, os autos subirão ao relator, 
procedendo-se ao julgamento: 
I - no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça, na forma dos seus 
regimentos internos; 
II - nos Estados, conforme dispuser a norma de Organização Judiciária. 
Art. 494. Julgando procedente a ação, o tribunal rescindirá a sentença, proferirá, se for o 
caso, novo julgamento e determinará a restituição do depósito; declarando inadmissível ou 
improcedentea ação, a importância do depósito reverterá a favor do réu, sem prejuízo do 
disposto no art. 20. 
Art. 495. O direito de propor ação rescisória se extingue em 2 (dois) anos, contados do 
trânsito em julgado da decisão. 
32 
 
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33. (OAB.CESPE/2008.2) No que se refere à apelação, assinale a opção 
correta. 
A) Constatando a ocorrência de nulidade sanável, o tribunal sempre devolverá os 
autos ao juiz prolator da sentença para que este tome medidas que possam saná-
las. 
Art. 515, § 4º Constatando a ocorrência de nulidade sanável, o tribunal poderá 
determinar a realização ou renovação do ato processual, intimadas as partes; 
cumprida a diligência, sempre que possível prosseguirá o julgamento da apelação. 
B) Se o pedido ou a defesa possuírem mais de um fundamento e o juiz acolher 
apenas um deles, a apelação não poderá devolver ao tribunal o conhecimento dos 
demais. 
Art. 515. § 2º. Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz 
acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos 
demais. 
C) Quando o processo tiver sido extinto sem julgamento de mérito, é defeso ao 
tribunal julgar desde logo a lide, devendo devolver o processo para julgamento 
pelo juiz de primeiro grau. 
Não é defeso, e sim, permitido. 
Art. 515. § 3º Nos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito 
(art. 267), o tribunal pode julgar desde logo a lide, se a causa versar questão 
exclusivamente de direito e estiver em condições de imediato julgamento. 
D) O tribunal apreciará e julgará todas as questões suscitadas e discutidas no 
processo, ainda que a sentença recorrida não as tenha julgado por inteiro. 
Art. 515. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada. 
§ 1º. Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões 
suscitadas e discutidas no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado por 
inteiro. 
*** 
EFEITO DEVOLUTIVO = o Tribunal fica limitado ao que a parte recorre. 
• Compete à parte eleger as matérias que serão devolvidas ao Tribunal. 
Desta forma, aquilo que a parte não recorreu não será objeto de análise. 
• Exceções a regra: 
o Matéria de ordem pública 
33 
 
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� Ex.: prescrição (pode ser reconhecida de ofício pelo juiz). 
 
Legislação Complementar 
Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: 
Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes; 
III - quando, por não promover os atos e diligências que Ihe competir, o autor abandonar a 
causa por mais de 30 (trinta) dias; 
IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento 
válido e regular do processo; 
V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada; 
Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a 
legitimidade das partes e o interesse processual; 
Vll - pela convenção de arbitragem; 
Vlll - quando o autor desistir da ação; 
IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal; 
X - quando ocorrer confusão entre autor e réu; 
XI - nos demais casos prescritos neste Código. 
§ 1o O juiz ordenará, nos casos dos ns. II e Ill, o arquivamento dos autos, declarando a extinção 
do processo, se a parte, intimada pessoalmente, não suprir a falta em 48 (quarenta e oito) horas. 
§ 2o No caso do parágrafo anterior, quanto ao no II, as partes pagarão proporcionalmente as 
custas e, quanto ao no III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e honorários de 
advogado (art. 28). 
§ 3o O juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não 
proferida a sentença de mérito, da matéria constante dos ns. IV, V e Vl; todavia, o réu que a não 
alegar, na primeira oportunidade em que Ihe caiba falar nos autos, responderá pelas custas de 
retardamento. 
§ 4o Depois de decorrido o prazo para a resposta, o autor não poderá, sem o consentimento do 
réu, desistir da ação. 
 
34. (OAB.CESPE/2008.2) Paulo e Maria resolveram separar-se judicialmente 
na forma consensual tão logo Paulo deixou o lar conjugal. Eles eram casados 
sob o regime da comunhão parcial de bens e viveram juntos por três anos, 
nos quais tiveram dois filhos e adquiriram um imóvel. Dividiram, ainda, as 
atribuições inerentes ao casamento entre si, de modo que a Paulo coube 
angariar os recursos necessários às despesas da família e a Maria, a 
administração do lar e a criação dos filhos menores. Considerando essa 
situação hipotética, assinale a opção correta. 
A) Por não haver litígio entre as partes, maiores e capazes, Paulo e Maria poderão 
separar-se mediante escritura pública, da qual constarão todas as disposições 
atinentes à partilha do patrimônio, guarda dos menores, visitas e alimentos. 
34 
 
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A separação mediante escritura pública não seria possível uma vez que o casal possui 
filhos. 
B) Será condição imprescindível à homologação do acordo de separação a 
existência de acordo quanto à partilha dos bens do casal. 
Não existe este requisito. 
Art. 1.120. A separação consensual será requerida em petição assinada por 
ambos os cônjuges. 
Art. 1.121. A petição, instruída com a certidão de casamento e o contrato 
antenupcial se houver, conterá: 
I - a descrição dos bens do casal e a respectiva partilha; 
II - o acordo relativo à guarda dos filhos menores; 
II - o acordo relativo à guarda dos filhos menores e ao regime de visitas; 
III - o valor da contribuição para criar e educar os filhos; 
IV - a pensão alimentícia do marido à mulher, se esta não possuir bens 
suficientes para se manter. 
§ 1º Se os cônjuges não acordarem sobre a partilha dos bens, far-se-á esta, 
depois de homologada a separação consensual, na forma estabelecida 
neste Livro, Título I, Capítulo IX. 
C) Havendo acordo quanto à guarda dos menores, regime de visitas e pensão 
devida aos filhos e ao cônjuge virago, será possível a homologação do acordo 
de separação. 
Art. 1.122. Apresentada a petição ao juiz, este verificará se ela preenche os requisitos 
exigidos nos dois artigos antecedentes; em seguida, ouvirá os cônjuges sobre os 
motivos da separação consensual, esclarecendo-lhes as conseqüências da 
manifestação de vontade. 
§ 1º Convencendo-se o juiz de que ambos, livremente e sem hesitações, desejam a 
separação consensual, mandará reduzir a termo as declarações e, depois de ouvir o 
Ministério Público no prazo de 5 (cinco) dias, o homologará; em caso contrário, 
marcar-lhes-á dia e hora, com 15 (quinze) a 30 (trinta) dias de intervalo, para que 
voltem a fim de ratificar o pedido de separação consensual. 
D) Assinada a petição por ambos os cônjuges, a ausência de um destes à audiência 
designada pelo juiz não impedirá a homologação do acordo. 
Art. 1.222. § 2º Se qualquer dos cônjuges não comparecer à audiência designada ou 
não ratificar o pedido, o juiz mandará autuar a petição e documentos e arquivar o 
processo. 
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D(JH):\JOSE HENRIQUE\MY DOCS\NACIONAL\DIREITO\CURSOS\2009\LFG-OAB\1ª FASE\QUESTOES\PROCESSO CIVIL 
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