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Princípios Processuais

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PRINCÍPIOS PROCESSUAIS
Msc. Gillian Santana de Carvalho Mendes
Juiz imparcial direito ao contraditório
1
 
PRINCÍPIOS GERAIS: ideias-sínteses que servem de diretrizes para elaboração e interpretação da norma processual
CLASSES:
Políticos: constitucionais
Éticos: condições de igualdade a serem garantidas
Técnicos: instrumentalizam o processo
PRINCÍPIOS
Juiz imparcial direito ao contraditório
2
 
Princípio lógico: escolha de atos e formas para descobrimento da verdade
Princípio jurídico: proporcionar igualdade e justiça
Princípio político: prover direitos coletivos, com o mínimo de sacrifício da liberdade privada
Princípio econômico: lides menos dispendiosas, para promover acesso à justiça
PRINCÍPIOS PROCESSUAIS UNIVERSAIS
Juiz imparcial direito ao contraditório
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“o direito de ação e o direito de defesa judicial são assegurados aos indivíduos, de modo completo, por toda uma série de normas constitucionais que configuram o que se denomina de ‘due process of law’, processo que deve ser justo e leal”
Órgão Judiciário legitimamente instituído, competente e imparcial
DEVIDO PROCESSO LEGAL
Juiz imparcial direito ao contraditório
4
 
 Art 5º, LIV, CF- ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
DEVIDO PROCESSO LEAL
Juiz imparcial direito ao contraditório
5
 
Vedação de juiz ad hoc
Garantia à parte que a lei preestabelece o julgamento de causas conforme natureza da ação proposta
Vedação do Tribunal de Exceção 
JUIZ NATURAL
 
Art, 5º, LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente
Art, 5º, XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção
JUIZ NATURAL
 
 Processos Judiciais e Administrativos
Assegurar a bilateralidade
Efetiva participação das partes no desenvolvimento do processo
CONTRADITÓRIO
 
art. 5° LV da CF. aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
Art. 9º, CPC, Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
Art. 7º, cpc  É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.
CONTRADITÓRIO
Trata-se do direito do acusado introduzir no processo todos os argumentos ou teses definitivas bem como os meios de prova admissíveis e uteis à sua defesa.
A falta de defesa técnica no Processo Penal é causa de nulidade absoluta
 
AMPLA DEFESA
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Prevê a possibilidade de revisão, por via de recurso, das causas já julgadas pelo juiz de primeiro grau 
 
DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
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Para que uma decisão seja motivada não basta a menção pura e simples aos documentos da causa, às testemunhas ou à transcrição dos argumentos dos advogados. 
O requisito constitucional só será satisfeito se existir análise concreta de todos os elementos e demais provas dos autos, exaurindo-lhes a substância e verificando-lhes a forma. 
MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS
Art. 93, CF. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:...
IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.
MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS
Garantia da transparência, os atos processuais devem ser conhecidos e controlados, por quem tenha interesse legítimo. 
A presença do público nas audiências e a possibilidade do exame dos autos por qualquer pessoa representam o mais seguro instrumento de fiscalização popular sobre a obra dos magistrados, promotores públicos e advogados. 
 
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Art. 5º,LX, CF-  - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem
 
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Consagra o sistema de jurisdição uma
Assegura direito público subjetivo à prestação jurisdicional
Não poderá ser excluído de apreciação do Poder Judiciário qualquer violação de direito, devendo o Poder Judiciário ser universalmente acessível, independente das condições sociais de quem dele queira se valer.
 
DA INAFASTABILIDADE DA TUTELA JURISDICIONAL
Art 5º,- XXXV, CF - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
 
DA INAFASTABILIDADE DA TUTELA JURISDICIONAL
 Art 5º, LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos
 
LICITUDE DAS PROVAS
Evitar a morosidade da justiça, buscando uma sentença justa em tempo razoável
Art. 5º,  LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação
 
RAZOÁVEL DURAÇÃO DO PROCESSO
Direito de não declarar nada contra si, nem de se declarar culpado
Art. 5º, LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
 
DA NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO, princípio constitucional do Processo Penal
 LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória
 
Em julgamento no dia 17 de fevereiro de 2016, o STF, por seu Plenário, ao julgar o Habeas Corpus 126.292/SP, por maioria de votos, considerou que é possível dar início à execução da pena após a confirmação da sentença condenatória em segundo grau, ainda que sujeito a recurso especial ou extraordinário,.
 
DA PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA
 
PRINCÍPIOS INFRACONSTITUCIONAIS DO PROCESSO
 
Princípio da demanda
Princípio da eventualidade: concentração de toda a defesa na contestação
Princípio da correlação entre a sentença e os fatos alegados e provados pelas partes
Princípio da adstrição do juiz ao pedido da parte, pois o juiz não poderá julgar além do pedido (ultra petita), aquém do pedido (citra petita) ou fora do pedido (extra petita)
DO DISPOSITIVO
A partir da instauração do processo, caberá ao juiz dar prosseguimento
Art. 2º, CPC O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei
 
DO IMPULSO OFICIAL
Art. 139, CPC.  O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:....
I - assegurar às partes igualdade de tratamento;
II - velar pela duração razoável do processo;
III - prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça e indeferir postulações meramente protelatórias;
IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária;
V - promover, a qualquer tempo, a autocomposição, preferencialmente com auxílio de conciliadores e mediadores judiciais;
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito;
VII - exercer o poder de polícia, requisitando, quando necessário, força policial, além da segurança interna dos fóruns e tribunais;
VIII
- determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para inquiri-las sobre os fatos da causa, hipótese em que não incidirá a pena de confesso;
IX - determinar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outros vícios processuais;
X - quando se deparar com diversas demandas individuais repetitivas, oficiar o Ministério Público, a Defensoria Pública e, na medida do possível, outros legitimados a que se referem o art. 5o da Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985, e o art. 82 da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, para, se for o caso, promover a propositura da ação coletiva respectiva.
Parágrafo único.  A dilação de prazos prevista no inciso VI somente pode ser determinada antes de encerrado o prazo regular.
DO PROCEDIMENTO VINCULADO
O ato processual é um instrumento utilizado para se atingir determinada finalidade. Ainda que com vício, se o ato atinge sua finalidade sem causar prejuízo às partes, não se declara sua nulidade.
Art. 188, CPC.  Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.
 
DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS
Impõe deveres de moralidade e probidade, boa-fé a todos aqueles que participam do processo, excluindo as imoralidades de toda ordem que possam as partes cometer em prejuízo do andamento regular do feito
 
O desrespeito ao dever de lealdade processual constitui-se em ilícito processual 
DA LEALDADE PROCESSUAL
Debates orais. Audiências
Princípio da concentração
Princípio da imediatidade do juiz com a prova
Princípio da identidade física do juiz no processo
ORALIDADE PROCESSUAL
Garantia ao hipossuficiente a tutela de seus direitos trabalhistas.
O que mudou com a reforma?
 
 
PROTEÇÃO, NO PROCESSO DO TRABALHO
Tutela jurisdicional efetiva e justa em menor prazo possível para todos, inclusive, em mesmas condições de igualdade para aqueles não possuem recursos.
Não se trata apenas de possibilitar o acesso à Justiça enquanto instituição estatal, e sim de viabilizar o acesso à ordem jurídica justa
 
ACESSO À JUSTIÇA
significa a obtenção do máximo resultado na atuação do direito com o mínimo possível de dispêndio. 
 
ECONOMIA PROCESSUAL
MARTINS, Sérgio Pinto. Teoria Geral do Processo, São Paulo: Saraiva, 2016
MEDINA, Paulo Roberto de Gouvêa. Teoria geral do processo, 2ª ed, Salvador: JusPodivm, 2016
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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