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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Administração de empresas bacharelado
JULIANA APARECIDA cordeiro 
 
Produção textual Interdisciplinar Individual
TOLEDO
2014
T2007
JULIANA APARECIDA CORDEIRO
produção textual interdisciplinar individual
Trabalho apresentado ao Curso Administração de empresas - Bacharelado - da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Microeconomia e Macroeconomia, Métodos Quantitativos,Ética, Politica e Sociedade – Módulo II.
Orientadora: Prof.Evandro Michelon
Professores:Profª Regina Malassise
 Prof.Marcelo Caldeira Viegas
 Prof. Wilson Sanches				 Prof. Sebastião Oliveira			 	 
Toledo
2014
 Introdução
 O propósito e as intenções desse trabalho é esclarecer sobre assuntos que fazem parte do nosso dia a dia, seja em casa ou no mercado através de notícias e experiências com a economia, métodos quantitativos, ética que envolve assuntos macroeconômicos e microeconômicos. 
 Com base nos conceitos estatísticos, falar um pouco sobre medidas descritivas, números-índice e deflação de dados. Abordar de maneira clara os conceitos de como as empresas deve buscar seu crescimento sem ferir seus valores morais e éticos da sociedade.
MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
 Microeconomia é o ramo da ciência econômica que estuda o comportamento das unidades de consumo individual e familiar, ao estudo das empresas e da produção de preços dos diversos bens, serviços e de seus fatores produtivos. 
 A Macroeconomia estuda o comportamento do sistema econômico como um todo, na produção ou produto total de uma economia, o nível de emprego e poupança, os investimentos e consumo, e o nível geral dos preços. Seus principais objetivos estão no rápido crescimento do produto e do consumo, no aumento da oferta de empregos, no comércio internacional e suas vantagens. Seu maior enfoque e fonte de estudo, é o governo, visto que é dele que surgi as maiores decisões para ajustar a economia de um país. 
 O comércio varejista teve uma evolução significativa, proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico, onde as Tecnologias da informação e comunicação têm um papel central neste processo, pois constituem não apenas uma nova indústria, mas o núcleo dinâmico de uma revolução tecnológica. Após a implantação do Plano Real, houve um aumento na entrada de redes supermercadistas estrangeiras no país, evidenciando um aumento de concentração de mercado neste setor.
 As empresas buscam maximizar a sua satisfação frente aos seus custos e os consumidores buscam maximizar a sua satisfação frente à sua restrição orçamentária. Esta interação em um determinado mercado entre consumidores e produtores, entre demanda e oferta, resulta na determinação do preço dos bens e serviços e pode ser abordada através de diferentes estruturas de mercado.
 Para Mendes (2004, p. 124) Estrutura de mercado refere-se às características organizacionais de um mercado, as quais determinam as relações entre vendedores no mercado; compradores no mercado; vendedores e compradores; vendedores estabelecidos e novos vendedores.
 Nos aspectos ligados à economia de escala das grandes redes, ocorre o uso de poder de negociação frente a fornecedores, que inclui propagandas compartilhadas até bonificação em mercadorias para grandes ofertas. 
Nas compras com grande volume de mercadorias, os supermercados conseguem obter descontos por volume comprado, que lhes permite um custo menor nas mercadorias, o que não implica necessariamente em preços ao consumidor menores. Esta estratégia, que garante economia de escala, já vem sendo adotada nos últimos anos pelas pequenas redes de supermercados, com a formação de cooperativas que realizam as compras para os associados (um exemplo é a Unisuper). 
 Caso o fornecedor dos supermercados seja uma empresa de grande porte (Nestlé, Sadia, Perdigão, Coca-Cola, Gilette, etc.) que desfrute da fidelidade do consumidor em relação ao seu produto, as negociações em termos de preço devem acontecer em torno de padrão similar de poder de mercado e com contratos de médio e longo prazo.
MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS A GESTÃO EMPRESARIAL
A) Medidas Descritivas	
 Medidas descritivas esta contida na parte da estatística que desenvolve e torna disponíveis métodos para resumo e apresentação de dados estatísticos por meio de medidas descritivas, tabelas, gráficos, diagramas ou distribuições de frequência, com o objetivo de facilitar o entendimento e a utilização da informação nelas expressas.
I) Medidas de Tendência Central
 Medida de tendência central é um valor único que tenta descrever as características de um conjunto de dados, identificando uma posição central dentro do conjunto de dados. As medidas mais comuns são: a média, mediana e a moda.
 Média - é o conjunto de dados numéricos que se obtém, somando todos os valores de todos os dados e dividindo a soma pelo número de dados.
 Mediana - depois de ordenados os valores por ordem crescente e decrescente a mediana é o valor que ocupa a posição central, se a quantidade desse valor for impar. A média dos valores centrais se a quantidade desses valores.
 Moda- é o valor mais freqüente de um conjunto de dados.
II. Medidas de Dispersão 
 As medidas de dispersão são utilizadas para avaliar o grau de variabilidade, ou dispersão, dos valores em volta da média. Elas avaliam o quanto os dados são parecidos e diz o quanto estão distante do valor central. O inicio do cálculo da medida de dispersão que deve ser realizado é o da variância em relação à média. Para se calcular a variância soma-se os quadrados dos desvios da amostra observada, em relação à média e divide-se pelo número de observações da amostra menos um. O próximo passo é calcular o desvio-padrão. Em função da medida da variância ser feita em quadrados, a unidade na qual ela é representada não é a mesma da dos dados, assim sendo, é preciso que façamos a extração da raiz quadrada da variância para que seja obtido o desvio padrão. Este valor deve ser sempre positivo e quanto maior for o valor maior é a dispersão dos dados da amostra. Outra característica importante do desvio padrão é que quanto maior for a variabilidade entre os dados maior será o desvio padrão.
III. Técnicas de Amostragem Probabilística
 É o estudo de um pequeno grupo de elementos retirado de uma população que se pretende conhecer. Esses pequenos grupos retirados da população são chamados de Amostras. Como a amostragem considera apenas parte da população, diferentemente de um censo, o tempo para análise e o custo são menores, além de ser mais fácil e gerar resultados satisfatórios. Quando o tamanho da amostra é grande em relação ao tamanho da população, ou quando se exige o resultado exato, ou quando já se dispõe dos dados da população, é recomendado realizar um censo, que considera todos os elementos da população.
 Para realizar um estudo por amostragem, a amostra deve ser representativa da população estudada. Para isso, existem técnicas adequadas para cada tipo de situação. Ela pode ser classificada como:
 - Amostragem Probabilística Aleatória Simples; os elementos da amostra são escolhidos aleatoriamente. A amostra é escolhida por meio de sorteios de sistemas de qualquer outra forma aleatória
- Amostragem Probabilística Aleatória Estratificada; a amostra é definida segundo o tamanho de cada estrato da população. Subdivide-se a população em subgrupos (estratos). Selecionam-se amostras aleatórias simples de cada estrato. Por fim combina-seo resultado de cada estrato para estimar parâmetros da população.
- Amostragem Probabilística Aleatória Conglomerado; subdivide-se a população em grupos de localização próxima, sendo estes iguais ou não. Selecionam-se alguns acumulados para formar a amostra.
- Amostragem Probabilística Sistemática: os elementos da amostra são escolhidos segundo um fator de repetição (intervalo fixo). Cada elemento pode ser identificado pela sua posição (uma lista ou fila).
B) Números Índices
 O Número-índice é uma razão entre o valor de uma variável em uma data e o valor desta mesma variável em outra data. Esta razão se dá dividindo o valor da variável na data objetivada ou atual pelo valor desta variável na data base. O resultado então é multiplicado por 100. Os Números-índice são freqüentemente usados na economia e nos negócios em geral, mas também são usados nas ciências físicas, químicas, naturais e sociais. Os índices mais usados freqüentemente apresentam variações de preço, de quantidade ou de valor. A fórmula de cálculo do Número-índice é: Valor da variável na data considerada 100 Valor da variável na data base. 
C) Deflação de dados 
 Deflação de Dados: É diminuição relativamente longa do nível geral de dados de uma zona econômica. A deflação caracteriza-se pela baixa nos preços de alguns produtos no mercado de forma não generalizada, e não contínua. Pode ser alimentada pela baixa procura de alguns produtos ou serviços, ou pela maior oferta, menor demanda e pelo volume de moeda em circulação. Não se deve confundir deflação com desinflação, que é a redução do ritmo de alta de preços num processo inflacionário. Quando a inflação cai do patamar de 10% ao mês para o de 5%, por exemplo, pode-se dizer que houve desinflação. Deflação é quando os preços médios recuam, ou seja, a taxa torna-se negativa. As empresas reduzem preços como única alternativa de venda e podem ir à falência devido às perdas decorrentes da venda abaixo do custo.
 
 
 
 
CONCLUSÂO
 Conclui-se que os pontos abordados nesse trabalho tiveram a intenção de um melhor esclarecimento dos conhecimentos na área administrativa de qualquer organização. Podemos perceber que estar de posse de dados econômicos, estatísticos e éticos é importante para definir, uma melhor estratégia para as intenções de mercado, já que conhecemos a sua dinâmica de ação. Entender quais as melhores formas de usar a estatística a favor da organização é compreender e assimilar conceitos éticos exigidos pela sociedade, em organizações e empresas que prestam algum tipo de serviço ou venda de bens a população.
	
 
Bibliografias
________, Cláudio Rocha, Noções de Estatística, Disponível em Acesso 07/10/2013.
SLIDE SHARE, __________, Estatísticas: média, moda e mediana, 2009. Disponível em: Acesso 07/10/2013.
_______, Tarciana Liberal, Medidas descritivas, Paraiba. Disponível em: Acesso 07/10/2013
FONTE DO SABER, Bruna Barlach, Medidas de dispersão. Disponível em: Acesso 08/10/2013
RPublicando, ____________, Tipos de Amostragem em Pesquisa, 2010. Disponível em: Acesso 08/10/2013
http://www.sisloc.com.br/noticia/construcao-civil-registra-deflacao-de-615-em-julho-aponta-ibge/374

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