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* ORIGEM E IRRADIAÇÃO DOS GRUPOS VASCULARES SEM SEMENTES * PLANTAS VASCULARES SEM SEMENTES - Tradicionalmente denominadas Pteridófitas - Compõem, juntamente com Gimnospermas e Angiospermas, a linhagem mais diversificada de plantas terrestres (Tracheophyta – ca. 265.000 espécies) * PLANTAS VASCULARES SEM SEMENTES A. Características gerais: - Ausência de sementes principal caráter distintivo em relação a Spermatophyta - Presença de tecido vascular especializado suporte estrutural movimento de água e nutrientes no corpo vegetal * PLANTAS VASCULARES SEM SEMENTES A. Características gerais: - Geração esporofítica dominante, com o esporófito ramificado - Redução no gametófito * PLANTAS VASCULARES SEM SEMENTES A. Características gerais: - Heterosporia (em alguns grupos) * PLANTAS VASCULARES SEM SEMENTES A. Características gerais: - Presença de folhas e raízes verdadeiras diferenciação morfo-anatômica e funcional do corpo vegetal maior eficiência na fotossíntese * L M Adaptado de Pryer et al. (2004) PLANTAS VASCULARES SEM SEMENTES B. Relações filogenéticas: - Pteridófitas tradicionais: grupo parafilético - duas linhagens: Lycopsida (L) *Lycopodiaceae *Isoetaceae *Selaginellaceae Monilophyta (M) * Filicopsida (samambaias verdadeiras) * Sphenopsida (Equisetum) * Psilotales * Ophioglossales * Marattiales * PLANTAS VASCULARES SEM SEMENTES C. Origem: - Grupo com o melhor registro fóssil das plantas terrestres, o que fornece evidências concretas sobre sua origem e diversificação - As plantas vasculares sem sementes apresentam alguns dos mais antigos registros fósseis de plantas terrestres, que remonta ao período Devoniano (360-410 milhões de anos) - Possível origem no Siluriano (410-440 milhões de anos) * As plantas vasculares sem sementes foram o grupo de plantas terrestres dominante do Devoniano ao Carbonífero (290-410 milhões de anos), onde atingiram a sua maior diversidade. * Uma floresta típica do Carbonífero era dominada por formas arbóreas atualmente extintas de Lycopsidas e Sphenopsidas. * Quais as prováveis explicações para esta dominância das plantas vasculares sem sementes? - Sistema de sustentação - Transporte de água e nutrientes - Geração esporofítica dominante Vantagens adaptativas sobre as Atraqueophyta ("briófitas") Marchantiophyta - Hepática Monilophyta - Polypodium * Atualmente, as plantas vasculares sem sementes compreendem apenas 5% do total de espécies de Tracheophyta (ca. de 12.500 espécies). Quais as prováveis explicações para a perda da dominância das plantas vasculares sem sementes na flora atual? - Vantagens adaptativas de Embriophyta: proteção do embrião pela semente independência da água para a reprodução * Seriam as plantas vasculares sem sementes verdadeiros "fósseis vivos", primitivos e no final de sua história evolutiva? * Como responder a esta questão? * Estudos filogenéticos, morfológicos e moleculares - Estudo das características estruturais das espécies atuais e fósseis de plantas vasculares sem sementes - Determinação das relações filogenéticas entre as linhagens atuais e extintas deste grupo - Detecção de padrões de diversificação (eventos de cladogênese, assimetria no tamanho de clados) - Datação molecular: estimativa de idades relativas para os pontos de ramificação (cladogênese) em uma árvore filogenética - Detecção de possíveis tendências evolutivas PRYER, K.M. et al. 2004. Phylogeny and evolution of ferns (Monilophytes) with a focus on the early Leptosporangiate divergences. American Journal of Botany 91: 1582-1598. * Pryer et al. (2004): - Ampla amostragem, incluiu representantes de todas as grandes linhagens de plantas vasculares (Lycopsida, Monilophyta, Gimnospermas, Angiospermas) - Foco principal: espécies de Monilophyta, com ao menos dois representantes de todas as linhagens deste grupo heterogêneo - Reconstrução de relacionamentos filogenéticos - Estimativas de tempos de divergência molecular * transformação de tempos relativos em absolutos – calibração pelo registro fóssil * incorporação de unidades temporais na filogenia * Transformação de hipóteses filogenéticas em representações temporais: Importante distinção: ORIGEM e DIVERSIFICAÇÃO de um grupo Origem: momento da mais antiga divergência que deu origem a uma linhagem evolutiva Diversificação: eventos subsequentes de cladogênese (ramificação) sofridos por esta linhagem, gerando novos grupos Adaptado de Pryer et al. (2004) - DESAFIO: determinar os eventos que se sucederam entre a origem e diversificação de uma linhagem * RESULTADOS - FILOGENIA Parafilia das plantas vasculares sem sementes: - Lycopsida como grupo irmão das demais Tracheophyta - Monofilia de Monilophyta, alto suporte como grupo irmão de Spermatophyta Ordens sucessivas de linhagens: 1. Ophioglossales + Psylopsida 2. Marattiales + Sphenopsida 3. Samambaias leptosporangiadas Adaptado de Pryer et al. (2004) * RESULTADOS – ESTIMATIVAS PARA TEMPOS DE DIVERGÊNCIA A origem dos grandes grupos está concentrada no Carbonífero e Triássico (360-210 m.a.) 1. Divergência entre Monilophyta e Spermatophyta: 380 m.a. 2. Primeira diversificação de linhagens em Monilophyta: 364 m.a. 3. Primeira diversificação de linhagens de samambaias leptosporangiadas: 323 m.a. - Dados consistentes com o registro fóssil conhecido 1 2 3 Fonte: Pryer et al. (2004) * LYCOPSIDA (Licófitas) - Grupo bastante diversificado durante o Carbonífero, é composto atualmente de três famílias: Lycopodiaceae Sellaginelaceae Isoetaceae - Maior número de espécies extintas de plantas vasculares, dominam o registro fóssil por cerca de 40 milhões de anos - Espécies atuais: ca. 1.900 - Divergência das demais plantas vasculares: ca. 400 milhões de anos Adaptado de Pryer et al. (2004) * Características estruturais: 1. Plantas de pequeno porte, arbustivas ou herbáceas 2. Presença de micrófilos (nervura única, feixe vascular não se ramifica, sem meristemas apical ou marginal) 3. Organização protostélica LYCOPSIDA - licófitas De acordo com teoria ampla/e aceita, os microfilos evoluíram a partir de projeções do eixo principal da planta, enações. Os megáfilos evoluíram a partir da fusão de sistemas de ramos. * LYCOPSIDA - LYCOPODIACEAE - 15 gêneros, 400 espécies - Plantas terrestres ou epífitas - Esporófilos geralmente condensados em estróbilos - Homosporia Esporângio homosporado * Alguns exemplos de espécies existentes: 1) Lycopodium: planta homosporada, esporófilos em estróbilos corte do caule detalhe dos esporos * detalhe do estróbilo estróbilo detalhe do esporângio com esporos no interior * Ciclo de vida de Lycopodium * 2) Huperzia: também homosporada, com esporângios que se desenvolvem na axila dos microfilos Propagação vegetativa * 3) Selaginella sp.: heterosporada, esporófilos em estróbilos, gametófitos unissexuados de desenvolvimento endospórico * corte longitudinal de um estróbilo Detalhe do estróbilo mostrando a lígula * 4) Isoetes sp.: heterosporada, caule tipo cormo e megasporofilos e microsporofilos espiralados detalhes de micro e megasporângios * Tamanho bastante reduzido Aspecto geral e diferentes estruturas presentes * A inclusão de linhagens fósseis aumenta a incerteza nas reconstruções filogenéticas * LYCOPSIDA - ZOSTEROPHYLLUM - Homosporadas - Fósseis: Devoniano e Carbonífero (400-330 m.a.) EXTINTA !! * Filo Rhyniophyta Rhynia Rizoma Ramificação dicotômica Esporângios terminais - “Protraqueófita” - Folhas ausentes - Homosporadas EXTINTO !! Fóssil - Siluriano médio ao Devoniano médio * MONILOPHYTA (Monilófitas) - Grupo irmão de Spermatophyta - 3 grupos tradicionais: Sphenopsida - monofilético Filicopsida – polifilético Psilotales - Possível origem: 364 m.a. - Grande espaço temporal entre o surgimento das principais linhagens e a diversificação de vários grupos atuais Adaptado de Pryer et al. (2004) * - Características estruturais: 1. Presença de folhas verdadeiras (megáfilos) meristema apical e marginal, lacuna foliar no estelo 2. Protoxilema restrito aos lobos do feixe central de xilema (organização moniliforme) MONILOPHYTA * MONILOPHYTA – ORIGEM E DIVERSIFICAÇÃO 1. Psilopsida + Ophioglossales - Primeira linhagem e grupo irmão das demais Monilophyta - 130 espécies atuais - Estimativas: 1. Separação entre Psilopsida e Ophioglossales: ca. 306 m.a. 2. Diversificação das linhagens atuais de Psilopsida: 88 m.a. 3. Diversificação das linhagens atuais de Ophioglossales: 162 m.a. 1 2 3 Adaptado de Pryer et al. (2004) * PSILOPSIDA Psilotaceae – 2 gêneros, 17 espécies - Plantas epífitas ou terrestres - Raízes e folhas ausentes - Homosporia * OPHIOGLOSSALES - Plantas simples, não ramificadas - Homosporadas - Gametófito subterrâneo * MONILOPHYTA – ORIGEM E DIVERSIFICAÇÃO 2. Marattiales + Sphenopsida - Segunda linhagem em ordem sucessiva, porém o suporte para o parentesco entre Maratialles e Sphenospisda é apenas moderado - 255 espécies atuais Adaptado de Pryer et al. (2004) * 2. Marattiales + Sphenopsida - Estimativas: Separação para as demais Monilophyta: ca. 359 m.a. 2. Separação entre Marattiales e Sphenopsida: 354 m.a. Diversificação das linhagens atuais de Marattiales: 237 m.a. Diversificação das linhagens atuais de Sphenopsida: 38 m.a.! * SPHENOPSIDA - Grupo particularmente diverso no final do Permiano e Triássico (250-300 m.a.) - Apenas 1 gênero atual – Equisetum - Grupos já extintos: - Calamitaceae: Carbonífero, árvores de grande porte - Sphenophyllales: Devoniano ao Triássico (300-400 m.a) * SPHENOPSIDA – Linhagens extintas Calamitales Sphenophyllum * Equisetum – ca. 15 spp. Registro fóssil desde o Permiano (290-300 milhões de anos) - Folhas verticiladas, reduzidas - Caules articulados - Presença de estróbilos - Homosporia SPHENOPSIDA ATUAIS * - formado pelo agrupamento de estruturas pediceladas e peltadas (hexagonais em vista apical) = ESPORANGIÓFOROS carregam na face inferior os esporângios de formato alongado Estróbilo * - Equisetum é homosporado 1 só tipo de esporo, que germina (exospórico) e dá origem a um gametófito bissexuado * esporos são envoltos em elatérios (se originam na camada mais externa do esporo), que se distendem e auxiliam a dispersão * esporos ficam viáveis por até 15 dias, depois decompõem-se esporos com elatérios elatério distendido * Gametófito - pequenos, geralmente discóides ou em forma de almofada - esverdeados - ficam preso ao substrato por diversos rizóides ventrais unicelulares - condições climáticas podem afetar a produção de anterídeos/arquegônios no gametófito - anterídeos estão imersos no tecido do gametófito e produzem inúmeros anterozóides relativamente grandes e multiflagelados - arquegônios estão mais superficialmente localizados - gametófito persiste pouco tempo e depois morre * Ciclo de vida de Equisetum Retirado de Raven et al. 2001 * Usos econômicos … maioria em decorrência do acúmulo de sílica nas membranas das células caulinares: - limpeza de utensílios - abrasivos … no paisagismo e decoração … como medicinal * MONILOPHYTA – ORIGEM E DIVERSIFICAÇÃO 3. SAMAMBAIAS LEPTOSPORANGIADAS - Terceira linhagem em ordem sucessiva, monofilia com alto suporte estatístico - Grupo mais diversificado de plantas vasculares sem sementes, com cerca de 11.000 espécies - Fundamental na compreensão dos padrões de origem e diversificação em plantas vasculares sem sementes Presença de leptosporângios Adaptado de Pryer et al. (2004) * Asplenium Frondes Lâmina Pecíolo Raiz Rizoma Filicales ca. 10.5000 ssp. * Esporófito Leptosporângio Gametófito (Protalo) Filicales Indúsio Soros Homosporadas Leptosrorangiadas * Filicales - possui cerca de 10.500 espécies, 320 gêneros e 35 famílias - tem representantes terrestres e epífitas - inclui formas vivas e já extintas - protalos (gametófitos) em geral hermafroditas, autótrofos e cordiformes - embrião produz raiz verdadeira, mas logo morre e as adventícias assumem papel fundamental na sobrevivência - únicas plantas vasculares sem sementes com megafilos (frondes) mais desenvolvidos e altamente eficientes na captação de luz e fotossíntese - frondes partidas ou simples - esporângios: sob as frondes, isolados ou em grupos (soros) - todas as espécies da ordem são leptosporangiadas * … frondes ainda jovens são bastante características: chamadas báculos apresentam esta conformação devido a vernação circinada com a qual se desenvolvem auxina estimula o crescimento dos folíolos e provoca o desenrolar das frondes * Exemplos de báculos com tricomas e com escamas * --->>>> Esporângios - todas as Filicales são homosporadas - leptosporângios localizam-se na face inferior ou na margem das frondes, - geralmente estão agrupados em soros …podem estar agrupados em diferentes formatos e cores - soros podem aparecer protegidos por indúsio … protegem esporângios imaturos e secam quando esporos estão prontos para serem liberados muito importantes taxonomicamente * Indúsio verdadeiro: formado na porção central da lâmina, não próximo à margem, de diferentes formatos lâmina foliar esporângios indúsio * Falso indúsio: proteção aos esporângios formada apenas pelo dobramento da margem da lâmina foliar margem foliar * --->>> Gametófitos também chamados protalos, geralmente são bissexuados, membranosos e cordiformes, com rizóides na porção inferior da face ventral, de vida livre e encontrados em locais úmidos - arquegônios: localizados na face ventral, próximo à reentrância - anterídeos: localizados na face ventral, geralmente entre os rizóides anterozóides são multiflagelados * … esporófiro jovem recebe nutrientes através de um pé, mas logo desenvolve-se e torna-se independente, aí o gametófito desintegra-se. …existem exceções, como foi descoberto na fronteira da República Tcheca com a Alemanha: * gametófitos perenes e de vida livre de Trichomanes speciosum com idade estimada de mais de 1000 anos!!! = pé * Famílias Cyatheaceae e Dicksoniaceae - plantas de grande porte = fetos arborescentes - os caules atingem até 15m de altura - as frondes são de grandes proporções: … em Cyatheacea: 2-3m de compr. … em Dicksoniacea: 1,5-2m de compr. - ex: Cyathea, Dicksonia, Cibotium - A origem destas famílias é encontrada no registro fóssil no final do Triássico e período Jurássico (ca. 200 Ma) Indivíduo de Cyathea e detalhe do pecíolo armado * * uso de samambaias arborescentes em paisagismo e em áreas naturais * --->>> Produção de xaxim - espécies mais utilizadas: Dicksonia sellowiana, Cyathea típicas de matas ombrófilas densas (mata atlântica e mata de araucárias na região sul do Brasil) extrativismo, não existe manejo planta é exterminada (morte do indivíduo) possui crescimento muito lento (ca. 5cm/ano), o que significa que para produzir um vaso com 40cm de diâmetro é necessária uma planta de no mínimo 50 anos de idade populações naturais estão comprovadamente cada vez menores e mais ameaçadas …extratores procuram novas espécies nativas para serem extraídas! alternativa ainda é pouco aceita: fibra de côco-verde (diminuição de resíduos) e preservação dos samambaiaçus Dicksonia sellowiana está na lista de espécies ameaçadas do IBAMA * Cortes transversais mostrando o caule e as raízes adventícias utilizadas como xaxim Dicksonia * * Família Polypodiaceae - maior família com representantes atuais das Filicales - são consideradas as espécies mais derivadas da ordem ânulos com estômios, esporângios formados por poucas células e produzindo poucos esporos - 200 gêneros e 5.000 espécies! - esporófito bastante variado, terrestre ou epífita, frondes compostas ou inteiras, rizoma superficial ou subterrâneo, esporângios variados * Exemplos de samambaias domésticas Avenca (Adiantum sp.) Blechnum Polypodium * detalhe da fronde fértil Platycerium sp. Chifre-de-veado Renda portuguesa Davallia fejeensis * Microgramma Exemplos de samambaias nativas * Lygodium Polypodium Gleichenia * * SALVINIALES E MARSILEALES SAMAMBAIAS AQUÁTICAS Salvinia biloba Salvinia molesta Salvinia auriculata Esporocarpos Microsporângio * Marsilea Heterosporadas Leptosrorangiadas * Marsileales - Plantas aquáticas - com rizomas longos e portadores de raízes adventícias - heterosporadas, leptosporangiadas - Ex: Marsilea (ca. 50 espécies) * cresce na lama, solo úmido ou com as folhas flutuando sobre a água * tem esporângios reunidos em esporocarpos estruturas duras, formato de feijão, uma fronde fértil modificada que envolve os soros (com esporângios) e dura até 100 anos! * quando os esporos estão maduros os esporocarpos se abrem e expõem um eixo onde agregam-se os soros (soróforos) com mega e microsporângios * TREVO DE QUATRO FOLHAS????? X Marsilea sp. (Pteridófita) Oxalis sp. (Angiosperma) * Salviniales - compartilha um ancestral comum com as Marsileales - plantas aquáticas de hábito flutuante - heterosporadas e leptosporangiadas - também apresenta esporângios reunidos em esporocarpos - esporocarpos têm apenas 1 soro - tem apenas 1 família (Salviniaceae) com 2 gêneros: Azolla e Salvinia - Salvinia: folhas com 3 lobos (2 aéreos e 1 submerso) e tricomas em forma de gancho que auxiliam na flutuação Salvinia sp. * Rio com proliferação excessiva de Salvinia molesta = planta daninha * - Azolla: gênero que é simbiótico com a cianobactéria Anabaena azollae muito usada na agricultura … tem folhas bilobadas formadas sobre caules delgados Plantação de arroz no Vietnã Anabaena azollae * SAMAMBAIAS LEPTOSPORANGIADAS – ORIGEM E DIVERSIFICAÇÃO "CORE" LEPTOSPORANGIADAS Grupo com maior diversidade de espécies, composto de três subclados: -samambaias heterosporadas (85 spp.) -samambaias arbóreas (711 spp.) -polipódios (9.300 spp.) Cyathea Marsilea Microlepia Adaptado de Pryer et al. (2004) * SAMAMBAIAS LEPTOSPORANGIADAS – ORIGEM E DIVERSIFICAÇÃO "CORE" LEPTOSPORANGIADAS - samambaias heterosporadas Origem: 220 m.a. Diversificação: 2 eventos - 173 e 89 m.a. - samambaias arbóreas Origem: 210 m.a Diversificação: 7 eventos - 182 a 34 m.a - polipódios Origem: ca. 200 m.a. Diversificação: 11 eventos - 160 a 65 m.a. - Repetidos eventos recentes de diversificação de samambaias leptosporangiadas, estendendo-se até o Terciário - Coincidente com o período de diversificação da maioria das famílias de Angiospermas * - Após um período de diversificação inicial no Carbonífero, evidências apontam que as plantas vasculares sem sementes passaram e ainda passam por sucessivos processos de diversificação e irradiação - Diversificações recentes são observadas até mesmo em linhagens comprovadamente antigas, como Equisetum (Sphenopsida) - A existência de grupos especiosos e morfologicamente diversos, como o "core" das samambaias leptosporangiadas, sugere um potencial adaptativo dos mesmos Seriam as plantas vasculares sem sementes verdadeiros "fósseis vivos", primitivos e no final de sua história evolutiva? NÃO! * *
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