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SVI Aula 02 Sistemática Ciência da Diversidade Biológica

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Sistemática
CIÊNCIA DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA
SISTEMÁTICA OU TAXONOMIA?
 Sistemática - estudo das relações e da
classificação do mundo dos seres vivos em
um sistema hierárquico; estudo da
diversidade biológica e das relações
evolucionárias entre os organismos.
 Taxonomia - subdivisão da sistemática,
estudo da teoria, prática e regras da
classificação dos organismos viventes e
extintos.
A Taxonomia compreende:
 identificação : atribuir um espécime a um grupo 
previamente classificado e nomeado
 classificação: arranjo sistemático de organismos 
em grupos baseados em critérios estabelecidos; 
ato de ordenar organismos em grupos baseados 
em similaridades e diferenças perceptíveis
 nomenclatura: é a atribuição de nomes científicos 
aos táxons (taxa) considerados dignos de 
reconhecimento formal
� táxon (pl. táxons/taxa) = um grupo de organismos a qual é 
dado um nome
� Ex.: Homo sapiens, Hominidae, Chordata, Animalia
Sistema de classificação
Combinam organismos em séries
ascendentes (hierarquias) cada vez
maiores e mais abrangentes
EspécieGênero
Família Ordem
Classe
NOMENCLATURA BOTÂNICA
 Princípios, regras e recomendações para
denominação dos grupos taxonômicos são
especificados pelo Código Internacional de
Nomenclatura Botânica.
• Os Princípios constituem a base do sistema de
nomenclatura botânica.
• As Regras têm o objetivo de colocar a nomenclatura do
passado em ordem e prover para a do futuro, nomes
contrários a uma regra não podem ser mantidos.
• As Recomendações tem a finalidade de trazer maior
uniformidade e clareza, especialmente à nomenclatura
futura, nomes contrários não podem ser rejeitados, porém
não constituem exemplos a serem seguidos.
Princípios
� 1. A nomenclatura botânica é independente da zoológica e da
bacteriológica;
� 2. A aplicação dos nomes dos grupos é determinada por tipos
nomenclaturais;
� 3. A nomenclatura de um grupo taxonômico baseia-se na prioridade
de publicação;
� 4. Cada grupo taxonômico pode ter apenas um nome correto, qual
seja, o mais antigo que esteja de acordo com as regras;
� 5. Independente de sua origem, os nomes dos grupos taxonômicos
são tratados em latim;
� 6. As regras de nomenclatura são retroativas, exceto quando
claramente limitadas.
Regras 
� 1. O nome científico é sempre um binômio. Ex.: Solanum tuberosum
L.
� 2. O binômio científico deve ser grifado no texto (o grifo em itálico
é o usual; quando manuscrito deve ser sublinhado).
� 3. A primeira palavra do binômio científico corresponde ao
GÊNERO e deve ser escrito com letra inicial maiúscula. A segunda
palavra corresponde ao EPÍTETO ESPECÍFICO, para uma espécie
determinada, o qual deve concordar gramaticalmente com o
nome do gênero e ser escrito com letra inicialminúscula.
� 4. O binômio científico deve ser acompanhado do nome do autor
do mesmo, isto é, daquela pessoa que descreveu a espécie.
Nomes de autores podem ser abreviados, sendo recomendadas
que as abreviaturas não sejam aleatórias, sugerindo-se que sejam
obedecidas as normas indicadas por Brummit e Powel (1992).
Os nomes dos táxons acima do nível de gênero devem 
apresentar terminações fixas indicativo da categoria 
taxonômica. 
Categoria 
Taxonômica Sufixo
Ex: 
alga verde/cogumelo comestível
ALGAS FUNGOS PLANTAS
Reino Plantae Fungi Plantae Plantae/Fungi
Divisão (Filo) phyta mycota ophyta Chlorophyta/Basidiomycota
Classe phyceae mycetes opsida Chlorophyceae/Agaricomycetes
Ordem ales ales ales Volvocales/Agaricales
Família aceae aceae aceae Volvocaceae/Agaricaceae
Gênero Volvox/Agaricus
Espécie
Volvox aureus Ehrenberg
Agaricus bisporus (J.E. Lange) Imbach
Origem dos eucariotos
Característica Bacteria Archae Eukarya
Tipo de célula procariótica procariótica eucariótica
Envoltório nuclear ausente ausente presente
Número de 
cromossomos
1 1 Mais de 1
Configuração
cromossômica
circular circular linear
Organelas 
(mitocôndrias e 
cloroplastos)
ausente ausente presente
Citoesqueleto ausente ausente presente
Fotossíntese 
baseada em 
clorofila
presente ausente presente
Principais linhagens de eucariotos. Três reinos: Plantae, Fungi e Animalia. Todos os
outros Amoebozoa, Stramenopila, Excavata, Alveolata, Rhizaria são Protistas
Evolução da célula eucarionte
Teoria endossimbiótica
Teoria da Endossimbiose Algal
(simbiose primária)
fagocitose
núcleo
cianobactéria
membrana interna
Vacúolo digestivo
membrana externa
Parede de mureína
núcleo
Teoria da Endossimbiose
Algal (simbiose secundária)
núcleo
fagocitose
alga eucarionte
núcleo
nucleomorfo
inner
núcleo
ME
MI
cloroplasto
Membrana Plasmática 
Eucarionte (periplastidial)
Membrana do
vacúolo digestivo
cloroplasto
�Organismos 
fotossintetizantes 
carregando 
simbiontes 
primários 
(cloroplastos) 
várias vezes foram 
incorporados a 
diversos taxa de 
‘Protista’ como 
endosimbiontes
secundários,
e estes ‘Protista’ por 
sua vez ....
Simbiose 
primária
Simbiose 
secundária
Ciclos de vida e diploidia
� Primeiros organismos eucarióticos – haploides e assexuados
� Reprodução sexuada – união de duas células haploides para formar 
um zigoto diploide
� Divisão imediata do zigoto – meiose zigótica (ciclo haplobiôntico
haploide) 
� Fungos e algumas algas 
Chlamydomonas
� “acidente” – diversas linhagens evolutivas isoladamente
� Zigotos dividiram-se por mitose – organismo diploide
� Meiose posterior - gamética
� Caraterística de animais e alguns protistas, como oomicetos, 
algas verdes e pardas 
� Fusão de gametas – imediata restauração da diploidia.
Fucus vesiculosus
� Alternância de gerações – meiose espórica
� Plantas, algas pardas, vermelhas e verdes, quitrídias (fungos 
aquáticos) – meiose resulta em esporos
� Esporos dividem-se por mitoses e formam um organismo 
haploide multicelular
� Geração haploide – gametófito
� Geração diploide – esporófito
� Isomorfia e heteromorfia

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