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Unidade III A Questão da Água em Espaços Urbanos

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Urbanização e 
Meio Ambiente
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Dra. Vivian Fiori
Revisão Textual:
Profa. Esp. Márcia Ota
A Questão da Água em Espaços Urbanos
• Introdução
• Os Usos da Água no Brasil
• Tratamento de Água e Esgoto
• Desperdício de Água no Brasil
• As Enchentes / Inundações
• Material Complementar
 · Analisar a problemática da água em relação ao consumo, tratamento 
e distribuição.
 · Discutir a questão das enchentes em espaços urbanos. 
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Nesta Unidade, você irá estudar a existência da água em espaços urbanos, 
enfatizando a poluição, consumo e distribuição da água, além da questão 
das enchentes. 
Leia, atentamente, o conteúdo disponibilizado e o material complementar e 
procure relacioná-la à sua futura prática profissional. 
Para que a sua aprendizagem ocorra num ambiente mais interativo é 
fundamental assistir à videoaula e realizar a atividade de fórum e sistematização. 
Cada material disponibilizado é mais um elemento para seu aprendizado.
ORIENTAÇÕES
A Questão da Água em Espaços Urbanos
UNIDADE A Questão da Água em Espaços Urbanos
Contextualização
Leia atentamente o texto a seguir:
A água é um recurso natural essencial para a sobrevivência de todas as espécies que habitam 
a Terra. No organismo humano a água atua, entre outras funções, como veículo para a troca 
de substâncias e para a manutenção da temperatura, representando cerca de 70% de sua 
massa corporal. Além disso, é considerada solvente universal e é uma das poucas substâncias 
que encontramos nos três estados físicos: gasoso, líquido e sólido. É impossível imaginar 
como seria o nosso dia-a-dia sem ela. Os alimentos que ingerimos dependem diretamente 
da água para a sua produção. Necessitamos da água também para a higiene pessoal, 
para lavar roupas e utensílios e para a manutenção da limpeza de nossas habitações. Ela é 
essencial na produção de energia elétrica, na limpeza das cidades, na construção de obras, 
no combate a incêndios e na irrigação de jardins, entre outros. As indústrias utilizam grandes 
quantidades de água, seja como matéria-prima, seja na remoção de impurezas, na geração 
de vapor e na refrigeração. Dentre todas as nossas atividades, porém, é a agricultura aquela 
que mais consome água – cerca de 70% de toda a água consumida no planeta é utilizada 
pela irrigação.
A ameaça da falta de água, em níveis que podem até mesmo inviabilizar a nossa existência, 
pode parecer exagero, mas não é. Os efeitos na qualidade e na quantidade da água disponível, 
relacionados com o rápido crescimento da população mundial e com a concentração dessa 
população em megalópoles, já são evidentes em várias partes do mundo. Dados do Fundo 
das Nações Unidas para a Infância (Unicef ) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam 
que quase metade da população mundial (2,6 bilhões de pessoas) não conta com serviço de 
saneamento básico e que uma em cada seis pessoas (cerca de 1,1 bilhão de pessoas) ainda 
não possui sistema de abastecimento de água adequado. As projeções da Organização das 
Nações Unidas indicam que, se a tendência continuar, em 2050 mais de 45% da população 
mundial estará vivendo em países que não poderão garantir a cota diária mínima de 50 
litros de água por pessoa. Com base nestes dados, em 2000, os 189 países membros da 
ONU assumiram como uma das metas de desenvolvimento do milênio reduzir à metade a 
quantidade de pessoas que não têm acesso à água potável e saneamento básico até 2015.
Mesmo países que dispõem de recursos hídricos abundantes, como o Brasil, não estão livres 
da ameaça de uma crise. A disponibilidade varia muito de uma região para outra. Além disso, 
nossas reservas de água potável estão diminuindo. Entre as principais causas da diminuição 
da água potável estão o crescente aumento do consumo, o desperdício e a poluição das 
águas superficiais e subterrâneas por esgotos domésticos e resíduos tóxicos provenientes da 
indústria e da agricultura.
Fonte: Trecho literal extraído de MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). Consumo 
sustentável: Manual de educação. Brasília: Consumers International/ MMA/ MEC/IDEC, 
2005, p. 27-28. Disponível em: https://goo.gl/o9Ls9L. Acesso em 07/08/2015.
Como aponta o texto, há muitos problemas e escassez de água pelo mundo. 
Leia o texto da disciplina e conhecerá mais sobre as situações existentes no Brasil.
6
7
Introdução
Nesta unidade, traremos a discussão sobre a importância da água para os diversos 
usos, enfatizando a questão do uso urbano da água, os problemas de poluição, o 
tratamento, o esgoto e a problemática das enchentes nos espaços urbanos.
Os Usos da Água no Brasil
Observe os dados na tabela 1, sobre a distribuição da água no planeta Terra. A 
maior parte da água existente no planeta Terra é proveniente dos oceanos (mais 
de 90%). Além disso, parte das águas estão congeladas e há outras que estão em 
rios e lagos, águas subterrâneas etc. E da ínfima parte de água doce (2,53%) muitas 
estão poluídas.
Tabela 1: Distribuição da Água na Terra
% na Hidrosfera % de Água Doce
Oceanos 96,5 --
Subsolo 1,7 ---
Água doce no Subsolo 0,76 30,1
Umidade do Solo 0,0001 0,05
Glaciares e Cumes Gelados 1,74 68,7
Lagos: Água Doce 0,007 0,26
Lagos: Água Salgada 0,006 ---
Pântanos 0,0008 0,03
Rios 0,0002 0,006
Biomassa 0,0001 0,003
Vapor D´água 0,001 0,04
Água Doce 2,53 100
Total 100 ---
Fonte: Unesco & WWAP (2003:68). RIBEIRO, 2008, p. 25.
Desse modo, da água para consumo humano resta uma pequena porcentagem 
e, em muitos casos, há a dificuldade de acesso à essa água ou sua qualidade não é 
adequada, podendo estar poluída ou contaminada. 
Já no Brasil, é importante considerar qual é o arranjo ecológico e/ou quadro 
natural do território brasileiro, em suas feições regionais e paisagísticas, e como 
estas foram sendo apropriadas social, política e culturalmente por diferentes grupos 
ao longo de sua história. 
É importante considerar a dimensão natural e ecológica, mas, ao mesmo tempo, 
é essencial levar em conta como ela é apropriada pelos diferentes atores sociais, 
entre eles: o Estado, com os diferentes níveis de governo (federal, estadual e 
municipal); os donos dos meios de produção (indústria; agroindústria); proprietários 
fundiários (proprietários de terras); as comunidades tradicionais (caiçaras, indígenas 
etc.), os usos nas cidades, entre outros.
7
UNIDADE A Questão da Água em Espaços Urbanos
Com a maior parte do seu território situado entre a linha do Equador e o Trópico 
de Capricórnio, o Brasil, realmente, pode ser definido como “país tropical”, como 
é popularmente chamado. 
A disposição do território, mais extenso no sentido Norte-Sul do que no Leste-Oeste, 
faz do Brasil, no entanto, um país com diferenças fundamentais entre suas regiões, no 
que se refere ao clima e vegetação. Além disso, implica também em potencialidades no 
que se refere aos recursos hídricos e tipos de produção agrícola tropical. 
Existem inúmeros usos da água no Brasil e no mundo, por isso há uma disputa 
por diferentes agentes sociais pela água doce, havendo inclusive disputas territoriais 
entre países ou lugares devido ao acesso à água. 
Entre os diferentes tipos de uso destacamos alguns, a saber: o uso do consumo 
humano domiciliar; o uso das indústrias; para irrigação na agricultura; para os 
animais beberem; o uso da água para atividade de lazer; para produção de energia 
elétrica; como forma de transporte etc.
Há disputas dos diferentes usos da água e mesmo para o consumo, observa-se 
que há uma tensão entre os diferentes interesses desse consumo e dos territórios 
que o disputam. 
Conforme nos explica Wagner Ribeiro:
As múltiplas propriedades da água permitem os diversos usos pela 
espécie humana, resultando em uma das mais graves tensões ambientais 
atuais:a diferença entre o ritmo natural de reposição da água e o de 
desenvolvimento da sociedade consumista de bens materiais. De um lado, 
conhecidas médias pluviométricas, que são mensuradas e redimensionadas 
a cada chuva. De outro, a crescente produção econômica. Uma oscilação 
importante na oferta de chuvas obriga a uma revisão de metas de produção 
no campo e, cada vez mais, dificulta o abastecimento de alimentos e 
também de mercadorias nas cidades (RIBEIRO, 2008, p. 24).
No Brasil, o governo federal estabelece normas como poderão ser feitos esses 
diferentes usos e por quais agentes sociais. Em nível federal, quem regula esta 
temática é a Agência Nacional de Águas (ANA), que estabelece as condições tanto 
para o uso e consumo da água, quanto para o uso de energia elétrica e outros. 
Observe, na figura 1, que o maior uso de água consumida no Brasil é para 
agricultura (72%), para atividades urbanas, principalmente domiciliares (excetuando-
se à atividade industrial) é de 9% do total. Contudo, a maior parte da população 
mora nas cidades no Brasil.
8
9
 
Figura 1 - Vazão de Água Consumida - Brasil
Fonte: Agência Nacional de Águas, 2015 
Além da ANA, há também a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que 
cuida especificamente sobre a questão de energia elétrica, entre elas, a produzida 
pelas hidrelétricas, ou seja, a partir das represas provenientes de rios brasileiros. 
Conforme comenta a Agência Nacional de Águas (ANA), a distribuição dos 
recursos hídricos superficiais no Brasil é bastante desigual:
A disponibilidade hídrica superficial no país é de 91.300 m³/s e a vazão 
média equivale a 180.000 m³/s. A distribuição dos recursos hídricos 
superficiais, entretanto, é bastante heterogênea no território brasi¬leiro: 
enquanto nas bacias junto ao Oceano Atlântico, que concentram 
45,5% da população total, estão disponíveis apenas 2,7% dos recursos 
hídricos do país, na região Norte, onde vivem apenas cerca de 5% da 
população brasileira, estes recursos são abundantes (aproximadamen¬te 
81%). A disponibilidade hídrica subterrânea (reserva explotável) no país 
corresponde a 11.430 m³/s (ANA, 2015, p. 29).
Nas cidades do semiárido nordestino, por exemplo, os baixos índices de 
precipitação e sua irregularidade, aliado à sua condição hidrogeológica faz 
com que haja necessidade de construção de açudes tanto na área rural quanto 
urbana. Na região Nordeste, há uma variação paisagística quando percorremos 
desde a costa leste até o sertão. Há a Zona da Mata, originalmente coberta 
pela Mata Atlântica, que historicamente foi devastada pelo cultivo intensivo da 
cana-de-açúcar. Indo para oeste, há uma região de transição, o Agreste, onde 
ocorre uma redução da pluviosidade, que se acentua ao chegarmos no centro 
da região – o Sertão (vide fig. 2).
9
UNIDADE A Questão da Água em Espaços Urbanos
Figura 2 - Rio Temporário no Sertão de Alagoas, Major Izidoro
 Fonte: pensamentoverde.com.br
Definir, portanto, se existe escassez ou estresse hídricos torna-se um fator 
importante, sobretudo nas áreas urbanas:
Cada classificação proposta para quantificar a escassez ou o estresse 
hídrico oferece vantagens e dificuldades. O conceito de escassez hídrica 
aponta lugares onde existe dificuldade de acesso à água em quantidade e 
qualidade adequada. Já o estresse hídrico depende da informação correta 
do volume consumido. Isso exige um rigoroso sistema para quantificar o 
volume de água usado todos os anos, o que também não é simples nem 
barato. O fator de uso do fluxo da bacia é o indicador mais complexo 
porque exige um apurado conhecimento da dinâmica de cada bacia 
hidrográfica, além de não distinguir os usos da água. Se 70% da água de 
uma bacia for usada para gerar hidroeletrecidade, por exemplo, seu reuso 
pode ser total se forem tomados os devidos cuidados após sua passagem 
pelas turbinas (RIBEIRO, 2008, p. 71).
Precisamos considerar que há fatores de ordem natural em relação à esta questão 
dá água, caso da dinâmica da bacia hidrográfica, da quantidade de pluviosidade 
(chuva) existente, bem como o de fatores de ordem social, econômica e política, 
com seus diferentes usos da água. 
Garantir água para consumo humano nas grandes cidades deve ser prioritário, já 
que se trata de atendimento e necessidades básicas da população. Mas é necessário 
considerar a grande diversidade geoclimática no Brasil, a distribuição da população 
no território brasileiro e as situações de urbanização das últimas décadas. 
Nas áreas litorâneas, embora com clima tropical úmido e menor déficit hídrico 
abriga grandes concentrações urbanas e é composta de bacias hidrográficas de 
pequeno porte. Nas grandes metrópoles do Sudeste, há maior dinamismo econômico, 
grande densidade de ocupação e diversificadas formas de disputas pela água. 
10
11
Para exemplificar as disputas, recentemente, devido à escassez hídrica no Estado 
de São Paulo e, sobretudo, na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), houve 
casos de disputa da água, principalmente no sistema chamado Cantareira. 
Tal situação serve como exemplo de como a água é fundamental e, ao mesmo 
tempo, uma questão complexa, já que o Sistema Cantareira, que abastece parte da 
RMSP, tem águas provenientes de Minas Gerais, cuja água vai sendo bombeada, 
num sistema técnico, para as represas do sistema até ser tratada e abastecer os 
moradores, indústrias etc. da região.
Este sistema foi autorizado no período da criação das Regiões Metropolitanas 
(RMs) no Brasil, permitindo que para o abastecimento dessas regiões, pudessem 
ser trazidas águas de outros lugares. 
A geógrafa Vanderli Custódio comenta especificamente esta situação:
Este último sistema – o Cantareira - uma obra imensa, promoveu a 
reversão das águas da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba, ao norte, 
para atendimento à demanda da Grande São Paulo. Até os dias atuais 
há conflitos entre os usuários de ambas as bacias, afinal se as atividades 
econômicas, as cidades e a população da região de Piracicaba, continuarem 
em crescimento, a água se tornará escassa, porém, sem ela, 60% da 
população da RMSP ficariam sem água potável. Mas o entendimento da 
opção tomada, ao invés de se proceder ao tratamento das águas da Bacia 
do Alto Tietê, passa por aspectos políticos nacionais dos anos sessenta 
influenciadores da urbanização-processo e das cidades-formas de todo o 
país, sobretudo da metrópole paulistana (CUSTÓDIO, 2012, p. 76). 
 Assim como a gestão do consumo da água é complexa, há também outro 
problema no Brasil que é a falta de redes de esgotos na maior parte das cidades 
brasileiras, situação que vamos tratar a seguir.
Tratamento de Água e Esgoto
Além da pouca disponibilidade de água doce superficial em áreas urbanas, há 
casos, por exemplo, de águas, que seriam, a princípio, potáveis para consumo 
humano e que, no entanto, devido à poluição e contaminação, ficam inapropriadas. 
Esta contaminação e poluição, geralmente, são provenientes de indústrias, de 
esgotos domiciliares, de resíduos sólidos e líquidos que são lançados nos efluentes, 
de modo que impossibilitam ou encarecem o uso da água. 
Se no Sudeste e Sul do Brasil há muito esgoto e efluentes líquidos e sólidos 
sendo lançados pela atividade industrial e dos domicílios residências, na Amazônia, 
apesar da grande disponibilidade de água, nas cidades há enormes problemas com 
abastecimento de água tratada e rede de esgoto, devido à falta de saneamento básico. 
11
UNIDADE A Questão da Água em Espaços Urbanos
Há casos em que essa água pode ser tratada e, portanto, passará por um 
processo físico-químico para que possa ser consumida; tal processo ocorre nas 
Estações de Tratamento de Água (ETA), como parte do saneamento básico. 
Importante!
Saneamento Básico
Saneamento é o conjunto de medidas que visa preservar ou modificar as condições do 
meio ambientecom a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde, melhorar a 
qualidade de vida da população e à produtividade do indivíduo e facilitar a atividade 
econômica. No Brasil, o saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição 
e definido pela Lei nº. 11.445/2007 como o conjunto dos serviços, infraestrutura e 
Instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza 
urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais.
Embora atualmente se use no Brasil o conceito de Saneamento Ambiental como sendo 
os 4 serviços citados acima, o mais comum é o saneamento seja visto como sendo os 
serviços de acesso à água potável, à coleta e ao tratamento dos esgotos.
Fonte: https://goo.gl/wBdJrM
Você Sabia?
Como mostra o esquema da figura 3, sobre como é comumente um sistema 
de abastecimento de água, ele inicia-se com a captação de água de um manancial 
(local onde haja água disponível para consumo humano), sendo levada por dutos 
até uma adutora e, posteriormente, a uma Estação de Tratamento de Água (ETA). 
Por fim, a água é levada por dutos até um reservatório e distribuída. 
Manancial Captação
Reservatório Distribuição
ETAAdução de Água Bruta
Adução de 
Água Tratada
Figura 3 - Sistema de Abastecimento de Água
Fonte: Adapatado do Acervo do Conteudista
Apesar de haver disponibilidade de água em algumas regiões e bacias 
hidrográficas brasileiras, muitos rios encontram-se poluídos, principalmente em 
torno das grandes cidades, onde não há tratamento dos efluentes (esgoto) e este é 
despejado na maioria das vezes in natura.
12
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Aprofundando o Tema:
Tratamento de Água
Segundo o Ministério da Saúde, para que a água seja potável e adequada ao consumo 
humano, deve apresentar características microbiológicas, físicas, químicas e radioativas que 
atendam a um padrão de potabilidade estabelecido. Por isso, antes de chegar às torneiras das 
casas, a água passa por estações de tratamento, onde são realizados processos de desinfecção 
para garantir seu consumo sem riscos à saúde. Após chegar à estação de tratamento, a água 
passa basicamente pelas seguintes etapas:
1. Adição de coagulantes: consiste em misturar à água substâncias químicas (sulfato de 
alumínio, sulfato ferroso etc.) e auxiliares de coagulação que permitem a aglutinação das 
partículas em suspensão.
2. Coágulo-sedimentação: a água, já com coagulantes, é conduzida aos misturadores 
(rápidos e lentos) que promovem a formação de flocos entre o íon alumínio ou ferro 
trivalente e as partículas presentes na água. Dos misturadores, a água passa para os 
tanques de decantação, chamados de decantadores, onde permanece por um período 
médio de três horas. No fundo dos tanques, depositam-se flocos que arrastam grande 
parte das impurezas.
3. Filtração: após a decantação, a água segue para os filtros, unidades de areia de 
granulometria variada que retêm as impurezas restantes. O filtro tem dispositivos 
capazes de promover a lavagem de areia, para que o processo de filtragem não seja 
prejudicado pela obstrução do leito filtrante.
4. Desinfecção: a água, após filtrada e aparentemente limpa, ainda pode conter bactérias 
e outros organismos patogênicos (não são visíveis a olho nu) que podem provocar 
doenças como a febre tifoide, disenteria bacilar e cólera. Torna-se necessário, então, a 
aplicação de um elemento que os destrua.
Esse elemento é o cloro, aplicado em forma de gás ou em soluções de hipoclorito, numa 
proporção que varia de acordo com a qualidade da água.
5. Fluoretação: para prevenir a cárie dentária; o flúor e seus sais têm se revelado notáveis 
como fortalecedores da dentina. A aplicação do flúor na água, por meio de produtos 
como fluossilicato de sódio ou ácido fluossilícico, é a etapa final do tratamento. Estas 
substâncias químicas, no entanto, podem causar problemas à saúde se não utilizadas 
criteriosamente.
Fonte: Trecho literal extraído de MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). Consumo 
sustentável: Manual de educação. Brasília: Consumers International/ MMA/ MEC/IDEC, 2005, 
p. 29-30. Disponível em: https://goo.gl/MRVEbC - Acesso em 07/08/2015.
Saiba mais sobre tratamento de água no site: 
https://goo.gl/5ucVikEx
pl
or
Em relação ao esgoto, este começa a ser formado após o uso da água humana. 
Os resíduos do esgoto, em geral, são divididos da seguinte maneira:
 » Os que são provenientes dos domicílios (residências), que formam os 
esgotos domésticos;
13
UNIDADE A Questão da Água em Espaços Urbanos
 » Os oriundos das águas da chuva são chamados de esgotos pluviais; e
 » Os produzidos pelos de esgotos industriais.
Pode haver outras fontes, mas estas são as mais comuns em áreas urbanas. 
Cada tipo possui substâncias diferentes e são necessários sistemas específicos para 
o tratamento dos resíduos.
Geralmente, o esgoto não tratado contém muitos vetores de doenças como: 
bactérias, vírus ou fungos. Os sistemas de coleta e tratamento de esgotos são 
importantes para a saúde pública, porque evitam a contaminação e a transmissão 
de doenças, além de preservar o meio ambiente. 
Nas casas, comércios ou indústrias, ligações com diâmetro pequeno formam 
as redes coletoras. Estas redes são conectadas aos coletores-tronco (tubulações 
instaladas ao lado dos córregos), que recebem os esgotos de diversas redes, como 
é possível visualizar na fig. 4, a seguir.
Figura 4: Rede coletora de esgotos
Fonte: SABESP
Dos coletores-tronco, os esgotos vão para os interceptores, que são tubulações 
maiores, normalmente, próximas aos rios. De lá, o destino será uma Estação de 
Tratamento, que tem a missão de devolver a água, em boas condições, ao meio 
ambiente, ou reutilizá-la para fins não potáveis.
Contudo, nas cidades brasileiras, a maior parte deste esgoto não é tratada. 
Conforme se observa no gráfico 1, a proporção de crianças de 0 a 14 anos 
vivendo em domicílios sem esgotamento sanitário em rede geral e nem com fossa 
séptica chega no Brasil a 46,2%, sendo ainda maior quando se verificam os dados 
apenas do Nordeste (67%). Já em relação ao abastecimento de água, os dados são 
melhores quanto comparados ao do esgoto.
14
15
Fonte: IBGE, 2011
 Dessa maneira, verifica-se que ainda há muito que melhorar o Brasil, em relação 
à questão das formas de destino do esgoto (esgotamento sanitário).
Desperdício de Água no Brasil
Outro problema urbano-ambiental é o desperdício de água. Há muito desperdício 
de água no Brasil, tanto por conta de problemas de infraestrutura (vazamentos 
etc.) quanto pelo uso excessivo nas atividades do cotidiano, seja nos domicílios ou 
em atividades de serviços, comerciais e industriais. É fundamental a existência de 
práticas educativas que visem a diminuir o consumo e desperdício, tanto com o 
reuso da água, como do uso da água pluvial (chuvas). 
Como propõe, por exemplo, o Ministério do Meio Ambiente no documento 
sobre consumo sustentável em relação à água:
Que mudanças eu posso fazer nos meus hábitos no sentido de dar minha 
contribuição pessoal para um consumo sustentável de água? Que soluções 
coletivas podemos encontrar na comunidade que contribuam para o 
consumo sustentável de água? [...] Que mudanças devemos sugerir aos 
representantes do executivo e do legislativo para que caminhemos no 
sentido do consumo sustentável de água? (MMA, 2005, p. 40).
Uma das práticas que ajudam a minimizar o uso da água é usar a água da chuva, 
ou seja, a água pluvial. Atualmente, em algumas cidades brasileiras, vem sendo 
cobrado como lei que os novos empreendimentos imobiliários tenham uso de água 
pluvial e reuso obrigatoriamente. 
15
UNIDADE A Questão da Água em Espaços Urbanos
Importante!
Uso Industrial da Água no Brasil 
O uso nos processos industriais vai desde a incorporação da água nos produtos até 
a lavagem de materiais, equipamentos e instalações,a utilização em sistemas de 
refrigeração e geração de vapor. Dependendo do ramo industrial e da tecnologia 
adotada, a água resultante dos processos industriais (efluentes industriais) pode carregar 
resíduos tóxicos, como metais pesados e restos de materiais em decomposição. Estima-
se que a cada ano acumulem-se nas águas de 300 mil a 500 mil toneladas de dejetos 
provenientes das indústrias. Engana-se quem pensa que apenas as indústrias químicas 
são grandes poluidoras. Uma fábrica de salsichas, por exemplo, pode contaminar uma 
área considerável, se não adotar um sistema para tratar a água usada na lavagem dos 
resíduos de suínos.
Fonte: MMA, 2005, p. 33
Você Sabia?
É importante ressaltar a diferença entre reuso de água e uso de água pluvial. 
O uso de água pluvial é proveniente da captação de água da chuva, por meio de 
cisternas ou outros sistemas que aproveitem a água da chuva. 
Já o reuso da água é quando se utiliza novamente uma água que pode ser 
tratada ou não. É o caso, por exemplo, de uso de água da do banho para jogar na 
privada, ou, ainda, de água da máquina de lavar para lavar o chão. 
Hoje, existem prefeituras que se utilizam de água de reuso para lavar ruas, usar 
em banheiros, entre outros usos. É importante ressaltar que se a água de reuso não 
for tratada para consumo humano, só poderá ser utilizada para outros fins. 
Outra medida é o uso da água pluvial (chuvas) para fins de uso não potáveis, tais 
como: rega de jardim; uso na privada dos banheiros; lavagem de roupas e carros 
etc. A coleta da água pluvial nas cidades pode ser feita através das calhas das 
edificações, podendo ser realizado um sistema simples de coleta dos telhados ou 
de áreas pavimentadas que podem ser levadas por gravidade para um recipiente.
Como há sujeira nos telhados, existem alguns meios para minimizar esta poluição 
ou mediante filtros que são colocados nos recipientes ou aguardando os primeiros 
minutos da chuva para só depois utilizá-la.
Outra possibilidade é o reuso da água. Como política urbana, as águas de reuso 
podem ser tratadas tanto para fins não potáveis quanto potáveis, dependendo de sua 
origem e grau de poluição. Podendo ser usadas, por exemplo, para lavar as ruas. 
Nas casas e em condomínios de prédios, por exemplo, a água de reuso de banhos e 
da máquina de lavar, pode ser usada para lavagem de chão e também nas privadas. 
Outra política que vem sendo desenvolvida mais recentemente é chamada de 
“pagamentos por serviços ambientais”. Trata-se de uma política ambiental que 
pode ser utilizada em áreas urbanas. 
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17
Como exemplo, citamos o caso da cidade de Nova York, cuja água de consumo 
humano não é tratada, mas é potável e vem diretamente de fontes de uma cidade 
a cerca de 170 km, que preserva a água e para isso recebe pagamento da cidade 
de Nova York. Neste caso, o pagamento por serviços ambientais ocorre de uma 
cidade para outra, e apesar dos custos este é muito menor do que seria tratar a 
água para o consumo.
Desse modo, há várias práticas possíveis que podem auxiliar num menor 
consumo de água nas cidades brasileiras, sendo fundamental um trabalho educativo 
com a população para esta conscientização. 
As Enchentes / Inundações
Outro problema, nas grandes cidades, em relação à água, são as enchentes. 
Nesse caso, é importante conceituar, já que enchente ou planície de inundação é 
um processo natural que ocorre no período das cheias dos rios, córregos ou lagos. 
Vamos imaginar que você precise explicar o fenômeno denominado de enchente 
ou inundação numa cidade fictícia chamada de Santo Amaro. Primeiramente, 
é essencial conceituar e ter uma definição para estes termos. Porque sem uma 
definição como saber como explicar se há ou não inundação ou enchente?
Então, segue um conceito da geógrafa Vanderli Custódio para tais termos:
[...] ambas definições contém a dimensão natural, sobre a qual se 
construiu a dimensão social. Em razão disto, neste trabalho são utilizados 
os termos enchente e inundação como fenômenos similares, no sentido 
de representarem o extravasamento das águas de um rio do seu leito 
menor para o maior e o excepcional [...] (CUSTÓDIO, 2002, p. 9). 
Leito Menor
Leito Maior - Enchente Periódica
Cheia Excepcional - Enchente
Figura 5: Esquema de Enchente-Inundação de um Rio
 Fonte: Adaptado de Custódio, 2002
A definição para enchente e/ou inundação, segundo a autora se refere a um 
fenômeno do extravasamento da água de um corpo d’água (rio, córrego, lago ou 
represa), como mostra a figura 5, acima do leito menor, extravasando-o, podendo ser 
periódica ou excepcional- neste último caso quando extrapola o leito maior do rio. 
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UNIDADE A Questão da Água em Espaços Urbanos
Depois, dentro da explicação das enchentes do município de Santo Amaro, é 
fundamental refletir o porquê da enchente/inundação na comunidade. Isso pode 
ser explicado na escala local?
Quais os fatores que interferem no rio e contribuem para a inundação? As pessoas jogam lixo 
no rio? Ele está assoreado por outros motivos? As casas de Barreirinhas estão construídas 
nas várzeas do rio? As casas de Barreirinhas, apesar de longe do rio, ficam numa planície? 
Todos estes fatores podem, eventualmente, ajudar a explicar a inundação em Barreirinhas. 
Ex
pl
or
Figura 6: Esquema de Região Fictícia
Fonte: Adaptado do Acervo do Conteudista
Pode ser que existam fatores locais, mas também que este rio ou seus afluentes 
venham de outro município distante e que, nesse lugar, as pessoas joguem lixo no 
rio, caso dos municípios de São João, Mogi, São Miguel ou Jacuí (vide figura 6). 
Observe que os rios correm das maiores altitudes para as menores; logo, os afluentes 
do Rio Jacu vêm destes outros municípios. 
Dessa forma, pode ser que o problema do lixo no rio que amplia a possibilidade 
de inundações seja regional e não apenas local. Ou mesmo que as chuvas intensas 
nas partes mais altas (cabeceiras) tenham ocorrido em Mogi (próximo 1.200 m 
de altitude) e acabem chegando aos pontos mais baixos (menor altitude), caso de 
Santo Amaro (810 m de altitude). 
Aliás, a unidade territorial a ser considerada quando se tratam de fenômenos 
relacionados a recursos hídricos é a própria bacia hidrográfica. Não se pode 
pensar no rio como um elemento espacial isolado. Se há um conjunto de rios é 
essencial considerá-los.
O fundamental é descobrir a lógica do fenômeno, que, neste caso, é a inundação. 
Se fossemos explicar a inundação no município de Jacuí (vide figura 6), esta 
poderia ocorrer, por exemplo, devido às intensas chuvas nas cabeceiras do rio 
Jacuí e/ou por causa da abertura das comportas da Represa de Iguaçu, assim 
como também poderia ser devido às chuvas intensas em Mogi e ao excesso de lixo 
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que os moradores de Mogi e São João jogam nos córregos, fazendo com que o 
rio/córrego fique assoreado (espaço do rio está ocupado por sedimentos ou lixo), 
ampliando as possibilidades de inundações. Afinal, neste caso, os córregos vão se 
juntando ao Rio Jacuí, que é o rio principal deste conjunto de rios, que formam 
uma Bacia Hidrográfica.
Quais são as dimensões que explicam esta enchente? Primeiramente, é a natural, já que sem 
chuva e rio não há possibilidade de inundação. Depois, socioeducativas, pois pode haver 
problemas de jogarem lixo no rio, o que ampliará a possibilidade de inundação, entre outras 
possibilidades e fatores. 
Ex
pl
or
 
Pode ser também devido à falta de políticas públicas e obras de engenharia 
ou outras que visem a reduzir os problemas da inundação. Então, há diferentes 
elementos e dimensões que precisam ser considerados: da esfera pública; da falta 
de consciência da população; da dimensão natural etc.
Desse modo, no que se refere à questão dos resíduos sólidos como da água 
(redução do consumo da água, evitar jogar resíduos nos rios etc.) é fundamentala 
participação da população, compreendendo que também é parte do processo da 
relação sociedade-natureza. 
Nas cidades brasileiras, devido à intensa ocupação urbana e a impermeabilização 
dos solos, muitas vezes, este processo é ampliado, acarretando problemas de perdas 
materiais e humanas e, portanto, redundando na ampliação dos problemas sociais 
das populações que vivem em área de risco. 
Entende-se por área de risco toda a condição que coloque em risco a vida 
humana. Assim, podemos considerar que as enchentes nas cidades e as populações 
que vivem próximas aos rios e córregos são populações que vivem em área de 
risco, como pode se observar na figura 7.
Figura 7 - Comunidade no Entorno do Córrego Caaguaçu- São Paulo
Fonte: Adaptado do Acervo do Conteudista
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UNIDADE A Questão da Água em Espaços Urbanos
A questão da enchente, portanto, tem diversas dimensões- socioeconômica, 
política, educacional e também natural. 
Em princípio, é necessário considerar a dimensão natural, já que para haver 
enchentes é necessário que existam rios, lagos ou represas e que a quantidade de 
chuva leve a tais corpos hídricos a extravasar suas águas.
Outra questão concerne ao processo de urbanização que tem levado muitas 
cidades brasileiras a impermeabilizar o solo, comum principalmente nas grandes 
cidades onde devido à grande quantidade de prédios, casas, avenidas e ruas com 
asfalto, com pouco espaço para a infiltração da água, leva ao escoamento dessa 
água, que rapidamente chega aos rios ou lagos, extravasando-o.
Há também casos relacionado ao fato da população jogar lixo nos rios 
diretamente ou indiretamente nas ruas e quando chove estes acabam indo para os 
rios, assoreando-os, como se verifica na imagem da figura 8:
Figura 8 - Margem de Córrego na Cidade de São Paulo
Fonte: Adaptado do Acervo do Conteudista
Existem casos de moradias no entorno e até sobre rios, no Brasil. Isso aumenta os 
problemas sociais e de saúde dessas populações, pois tais grupos sociais ficam mais 
vulneráveis às doenças de veiculação hídrica. Caso, por exemplo, da leptospirose, 
doença ocasionada por uma bactéria, cujo vetor pode ser o rato.
Finalizando esta unidade, observamos que a questão da água nos espaços 
urbanos é bastante complexa, pois há diferentes usos e interesses dos diversos 
agentes sociais pela utilização da água. 
Além disso, há problemas de poluição das águas, de falta de rede de esgoto e 
de enchentes que ocasionam problemas de saúde para a população que vivem em 
tais cidades. 
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Poluição das águas
BASSOI, Lineu José. Poluição das águas. In: PHILIPPI, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecília F 
(orgs.). Educação Ambiental e sustentabilidade. Barueri: Manole, 2014, p. 193-214 
 Sites
GLOBO - JORNAL NACIONAL. Nova York investe em preservação para garantir abastecimento de água
GLOBO. JORNAL NACIONAL. Nova York investe em preservação para garantir abastecimento 
de água. Edição do dia 28/11/2014.
https://goo.gl/oHqRlR
Instituto Trata Brasil
http://www.tratabrasil.org.br
Educação ambiental e água: concepções e práticas educativas em escolas municipais
FREITAS, Natália Teixeira Ananias e MARIN, Fátima Aparecida Dias Gomes. Educação ambiental 
e água: concepções e práticas educativas em escolas municipais. Nuances: estudos sobre 
Educação, Presidente Prudente- SP, v. 26, número especial 1, jan. 2015, p. 234-253.
https://goo.gl/8fIcFz
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UNIDADE A Questão da Água em Espaços Urbanos
Referências
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (ANA). MINISTÉRIO DE MEIO AMBIENTE 
(MMA). Conjuntura dos recursos hídricos no Brasil: informe 2014. Brasília, 
ANA, 2015. 
CUSTÓDIO, Vanderli. Escassez de água e inundações na Região Metropolitana 
de São Paulo. São Paulo: Humanitas / FAPESP, 2012.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE (MMA). Consumo sustentável: Manual 
de educação. Brasília: Consumers International/ MMA/ MEC/IDEC, 2005, 
p. 25-40; p. 97-113. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/
publicacao8.pdf. Acesso em 07/08/2015.
RIBEIRO, Wagner Costa. Geografia política da água. São Paulo: Annablume, 2008.
RIBEIRO, Wagner. Gestão das águas metropolitanas. In: Carlos, Ana Fani Alessandri 
e Oliveira, Umbelino de - Orgs. Geografias de São Paulo: as metrópoles do 
século. São Paulo: Contexto, 2004.
ZOMBINI, Edson Vanderlei; PELICIONI, Maria Cecília Focesi. Saneamento 
básico: estratégia para a promoção da saúde da criança. Material educativo para 
apoio pedagógico. São Paulo; Faculdade de Saúde Pública, USP, 2013. Disponível 
em: http://www.tratabrasil.org.br/datafiles/uploads/outrosestudos/Tese-de-
Doutorado-Edson-Vanderlei-Zombini.pdf. Acesso em 15/01/2016. 
INSTITUTO TRATA BRASIL: Disponível em: http://www.tratabrasil.org.br
SABESP. Disponível em: http://site.sabesp.com.br
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Outros materiais