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HISTÓRIA DO SEGURO CONTABILIDADE DO SEGURO PRIVADO Profª CASSIANE VELHO PRÉ-HISTÓRIA Instinto de conservação do Ser Humano No início, o Homem era Nômade, e os riscos uma constante Perigo A insegurança A Incerteza Medo Raios Chuvas e Tempestades Terremotos Apenas os mais prevenidos sobreviviam A Atuária sob uma perspectiva histórica “O domínio do risco revela evolução na sociedade; a noção de que o futuro não é só apenas mais um capricho dos Deuses e de que os homens não são passivos perante a natureza.” Mundo Antigo (Preocupação com o Risco ) Mundo Medieval (Contratos Primitivos) Mundo Moderno (Desenvolvimento Científico) Mundo Contemporâneo (Preocupação Social) MUTUALISMO A evolução natural foi a busca da vida em grupo. Com o tempo, os grupos começaram a se fixar em regiões que lhes proporcionassem segurança e condições de sobrevivência. Nesse contexto, surge a divisão de tarefas e o MUTUALISMO. MUTUALISMO O MUTUALISMO pode ser definido como a formação de um grupo de pessoas com interesses em comum constituindo uma reserva econômica para dividir o risco de um acontecimento não previsto. MUTUALISMO Os hebreus e os fenícios eram povos que praticavam o mutualismo de forma bastante aprimorada. MUTUALISMO Os fenícios desenvolveram um sistema de reposição das embarcações no caso de eventuais perdas em suas viagens realizadas pelo Mediterrâneo e Mar Egeu. MUTUALISMO Os hebreus, a coletividade assumia a responsabilidade pela reparação na ocorrência de acidentes com o rebanho de alguns de seus pastores. As perdas ocorridas nos rebanhos eram repartidas entre todos. As indenizações eram feitas em espécie, já que a moeda ainda não havia sido criada. MUTUALISMO Gregos e Romanos também praticavam o MUTUALISMO. Por exemplo, as doações dos fiéis durante os cultos religiosos eram destinadas à assistência médica e auxílio funeral. Perspectiva Histórica Seguro é baseado no conceito de compartilhamento ou divisão de riscos. Origem – clássico caso dos comerciantes da Babilônia no século XIII a.C Risco de perda dos camelos na travessia do deserto em direção aos mercados das regiões vizinhas. Acordos de que ... “Cada membro do grupo que perdia um camelo, por desaparecimento ou morte, tinha a garantia de receber um outro animal pago pelos demais criadores.” Também na Babilônia, por volta de 1800 a.C. surgia o Código de Hamurábi, prevendo que os navegadores deveriam se associar para ressarcir aquele que perdesse o seu navio em alguma tempestade. A Atuária sob uma perspectiva histórica Mundo Antigo (Preocupação com o risco) IMPERADOR CLÁUDIO - ROMA “Interessado em estimular o plantio e comércio de grãos, criou um seguro gratuito para todos os agricultores e mercadores romanos ao tomar para si a responsabilidade sobre qualquer perda decorrente de mal tempo.” A Atuária sob uma perspectiva histórica Mundo Médio (Contratos Primitivos) Na Idade Média, a Igreja proibiu a prática do Mutualismo, visto como um sacrilégio. O Papa Gregório IX classificou o seguro marítimo com garantia náutica, muito comum na época, como prática abusiva e, por isso, deveria ser proibida. A Atuária sob uma perspectiva histórica Mundo Médio (Contratos Primitivos) Nos seguros náuticos, os navegadores obtinham com os banqueiros um empréstimo em dinheiro que deveria ser devolvido, acrescido de elevados juros, caso a embarcação chegasse sem sofrer danos ou perdas ao seu destino; se ocorresse algum acidente com o navio, o navegador ficaria de posse do empréstimo. A Atuária sob uma perspectiva histórica Mundo Médio (Contratos Primitivos) CONTRATO DE DINHEIRO À RISCO MARÍTIMO Século XII Expedição bem sucedida: navegador devolve o dinheiro, acrescido de juros Empréstimo (segurança) ao navegador Problemas na viajem: navegador tinha garantia do dinheiro A Atuária sob uma perspectiva histórica Mundo Médio (Contratos Primitivos) Época das descobertas, do caminho para as Índias e do comércio marítimo. Pirataria e precariedade das embarcações eram riscos das viagens. Manter as coberturas, exigia dos banqueiros investimentos em capitais cada vez mais significativos. Constituição de Sociedades de banqueiros – que dariam origem às sociedades seguradoras – ligadas às operações bancárias durante muito tempo. A Atuária sob uma perspectiva histórica Mundo Médio (Contratos Primitivos) O seguro marítimo é classificado como um dos mais antigos e base para vários outros. Os italianos, seguidos pelos espanhóis, foram os precursores. O primeiro contrato de seguro marítimo, com emissão de apólice, foi redigido em italiano, em Gênova, em 1347. Dificuldade para regulamentar. Era visto como A Atuária sob uma perspectiva histórica Mundo Médio (Contratos Primitivos) CÂMARA DE SEGUROS 1310, Bugres - Bélgica Benefício aos sócios: tanto patrimoniais quanto relacionados a morte ou doença Registrar contratos de seguro e arbitrar em caso de litígio Em geral, contratos envolvendo sindicatos de navegação A Atuária sob uma perspectiva histórica Mundo Moderno (Desenvolvimento Científico) EDMUND HALLEY (1656 – 1742) BRESLAW TABLE – 1ª Tábua de Mortalidade com princípios científicos Controle de Nascimentos e Falecimentos A Atuária sob uma perspectiva histórica Mundo Moderno (Desenvolvimento Científico) Contribuições Científico- Matemáticas: - John Graunt - Edmund Halley - Abraham de Moivre - Pascal - Fermat - Galileo - Bayes - Laplace - Markov - Kolmogorov A Atuária sob uma perspectiva histórica Mundo Contemporâneo (Preocupação Social) PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Aplicação das teorias às tábuas de mortalidade Abraham de Moivre – cálculo de prêmios de seguro James Dodson – cálculo dos valores de reserva matemática da operação A Atuária sob uma perspectiva histórica Mundo Contemporâneo (Preocupação Social) APLICABILIDADE E CONSCIÊNCIA SOCIAL Atuária no âmbito da ciência Objeto da ciência Desde seu surgimento, a atuária fundamentou-se em pulverizar a materialização de um risco entre muitos. Tal característica denomina-se mutualismo. Breve História do Seguro no Brasil Seguro no Brasil 1808 - Primeira seguradora brasileira “Boa Fé”, autorizada a funcionar em 4 de fevereiro de 1808 que tinha por objetivo operar no seguro marítimo. Neste período, a atividade seguradora era regulada pelas leis portuguesas. Em 1850, com a promulgação do "Código Comercial Brasileiro" (Lei n° 556, de 25 de junho de 1850) é que o seguro marítimo foi pela primeira vez estudado e regulado em todos os seus aspectos. O advento do "Código Comercial Brasileiro" foi de fundamental importância para o desenvolvimento do seguro no Brasil, incentivando o aparecimento de inúmeras seguradoras, que passaram a operar não só com o seguro marítimo, expressamente previsto na legislação, mas, também, com o seguro terrestre. Exploração do seguro de vida, proibido expressamente pelo Código Comercial, foi autorizada em 1855, sob o fundamento de que o Código Comercial só proibia o seguro de vida quandofeito juntamente com o seguro marítimo. Seguro no Brasil Com a expansão do setor, as empresas de seguros estrangeiras começaram a se interessar pelo mercado brasileiro, surgindo, por volta de 1862, as primeiras sucursais de seguradoras sediadas no exterior. Estas sucursais transferiam para suas matrizes os recursos financeiros obtidos pelos prêmios cobrados, provocando uma significativa evasão de divisas. Visando proteger os interesses econômicos do País, foi promulgada, em 5 de setembro de 1895, a Lei n° 294, dispondo exclusivamente sobre as companhias estrangeiras de seguros de vida, determinando que suas reservas técnicas fossem constituídas e tivessem seus recursos aplicados no Brasil, para fazer frente aos riscos aqui assumidos. Algumas empresas estrangeiras mostraram-se discordantes das disposições contidas no referido diploma legal e fecharam suas sucursais. Seguro no Brasil SURGIMENTO DA PREVIDÊNCIA PRIVADA Surgimento da "previdência privada" brasileira em 1835, com a criação do MONGERAL - Montepio Geral de Economia dos Servidores do Estado - proposto pelo então Ministro da Justiça, Barão de Sepetiba, que, pela primeira vez, oferecia planos com características de facultatividade e mutualismo. A Previdência Social só viria a ser instituída através da Lei n° 4.682 (Lei Elói Chaves), de 24/01/1923. Seguro no Brasil A CRIAÇÃO DA SUPERINTENDÊNCIA GERAL DE SEGUROS O Decreto n° 4.270, de 10/12/1901, e "Regulamento Murtinho", regulamentaram o funcionamento das companhias de seguros de vida, marítimos e terrestres, nacionais e estrangeiras, já existentes ou que viessem a se organizar no território nacional. Além de estender as normas de fiscalização a todas as seguradoras que operavam no País, o Regulamento Murtinho criou a "Superintendência Geral de Seguros", subordinada diretamente ao Ministério da Fazenda. Seguro no Brasil O CONTRATO DE SEGURO NO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO Em 1916, com "Código Civil Brasileiro", com um capítulo específico dedicado ao "contrato de seguro“ o maior avanço na ordem jurídica do seguro. Os preceitos formulados pelo Código Civil e pelo Código Comercial passaram a compor, em conjunto, o que se chama Direito Privado do Seguro. Esses preceitos fixaram os princípios essenciais do contrato e disciplinaram os direitos e obrigações das partes, de modo a evitar e dirimir conflitos entre os interessados. Foram esses princípios fundamentais que garantiram o desenvolvimento da instituição do seguro. Seguro no Brasil SURGIMENTO DA PRIMEIRA EMPRESA DE CAPITALIZAÇÃO A primeira empresa de capitalização do Brasil foi fundada em 1929, chamada de "Sul América Capitalização S.A". Entretanto, somente 3 anos mais tarde, em 10 de março de 1932, é que foi oficializada a autorização para funcionamento das sociedades de capitalização através do Decreto n° 21.143, posteriormente regulamentado pelo Decreto n° 22.456, de 10 de fevereiro de 1933, também sob o controle da Inspetoria de Seguros. CRIAÇÃO DO DNSPC Em 28 de junho de 1933, o Decreto n° 22.865 transferiu a "Inspetoria de Seguros" do Ministério da Fazenda para o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. No ano seguinte, através do Decreto n° 24.782, de 14/07/1934, foi extinta a Inspetoria de Seguros e criado o Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização - DNSPC, também subordinado àquele Ministério. Seguro no Brasil PRINCÍPIO DE NACIONALIZAÇÃO DO SEGURO Constituição de 1937 (Estado Novo), foi estabelecido o "Princípio de Nacionalização do Seguro", já preconizado na Constituição de 1934. Decreto n° 5.901, de 20 de junho de 1940, criando os seguros obrigatórios para comerciantes, industriais e concessionários de serviços públicos, pessoas físicas ou jurídicas, contra os riscos de incêndios e transportes (ferroviário, rodoviário, aéreo, marítimo, fluvial ou lacustre), nas condições estabelecidas no mencionado regulamento. Seguro no Brasil CRIAÇÃO DO INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL – IRB Em 1939, o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). As sociedades seguradoras ficaram obrigadas, desde então, a ressegurar no IRB as responsabilidades que excedessem sua capacidade de retenção própria, que, através da retrocessão, passou a compartilhar o risco com as sociedades seguradoras em operação no Brasil. Com esta medida, o Governo Federal procurou evitar que grande parte das divisas fosse consumida com a remessa, para o exterior, de importâncias vultosas relativas a prêmios de resseguros em companhias estrangeiras. O IRB adotou, desde o início de suas operações, duas providências eficazes visando criar condições de competitividade para o aparecimento e o desenvolvimento de seguradoras de capital brasileiro: o estabelecimento de baixos limites de retenção e a criação do chamado excedente único. Através da adoção de baixos limites de retenção e do mecanismo do excedente único, empresas pouco capitalizadas e menos instrumentadas tecnicamente -como era o caso das empresas de capital nacional - passaram a ter condições de concorrer com as seguradoras estrangeiras, uma vez que tinham assegurada a automaticidade da cobertura de resseguros. Seguro no Brasil CRIAÇÃO DA SUSEP Em 1966, através do Decreto-lei n° 73, de 21 de 'novembro de 1966, foram reguladas todas as operações de seguros e resseguros e instituído o Sistema Nacional de Seguros Privados, constituído pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Instituto de Resseguros do Brasil (IRB); sociedades autorizadas a operar em seguros privados; e corretores habilitados. O Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização - DNSPC - foi substituído pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP - entidade autárquica, dotada de personalidade jurídica de Direito Público, com autonomia administrativa e financeira, jurisdicionada ao Ministério da Indústria e do Comércio até 1979, quando passou a estar vinculada ao Ministério da Fazenda. Em 28 de fevereiro de 1967, o Decreto n° 22.456/33, que regulamentava as operações das sociedades de capitalização, foi revogado pelo Decreto-lei n° 261, passando a atividade de capitalização a subordinar-se, também, a ESTRUTURA DO MERCADO SEGURADOR ORGANOGRAMA - CNSP ESTRUTURA DO MERCADO SEGURADOR REGULAÇÃO E INSTITUCIONALIZAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o órgão normativo das atividades securitícias do país, foi criado pelo Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, diploma que institucionalizou, também, o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual o citado Colegiado é o órgão de cúpula. A principal atribuição do CNSP, na época da sua criação, era a de fixar as diretrizes e normas da política governamental para os segmentos de Seguros Privados e Capitalização, tendo posteriormente, com o advento da Lei nº 6.435, de 15 de julho de 1977, suas atribuições se estendido à Previdência Privada, no âmbito das entidades abertas. O CNSP tem se submetido a várias mudanças em sua composição, sendo a última através da edição da Lei nº10.190, de 14 de fevereiro de 2001, que lhe determinou a atual estrutura. COMPOSIÇÃO Ministro de Estado da Fazenda ou seu representante, na qualidade de Presidente; Superintendente da Superintendência de Seguros Privados- SUSEP, na qualidade de Vice-Presidente; Representante do Ministério da Justiça; Representante do Banco Central do Brasil; Representante do Ministério da Previdência e Assistência Social; Representante da Comissão de Valores Mobiliários. ATRIBUIÇÕES Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados; Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das penalidades previstas; Fixar as características gerais dos contratos de seguros, previdência privada aberta e capitalização; Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro; Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações; Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor. ENTIDADES SUBORDINADAS AO CNSP SUSEP; IRBre; Sociedades Seguradoras Sociedades de Capitalização Entidades de Previdência Privada Complementar – Abertas – Decreto-lei nº 73/1966 e Lei Complementar nº 109/2001 Corretoras de Seguros; Sociedades administradoras de Seguro-Saúde SUSEP (SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS A SUSEP é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966. Com Missão de: "Regular, supervisionar e fomentar os mercados de seguros, resseguros, previdência complementar aberta, capitalização e corretagem, promovendo a inclusão securitária e previdenciária, bem como a qualidade no atendimento aos consumidores. “ - Zelar pela liquidez do mercado segurador - Qualquer produto que seja vendido precisa do número de registro na SUSEP; ATRIBUIÇÕES DA SUSEP Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro; Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados; Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização; ATRIBUIÇÕES DA SUSEP Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado; Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas; Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas; Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP. IRB-Re O Instituto de Resseguros do Brasil foi criado em 1939 com o objetivo de executar uma política nacionalista de seguros e minimizar as cessões de resseguro ao exterior. Nessa fase de criação, ofereceu grande participação nas atividades de seguro e na formação de profissionais técnicos do setor, que mais tarde, pelo próprio crescimento do mercado, seriam absorvidos pelas companhias seguradoras. O capital social do IRB-Brasil RE S/A é dividido em 50% (cinqüenta por cento) de propriedade do Tesouro Nacional e 50% (cinqüenta por cento) das sociedades seguradoras autorizadas a operar no País. SOCIEDADES SEGURADORAS Elas são regidas pelas seguintes normas: Não podem explorar qualquer outro ramo de comércio ou indústria; Podem operar em qualquer ramo de seguros mediante autorização da SUSEP; Não podem reter responsabilidades cujo valor ultrapasse seus limites técnicos; Fornecer dados e informações relacionadas a quaisquer aspectos de sua atividade; Têm obrigação de constituir reservas técnicas e provisões; Têm que aplicar as reservas técnicas segundo normas do Banco Central do Brasil; e Devem publicar as demonstrações contábeis, semestralmente, auditadas por auditores independentes e publicadas no Diário Oficial e jornal de grande circulação no estado de sua sede. CORRETORES DE SEGUROS Os corretores são organizados em Sindicatos Estaduais, afiliados a FENACOR – Federação Nacional dos Corretores de Seguros. O corretor de seguros, pessoa física ou jurídica, é o intermediário autorizado a angariar e promover contratos de seguro entre as sociedades seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas de direito privado. O exercício da profissão de corretor de seguro depende de prévia habilitação e registro. Essa habilitação é obtida através de exame para Corretores de Seguros administrado pela Fundação Escola Nacional de Seguros – FUNENSEG.
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