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Entrega da Avaliação - Fórum de Discussão [AVA 1] - ATUÁRIA E CONTABILIDADE DE SEGUROS

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Impacto do crescimento da economia nacional para as seguradoras e corretores de seguros
O departamento de seguros tem um enorme peso não só no cenário nacional, mas como no internacional. A história do seguro remonta a séculos antes de Cristo, quando as caravanas atravessavam os desertos do Oriente para comercializar camelos. Como alguns animais sempre morriam no caminho, os cameleiros firmaram um acordo no qual pagariam para substituir o camelo de quem o perdesse.
No ramo da navegação, também foi adotado o princípio de seguro entre os fenícios, cujos barcos navegavam através dos mares Egeu e Mediterrâneo. Existia, entre os navegadores, um acordo que garantia a quem perdesse um navio a construção de outro, pago pelos demais participantes da mesma viagem.
A preocupação com transporte marítimo tinha como causa interesses econômicos, pois o comércio exterior dos países se dava apenas por mar. A ideia de garantir o funcionamento da economia por meio do seguro prevalece até hoje. A forma de seguro é que mudou, e se aperfeiçoa cada vez mais.
O primeiro contrato de seguro nos moldes atuais foi firmado em 1347, em Gênova, com a emissão da primeira apólice. Era um contrato de seguro de transporte marítimo. Daí para a frente, o seguro foi ainda mais impulsionado pelas Grandes Navegações do século XVI, pela Revolução Industrial e pelo desenvolvimento da teoria das probabilidades associada à estatística.
Seguros no Brasil
A atividade seguradora no Brasil teve início com a abertura dos portos ao comércio internacional, em 1808. A primeira sociedade de seguros a funcionar no país foi a “Companhia de Seguros BOA-FÉ”, em 24 de fevereiro daquele ano, que tinha por objetivo operar no seguro marítimo.
Com o advento da Lei n° 556, de 1850 (Código Comercial Brasileiro), houve o aparecimento de inúmeras seguradoras, que passaram a operar não só com o seguro marítimo, expressamente previsto na legislação, mas também com o seguro terrestre e o seguro de vida, este proibido antes por razões religiosas.
Por volta de 1862, surgem as primeiras sucursais de seguradoras sediadas no exterior. Ocorre que tais empresas transferiam para suas matrizes os prêmios cobrados, provocando indesejável evasão de divisas. Assim, visando a proteger os interesses econômicos do país, foi promulgada, em 1895, a Lei n° 294, determinando que suas reservas técnicas fossem constituídas e tivessem seus recursos aplicados no Brasil, para fazer frente aos riscos aqui assumidos.
Como aproveitar este momento favorável?
1. Qual o papel do Governo na regulação e fiscalização das entidades atuantes neste setor?
Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados;
2. Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das penalidades previstas;
3. Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro;
4. Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;
5. Conhecer dos recursos de decisão da SUSEP e do IRB;
6. Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações;
7. Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.
 
ATRIBUIÇÕES DA SUSEP
1. Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP;
2. Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;
3. Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
4. Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados, com vistas à maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização;
5. Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento das entidades que neles operem;
6. Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;
7. Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas;
8. Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas;
9. Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
Em 1966, mais um passo importante se dá com a criação da Superintendência de Seguros Privados – Susep, esse decreto também regula todas as operações de seguros e resseguros, além de instituir o Sistema Nacional de Seguros Privados – SNSP, constituído pelo Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP, pela Susep, pelo Instituto de Resseguros do Brasil, pelas sociedades autorizadas a operar em seguros privados e pelos corretores habilitados. 
Podemos chamar de seguro a transferência de um risco do segurado, que passa a possibilidade de perda financeira para uma companhia de seguros, denominada  seguradora, que assume a obrigação de reparação de danos causados ao segurado ou até mesmo a terceiros, caso haja a ocorrência do risco transferido para a seguradora.
Em outras palavras, o papel do governo é de fiscalizar e ao mesmo tempo criar medidas que beneficiem tanto as seguradoras que cooperam com o crescimento econômico do país, como também as dos segurados que ficam cobertos e possuem mais segurança no momento de reaver os seus bens e serviços, tanto material, econômico, de saúde, de vida e etc.
Fontes: http://www.susep.gov.br/menu/a-susep/apresentacao
https://www.tudosobreseguros.org.br/a-historia-do-seguro/
https://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/justica-e-direito/artigos/o-crescimento-do-mercado-brasileiro-de-seguros-reflexos-economicos-e-juridicos-edf3lqzggs55d5psl0vamw2sm/
KPMG - Relatório: O mercado brasileiro de seguros, hoje e nos próximos anos. Adaptando-se à mudança em um mundo em constante transformação. 2012.
Portal www.uva.com.br (Links para um site externo.) - Unidades 1 e 2

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