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Como montar uma loja de material de construção

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Como montar
uma loja de
material de
construção
EMPREENDEDORISMO
Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br
Expediente
Presidente do Conselho Deliberativo
Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN
Diretor-Presidente
Guilherme Afif Domingos
Diretora Técnica
Heloísa Regina Guimarães de Menezes
Diretor de Administração e Finanças
Luiz Eduardo Barretto Filho
Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora
Mirela Malvestiti
Coordenação
Luciana Rodrigues Macedo
Autor
Paulo César Borges de Sousa
Projeto Gráfico
Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.
www.staffart.com.br
A
presentação / A
presentação / M
ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipam
entos / M
atéria Prim
a/M
ercadoria / O
rganização do Processo Produtivo / A
utom
ação /
C
anais de D
istribuição / Investim
ento / C
apital de G
iro / C
ustos / D
iversificação/A
gregação de Valor /
D
ivulgação / Inform
ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em
 G
eral / N
orm
as Técnicas /
TOKEN_HIDDEN_PAGE
Sumário
11. Apresentação ........................................................................................................................................
22. Mercado ................................................................................................................................................
33. Localização ...........................................................................................................................................
44. Exigências Legais e Específicas ...........................................................................................................
55. Estrutura ...............................................................................................................................................
66. Pessoal .................................................................................................................................................
87. Equipamentos .......................................................................................................................................
98. Matéria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................
109. Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................
1110. Automação ..........................................................................................................................................
1211. Canais de Distribuição ........................................................................................................................
1312. Investimento ........................................................................................................................................
1413. Capital de Giro ....................................................................................................................................
1514. Custos .................................................................................................................................................
1715. Diversificação/Agregação de Valor .....................................................................................................
1816. Divulgação ..........................................................................................................................................
2017. Informações Fiscais e Tributárias .......................................................................................................
2218. Eventos ...............................................................................................................................................
2319. Entidades em Geral ............................................................................................................................
2520. Normas Técnicas ................................................................................................................................
3021. Glossário .............................................................................................................................................
3022. Dicas de Negócio ................................................................................................................................
3123. Características ....................................................................................................................................
3224. Bibliografia ..........................................................................................................................................
3325. Fonte ...................................................................................................................................................
3326. Planejamento Financeiro ....................................................................................................................
A
presentação / A
presentação / M
ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipam
entos / M
atéria Prim
a/M
ercadoria / O
rganização do Processo Produtivo / A
utom
ação /
C
anais de D
istribuição / Investim
ento / C
apital de G
iro / C
ustos / D
iversificação/A
gregação de Valor /
D
ivulgação / Inform
ações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em
 G
eral / N
orm
as Técnicas /
Sumário
3427. Soluções Sebrae .................................................................................................................................
3428. Sites Úteis ...........................................................................................................................................
3429. URL .....................................................................................................................................................
A
presentação / A
presentação
1. Apresentação
Verifique o preço dos concorrentes, valorize seus funcionários, o atendimento, a
relação com os fornecedores e esteja presente diariamente na loja.
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?
É sabido desde muito tempo que todos desejam um lugar próprio para morar e
principalmente, que este local tenha o “jeito” destes moradores estampados nas
paredes, louças, piso e até nos armários.
Apesar de apresentar um leve decréscimo nas vendas em 2014, nos anos de 2011 a
2013 o mercado de compra e venda de imóveis estava bastante aquecido, influenciado
por vários fatores, como grandes incentivos do governo com programas de moradia,
melhoria de renda da população brasileira e consequente aumento nas negociações
imobiliárias. Só de recursos do FGTS foram negociadas, em média, 475 mil unidades
por ano.
Estes números indicam que os imóveis ganharam novos donos, prontos para fazer
uma reforma, trocando as cores das paredes, o piso ou até mesmo fazendo um
“puxadinho” para acomodar seus moradores de forma mais confortável.
Diante deste cenário, o empreendedor tem a possibilidade de montar uma loja de
material de construção. Segundo pesquisa realizada pela Anamaco (Associação
Nacional dos Comerciantes deMaterial de Construção), as diferenças entre as lojas de
material de construção pequenas/médias e as grandes são as seguintes: as pequenas
e médias tem como foco os equipamentos “básicos”, como cal, cimento, madeira,
pregos, material elétrico e iluminação, enquanto as lojas grandes são consideradas
generalistas, com maior diversificação de produtos, vendendo inclusive peças de
decoração e eletrodomésticos.
Até a época dos grandes descobrimentos, a única transformação que os materiais
sofriam para serem utilizados nas construções era a moldagem. Os tempos mudaram
e as necessidades também. Através dos anos, surgiram novos materiais e técnicas de
construção, que gradativamente foram substituindo outros que se tornaram obsoletos.
Atualmente os materiais podem ser simples ou compostos, obtidos diretamente da
natureza ou elaborados industrialmente. Existem diversas opções para os diversos
usos, assim como diferentes propriedades e variedades de um mesmo material.
Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 1
A
presentação / A
presentação / M
ercado
Nesta "Ideia de Negócio" serão apresentadas informações importantes para o
empreendedor que tem intenção de abrir uma Loja de Material de Construção. Os
dados aqui mencionados referem-se a uma loja com foco em produtos da primeira fase
de construção a qual requer produtos básicos, como por exemplo, cimento, tijolos,
areia, esquadrias e telhado.
Este documento não substitui o Plano de Negócios, que é imprescindível para iniciar
um empreendimento com alta probabilidade de sucesso. Para a elaboração do Plano
de Negócio, deve ser consultado o Sebrae mais próximo.
2. Mercado
Após conhecer o negócio, é importante que o empreendedor tenha ideia de como o
mercado está, ou seja, o que os especialistas do setor dizem sobre a prosperidade do
ramo ou segmento.
No Brasil, existem aproximadamente 133 mil lojas varejistas de material de construção.
De acordo com a RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) do ano de 2012, a
maior concentração está na região Sudeste, com 48,3% das lojas, seguido da Região
Sul com 19,7%, Região Nordeste com 18,9%, Região Centro-Oeste com 8,4% e
Região Norte com 4,7%.
A Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat) reduziu a estimativa de
crescimento das vendas em 2014 de 4,5% para 3%, depois que o faturamento entre
janeiro e abril de 2014 apresentou recuo de 2% na comparação anual. “Em abril de
2014, houve queda de 9,1% nas vendas em comparação ao mesmo período de 2013 e
recuo de 4,4% em relação a março daquele ano”, informou a Abramat.
Mesmo com o cenário de 2014 mais pessimista, a Associação acredita em uma
reversão nos mercados varejista e imobiliário e uma aceleração nas obras de
infraestrutura. Estes dados são confirmados pelos órgãos de estatística, que afirmam
existir um grande déficit habitacional.
Também foi observado que o mercado de lojas de materiais de construção é bastante
sólido, onde 81% das lojas existentes atuam no Brasil há mais de 10 anos, ou seja, já
são lojas consolidadas no setor.
Portanto, a ideia pode ser muito boa, mas devido ao momento que a economia está
passou no ano de 2014, alguns cuidados devem ser redobrados, como observar o
melhor local para implantar o negócio, pois tem relação direta com o prazo de retorno
do capital investido. Além disso, levantar informações e conhecer alguns fatores como
pessoal necessário, exigências legais do negócio, custos, estrutura e equipamentos
serão determinantes para o futuro sucesso de uma empresa.
Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 2
A
presentação / A
presentação / M
ercado / Localização
Oportunidades
O país ainda possui um grande déficit habitacional. Segundo o banco de dados da
Câmara Brasileira da Indústria da Construção, este número em 2012 representava
63.766.688 domicílios.
Das lojas consideradas pequenas ou médias, apenas 13% participam de redes
associativas, que são grupos de lojas varejistas de materiais para construção que
usam a mesma logomarca, cuja vantagem é obter melhores condições de negociação
em preços e prazos de pagamento, além de padronizar os produtos e atendimento.
Diferente das grandes redes, que são dependentes de gestores que moram em
grandes cidades e muitas vezes não conhecem as características de onde será
instalada a nova megaloja, uma pequena loja de material de construção geralmente
inicia com menos variedade, para atender um bairro ou setor carente de itens de
necessidades básicas em relação a produtos de construção, buscando atendimento
próximo, rápido e sem filas, mesmo que isto represente para o cliente pagar um pouco
mais por esta comodidade.
Ameaças
Os indicadores da construção civil têm apresentado quedas de até 10% entre os anos
de 2013 e 2014, o que representa menores vendas nas lojas de material de
construção.
As megalojas de material de construção, também conhecidos como "Home Center",
conseguem obter melhores preços e oferecer melhores condições de pagamentos aos
clientes, devido ao seu grande poder de barganha. Com grande investimento em
publicidade e promoções de itens isolados, estas lojas conseguem atrair muitos
clientes e podem ser consideradas concorrentes diretos, pois agregam em um único
lugar do básico à decoração. Ou seja, o pequeno empresário precisa atrair os clientes
situados em suas imediações e mostrar que aliado ao atendimento personalizado,
seus preços também são competitivos.
3. Localização
Definir a localização e escolher o imóvel para a instalação da loja é uma das decisões
mais importantes para o negócio, sendo fator de sucesso do empreendimento.
Geralmente, seus potenciais clientes moram em uma região relativamente pequena em
torno da loja, e é daí que sai a maior parte das vendas.
Na localização da loja deve-se considerar:
1. o objetivo do negócio,
2. o público-alvo que se quer atingir,
3. a população dos arredores,
Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 3
A
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ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
4. a concorrência existente ou potencial nas redondezas,
5. as condições do imóvel e
6. as vias de acesso.
Por isso a instalação da loja deve considerar bairros residenciais com alta densidade
populacional e de fácil acesso, observando que um acesso seguro, amplo, bem
sinalizado e iluminado encoraja o cliente. Estacionamento é fator indispensável.
Alguns pontos merecem destaque:
- Proximidade de pontos de ônibus e estações, favorecendo o transporte dos
funcionários;
- A segurança da Região, evitando o risco de assalto;
- A infraestrutura de serviços públicos como Bombeiros, Hospitais, Polícia, Correios;
- Serviços de recolhimento de lixo;
- Suporte para luz elétrica, água, telefone e internet.
Uma dica importante para este tipo de negõcio é observar se na cidade onde o
empreendimento será aberto existe algum bairro novo, com lotes vazios, onde muitas
casas podem ser construídas ou reformadas.
Quando escolher o imóvel, deve-se verificar se está localizado em rua que permita o
funcionamento de comércio de acordo com a lei de zoneamento do município e se
existe facilidade para estacionar caminhões, afinal, uma loja de material de construção
necessita transportar as mercadorias.
A proximidade da loja dos fornecedores que só vendem no atacado (não
caracterizando assim, concorrência) poderá influenciar na formação do preço de venda
do produto.
4. Exigências Legais e Específicas
Além de conhecer sobre o funcionamento do negócio, é necessário contratar um
contador profissional para obter registros, alvarás e fornecer informações legais sobre
o novo negócio, enquanto o empreendedor se dedica a outras questões do
empreendimento.
Antes de abrir o negócio será necessário:
- Registros junto à Secretaria de Receita Federal, para obtenção do CNPJ;
Neste momento, verifica-se também, os antecedentes dos sócios ou empresário junto
a Receita Federal,através de pesquisas do CPF.
- Registros na Junta Comercial - Antes de realizar qualquer procedimento para
abertura de uma empresa, primeiro é preciso realizar uma consulta prévia na prefeitura
Ideias de Negócios | www.sebrae.com.br 4
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ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
ou administração local. A consulta tem por objetivo verificar se no local escolhido da
empresa é permitido o funcionamento da atividade que deseja empreender.
- Registros junto a Receita estadual, para obtenção da inscrição estadual;
- Registros junto a prefeitura, para obtenção do alvará de localização e de licença
sanitária;
- Registros na Secretaria Estadual da Fazenda;
- Enquadramento na Entidade Sindical Patronal em que a empresa se encaixa (é
obrigatório o recolhimento da Contribuição Sindical Patronal por ocasião da
constituição da empresa até o dia 31 de janeiro de cada ano) - Um contador é de
grande importância neste passo, pois a partir daí o empreendedor vai definir a
Convenção Coletiva de Trabalho que vai seguir;
- Cadastro na Caixa Econômica Federal (CEF) no sistema Conectividade Social - Este
sistema permite recolher os impostos de INSS e FGTS dos trabalhadores. Tal
atividade será desenvolvida pelo contador;
- Autorização do Corpo de Bombeiros – CBM - Além de evitar multas, garante a
segurança do imóvel e das mercadorias. Observe sempre se foi colocado extintor de
incêndio e indicativos das saídas de emergência;
Além do cumprimento das exigências anteriores, é necessário pesquisar na Prefeitura
Municipal se a Lei de Zoneamento permite a instalação de loja de material de
construção no local desejado.
O Sebrae local poderá ser consultado para orientação.
5. Estrutura
Uma loja de Material de Construção normalmente contém vários departamentos.
Grandes lojas podem dividir estes setores no espaço que as pequenas lojas não
possuem, mas todas vendem praticamente os mesmos artigos para: Banheiros,
Cozinhas e Áreas de Serviço, Ferramentas, Ferragens, Materiais de Construção,
Materiais Elétricos, Materiais Hidráulicos, Marcenaria e Madeiras, Portas e Janelas,
Pisos e Revestimentos, Tintas e Acessórios.
Devido a esta variedade, a área mínima necessária para uma Loja de Material de
Construção é de aproximadamente 100m². A área da loja deve ser dividida entre show
room, depósito e escritório.
A seguir segue sugestão de equipamentos para cada ambiente da loja:
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A
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presentação / M
ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal
Equipamentos para o Show Room
- Prateleiras ou gôndolas para exposição de produtos;
- Balcões para entrega dos produtos e que também podem funcionar como vitrines;
- Móvel para o caixa;
- Pallets expositores.
Equipamentos para Escritório
- Mesa;
- Cadeiras;
- Armários para documentos administrativos;
- Computador;
- Impressora;
- Telefone/Fax.
Equipamentos para Depósito
- Prateleiras ou estantes de aço;
- Pallets para material pesado.
A estrutura de uma Loja de Material de Construção pode ser simples, porém deve ser
bem planejada para:
- Oferecer mobilidade aos funcionários e clientes,
- Oferecer facilidade de acesso às pessoas com necessidades especiais,
- Proporcionar espaço adequado para exposição das mercadorias,
- Evitar poluição visual,
- Oferecer conforto e beleza,
- Proporcionar boa iluminação,
- Proporcionar boa ventilação.
Outras soluções para proporcionar conforto e comodidade ao cliente podem ser
adotadas, como por exemplo, espaço exclusivo no interior da loja que sirva café, água
e biscoitos.
O empresário deve avaliar se existe necessidade de instalação de sistema de alarmes,
câmeras de segurança, bem como a contratação de seguro para os equipamentos e
estoque, considerando os riscos pertinentes à região em que a loja está instalada.
6. Pessoal
A escolha de profissionais que irão trabalhar no empreendimento precisa ser feita com
muita responsabilidade, pois são estes colaboradores que irão atender os clientes do
novo empreendimento e fazê-los voltar ou não. Uma seleção bem feita e um bom
ambiente de trabalho terá reflexo direto na imagem da empresa aos olhos de todos.
A quantidade de funcionários está relacionada ao porte do empreendimento. Para
amenizar os custos iniciais com folha de pagamento, convém optar pela contratação
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ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal
de uma equipe enxuta. De acordo com empreendedores do ramo é possível começar
com apenas 4 (quatro) pessoas, devendo ajustar esta quantidade a todo período que a
loja estiver aberta:
Administrador ou Gerente: Normalmente função exercida pelo dono, precisa ter
capacidade para lidar com imprevistos, atuar preventivamente, ter raciocínio lógico e
crítico e ter conhecimento de gestão empresarial. Deve-se observar que as atividades
de compras tem reflexo direto no lucro do negócio. Além de obter mercadorias a custos
baixos e prazos adequados ao fluxo de caixa, o comprador precisa observar quais
mercadorias vendem mais, quais são perecíveis e quais podem “encalhar”, portanto,
não podem ser delegadas a pessoas de pouca experiência;
Vendedor: Recomenda-se 2 (dois) e precisa ter conhecimento dos produtos, habilidade
de relacionamento interpessoal, habilidade para negociar, proatividade, cortesia e
educação com os clientes e colegas e inteligência emocional para lidar com possíveis
conflitos.
Caixa: Esta função pode ser intercalada com o Gerente e seu ocupante precisa ter
conhecimentos matemáticos, honestidade, raciocínio lógico e desenvolvido, cortesia e
educação com clientes e colegas.
Como em todo comércio varejista a rotatividade de pessoal é muito grande, ou seja, os
colaboradores não permanecem muito tempo na empresa. Ao adotar uma política de
retenção de pessoal, oferecendo incentivos e benefícios financeiros ou não, a empresa
poderá diminuir os níveis de rotatividade e obter vantagens como a criação de vínculo
entre funcionários e clientes e ainda a diminuição de custos com:
- recrutamento e seleção;
- treinamento de novos funcionários;
- custos com demissões.
A apresentação pessoal é fator critico para consolidar a imagem da empresa junto ao
cliente. Limpeza impecável, uso de uniformes, higiene e asseio constituem elementos
que devem ser valorizados por todos os empregados.
Além da equipe, o empreendedor necessita se atualizar e saber o que está
acontecendo na sua área de atuação. A participação em seminários, congressos e
cursos relacionados deve ser rotineira, independente da quantidade de trabalho
existente em seu negócio.
Deve-se estar atento para a Convenção Coletiva do Sindicato do Comércio Atacadista
e Varejista de Material de Construção, utilizando-a como balizadora dos salários e
orientadora das relações trabalhistas, evitando, assim, consequências desagradáveis.
O Sebrae da localidade poderá ser consultado para aprofundar as orientações sobre o
perfil do pessoal e o treinamento adequado.
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A
presentação / A
presentação / M
ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipam
entos
7. Equipamentos
Ao montar uma Loja de Material de Construção o empreendedor poderá verificar a
possibilidade dos fornecedores oferecerem móveis e equipamentos para o Show Room
na forma de comodato, o que pode ser uma alternativa para aliviar os custos de quem
está começando.
Para estruturar a loja serão necessários os seguintes equipamentos:
Equipamentos para o Show Room
- Cestas plásticas para transporte de pequenos itens: 10 x R$ 40,00 = R$ 400,00
- Balcão de atendimento: 1 x R$ 2.500,00
- Monitor 15,6`: 2 x R$ 300,00 = R$ 600,00
- Computador : 2 x R$920,00 = R$ 1.840,00
- Leitor de código de barras: 2 x R$ 300,00 = R$ 600,00
- Impressora Fiscal EPSO: 1 x R$ R$ 1.890,00
- Gaveta de dinheiro automática : 1 x R$ 173,00
- No break: 2 x R$ 450,00 = 900,00
- Gôndola de parede inicial: 2 x R$ 460,00 = R$ 918,00
- Gôndola de parede continuação: 2 x R$ 350,00 = R$ 700,00
- Gôndola de ponta: 2 x R$ 440,00 = R$ 880,00
- Gôndola de centro inicial : 2 x R$ 660,00 = R$ 1.320,00
- Gôndola de centro continuação: 2 x R$ 600,00 = R$ 1.200,00
- Prateleiras de aço: 4 x R$ 160,00 = R$ 640,00
- Outras prateleiras: 1 x R$ 500,00
- Pallets: 5 x R$ 60,00 = R$ 300,00
SubTotal = 15.363,00
Equipamentos para Escritório e estoque
- Impressora multifuncional laser: 1 x R$ 600,00
- No break: 1 x R$ 450,00
- Telefone sem fio + 1 ramal: 1 x R$ 200,00
- Armário Alto Fechado: 1 x R$ 465,00
- Armário baixo fechado: 1 x R$ 245,00
- Mesa 0,96x0,60 sem gavetas: 1 x R$ 175,00
- Armário Executivo: 1 x R$ 395,00
- Mesa 1,20x0,60 com 02 gavetas c/chave: 1 x R$ 215,00
- Conexão Arredondada: 1 x R$ 65,00
- Poltrona presidente standart giratória com braço: 1 x R$ 283,00
- Monitor 15,6`: 1 x R$ 300,00
- Computador Servidor: 1 x R$ 1.800,00
- Periféricos: 1 x R$ 90,00
- Lixeira com pedal: 1 x R$ 25,00
- Carrinho para Armazém até 300 Kg n 13: 1 x R$ 400,00
- Etiquetadora: 2 x R$ 50,00 = R$ 100,00
- Estantes de aço: 5 x R$ 160,00 = R$ 800,00
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A
presentação / A
presentação / M
ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipam
entos / M
atéria Prim
a/M
ercadoria
- Pallets: 5 x R$ 60,00 = R$ 300,00
SubTotal = R$ 6.908,00
Total em equipamentos: R$ 22.271,00
8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser de fato medido periodicamente e registrado através
de, entre outros, os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
- Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques.
- Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período
de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas
futuras, sem que haja suprimento.
- Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente
do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer
receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número
de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a
mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa.
Para a definição do mix de produtos a ser oferecido, o empreendedor deverá visitar
concorrentes, ouvir permanentemente seus clientes e fazer adaptações ao longo do
tempo.
A matéria-prima de uma Loja de Material de Construção com aproximadamente 100m2
vende produtos básicos e oferece, principalmente:
Arame
Areia e Pedra
Argamassa
Tijolo
Cal
Cantoneira
Cimento
Espaçador
Ferro
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ercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Pessoal / Equipam
entos / M
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ercadoria / O
rganização do Processo Produtivo
Madeiras
Rejunte
Telhas
Caixas D'Água
Bombas
Caixas, Grelhas e Ralos
Conexões
Tubos
Quadros de Luz
Tomadas e Interruptores
Torneiras
Duchas
Registros
Neste tipo de comércio, existem várias formas de comprar, passando por compras
diretas de fábrica, distribuidores ou até mesmo atacadistas. O empreendedor irá
observar que, com o passar do tempo, os fornecedores irão bater à sua porta
oferecendo uma variedade maior de produtos e novidades, cabendo ao empreendedor
fazer as escolhas mais adequadas ao seu negócio, observando sempre seu estoque
mínimo, a qualidade dos produtos e a oferta de mercadoria adequada ao seu publico
alvo.
Pesquisas apontam os aspectos mais importantes na escolha de um fornecedor:
1) qualidade;
2) preço;
3) atendimento no PDV
4) orientação técnica
5) logistica
9. Organização do Processo Produtivo
O processo produtivo em uma Loja de Material de Construção pode ser estruturado da
seguinte forma:
Compra do produto - Venda do Produto - Baixa do Produto no Estoque - Entrega do
Produto ao Cliente - Reposição do Produto no Estoque (que corresponde à etapa de
compra do produto)
- Compra do Produto
Esta etapa do processo produtivo consiste no contato que o proprietário ou pessoa
responsável por compras faz com o fornecedor para pedido de mercadorias.
- Venda do Produto
A venda do produto é uma fase muito importante e que requer bastante atenção do
empresário em qualquer estabelecimento comercial. Cabe ao vendedor orientar e
oferecer opções de acordo com a necessidade do cliente.
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- Baixa do Produto no Estoque
Para que o empresário tenha controle das vendas é fundamental que todos os
produtos existentes na loja estejam cadastrados e que todo produto vendido seja
lançado em algum sistema ou documento que permita este controle.
- Entrega do Produto ao Cliente
A entrega do produto pode ser feita no balcão ao cliente ou, se o cliente desejar, a
maioria das lojas faz entrega em domicílio.
- Reposição do Produto no Estoque
As compras geralmente são programadas. Os produtos de maior giro são repostos
com periodicidade regular.
O prazo de entrega de compras não programadas dependerá da disponibilidade em
estoque do fornecedor. A maioria dos fornecedores leva trinta dias para entregar o
produto nas grandes cidades.
Todos os produtos que chegam à loja devem ir para o depósito. No depósito precisam
ser cadastrados antes de serem disponibilizados para venda.
10. Automação
Há no mercado uma grande oferta de sistemas para gerenciamento de pequenos
negócios e esta ferramenta irá auxiliar o empreendedor na sua tomada de decisão.
Entretanto, o mais indicado é que o empresário invista em softwares específicos para
uma Loja de Material de Construção que permitem a gestão eficiente do negócio.
Dentre os benefícios que um software de gestão pode oferecer, podem-se elencar
alguns.
- Controle de clientes com gerenciamento de relacionamento CRM (Customer
relationship management);
- Controle de informações recebidas do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito);
- Verificação do limite de crédito do cliente;
- Acompanhamento de negociação no pós-venda;
- Personalização do perfil do cliente para gerar recomendação de venda, de acordo
com as preferências do cliente;
- Envio de e-mail direto e personalizado para comunicação com os clientes;
- Controle de fornecedores com histórico de compras;
- Relação de produtos e controle de estoque;
- Controle de estoque automático através de compra/venda;
- Tabela de preços;
- Leitura de códigos de barras;
- Relatórios de acompanhamento: fornecedor (de quem foi comprado) / cliente para
quem foi vendido;
- Contas a pagar;
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- Controle de despesas;
- Contas a receber ou crediário;
- Controle bancário (taxas, tarifas, cheques já compensados, etc);
- Fluxo de caixa;
- Cálculo e controle de comissão de vendedores.
Apesar de ser necessário procurar softwares de custo acessível e compatível com uma
pequena empresa desse ramo, deve ser observado que se trata de ferramenta
fundamental no controle gerencial.
Utilizar-se de Tecnologia da Informação – TI, é uma forma de gerar grande quantidade
de informações em pesquisas, estatísticas, relatórios e gráficos para uma gestão
eficiente de uma loja de material de construção.
O custo de aquisição tem grande variação de preço e pode custar de zero a R$
2.500,00, devendo ser pesquisado junto a usuários e adequado à realidade da
empresa. Podem ser encontrados em sites na internet, que oferecem downloads grátis,
ou junto a empresas especializadas.
Muitos destes programas, além do custo de aquisição, cobram taxa de manutenção
mensal, também variando bastante de preço.
11. Canais de Distribuição
O canal de distribuição é a forma que o vendedor comercializa seu produto ao usuário
e para o ramo de materiais de construção o usual é a Venda Direta, ou seja, na própria
loja.
Seja pessoalmente ou por telefone, o cliente que necessita de materiais de construção
escolhe seus produtos e leva para casa. Entretanto, a entrega em domicilio é muito
utilizada neste tipo de negócio, podendo ser terceirizada e seu custo repassado ao
cliente.
Se o empreendedor optar por não terceirizar, precisará adquirir um caminhão para
realização de entregas. Bancos e financeiras oferecem financiamentos exclusivos com
taxas diferenciadas de financiamento de veículo para pessoa jurídica. É importante a
realização de uma pesquisa para se informar sobre as melhores taxas praticadas no
mercado e também verificar o custo/benefício de aquisição de um veículo “zero” ou
semi-novo.
Além da venda direta na loja e a entrega no balcão ou em domicílio (com veículo
próprio ou por serviço terceirizado), com a popularização da internet, onde
smartphones e tablets são cada vez mais comuns nas mãos das pessoas, as
empresas varejistas têm investido bastante no e-commerce, também conhecido como
loja virtual ou comércio eletrônico. Neste ramo já existem lojas vendendo desta forma.
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Para se ter uma ideia, o comércio eletrônico no país cresceu nominalmente 28% em
2013 ante 2012, faturando R$ 28,8 bilhões. Além disso, 9,1 milhões de pessoas
fizeram compras online pela primeira vez em 2013, o que eleva para 51,3 milhões o
número de consumidores que, ao menos uma vez, já utilizaram a internet para adquirir
algum produto. Os números, levantados pela E-bit, empresa especializada em
informações do comércio eletrônico, fazem parte da 29ª edição do Webshoppers,
lançado em 12/03/2014, na cidade de São Paulo.
Cabe ao empreendedor avaliar a necessidade deste outro canal de venda e de
distribuição, tomando como base seu público alvo e a região onde o empreendimento
está instalado.
O Sebrae local pode oferecer boas alternativas para iniciar este novo canal.
12. Investimento
Investimento compreende todo o capital empregado para iniciar e viabilizar o negócio
até o momento de sua auto-sustentação. Pode ser caracterizado como:
- investimento fixo – compreende o capital empregado na compra de imóveis,
equipamentos, móveis, utensílios, instalações, reformas etc.;
- investimentos pré-operacionais – são todos os gastos ou despesas realizadas com
projetos, pesquisas de mercado, registro da empresa, projeto de decoração,
honorários profissionais, compra inicial e outros;
- capital de giro – é o capital necessário para suportar todos os gastos e despesas
iniciais, geradas pela atividade produtiva da empresa. Destina-se a viabilizar as
compras iniciais, pagamento de salários nos primeiros meses de funcionamento,
impostos, taxas, honorários de contador, despesas de manutenção e outros.
O valor total a ser investido depende de um conjunto de decisões que são tomadas
antes da instalação do negócio, como por exemplo:
- Decidir sobre o local que será montado o negócio: se o imóvel será próprio ou
alugado.
- Avaliar todas as modificações necessárias que deverão ser realizadas no local para o
funcionamento do negócio.
Os resultados das decisões referentes a estes itens surgirão com a elaboração do
Plano de Negócios. Etapa fundamental para quem deseja empreender de forma
consciente, “o plano de negócios é a validação da ideia, análise de sua viabilidade
como negócio” (DOLABELA, 1999, p.17).
Sem considerar o pagamento de “luvas” pela aquisição do ponto comercial onde o
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negócio será instalado, para uma loja de aproximadamente 100 m², o empreendedor
deverá dispor de aproximadamente R$ 125.000,00, para fazer frente ao pagamento
dos seguintes itens:
- Reforma, adaptação do imóvel e instalações: R$ 5.000,00.
- despesas de registro da empresa, honorários profissionais, taxas etc.: R$ 3.500,00;
- Móveis para área de administrativa e estoque: R$ 6.908,00
- Mobiliário Show Room: R$ 15.363,00;
- Uniformes: R$ 320,00
- Site na internet: R$ 1.030,00
- Compra inicial: R$ 70.000,00
- capital de giro: R$ 22.000,00
13. Capital de Giro
Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e
prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão- de-obra, aluguel,
impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao
prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de
capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da
empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta
necessidade do caixa.
Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores
que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para
pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar
para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos
de pagamentos futuros (fornecedores, impostos).
Portanto, retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa
venha a ter problemascom seus pagamentos futuros.
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Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão.
De uma forma prática, o capital de giro é o valor necessário em caixa para que a
empresa possa arcar com seus compromissos financeiros sem precisar entrar no
vermelho, ou seja, é o valor em dinheiro que a empresa necessita para cobrir todos os
custos até que entre novamente dinheiro em caixa.
O desafio da gestão do capital de giro em uma Loja de Material de Construção deve-
se, principalmente, à ocorrência dos fatores a seguir:
- Variação dos diversos custos absorvidos pela empresa;
- Aumento de despesas financeiras, em decorrência das instabilidades do mercado;
- Altos níveis de estoque;
- Inadimplência, caso o empreendedor opte por trabalhar com cheque;
- Baixo volume de vendas em determinados meses do ano.
Para se chegar ao valor do capital de giro é necessário ter bem definido despesas
futuras como custos fixos e financiamento de vendas (cartão de crédito, cheque ou
financeiras).
Dado que os números do investimento inicial já consideram a loja montada e estocada,
estima-se que a necessidade de capital de giro represente cerca de 15 a 20% do
investimento inicial.
A estratégia a ser utilizada para atrair clientes será fundamental para o alcance do
ponto de equilíbrio entre receita e despesa.
14. Custos
São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão
incorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como:
aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas e insumos
consumidos no processo de estoque e comercialização.
No caso da loja de material de construção podemos classificar os custos inerentes ao
negócio em três tipos: fixos, variáveis e CMV – Custo da Mercadoria Vendida.
Os custos fixos são aqueles que ocorrem independentes do volume de negócio
realizado. Se a loja ainda não estiver funcionando ou estiver faturando muito pouco, de
qualquer forma o empresário terá de pagar o aluguel do imóvel, os salários, os
honorários do contador, as contas de água, luz, telefone, etc.
Os custos variáveis são aqueles que oscilam em virtude do volume de vendas, como
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exemplo, o custo com embalagens, taxas pagas a administradora de cartões de débito
/ crédito, comissões de vendedores, dentre outros, cujo desembolso irá aumentar à
medida que aumentam as vendas ou diminuir nos períodos de menor movimento.
O custo de aquisição das mercadorias vendidas é obtido da seguinte forma: CMV =
Estoque Inicial + Compras – Estoque Final, onde:
Estoque Inicial – Representa tudo que entrou em estoque através de
compras/bonificação, etc. (Em geral é a posição do estoque de mercadorias do último
dia do mês anterior ao mês de apuração)
Compras – São as aquisições realizadas no período (desde a última posição de
inventário).
Estoque Final – É a última posição de estoque do período ou a posição de
encerramento do mês (ano, trimestre, etc.).
A apuração do custo das mercadorias vendidas está diretamente relacionada aos
estoques da empresa, pois representa a baixa efetuada nas contas dos estoques por
vendas realizadas no período.
O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra,
produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que o
empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como
ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o
controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de
ganhar no resultado final do negócio.
Abaixo é apresentada uma estimativa de custos fixos mensais típicos de uma loja de
material de construção:
- Aluguel: R$ 3.000,00
- IPTU: R$ 350,00
- Água: R$ 100,00
- Energia Elétrica: R$ 200,00
- Telefone: R$ 110,00
- Internet: R$ 70,00
- Honorários Contador: R$ 724,00
- Salários + encargos*: R$ 8.000,00
*Foi considerada a média de salários de R$ 1.500,00 para 2 - vendedores, R$ 900,00
para o caixa e R$ 2.500,00 como pró-labore ou para o Gerente, inclusos os benefícios
e encargos sociais.
- Material de limpeza: R$ 150,00
- Material de escritório: R$ 20,00
- Manutenção de equipamentos: R$ 50
- Software (sistema): R$ 200,00
- Aluguel de máquinas de cartão de crédito: R$ 250,00
- Publicidade e Marketing: R$ 350,00
- Tarifa bancária: R$ 42,00
- Outras despesas: R$ 500,00
Total: R$ 14.466,00
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15. Diversificação/Agregação de Valor
Identificar um diferencial em relação aos concorrentes e vê-lo reconhecido pelo
consumidor significa vantagem para uma frente em relação à concorrência. Deve ser
lembrado que uma loja de material de construção pequena tem como público alvo o
cliente que busca itens de primeira necessidade e conveniência, ou seja, o cliente não
quer percorrer grandes distâncias para comprar itens que o Mestre do Obras pode ter
esquecido de pedir.
Ciente disto, o empreendedor necessita estabelecer sua estratégia, podendo ser de
custo ou de diferenciação.
Na estratégia de custos, onde o empreendedor pratica um preço bem mais baixo que
concorrentes, a pequena loja terá desvantagem, afinal, não possui a mesma escala e
poder de barganha de Home Centers ou grandes redes.
O ideal é utilizar a estratégia da diferenciação, oferecendo algum valor agregado ao
seu cliente.
São exemplos de diferenciação, a localização da loja, que pode ser extremamente
conveniente para os consumidores mais próximos, a área de vendas, a variedade e o
sortimento do estoque, a existência de mercadorias ou serviços exclusivos. Também, a
venda de uma determinada marca ou linha de produtos que a loja vende com
exclusividade na região pode ser um fator de diferenciação.
A diferenciação com base na variedade e no sortimento do estoque, denominada
diversificação, se dá pela oferta dos mais variados itens que possibilitam um
atendimento às expectativas e necessidades do cliente. A diversificação é fator
importante nesse negócio.
Outra diferenciação pode ser o atendimento personalizado. Ao contrário de grandes
redes, onde o atendimento é impessoal, a personalização e atenção ao cliente irá
gerar valor à empresa. Atingir e manter um bom padrão de atendimento e de serviços
é tarefa de longo prazo e o propósito da empresa focada no cliente.
A oferta de serviços é muito importante na definição dos itens a serem agregados.
Algumas sugestões que podem ser agregados ao negócio:
- Oferecer um serviço de entrega, onde existe cuidado ao descarregar e sempre no
prazo.
- Oferecer ao cliente comodidade e beleza proporcionando prazer de frequentar a loja;
- Oferecer ao cliente um excelenteatendimento deixando-o satisfeito
independentemente de possuir o que ele precisa;
- Treinar os funcionários para estarem sempre dispostos a ouvirem e considerarem as
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opiniões dos clientes;
- Personalizar o atendimento, oferecendo um atendimento diferenciado a cada um dos
clientes;
- Estar a frente dos concorrentes buscando as inovações tecnológicas do setor.
- Parceria com arquitetos e decoradores. Estantes com coleções de revistas,
computador disponível para pesquisar em site de decoração.
- oferta de cursos e palestras para a clientela, que podem ser obtidos com os
fornecedores;
- compra por telefone ou pela internet;
- oferta de produtos complementares a uma compra realizada;
- espaço de descanso com cadeira;
- água e cafezinho.
- cartão fidelidade.
Muitas empresas do ramo estão aumentando seu mix de produtos vendendo itens
diferentes de material de construção, como: equipamentos de utilidades domesticas,
decoração, produtos agrícolas, eletrodomésticos e bazar. A pesquisa Anamanco
demonstra que 27% das pequenas lojas vendem outros produtos enquanto, nas
grandes lojas, este percentual representa 59%.
O conjunto formado por esses serviços compõe a proposta de atendimento da loja e
deve ser encarado como um compromisso do empreendedor junto aos seus clientes.
É importante pesquisar junto aos concorrentes para conhecer os serviços que estão
sendo adicionados e desenvolver opções específicas com o objetivo de proporcionar
ao cliente um produto diferenciado. Além disso, conversar com os clientes atuais para
identificar suas expectativas é muito importante para o desenvolvimento de novos
serviços ou produtos personalizados, o que amplia as possibilidades de fidelizar os
atuais clientes, além de cativar novos.
O empreendedor deve manter-se sempre atualizado com as novas tendências, novas
técnicas, novos métodos, através da leitura de colunas de jornais e revistas
especializadas, programas de televisão ou através da Internet.
16. Divulgação
Os meios para divulgação de lojas de materiais de construção variam de acordo com o
porte e o público-alvo escolhido.
As ações devem ser feitas sob a ótica do cliente, muitas vezes diferente do que o
empreendedor entende ser adequado.
Uma pequena loja não pode se dar ao luxo de elaborar grandes campanhas de
marketing, utilizando televisão ou mídias que necessitam de grande investimento.
Para um empreendimento de pequeno porte, pode ser usada a distribuição de folhetos
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e folders, junto aos clientes que procuram a empresa e nos arredores da loja,
divulgando os serviços e produtos que são ofertados.
Outras formas de propaganda são os anúncios em jornais de bairro, revistas locais,
taxidoor e bussdoor (buscando veículos que fazem rota nas imediações), banners e
artes visuais para fixar a marca e chamar atenção do cliente, redes sociais, e-mail
marketing para clientes que autorizam e carros da família logomarcados.
A mala direta é um sistema barato e simples, no qual pode ser utilizado o cadastro de
clientes, obtido de forma rápida e sem maiores custos, por meio do banco de dados
dos frequentadores, ou uma relação de conhecidos do proprietário, ou da compra de
listagens vendidas no mercado por empresas de marketing direto.
A divulgação através de site na internet e redes sociais deve ser considerada, pois o
acesso de pessoas a este veículo decomunicação cresce permanentemente e em
larga escala.
Contribui também para a divulgação a promoção de vendas que é uma estratégia
bastante utilizada pelos empresários, incluindo: descontos, brindes, estímulos para a
compra de quantidades maiores entre outros.
Resumindo, a mídia mais adequada é aquela que tem linguagem adequada ao público-
alvo, se enquadra no orçamento do empresário e tem maior penetração e credibilidade
junto ao cliente.
Além da propaganda, existem outras formas de divulgação dos produtos de uma Loja
de Material de Construção, dentre elas pode-se citar:
- Loja bem decorada;
- Elaborar um site com apresentação atraente, com alguns produtos e curiosidades
sobre a loja e seu funcionamento;
- Fazer promoções;
- Unir-se com outros empresários para diminuir custos de divulgação, por meio de
folhetos com divulgação de diferentes estabelecimentos;
Todas as formas de divulgação apresentadas são importantes para divulgação da Loja
de Material de Construção, e terão o resultado potencializado se o empresário investir
no bom atendimento e na qualidade dos produtos.
A atenção dispensada ao consumidor e um produto de qualidade aliados a um preço
justo, são a garantia do retorno do cliente.
A propaganda boca a boca, feita pelo cliente encantado, é a promoção mais sincera e
eficaz.
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ações Fiscais e Tributárias
17. Informações Fiscais e Tributárias
O segmento de LOJA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO, assim entendido pela
CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 4744-0/99 como o
comércio varejista de materiais de construção em geral, poderá optar pelo SIMPLES
Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído
pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade
não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa
R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte
e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.
Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,
por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):
• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);
• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).
Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para
esse ramo de atividade, variam de 4% a 11,61%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
de meses de atividade no período.
Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder
benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada poresse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.
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ações Fiscais e Tributárias
Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o
empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores
fixos mensais conforme abaixo:
I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor;
• R$ 1,00 mensais de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias;
II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)
O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes
percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.
Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.
Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.
Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis
Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.
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18. Eventos
A seguir são indicados alguns eventos tradicionais que podem ser frequentados por
quem possui Loja de Material de Construção:
Feira Profissional de Decoração – DAD
Evento: Anual
Local: São Paulo – SP
Site: www.feiradad.com.br
Contato: dad@laco.com.br
Feira Internacional de Revestimento – ExpoRevestir
Evento: Anual
Local: São Paulo – SP
Site: www.exporevestir.com.br
Contato: info@exporevestir.com.br
Salão Internacional da Construção – Feicon Batimat
Evento: Anual
Local: São Paulo
Site: www.feicon.com.br
Contato: info@feicon.com.br
Feira Internacional da Indústria da iluminação – expolux
Evento: Bienal
Local: São Paulo
Site: www.expolux.com.br
Contato: info@expolux.com.br
Feira Eletromecânica e Construção Civil - ELETROMETALCON
Evento: Anual
Local: São Paulo
Site: www.eletrometalcon.com.br
Contato: juliana.cardoso@pr.senai.com.br
Feira da Construção Civil – Fecontech
Evento: Anual
Local: Goiânia – GO
Site: www.fecontech.com.br
Contato: cipa@cipanet.com.br
Feira Brasileira de Fabricantes da Construção Civil – Feira Fabricon
Evento: Anual
Local: Blumenal – SC
Site: www.feirafabricon.com.br
Contato: fabricon@viaapiaeventos.com.br
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Construir Minas
Realização: Fiemg com o apoio da Tambasa
Evento: Anual
Local: Minas Gerais
Mais Informações:
www.feiraconstruir.com.br/mg/default.aspx
Construir Rio
Evento: Anual
Local: Rio de Janeiro
www.feiraconstruir.com.br/rj/default.aspx
Construsul - Feira Internacional da Construção Civil
Evento: Anual
Local: Porto Alegre- RS
Mais Informações:
www.feiraconstrusul.com.br
Expoconstrução Bahia
Realização: SINDUSCON Bahia
Evento: Anual:
Local: Bahia
Mais Informações:
http://www.feiraconstruir.com.br/ba/
Minascon - Feira da Indústria da Construção
Evento: Anual
Local: Belo Horizonte - MG
Site: www.minascon.com
O empreendedor poderá consultar o Calendário Brasileiro de Feiras e Exposições,
disponível em
http://www.brasilglobalnet.gov.br/ARQUIVOS/Publicacoes/CalendarioFeiras2014_P.pd
f para a identificação de outros eventos associados ao tema escolhido para o seu
negócio.
19. Entidades em Geral
Relação de entidades para eventuais consultas:
ACOMACAC - Associação do Comércio de Materiais de Construção de Minas Gerais
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Av. do Contorno, 2.090 conj 801, Floresta
Belo Horizonte - Minas Gerais
Telefone: (31) 3212-7079 – FAX: (31) 3212-7079 – Celular: (31) 9613-8612
http://www.acomacmg.com.br
SINDMAC - Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção do DF
SIA Trecho 04 Lote 1130 Ed SENAP I Sala103
Brasília – DF
Telefone: (61) 3361-1135 – Fax: (61) 3363-3120
www.sindmac.com.br
SINDUSCOM - Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo
Rua Dona Veridiana, 55
São Paulo – SP
Fone: (11) 3334-5600
www.sindusconsp.com.br/
SINTRAMACON/DF - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Atacadista e Varejista
de Materiais de Construção do Distrito Federal
SIA - Trecho 3 - Lote 1310 - Ed. Taya - Sala 316
Brasília/DF
Telefone: 361-1135
FECOMERCIO - DF Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito
Federal
SCS Qd 02 Bloco D nº 03 Ed Oscar Niemeyer 9º Andar
Telefone: (61) 3039-4224 - Fax: (61) 3321-1973
www.portal.fecomerciodf.com.br
FECOMERCIO – MG. Federação do Comércio de Minas Gerais-
Rua Curitiba, 561 – Centro
Belo horizonte – MG
Telefone: (31) 3270-3300 - Fax: (31) 3270-3337
www.fecomerciomg.org.br/
FECOMERCIO – RJ .Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro
Rua Marquês de Abrantes, 99 – Flamengo
Rio de Janeiro - RJ
Telefone: (21) 3138-1010 – Fax:. (21)3138-1559
FECOMERCIO – SP. Federação do Comércio do Estado de São Paulo
Rua Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista
São Paulo - SP
Telefone: 55 (11) 32541700
www.fecomercio.com.br
Procurar na localidade:
Sindicato do Comercio Varejista
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SEBRAE
SENAC
20. Normas Técnicas
Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um
organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes
ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau
ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).
Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada
por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,
universidade e pessoa física).
Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.
1.Normas específicas para uma Loja de Materiais de Construção:
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Não existem normas específicas para este negócio.
Nota do Técnico: A ABNT possui diversas normas para este setor da construção civil,
divididas por diversos comitês especializados, sendo alguns deles: CB-002 –
Construção civil; CB-018 – Cimento, concreto e agregados; CB-217 – Drywall; entre
outros.
É de extrema importância que o lojista tenha conhecimento destas normas, para
oferecer produtos de qualidade, que atendam as respectivas normas.
Inclusive a ABNT disponibiliza gratuitamente uma coleção setorial para “Cerâmica
Vermelha” e pode ser acessado no link:
http://www.abntcatalogo.com.br/sebrae/setorial/
2.Normas aplicáveis na execução de uma Loja de Materiais de Construção:
ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos
gerais
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Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e
serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam
satisfazer as expectativas do cliente.
ABNT NBR 12693:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio
Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de
extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para
combate a princípio de incêndio.
ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão
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Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas
de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento
adequado da instalação e a conservação dos bens.
ABNT NBR ISO IEC 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho Parte 1:
Interior
Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os
requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,
com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.
ABNT NBR 5419:2005 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
Esta Norma fixa as condições de projeto, instalação e manutenção de sistemas de
proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), para proteger as edificações e
estruturas definidas em 1.2 contra a incidência direta dos raios. A proteção se aplica
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também contra a incidência direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que se
encontrem no interior destas edificações e estruturas ou no interior da proteção
impostas pelo SPDA instalado.
ABNT NBR 9050:2004 Versão Corrigida: 2005 - Acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos
Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do
projeto, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos às condições de acessibilidade.
ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -
Seção 1: Geral
Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento
(controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas de
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alarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedade
e do ambiente.
21. Glossário
Arcaico – Antigo, velho.
Home Center - centro de compras de produtos para casa.
Obsoleto – Caído em desuso, arcáico
Palets expositores – plataformas feitas de diversos materiais, como por exemplo
madeiras, metais, etc., utilizadas como base para colocação de mercadorias para
exposição.
PDV – Ponto de Venda, ou local que estão situados os caixas.
Show room – espaço paraexposição de produtos.
22. Dicas de Negócio
- Verificar os preços praticados pelos concorrentes;
- Dar atenção aos funcionários para garantir um excelente atendimento;
- Estabelecer uma excelente relação com fornecedores;
- Pedir aos fornecedores que deixem promotores de vendas, material de divulgação de
produtos, stand de vendas, amostras de produtos;
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- Utilizar instituições financeiraspara financiar as compras dos clientes, visando reduzir
a inadimplência;
- O acompanhamento do proprietário é fundamental para o sucesso do
empreendimento, mas isto não quer dizer que ele precisa estar na “frente de trabalho”
todo o tempo, pois necessita se dedicar ao planejamento de suas ações futuras e
correção de falhas eventuais;
- Buscar parceiras com seus fornecedores. Esse tipo de relacionamento comercial traz
um sem número de benefícios para as duas partes envolvidas. Um acordo firmado
entre o lojista e fornecedores, por exemplo, pode garantir ao lojista prioridade de
atendimento, mais dedicação, melhores prazos, descontos, acordos de publicidade,
divulgação e até exclusividade na venda de uma determinada marca;
- Durante a reforma, mesmo que não implante imediatamente, deixar pontos de
energia, ponto “lógico” e pontos para câmeras de segurança, evitando retrabalho.
Erros comuns:
Principalmente no início do negócio, onde as vendas são poucas e as compras da
empresa são muitas, o Capital de Giro é a segurança da empresa para custear este
desequilíbrio. Um erro comum de empreendedores inexperientes é ver o dinheiro
“sobrar” no final do mês (sem perceber que logo terá que desembolsar o pagamento
das compras parceladas pelos fornecedores) e utilizar como lucro ou compras
desnecessárias.
Também é muito comum fazer o planejamento e consumir o que estava previsto no
Capital de Giro em mercadorias ou melhorias na reforma e equipamentos.
Outro erro comum é “empatar” o dinheiro do capital de giro em mercadorias de giro
demorado.
23. Características
O empreendedor envolvido com atividades relacionadas a um negócio como este
precisa adequar-se a um perfil que o mantenha na frente setor. É aconselhável uma
auto-análise para verificar qual a situação do futuro empreendedor frente a esse
conjunto de características e identificar oportunidades de desenvolvimento. A seguir,
algumas características desejáveis ao empresário desse ramo.
- Ter paixão pela atividade e estar sempre atualizado sobre as últimas novidades, quer
seja em novos equipamentos, tecnologia, métodos, etc.
- Ter atitude e iniciativa para promover as mudanças necessárias.
- Acompanhar constantemente o desempenho dos concorrentes, suas práticas,
inovações em relação aos serviços ofertados.
- Manter o foco definido para o objetivo do negócio.
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- Pesquisar e observar permanentemente o mercado em que está instalado,
promovendo ajustes e adaptações no negócio.
- Saber administrar todas as áreas internas da empresa.
- Saber negociar, vender benefícios e manter clientes satisfeitos.
- Planejar e acompanhar o desempenho da empresa.
- Ser persistente e não desistir dos seus objetivos.
- Ter coragem para assumir riscos calculados.
- Estar sempre disposto a inovar e promover mudanças.
- Ter grande capacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente para
aproveitá-las.
- Ter habilidade para liderar a equipe de profissionais da loja.
24. Bibliografia
AIUB, George Wilson et al. Plano de Negócios: serviços. 2. ed. Porto Alegre: Sebrae,
2000.
BARBOSA, Mônica de Barros; LIMA, Carlos Eduardo de. A Cartilha do Ponto
Comercial: como escolher o lugar certo para o sucesso do seu negócio. São Paulo:
Clio Editora, 2004.
BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os Desafios do Empreendedor. São
Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004.
COSTA, Nelson Pereira. Marketing para Empreendedores: um guia para montar e
manter um negócio. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.
DAUD, Miguel; RABELLO, Walter. Marketing de Varejo: Como incrementar resultados
com a prestação de Serviços. São Paulo: Artmed Editora, 2006.
Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras 2014. Ministério do Desenvolvimento,
Industria e Comércio Exterior e Ministério das Relações Exteriores, 2014.
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo. Cultura. Editores
Associados, 1999.
GHEMAWAT, Pankaj. A estratégia e o cenário dos negócios: texto e casos. Bookman,
Porto Alegre, 2000.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: a edição do novo milênio. 10. ed. São
Paulo: Prentice Hall, 2000.
PARENTE, Juracy. Varejo no Brasil. São Paulo: Ed Atlas, 2000.
Referências Eletrônicas
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Aloureiro, Roberto. Mercado recebe mais recursos para materiais de construção.
Disponível em: http://www.blogtecnisa.com.br/mercado/mercado-recebe-mais-
recursos-para-m ateriais-de-construcao/ . Acesso em Setembro / 2014
Camargo, Caio. Falando de varejo: Lojas de materiais para construção. Disponível em:
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/falando-de-varejo-lo jas-de-
materiais-para-construcao/24451/ . Acesso em Setembro / 2014
Camargo, Caio. Montando uma loja de construção. Disponível em:
http://falandodevarejo.blogspot.com/2008/10/dvida-do-leitor-montando-uma- loja-
de.html . Acesso em Setembro / 2014
Banco de dados da Camara Brasileira da indústria da Construção. Disponível em:
http://www.cbicdados.com.br/media/anexos/boletim_ano10n06.pdf . Acesso em
Setembro/2014
Pesquisa Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de
Construção). Disponível em: http://novo.anamaco.com.br/dadosSetor.aspx . Acesso
em Setembro/2014.
Revista Exame. Disponível em: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/setor-de-
material-de-construcao-do-b rasil-corta-previsao . Acesso em Setembro/2014.
Portal Globo. Disponível em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/05/setor-de-
material-de-construcao-red uz-previsao-de-alta-para-2014.html . Acesso em
Setembro/2014.
Portal Franquia empresa.com. Disponível em:
http://franquiaempresa.com/2011/04/como-montar-uma-loja-de-materiais-de-construc
ao.html . Acesso em Setembro/2014.
25. Fonte
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26. Planejamento Financeiro
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27. Soluções Sebrae
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28. Sites Úteis
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29. URL
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-loja-de-
material-de-constru%C3%A7%C3%A3o
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