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AUDITORIA E CONTROLE NO SETOR PÚBLICO Seja bem-vindo Os professores responsáveis pela organização e seleção dos conteúdos desta disciplina são profissionais reconhecidos por seu mérito na área específica desse conhecimento e responsáveis pela seleção de fontes de pesquisas relevantes sobre os temas que formam as trilhas de aprendizagem, que norteará você na experiência de uma leitura guiada para sua aprendizagem. A boa notícia é que seguindo este roteiro de estudos, você encontra a informação necessária para que possa aprender os conteúdos e conseguir sucesso nessa disciplina. Não esqueça! O estudo guiado exige a auto responsabilidade do estudante pelo seu percurso de aprendizagem, mas você será acompanhado, permanente por professores e tutores para colaborar no seu percurso de aprendizagem. Apresentação da Disciplina UNIDADE 1: Noções Gerais de Auditoria: Normas e Procedimentos de Auditoria. BATISTA, Daniel Gehard. Manual de controle e auditoria: com ênfase na gestão de recursos públicos. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. cap. 1, p. 1-26; cap. 5, 73-83. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502135048. Acesso em: 06 dez. 2018. Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. Daniel Gerhard nos explica no primeiro capítulo do Manual de Controle e Auditoria que, o surgimento da auditoria não possui uma data específica. Ele expõe que essa técnica já ́existia mesmo antes da exploração mercantil em nosso continente e que o surgimento da auditoria ocorreu com a evolução do comércio. As expedições marítimas, o surgimento de companhias para exploracã̧o dos continentes, a cobranca̧ de tributos e o aparecimento de financiadores dessas atividades fizeram com que a auditoria se tornasse um importante instrumento de controle. O autor nos explica que na aŕea pública a auditoria já ́era usada pelos poderes competentes na fiscalizacã̧o do trato da ocorrência pública com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal em 2000, e com o fortalecimento da Gestão Pública Responsável a auditoria consolidou-se como instrumento de controle e de segurança para os gestores públicos. Ao verificarmos etimologicamente o sentido da palavra auditoria, notaremos que vem do latim audire ou do inglês auditing, significando tecnologia contábil de revisão, ou seja, a auditoria surgiu inicialmente apenas para a verificação de registros contábeis, contudo, com o passar do tempo ampliou-se para além da verificação, servindo também para orientação, interpretação, prevenção, exame, criticas, dentre outros. A definição trazida pelo autor nos explica que segundo as Normas Internacionais de Auditoria, a auditoria das demonstrações contábeis tem por objetivo habilitar o profissional a expressar opinião sobre se as demonstrações contábeis foram preparadas de acordo com a estrutura conceitual identificada para relatórios contábeis. O balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício, a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, a demonstração dos fluxos de caixa e as notas explicativas eclodiram como as melhores ferramentas de informação para o investidor e para o órgão fiscalizador. Em continuidade, o autor expõe que a contabilidade e o controle interno ajudaram a auditoria tanto no resgate de dados, informações e documentos capazes de embasar os pareceres dos auditores, quanto no êxito em dar credibilidade aos demonstrativos contábeis junto aos investidores e usuários internos e externos. Para Moacir Marques, a auditoria pode ter como abrangência os setores públicos e privados, onde no âmbito privado o campo de atuação da auditoria se dá na iniciativa particular visando o lucro de maneira geral. Já a auditoria pública segundo o autor, atua diretamente sobre a administração da ocorrência pública e esta ́diretamente relacionada com o acompanhamento das ações empreendidas pelos órgãos e entidades que compõem a administração. No capítulo cinco veremos que quanto às normas de auditoria, estas permeiam em ambos os setores: Público e Privado, onde dispõe a Norma Brasileira de Contabilidade, resolução no 820/97 que aprovou a NBC T11, item 11.1.1.4, que “o parecer e ́de exclusiva responsabilidade de contador registrado no Conselho Regional de Contabilidade nestas normas denominado auditor”. De acordo com o autor, verifica-se pelas normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade que a auditoria é restrita ao contador devidamente registrado no respectivo conselho profiss ional de classe. As principais normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade e aplicadas à auditoria são as seguintes: Normas Profissionais, onde dispõe da resolução no CFC no 781/95, que aprova a NBC P 3 – Normas Profissionais do Auditor Interno e resolução CFC no 821/97 – aprova a NBC P 1 – Normas Profissionais do Auditor Independente. Já as Normas Técnicas estão disponíveis na página 70 do livro Curso de Auditoria Governamental de Moacir Marques da Silva. De acordo com os processos de auditoria, o autor os dividiu em quatro fases: Plano, Planejamento, Execução e Acompanhamento da Auditoria, onde a primeira fase diz respeito ao Plano de Auditoria, onde o mesmo consiste em um documento que apresenta um rol de auditorias programadas e aprovadas pela entidade, que tem por finalidade dar cumprimento às competências legais e constitucionais da instituição auditora. A composição desse plano deve, portanto, ser apresentada com alguns elementos como: Documento Completo das Unidades 1, 2 e 3 Para ter acesso ao documento indicado favor entre com seu login e senha no link que segue da minha biblioteca virtual, OBSERVAÇÕES • Ao acessar clique na barra "Filtro por Titulo ou autor" e faça a pesquisa da obra indicada. • Você terá acesso a obra completa online e poderá imprimir ou salvar em PDF apenas 2 paginas por vez. • Se você nunca acessou a biblioteca virtual UNINTA favor siga os seguintes passos: 1. Fazer o primeiro acesso no seu ambiente acadêmico: http://academico.uninta.edu.br (utilizar as credenciais: RA e senha) 2. Após o primeiro acesso no ambiente acadêmico, acessar o aplicativo do UNINTA em: http://uninta.edu.br/site/unintaapp/ utilizando o mesmo usuário e senha. 3. Com a execução do passo 1 e 2 o acesso do aluno à Minha Biblioteca estará ativado. O aluno deve clicar no ícone da minha biblioteca dentro do aplicativo na versão Web ou na versão para Android ou IOS. GUIA DE ESTUDO: UNIDADE 1 1. De acordo com o texto, o mesmo apresenta as quatro fases do processo de auditoria. Em sua concepção qual a diferença entre plano e planejamento de auditoria? 2-“O Comitê̂ de Pronunciamentos Contábeis (CPC), objetiva o estudo, o preparo e a emissão de pronunciamentos técnicos sobre procedimentos de contabilidade e sobre a divulgação de informações dessa natureza, além de permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e à uniformização do seu processo de produção, levando em conta a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais”. Discorra acerca da importância do CPC. Interagindo 1 - Bloco de Notas 2 - Partilhando Ideias 3 - Avaliar o documento sugerido 4 - Contribua com um documento UNIDADE 2: Controle Interno: Planejamento e Execução da Auditoria BATISTA, Daniel Gehard. Manual de controle e auditoria: com ênfase na gestão de recursos públicos. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. cap. 8, p. 137-161. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502135048. Acesso em: 06 dez. 2018. SILVA,Moacir Marques da. Curso de auditoria governamental: de acordo com as normas internacionais de auditoria pública aprovadas pela Intosai. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. cap. 7, p. 93-117. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522474509. Acesso em: 7 jan. 2019. Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. Segundo o Manual de Controle e Auditoria de Daniel Gerhard a administração pública é necessária e exigida legal e constitucionalmente, a existência de um sistema de controle interno com a finalidade de assegurar que as normas, os métodos, as rotinas, os procedimentos contábeis, financeiros, administrativos e operacionais adotados ou determinados sejam atendidos. No oitavo capitulo, o autor nos explica as diferenças entre o Sistema de Controle Interno e a auditoria. O Controle Interno geralmente é confundido com a auditoria e, apesar de serem semelhantes, o autor explica que são distintas. Suas definições elucidam o conhecimento de que o Controle Interno objetiva para identificar e corrigir erros, falhas ou descumprimento de preceitos formais e legais, além de proteger o patrimônio da entidade, auxiliando em sua gestão e produzindo dados e informações confiáveis. Ele acrescenta que o Sistema de Controle Interno pode ser definido também como o conjunto de atividades, planos, métodos e procedimentos interligados, utilizado com a intenção de assegurar que os objetivos dos órgãos e das entidades da administração sejam alcançados de forma confiável. O Controle Interno tem como finalidade assegurar que os recursos obtidos pelas institui ções públicas sejam aplicados de forma econômica, eficiente e eficaz para a realização das diretrizes da entidade pública, mediante adoção de medidas que na verdade, constituem-se nos próprios princípios de controle interno. O Controle Interno nos mostra que a auditoria interna e ́um serviço técnico de avaliação de forma independente, que funciona para a revisão da contabilidade, finanças e outras operações, ou seja, e ́ um controle administrativo mais específico que mede e avalia a eficiência de outros controles, assim pode-se perceber que enquanto o controle interno trata da situação presente objetivando melhorias futuras, a auditoria interna revisa dentre outras coisas, os procedimentos adotados e os resultados obtidos pelo Sistema de Controle Interno, pois, trabalha com fatos ja ́ocorridos que não podem mais ser modificados, porém induz a mudança de comportamento. O autor transcreveu o art. 74 da Constituição Federal de 1988, que traz em seu texto as exigências do Sistema de Controle Interno nas esferas: Federal, Estadual e Municipal, e que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário tem que manter de forma integrada sistema de controle interno com a finalidade de: 1- Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da união; 2- Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentaria, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; 3- Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da união; 4- apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. No capítulo sétimo do livro Curso de Auditoria Governamental, o autor nos explica que, após emitida a ordem de serviço aprovado de acordo com o Plano de Auditoria, a equipe inicia o planejamento visando identificar: aspectos importantes no campo de atuação da entidade auditada; conhecer organogramas e fluxogramas, a fim de avaliar os riscos e determinar a relevância dos assuntos a serem auditados; tomar ciência de trabalhos anteriores sobre o mesmo tema e realizar um exame para verificar se foram tomadas providencias adequadas com relação a constatacõ̧es e recomendações de auditoria comunicadas anteriormente, identificar os principais sistemas e controles administrativos para descobrir seus pontos fortes e fracos, estudar a legislação correlata e prever a revisão dos controles internos da entidade auditada e seu programa de trabalho, e por fim, realizar uma análise preliminar para determinar a técnica mais eficiente e eficaz a ser adotada, assim como a natureza e a extensão das averiguações posteriores. A execução da auditoria é a fase de aplicação dos procedimentos previstos no programa de auditoria, objetivando a obtenção de provas ou evidências que irão suportar a opinião do auditor. Essa fase do processo e ́dividida em cinco etapas: Técnicas de Auditoria, Achados ou Constatacõ̧es, Papéis de Trabalho, Relatório e Supervisão. De posse da ordem de servico̧ e do cracha ́de identificacã̧o, a equipe deve se apresentar à unidade auditada, se possiv́el ao posto mais alto da hierarquia, e explicar ao responsável os objetivos da auditoria. Após essa etapa, os procedimentos descritos no programa de auditoria passam a ser executados um a um, aplicando-se para essa finalidade as técnicas de auditoria para identificar e atestar a validade das operações. Aprofundando o conhecimento O autor nos mostra que de acordo com o campo de atuação da entidade auditada o planejamento visará identificar os aspectos importantes conhecendo-a mais a fundo, identificando pontos fortes e fracos a serem trabalhados, e sistemas e controles administrativos para então escolher a técnica mais eficiente. O documento que leu contém as informações básicas para que consiga atingir os objetivos de aprendizagem propostos. Para aprofundar o conhecimento sobre a temática, propõe-se que faça um breve resumo sobre os objetivos do planejamento na auditoria. GUIA DE ESTUDO: UNIDADE 2 1. O autor nos mostra que mesmo semelhantes, o controle interno e a auditoria são procedimentos distintos. Elucide quais as diferenças entre Controle Interno e Auditoria? 2. “O Sistema de Controle Interno deve estar comprometido com os dois outros momentos do controle: controle prévio (antecedente), exercido mediante a promulgação de leis, elaboração de contratos, instruções, regulamentos, manuais de procedimentos; e o controle concomitante, exercido pela vigilância do trabalho administrativo, conforme e ́processado, etapa por etapa”. Baseado no enunciado discorra como funciona o Sistema de Controle Interno. Interagindo 5 - Bloco de Notas 6 - Partilhando Ideias 7 - Avaliar o documento sugerido 8 - Contribua com um documento UNIDADE 3: Relatório de Auditoria: Auditoria Governamental e Operacional. BATISTA, Daniel Gehard. Manual de controle e auditoria: com ênfase na gestão de recursos públicos. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. cap. 3, p. 39-50; cap. 7, 99-136. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502135048. Acesso em: 06 dez. 2018. Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. No capítulo três do manual de controle e auditoria, o autor nos explica que, tanto na aŕea privada, como na pública, ha ́diversas obrigações complementares para as entidades que: vinculam aos órgãos fiscalizadores, os procedimentos administrativos, contábeis, patrimoniais e legais, executados na instituição, prestação de contas anual, sistema de coleta de dados contábeis dos entes da federação (SISTN), declaração de débitos e créditos tributários federais (DCTF), declaração de imposto de renda retido na fonte (Dirf), dentre outros,são alguns exemplos de obrigações que o autor nos traz. Mediante isto, as informações prestadas podem ser utilizadas como fontes de dados e informações da auditoria pretendida, vale ressaltarmos outra fonte de dados importante que são: os relatórios elaborados pelo controle interno sejam eles: mensais, semestrais ou anuais, al ém dos relatórios do departamento de compras e licitações. Neste tópico Daniel Gerhard, expõe a importância dos relatórios emitidos pelo auditor, documentos estes que constituem a peça principal de seu trabalho, pois se um relatório não for autêntico acarretará em uma avaliação divergente. O relatório é o canal de comunicação no qual o auditor poderá expor o que foi avaliado e quais melhorias podem ser realizadas. A auditoria existe pela necessidade de se examinar operações financeiras, operacionais, patrimoniais ou de registros contábeis, visando determinar sua correção ou legalidade. Assim, qualquer indício de irregularidade em órgãos, serviços, documentos, procedimentos, processos ou controles e ́por si só, fonte de submissão para uma auditoria. O autor nos explica claramente que, para que um trabalho de auditoria pública seja bem feito, é necessário haver um planejamento preliminar, com o objetivo de se evitar perda de tempo na condução dos trabalhos. A quantidade de procedimentos adotados em uma auditoria varia de acordo com a complexidade e com o volume de operações que serão auditadas, devendo ser considerados seis procedimentos básicos: inspeção, observação, investigação, confirmação, cálculo, e por fim, a revisão analítica. Em primeiro lugar está a inspeção, onde será feito o exame dos registros e documentos dos ativos e passivos tangíveis, em segundo lugar, a observação, que trata-se do acompanhamento dos processos e dos procedimentos, em terceiro lugar, a investigação, que será a busca de dados e de informações internas e externas, em quarto lugar a confirmação, que é a comprovação ou não dos dados e das informações internas e externas, em quinto lugar, o cálculo, que será a conferencia da exatidão de saldos, cálculos aritméticos, planilha de controles e resumos e, por fim, a revisão analítica que fará a verificação de todos os procedimentos, com adequação às necessidades da entidade auditada e ao objetivo definido. Em resumo, o planejamento de auditoria deve conter os seguintes itens: tipo de entidade, ramo de atividade, descrição sintética das atividades da entidade, objeto e objetivos da auditoria, definição específica do trabalho, aŕea a ser auditada, período de execução, e prazo para execução do trabalho. Segundo o autor, o auditor público deve ordenar as etapas da auditoria preparando seu cliente sobre os procedimentos a serem adotados, inclusive as estratégias de apresentação da equipe de auditores e os seus objetivos com o intuito de minimizar perda de tempo e de recursos no desenvolvimento do seu trabalho. No capítulo sete, o autor ressalta que na auditoria governamental e operacional, ao analisar os documentos da execução orçamentária e financeira, deve-se verificar a existência de indícios de fraudes e de erros. Alguns tribunais de contas ditam normas quanto à prestação de contas e à apresentação de documentos fiscais comprobatórios válidos. Como exemplo, teremos algumas súmulas do TCEMG que demonstram a necessidade de uma contabilidade estritamente dentro da legalidade e a relevância de um eficiente e eficaz controle interno. Aprofundando o conhecimento Vimos neste tópico que na área pública ou privada, os processos de auditoria precisam seguir formalidades, procedimentos legais administrativos, contábeis, patrimoniais e legais, executados na instituição, a exemplo da emissão de relatórios. Na análise dos documentos da execucã̧o orca̧mentaŕia e financeira, deve-se verificar a existência de indícios de fraudes e de erros. O documento que leu contém as informações básicas para que consiga atingir os objetivos de aprendizagem propostos. Para aprofundar o conhecimento sobre a temática, propõe-se que leia as páginas 101 a 103 do Manual de Controle e Auditoria de Daniel Gerhard Batista, que traz alguns itens ilustrativos, de erros, fraudes ou conluio normalmente encontrados na auditoria da despesa orca̧mentaŕia e/ou financeira. GUIA DE ESTUDO: UNIDADE 3 1. - Para que a auditoria seja realizada com êxito o auditor tem que fazer um trabalho organizado, visando determinar correções a serem executadas ou legalidade. Explique qual importância você atribui às formalidades exigidas nos processos de desempenho da auditoria? 2. “Os Procedimentos de uma auditoria pública constituem a forma como as técnicas e os achados de auditoria são empregados, como o arcabouço técnico e documental e ́construído, como as provas e as evidências são colhidas e catalogadas e como o teste é executado para embasar as conclusões do auditor”. Explique qual a peça mais importante a ser apresentada pelo auditor? Interagindo 9 - Bloco de Notas 10 - Partilhando Ideias 11 - Avaliar o documento sugerido 12 - Contribua com um documento UNIDADE 4: Ética e Auditoria: Aspectos contemporâneos da auditoria SILVA, Moacir Marques da. Curso de auditoria governamental: de acordo com as normas internacionais de auditoria pública aprovadas pela Intosai. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. cap. 3, p. 19-29. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788522474509. Acesso em: 06 dez. 2018. Neste tópico, propõe-se o estudo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias propostas. No capítulo três do livro Curso De Auditoria, o autor explica que os auditores são profissionais cuja atitude ética sera ́sempre cobrada com rigor e pela própria natureza da atuação, sendo fundamental conhecer e agir estritamente de acordo com as determinações do Código de Ética. Sendo que há dois códigos de ética: um para os auditores internos e outro para os externos, onde ambos trazem princípios e regras de conduta. Embora existam muitas semelhanças entre os códigos de ética dos auditores interno e externo, o que demonstra a similaridade de posturas e o que se espera do profissional de auditoria, há diferenças em relação ao objeto da sua opinião. O Código de Ética dos auditores consagra uma seŕie de posturas que fazem parte da profissão de auditor desde os seus primórdios e nele ha ́a preocupação de esclarecer a conducã̧o dessas posturas em relação à realidade atual dos negócios e da posição efetivamente ocupada pelos auditores nas organizacõ̧es. Quando falamos em “auditores internos”, estamos nos referindo aos membros do Instituto dos Auditores Internos do Brasil (IIA/AUDIBRA), que são profissionais certificados ou candidatos à certificação profissional e àqueles que prestam serviços de auditoria interna, conforme a definição da prática. O Código de Ética trata do assunto dividindo-o em dois componentes essenciais: princípios relevantes para a profissão e prática da auditoria interna, e regras de conduta que descrevem normas do comportamento esperado de auditores internos. Essas regras ajudam a interpretar os princípios em aplicacõ̧es prat́icas e têm o objetivo de orientar a conduta ética de auditores internos. A atuação do auditor interno deve estar sempre pautada por quatro princípios éticos básicos: integridade, objetividade, competência e confidencialidade. O princípio da integridade traz regras de conduta como a realização dos trabalhos com honestidade, diligência e responsabilidade, onde o autor nos explica que o auditor deve realizar suas atividades de acordo com as leis vigentes e alertarpara desvios em que a organização e seus colaboradores eventualmente estejam cometendo, e Não devem quando de conhecimento, fazer parte de qualquer atividade ilegal, ou se envolver em atos que resultem em descrédito. Outro aspecto importante a ser lembrado e ́que a omissão de fatos relevantes em um relatório de auditoria por qualquer que seja o motivo, é ofensa direta ao código de ética. A objetividade e ́a condição primordial do trabalho de auditoria para a obtenção dos elementos de prova e exercício de seu julgamento. E para que o auditor tenha independência para exercer suas funções, e ́preciso que ele esteja isento de toda e qualquer relação pessoal com assuntos e colaboradores envolvidos com o objeto do seu trabalho. O princípio da competência diz que os profissionais que aplicam seu conhecimento, suas habilidades e suas experiências necessários na realização de serviços de auditoria interna, todavia, só́ devem emitir sua opinião ou dar informação quando o exame assim o permitir e houver condições para fazê-lo. Seu relatório precisa ser redigido com objetividade e clareza, seja em condições favorav́eis ou não, e apresentar as razões que motivaram o auditor a tal conclusão. O princípio da Confidencialidade diz que as informações sobre os trabalhos realizados pelo auditor só́ poderão ser cedidas a terceiros se houver determinação legal, como por autorização judicial, ou se formalmente expressa pela empresa auditada. As regras de condutas dos auditores internos expõe que eles devem ser prudentes no uso e proteção das informações obtidas no desempenho das suas funções, e não estamos nos referindo apenas a informações sobre os trabalhos realizados, mas também sobre toda e qualquer informação, dado ou situação de que o auditor tomar conhecimento em decorrência da posição que ocupa na organização. Devem também realizar serviços de auditoria interna em conformidade com as normas para a prática profissional de Auditoria Interna, além de continuamente melhorar seu conhecimento técnico, a eficácia e a qualidade de seus serviços. Os auditores internos não devem utilizar informações para qualquer vantagem pessoal ou de qualquer outra maneira contrária à lei ou em detrimento dos objetivos legítimos e éticos da organização. O auditor externo segue basicamente os mesmos princípios éticos do auditor interno, no entanto, foram aqui acrescentados alguns detalhes que demonstram uma preocupação adicional pelo fato de tratar-se de profissionais que prestam serviços a instituições diferentes daquela a que se ligam por um contrato de trabalho, tais como a independência e o comportamento profissional. No princípio da independência, o auditor externo deve ser independente de fato e de aparência em relação à entidade auditada e seus profissionais, devendo evitar que situações que possam em essência conflitar com os serviços de auditoria externa executados diminuam sua credibilidade perante o público externo. Já no comportamento profissional, o auditor deve agir de maneira consistente com a boa reputação da profissão e abster-se de qualquer conduta que possa trazer descrédito para a profissão. O dever de se abster de qualquer conduta que possa trazer descrédito para a profissão exige que as entidades-membro da Ifac considerem ao desenvolver exigências éticas, as responsabilidades de um auditor perante clientes, terceiros, outros membros da profiss ão contábil, funcionaŕios, empregadores e o público em geral. Documento Completo da Unidade 4 Para ter acesso ao documento indicado favor entre com seu login e senha no link que segue da minha biblioteca virtual, OBSERVAÇÕES • Ao acessar clique na barra "Filtro por Titulo ou autor" e faça a pesquisa da obra indicada. • Você terá acesso a obra completa online e poderá imprimir ou salvar em PDF apenas 2 paginas por vez. • Se você nunca acessou a biblioteca virtual UNINTA favor siga os seguintes passos: 1. Fazer o primeiro acesso no seu ambiente acadêmico: http://academico.uninta.edu.br (utilizar as credenciais: RA e senha) 2. Após o primeiro acesso no ambiente acadêmico, acessar o aplicativo do UNINTA em: http://uninta.edu.br/site/unintaapp/ utilizando o mesmo usuário e senha. 3. Com a execução do passo 1 e 2 o acesso do aluno à Minha Biblioteca estará ativado. O aluno deve clicar no ícone da minha biblioteca dentro do aplicativo na versão Web ou na versão para Android ou IOS. GUIA DE ESTUDO: UNIDADE 4 1. Ao estudar este tópico, pode-se perceber o quanto é importante e indispensável que os auditores sejam internos ou externos, e estejam comprometidos em realizar suas funções com ética. Em sua concepção o que difere eticamente o auditor externo do interno? 2. “O Código de Et́ica associado ao Manual de Prat́icas Profissionais e outros relevantes pronunciamentos do IIA proporcionam orientacã̧o aos auditores internos sobre “servir aos outros”. Um código de et́ica e ́necessaŕio para profissão de auditoria interna fundamentada como esta ́na confianca̧ colocada em assegurar o objetivo sobre gerenciamento de risco, controle e governanca̧ corporativa”. Discorra sobre a importância do Código de Ética para os auditores. Interagindo 13 - Bloco de Notas 14 - Partilhando Ideias 15 - Avaliar o documento sugerido 16 - Contribua com um documento
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