Auditoria Independente

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Auditoria é um exame sistemático
das atividades desenvolvidas em
determinada empresa ou setor,
que tem o objetivo de averiguar se
elas estão de acordo com as
disposições planejadas e/ou
estabelecidas previamente, se
foram implementadas com
eficácia e se estão adequadas.
1.2 - Plano de Auditoria 
 
(passo a passo, definir
procedimentos) 
1.1 - Estratégia Global
 
(direção, alcance, objetivos)
3 - R E L A T Ó R I O 
PAPÉIS DE TRABALHO 
EVIDÊNCIA DE AUDITORIA 
2 - E X E C U Ç Ã O 
TESTES E PROCEDIMENTOS PARA OBTENÇÃO DE
EVIDÊNCIAS 
1 - P L A N E J A M E N T O
 
Determinar a natureza, época e extensão dos
PROCEDIMENTOS adicionais planejados no
nível de afirmação
Natureza Cumulativa (persuasiva)
TESTES DE OBSERVÂNCIA/ TESTES DE CONTROLE 
(inspeção, observação, investigação e confirmação)
Determinar a natureza, época e a extensão dos
RECURSOS necessários 
Auditoria Independente
ATIVIDADES PRELIMINARES 
 
(Antes da auditoria, antes
mesmo do próprio
planejamento)
a) Aplicar os procedimentos de controle de
qualidade - ligados a aceitação dos trabalhos
b) Avaliar a conformidade com requisitos
éticos incluindo a independência 
c) A equipe de auditoria tem que ter
entendimento dos termos do trabalho
O planejamento, não só
pode, como deve ser
modificado sempre que
as circunstâncias
exigirem.
Marcela Vieira
Ocorre do início ao fim
da auditoria
Marcela Vieira
FATORES QUE ALTERAM AS
ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO:
a) Tamanho e complexidade da
entidade
b) Avaliação de risco 
Marcela Vieira
PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA 
Obtenção de evidências sobre o efetivo
funcionamento/eficácia dos controles internos 
PROCEDIMENTO DA AVALIAÇÃO DE RISCOS PROCEDIMENTOS ADICIONAIS 
TESTE DE CONTROLE 
TESTES/PROCEDIMENTOS SUBSTANTIVOS 
(planejado para detectar distorções relevantes
no nível das afirmações)
SUFICIÊNCIA/EXATIDÃO/VALIDADE dos dados
produzidos pela entidade
TESTES DE DETALHES PROCEDIMENTO ANALÍTICO SUBSTANTIVO 
são os procedimentos de auditoria aplicados para a
obtenção do entendimento da entidade e do seu
ambiente, incluindo o controle interno da entidade,
para a identificação e avaliação dos riscos de
distorção relevante, independentemente se causados
por fraude ou por erro 
é o procedimento de auditoria planejado para
avaliar a efetividade operacional dos controles
na prevenção ou detecção e correção de
distorções relevantes no nível de afirmações.
 são efetuados com o propósito de reunir
todas as evidências necessárias para verificar
se as transações e os saldos demonstrados
nas demonstrações contábeis estão corretos.
são geralmente mais aplicáveis a grandes
volumes de transações que tendem a ser
previsíveis com o tempo.
REVISÃO ANALÍTICA 
é o estudo das relações plausíveis entre dados
financeiros e não financeiros 
Principais fontes para a revisão analítica 
a) Informações de períodos anteriores
b) Resultados antecipados de orçamentos ou previsões 
c) Relações entre as informações contábeis do período
d) Relações entre as informações financeiras e as não
financeiras relevantes 
Marcela Vieira
Fases dos procedimentos analíticos 
a) Revisão analítica preliminar - definição de abordagem e
antecipar eventuais riscos 
b) Procedimentos substantivos analíticos 
c) Revisão analítica final - avaliar a consistência da
informação 
Marcela Vieira
AMOSTRAGEM 
Aplicação de testes/procedimentos em
MENOS DE 100% dos itens que constituem a
população de interesse, de maneira que cada
unidade de amostra tenha a mesma chance de
ser selecionada para que o auditor tenha uma
base RAZOÁVEL para concluir sobre toda
população
Estatística
 Não Estatística
Seleção aleatória dos itens que compõe a
amostra e uso da teoria das probabilidades
para avaliar o resultado
Julgamento profissional livre de vieses,
tendências etc, para que cada item tenha a
mesma chance de ser selecionado
Anomalia: é um desvio/distorção não
representativa da população
Estratificação: quando o auditor se
depara com uma variação de população
muito alta (muitos itens), então ele cria
subpopulações com características
HOMOGÊNEAS E SEMELHANTES para
reduzir o tamanho da amostra sem
aumentar o risco de amostragem
Marcela Vieira
RISCO DE AMOSTRAGEM 
Conclusão que o auditor pode chegar
com base na amostra que seja
diferente da conclusão que ele
chegaria caso aplicasse o
procedimento em todos os itens da
população 
RISCO NÃO RESULTANTE DA
AMOSTRAGEM - risco de conclusão
errada
Marcela Vieira
MÉTODOS
Seleção Aleatória feita com geradores de números aleatórios 
Seleção sistemática feita com um passo a passo: 
Seleção com base em valor
Seleção ao acaso
Seleção de bloco 
 quantidade de unidade de amostra / tamanho da amostra = 
intervalo de amostragem 
Marcela Vieira
Fatores que alteram o tamanho da amostra:
 
TAXA TOLERÁVEL DE DESVIO - erro máximo que o auditor
está disposto a aceitar 
TAXA ESPERADA DE DESVIO - quanto o auditor acredita
que vai ter de erro 
A QUANTIDADE DE UNIDADES DE AMOSTRAGEM NA
POPULAÇÃO TEM EFEITO NEGLIGENCIÁVEL, OU SEJA,
NADA ACONTECE COM O TAMANHO DA AMOSTRA
Nível de segurança: taxa tolerável de desvio não seja
excedida pela taxa real de desvio
SUFICIENTE E ADEQUADA/APROPRIADA
A ausência de informação pode se caracterizar
como evidência de auditoria
SUFICIÊNCIA - medida de quantidade 
ADEQUAÇÃO - relevância e confiabilidade 
Evidência inconsistente com outra/ dúvidas
quanto à confiabilidade 
Determinar acréscimos de procedimentos
necessários para esclarecer 
REGISTRO DOS PROCEDIMENTOS, EVIDÊNCIAS
OBTIDAS, CONCLUSÕES ALCANÇADAS 
Objetivo do Auditor: preparar documentação que
forneça evidência de que o objetivo global foi
atingido e de que a auditoria foi planejada e
executada de acordo com as normas 
auxiliar o auditor no planejamento e na
execução dos trabalhos
permitir que a equipe de trabalho seja
responsabilizada 
manter banco de dados de uso recorrente 
auxiliar em inspeções externas, revisões de
qualidade
Finalidades Adicionais
Preparar a documentação de forma SUFICIENTE para que um auditor experiente que
não tenha tido nenhum envolvimento com o trabalho entenda os procedimentos
aplicados, as evidências obtidas e as conclusões sobre os assuntos 
Dono do documento: AUDITOR OU EMPRESA DE
AUDITORIA 
Período de Custódia: 5 anos a partir da data do
relatório
NORMAS RELATIVAS AO PARECER DO AUDITOR
Com ressalva - discordância com a Adm ou
restrição do trabalho, porém as distorções
NÃO ESTÃO GENERALIZADAS 
Adverso - encontrou evidências apropriadas e
suficientes e ESTÃO GENERALIZADAS 
Abstenção de opinião - não encontrou
evidências apropriadas e suficientes porém
tem motivos para achar que ESTÃO
GENERALIZADAS 
Sem ressalva/modificação - dentro das
normas e sem distorções 
MATERIALIDADE E RELEVÂNCIA 
Para fins das normas de auditoria, materialidade para execução da
auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores
ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como
um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a
probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas
em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações
contábeis como um todo.
Marcela Vieira
O tamanho da amostra não é critério
para escolher entre abordagem
estatística e não estatística 
EVENTOS OU TRANSAÇÕES SUBSEQUENTES 
procedimentos
ajustes da DC
verificar se estão de acordo com as normas
Relatórios 
1 - Entre a data das DC e a data do relatório:
não obrigação
discutir com a Adm 
determinar se as DC precisam de alteração e se
afirmativo
indagar como a Adm pretende tratar o assunto 
fornecer novo relatório sobre as DC alteradas 
estender procedimentos de auditoria até a nova
data de relatório
Data Adicional 
2 - Após relatório e antes da divulgação das DC
não obrigação
discutir com a Adm
indagar como a Adm pretende tratar o
assunto 
Parágrafo de ênfase + informação já
divulgada
3- Após a divulgação das DC