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LÍNGUA PORTUGUESA, LEITURA, PRODUÇÃO DE TEXTOS E LITERATURA INFANTIL


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1 
LÍNGUA PORTUGUESA, LEITURA, 
PRODUÇÃO DE TEXTOS E LITERATURA 
INFANTIL 
Prof. Me. João Furtado 
2 
UNIDADE I 
• Objetivos de Aprendizagem 
 
• Conceituar linguística, língua, linguagem e fala. 
• Conceituar os elementos linguísticos da 
comunicação. 
• Verificar as especificidades da comunicação oral e 
escrita. 
• Compreender as concepções de linguagem 
existentes. 
• Compreender a importância e a função da 
gramática na estruturação da língua. 
 
3 
UNIDADE I 
4 
UNIDADE I 
“A cultura de um povo/nação é construída ao 
longo de sua história e suas experiências, isso 
envolve uma grande quantidade de eventos, 
fatos, habilidades desenvolvidas e evolução. A 
língua materna está dentro dessa evolução 
pela qual o ser humano passou e ainda passa, 
pois é a partir da utilização da linguagem 
elaborada que o desenvolvimento humano 
ocorre de forma exponencial.” 
 
(livro de apoio, p. 4) 
5 
UNIDADE I 
“A linguagem é a essência da ação humana e 
perpassa toda a história evolutiva do ser humano, 
em graus mais e menos desenvolvidos. A 
comunicação efetiva-se por meio da linguagem e 
esta é o campo de estudos da linguística que, 
como ciência, baseia-se em estudos teóricos e 
empíricos para fundamentar a tese de que toda e 
qualquer manifestação linguística é passível de 
descrição e explicação dentro de um quadro 
científico específico.” 
(livro de apoio, p. 4-5) 
6 
UNIDADE I 
OS FUNDAMENTOS LINGUÍSTICOS DA 
COMUNICAÇÃO 
 
“A arbitrariedade está em não haver relação 
entre a palavra, que seria o signo, e a imagem, 
que seria o significado. Para que houvesse 
relação, o objeto deveria ser designado por 
uma palavra que remeteria à sua função; a 
cadeira se chamaria “sentador”[...]” 
(livro de apoio, p. 10) 
7 
UNIDADE I 
A partir do pensamento de Saussure, entendemos que a 
Língua e Linguagem não são a mesma coisa, mas que a 
Língua é algo construído (“conjunto de convenções 
necessárias”) para que faça parte de um domínio maior 
(Saussure chama isso acima de faculdade, no sentido de 
capacidade, aptidão natural), que é a linguagem. 
 Assim, entendemos que a Linguagem é a faculdade 
comunicativa, ou seja, a capacidade, possibilidade de 
comunicar-se, enquanto a Língua é a “ferramenta” que 
permite exercer tal faculdade. A Linguagem é algo natural 
ao ser humano, é uma capacidade com a qual nascemos; 
todavia, a Língua é adquirida, convencionada (arbitrária) e 
precisamos assimilá-la. 
 
 
8 
UNIDADE I 
• Língua: 
“A língua é um conjunto de grafias combinadas 
entre si que representam a linguagem verbal 
utilizada por um grupo de indivíduos 
constituintes de uma comunidade. Diante da 
heterogeneidade da linguagem é a língua que 
será capaz de fornecer um ponto de apoio 
satisfatório para seu usuário, ou seja, a língua 
é um conjunto de convenção necessária que 
permite o uso e organização da linguagem.” 
(livro de apoio, p. 13) 
 
9 
UNIDADE I 
• Linguagem: 
 
“A linguagem é o uso de procedimentos 
variáveis que possibilitam a comunicação 
humana, faculdade inerente ao homem de 
comunicar-se utilizando a fala. A fala abrange a 
comunicação linguística em toda a sua 
totalidade, é individual, intencional, espontânea 
e depende das estruturas psicofísicas do 
indivíduo para se realizar.” 
(livro de apoio, p. 13-14) 
 
10 
UNIDADE I 
“Na comunicação oral não são observadas a rigor 
as formalidades das normas culta da língua, o 
falante não necessita ir à escola para aprender a 
utilizar a língua falada, ele aprende no meio em 
que vive sob a influência de seus familiares e 
amigos, por meio de veículos de comunicação, 
etc. Em situação de uso da língua falada, emissor 
e receptor estão presentes, a recepção da 
mensagem é imediata e o receptor pode intervir 
no discurso do emissor.” 
(livro de apoio, p. 15) 
11 
UNIDADE I 
VARIANTES 
 
• “Variação geográfica ou diatópica: 
características de falas regionais, expressões 
próprias de determinados lugares, 
diferenciação entre o urbano e o rural. 
 
12 
UNIDADE I 
• Variação social ou diastrática: características 
relacionadas à posição que o falante ocupa 
em suas relações que demonstram 
escolaridade, classe social e/ou gênero. 
 
• Variação estilística ou diafásica: 
características relacionadas à circunstância 
comunicativa: espaço da comunicação, 
assunto abordado, tipo de texto.” 
(livro de apoio, p. 16-17) 
 
13 
UNIDADE I 
ORALIDADE VERSUS ESCRITA 
 
“A escrita e a oralidade são práticas sociais 
muito comuns na história da humanidade, cada 
uma com sua particularidade, mas ambas com 
funções de grande importância para a nossa 
sociedade.” 
(livro de apoio, p. 19) 
 
14 
UNIDADE I 
• Escrita 
 
“A escrita tornou-se mais do que uma tecnologia, 
um conhecimento, tornou-se um bem cultural que 
foi e ainda é construído, e que é indispensável 
para a vida em qualquer ambiente rural ou urbano, 
pois permeia as mais diversas relações: trabalho 
(documentos, relatórios), namoro (bilhetes, cartas, 
dedicatórias), profissional (contrato), pessoal 
(leitura, bilhete), etc.” 
(livro de apoio, p. 19) 
15 
UNIDADE I 
• Fala 
“A fala é naturalmente aprendida no dia a dia de 
qualquer criança de forma natural; passa por um 
processo formativo, mas não tão incisivo quanto a 
escrita. A fala também é um instrumento 
comunicativo de prestígio na sociedade moderna, 
pois atinge um objetivo poderoso na comunicação 
de massa por meio das mídias tradicionais 
(televisão, rádio) e das novas mídias (internet, 
aplicativos de smartphone).” 
(livro de apoio, p. 19) 
 
 
16 
UNIDADE I 
Modelo de Jakobson 
 
• Remetente: Você; 
• Mensagem: conteúdo da mensagem enviada 
(texto); 
• Referente: a festa; 
• Código: língua portuguesa; 
• Canal de comunicação: aplicativo de 
mensagens; 
• Destinatário: o seu amigo. 
 
17 
UNIDADE I 
• Função emotiva: expressa as emoções e 
sentimentos de quem fala, na primeira pessoa do 
discurso. Comum em textos opinativos, frases com 
interjeições e poesias subjetivas; 
• Função conativa: centrada no destinatário, por isso 
tem um aspecto de persuasão, convencimento. 
Comum em textos publicitários; 
• Função referencial: tem o seu objetivo em 
descrever/apresentar o objeto ou situação tratada 
na mensagem, há predominância do discurso em 
terceira pessoa impessoal. Comum em textos 
científicos e descritivos; 
 
18 
UNIDADE I 
• Função poética: tem como objetivo a construção do 
texto da mensagem, pois utiliza a linguagem de 
forma a combinar imagens, sons e ritmos que 
produzam uma mensagem mais elaborada. Comum 
em textos literários e publicitários; 
• Função fática: tem como objetivo estabelecer 
comunicação, prolongando-a, focando-se no canal. 
Comum em cumprimentos e despedidas; 
• Função metalinguística: tem como objetivo o próprio 
código, verificar o êxito da própria comunicação. 
Comum quando a comunicação volta-se para 
explicar um termo ou expressão usada na própria 
comunicação. 
 
19 
UNIDADE I 
A GRAMÁTICA 
 
“A origem da gramática tradicional data do 
século II a. C. e foi descrita pela primeira vez 
por Dionísio da Trácia, com o objetivo de 
oferecer os padrões linguísticos para as obras 
de escritores consagrados, limitando-se à 
língua literária grega.” 
 
(livro de apoio, p. 26) 
20 
UNIDADE I 
A Gramática normativa estabelece as regras e normas a 
serem seguidas pelos falantes da língua e considera erroo que foge a essas regras. É dividida em três partes: a 
fonética, que estuda os sons da fala; a morfologia, que 
estuda as classes gramaticais, e a sintaxe, que estuda a 
função que as palavras desempenham dentro da oração, 
como a concordância, a regência e a disposição da 
palavra na frase. Para que se possa compreender o uso 
dos pronomes relativos, a colocação pronominal e as 
várias relações de concordância, por exemplo, dentro da 
frase e esta dentro do período, é importante realizarmos 
uma análise sintática, que é a parte da gramática 
normativa que se preocupa com a organização das 
palavras na sentença. 
 
21 
UNIDADE I 
A Gramática descritiva se ocupa com a descrição da 
forma e do funcionamento da língua, refere-se à 
formação do discurso concreto utilizado pelos falantes 
dentro das regras gramaticais estabelecidas. Sua 
função é investigar, descrever e registrar as 
variedades da língua, em um dado momento de sua 
existência, estudando os seus mecanismos e 
construindo hipóteses que expliquem seu 
funcionamento. Não leva em conta o conceito de 
certo ou errado, mas o que funciona como meio de 
comunicação, e considera que existe apenas o 
adequado e o inadequado ao contexto. 
 
22 
UNIDADE I 
A Gramática internalizada ocorre por meio da 
internalização do conjunto de regras normativas de 
uso da língua pelos seus usuários. De acordo com 
Luft (2008), essa internalização ocorre na medida em 
que se convive com falantes da mesma língua, e é 
denominada pelo autor de saber linguístico. Para 
Travaglia, “não há erro linguístico nessa concepção 
de gramática, mas sim o uso inapropriado de 
interação de situações comunicativas por não atender 
às normas sociais de uso da língua” (TRAVAGLIA, 
2006, p. 29). 
 
23 
UNIDADE I 
CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM 
 
1.Linguagem como expressão do pensamento: 
está ligada diretamente à noção da gramática 
tradicional e entende que o ato de escrita não sofre 
nenhuma influência das circunstâncias sociais e 
históricas em que o autor está inserido. Entendendo 
que a norma culta é a forma de “traduzir” o que o ser 
humano está pensando, assim o conhecimento pleno 
da gramática tradicional permite uma expressão e 
comunicação eficiente. 
 
24 
UNIDADE I 
2. Linguagem como instrumento de comunicação: 
entende que a língua é um conjunto de códigos que, 
combinados da forma correta, permitem uma 
comunicação objetiva e eficiente. Assim, se o emissor 
e o receptor dominarem o mesmo código, a 
comunicação ocorrerá satisfatoriamente. Essa 
concepção vincula-se a uma visão gramatical 
tradicional por apresentar a língua como uma 
ferramenta isolada do seu contexto social e real de 
uso. Esse modelo entendia que a repetição de 
modelos prontos de comunicação seriam suficientes 
para estabelecer a aprendizagem da língua e seus 
elementos comunicativos. 
 
25 
UNIDADE I 
3. Linguagem como forma de interação: entende que 
a língua se materializa no processo comunicativo de 
forma dinâmica e ininterrupta, considerando o contexto 
histórico, político e social como parte essencial do 
discurso e com interferência direta na comunicação. 
Essa concepção não aceitou que a língua é a 
expressão do que o ser humano pensa ou ainda que ela 
é um conjunto fechado de regras comunicativas, mas 
apoiou-se no conceito de que a língua constitui-se nas 
condições do ato comunicativo, que é sempre diferente 
e dinâmico, mesmo que seja repetido diversas vezes. 
Segundo Bakhtin (2010, p. 271), “a compreensão de 
uma fala de um enunciado é sempre acompanhada de 
uma atitude responsiva ativa.” 
 
26 
UNIDADE I 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
“A aquisição da linguagem não é um fim, é um 
começo de evolutivas etapas de conhecimento e 
interação que vão se aprimorando nos níveis 
subsequentes de estudos e aperfeiçoamentos. Nessa 
etapa de nosso trabalho, nosso objetivo foi contribuir 
com esse aprimoramento e fomentar a percepção da 
comunicação como um ato social ao alcance de todos 
e capaz de transformação e ascensão social.” 
(livro de apoio, p. 35) 
 
 
27 
LÍNGUA PORTUGUESA, LEITURA, 
PRODUÇÃO DE TEXTOS E LITERATURA 
INFANTIL 
Prof. Me. João Furtado

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