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1 ¹ Pós-graduando em Neurofuncional – Faculdade Ávila ² Orientador, Pós Graduado em Neurofuncional, Formação completa no conceito de facilitação muscular proprioceptiva. ³ Co-orientadora, especialista em metodologia do ensino superior e mestranda em bioética e direito em saúde. Tratamento fisioterapêutico em pacientes acometidos por Alzheimer: Referência bibliográfica. Thiago holanda¹ Thiago.holanda@hotmail.com Paulo José Moté Barboza² Dayana Priscila Maia Mejia³ Pós graduação em neurofuncional – faculdade ávila Resumo A demência é o resultado de uma doença cerebral crônica e progressiva, que interfere na vida diária. A doença de Alzheimer é das formas mais comuns de demência correspondendo entre 50 a 70% dos casos. Estima-se que em todo o mundo mais de 35 milhões de pessoas sejam afetadas por ela. No Brasil, a estimativa é de mais de um milhão de pessoas. A fisioterapia ajuda retardar e amenizar os sintomas, e manter as atividades de vida diária do doente com Alzheimer. Não só interferindo na vida do paciente, como também do cuidador e família. Este que tem a incumbência de cuidar, ajudar e zelar pela integridade do paciente. Este artigo tem como objetivo agrupar em um único documento as técnicas mais utilizadas de acordo com os sinais e sintomas apresentados pelos pacientes portadores de Alzheimer. Tais como seus objetivos, indicações, precauções e aplicação. O presente estudo, de natureza descritiva, fundamentou-se em uma revisão bibliográfica (literatura) do assunto, através dos sistemas Scielo, Lilacs e Medline. O presente artigo tem o objetivo de ajudar os profissionais fisioterapeutas á utilizarem as técnicas aqui apresentadas em suas abordagens de tratamento, mas não os limitando aos resultados encontrados, como: mecanoterapia, fisioterapia aquática, terapia manual, exercícios ativos resistidos e eletroterapia. Palavras-chave: Alzheimer; Tratamento; Fisioterapia. Introdução Descrita por Dr. Alois Alzheimer desde 1906, que observou mudanças ocorridas no tecido cerebral de uma mulher que faleceu de uma doença mental do idoso até então desconhecida (ABRAZ, 2012). Este decorre preferencialmente em indivíduos idosos, mas pode acontecer também na idade adulta, o que derruba a tese de ser esse quadro diferente das denominações anteriores de demência senil e da popular “esclerose dos velhos” (CAOVILLA, 2001). A Doença de Alzheimer é uma doença na qual ocorre de um processo inflamatório que pouco a pouco resulta em uma morte progressiva dos neurônios. Essa destruição se inicia de forma mais intensa em uma porção do lobo frontal, o hipocampo, que desempenha um papel importante nos processos de memória, sendo este o motivo do esquecimento tão característico da doença (PORTUGAL, 2000). Para a Associação Brasileira de Alzheimer (2012), a doença acomete, inicialmente, a parte do cérebro que controla a memória, o raciocínio e a linguagem. Entretanto, pode atingir inicialmente outras regiões do cérebro, comprometendo, assim, outras funções. Para Bottino et al. (2002), o Alzheimer é uma doença cerebral degenerativa e progressiva, com perda de memória e de outras funções cognitivas, que prejudicam o 2 paciente para a realização de suas atividades de vida diária e seu convívio, social e ocupacional. Para Fridman et al. (2002), a doença de Alzheimer é definida como sendo de início insidioso onde ocorre a deteriorização progressiva da memória. Começando com perda de memória esporádica, dificuldades para novas habilidades, evoluindo para outras perdas como: cálculo, julgamento e habilidades visuais e espaciais. Estudos recentes mostram que a degeneração é progressiva e variável, sendo caracterizada como uma demência, a Doença de Alzheimer é dividida em estágios, leve, moderado e severo (LUZARDO et al., 2006). A demência de Alzheimer, e outras demências, tem prevalência entre os maiores de 60 anos de aproximadamente 5% para o sexo masculino e 6% para o feminino. Não há indícios de qualquer diferença na incidência por sexo, mas o número de mulheres encontradas com Doença de Alzheimer é maior por ser maior a longevidade no sexo feminino (OMS, 2001). Existe atualmente em todo o mundo entre 17 e 25 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer, o que representa 70% do conjunto das doenças que afetam a população geriátrica (SANTANA, 2004). Estudos realizados pela ADI – Alzheimer’s Disease International – demonstram que nos países desenvolvidos existam cerca de 7 milhões de idosos que apresentam a doença, enquanto que nos países em desenvolvimento algo em torno de 11 milhões de pessoas. No Brasil, a estimativa é que cerca de 1.200.000 brasileiros tenham a doença de Alzheimer (CAOVILLA, 2001). A incidência e a prevalência do Alzheimer têm sido amplamente estudadas. As amostras de população geralmente são compostas de pessoas maiores de 65 anos, embora alguns estudos tenham indicado populações mais jovens, especialmente em países onde a expectativa de vida é mais curta (por exemplo, a Índia). A ampla variação das cifras de prevalência (1–5%) explica-se em parte pela diferença de idade nas amostras e de critérios de diagnóstico (OMS, 2001). Apesar das taxas de incidência idade relacionadas terem permanecido constantes desde a metade do século XX, tem-se observado um aumento expressivo da prevalência de demências nas diversas faixas etárias. Isso resulta essencialmente de dois fatores: o aumento da expectativa de vida da população, que vem acontecendo em todo mundo, e maior sobrevida dos indivíduos acometidos por demência, consequência da melhoria dos cuidados oferecidos e do tratamento mais eficaz das intercorrências médicas (MACHADO et al, 2002). A intervenção fisioterápica contribui em qualquer fase do declínio cognitivo e motor da Doença de Alzheimer, agindo e trabalhando com a participação do paciente em suas atividades de vida diária e na comunicação. Explorando novas possibilidades de técnicas de segurança e prazer, que incluam a modificação das tarefas diárias para o paciente, sempre interferindo nas suas capacidades íntegras (KAUFFMAN, 2001). A atuação do fisioterapeuta não se limita apenas ao uso de métodos e técnicas, propõe uma abordagem que exija não só competência no manuseio, como também o reconhecimento e o uso de suas qualidades e habilidades humanas, sendo o manuseio das técnicas indispensável no cuidado do paciente, da família e dos cuidadores (MASSAIA, 2007). E ainda, tendo em vista o conceito de qualidade de vida, que para a maioria dos idosos está relacionada ao bem-estar, à felicidade e à realização subjetivamente, muitos buscam um envelhecimento bem sucedido (VECCHIA et al., 2005). A qualidade de vida também está relacionada à percepção do indivíduo sobre sua posição na vida, no contexto da cultura e dos sistemas de valores nos quais ele vive, e 3 em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações (LANA et al., 2007). Com a clareza de que a doença de Alzheimer tenha como uma de suas características o comprometimento cognitivo e, consequentemente, apresentam limitações que dificultam uma avaliação relacionada às respostas de tratamentos efetuados (DOURADO et al., 2005). A doença de Alzheimer A Doença de Alzheimer é um tipo de demência, sendo caracterizada como patologia crônica progressiva, onde ocorre o declínio da memória recente, comprometendo tanto as funções cognitivas quanto as físicas e sociais (CRISTOFOLETTI et al., 2006). Demência pode ser definida como uma síndrome caracterizada pelo comprometimento de múltiplas funções corticais superiores (ADELMAN, 2001). As áreas afetadas por estasalterações degenerativas são as mesmas que controlam as funções da memória, concentração e cognição ou raciocínio. Estas áreas compreendem o córtex frontal, têmporo-parietal e occipital, com comprometimento também do hipocampo (AYOUB et al., 2004). Na doença de Alzheimer existe morte neuronal, não por falta de oxigenação, ou de circulação local, mas por fatores que ainda não foram determinados. Esta perda neuronal não é em todo o tecido cerebral, mas especialmente em regiões no lobo temporal e parietal, ocasionando diminuição de várias substâncias químicas, especialmente a acetilcolina, considerada a principal substância envolvida no controle da memória. Ainda não se descobriu um marcador biológico, ou seja, uma substância que possa ser identificada no organismo em qualquer idade e que possa sugerir que quem a possui possa manifestar e desenvolver a doença mais tarde (CANINEU, 2002). A acetilcolina é crítica no processo formador da memória, além de ser o neurotransmissor usado comumente pelos neurônios do hipocampo e córtex cerebral. Pesquisas têm demonstrado que seus níveis caem habitualmente no processo do envelhecimento normal, porém nos pacientes com seus níveis declinam por volta de 90%. Apesar do déficit de acetilcolina liderar a perda neuroquímica, existe evidencias de que outros neurotransmissores também estejam alterados ou diminuídos, contribuindo para os distúrbios sensoriais, comportamento agressivo e morte neuronal (AYOUB, et al., 2004). Fonte: Oliveira, 2005. Figura 1 – Neurônio preservado x Neurônio de uma pessoa acometida por Alzheimer. Em geral, esta doença torna-se clinicamente aparente com o comprometimento insidioso da função intelectual mais elevada, com alterações no humor e no comportamento e 4 com deterioração lenta. Essa doença precisa ser claramente diferenciada do declínio normal das funções cognitivas associado ao envelhecimento. O declínio normal é muito menor, muito mais gradual, e resulta em incapacidades menores (OMS, 2001). Estudos recentes mostram que a degeneração é progressiva e variável, sendo caracterizado como uma demência, a doença é dividida em estágios, leve, moderado e severo (LUZARDO et. al., 2006). As bases moleculares da doença permanecem em grande parte desconhecidas. Os principais achados neuropatológicos são a perda neuronal e a degeneração sináptica intensas, além da deposição no córtex de placas senis e de emaranhados neurofibrilares. E embora essas alterações possam ser encontradas no envelhecimento normal sem demência e sua presença não seja suficiente para o diagnostico, a densidade de placas e emaranhados é muito mais alta em pacientes com a doença de Alzheimer do que seria de se esperar em pessoas da mesma idade com função cognitiva preservada (MACHADO et al., 2002). Ainda, de acordo com Carvalho Filho e Papaléo Neto (2000), ocorre diminuição da acetilcolinesterase e da colinoacetiltransferase em hipocampo, amígdala e neocórtex. A síntese da acetilcolina é diminuída nas amostras de biópsia celular que contém placas senis e degeneração neurofibrilar. Sendo 70% da atividade da colinoacetiltransferase no córtex e devida a projeções de células do núcleo basal de Meynert, situado na região frontobasal. Esta área mostra pronunciada perda celular na Doença de Alzheimer. Alzheimer e suas fases De acordo com Machado et al (2002), a sintomatologia da doença pode ser descrita nos seguintes estágios: A fase inicial dura, em média, de 2 a 3 anos e é caracterizada por sintomas vagos e difusos, que se desenvolvem insidiosamente. Há comprometimento da memória; podem, também, apresentar perda de concentração, desatenção, depressão, agitação e hiperatividade; dificuldades no trabalho, para lidar com situações complexas e para o aprendizado de novos fatos; perder objetos pessoais, se esquecer de alimentos em preparo no fogão; problemas espaciais e de percepção (reconhecer faces e locais familiares); há desorientação progressiva com respeito ao tempo e ao espaço. Nesse estágio o portador apresenta dificuldade em pensar com clareza, pode cometer lapso e, se confundir facilmente, além de demonstrar diminuição no seu rendimento funcional em tarefas mais complexas (ABREU, 2005). A fase intermediária dura entre 2 e 10 anos, é caracterizada por deterioração acentuada da memória e pelo aparecimento de sintomas focais, que incluem afasia, apraxia, agnosia e alterações visoespaciais. Distúrbios de linguagem progridem. O declínio cognitivo, a capacidade de aprendizado fica alterada, a memória remota pode ficar comprometida. O julgamento torna-se alterado e o paciente frequentemente fica alheio aos seus déficits, tornando-se notória as dificuldades para a realização de tarefas complexas. A capacidade de fazer cálculos, abstrações, resolver problemas, planejar tarefas em etapas torna-se seriamente afetada (MACHADO et al., 2002). Nesse estágio moderado os problemas são mais evidentes e restritivos, encontrando dificuldade nas atividades de vida diária, necessitando de ajuda de um cuidador. Ocorre uma maior dificuldade na higiene pessoal, na comunicação, movimentos e falas repetidas, mudanças de humor repentinas, alterações de percepção e de ordem motora, delírios, são alguns dos sintomas encontrados (ABRAZ, 2012). No estágio severo ou final, o portador da Doença de Alzheimer perde a capacidade de ser independente devido sua perca funcional e suas limitações de amplitude de movimento. Os distúrbios de memória são mais evidentes e severos, apresentando 5 dificuldade na alimentação independente, como também na higienização e suas AVD’s, dificuldade na locomoção, incontinência urinária e fecal, comportamento inadequado perante a sociedade (ABRAZ, 2012). Essa fase tem duração média de 8 a 12 anos, e no estágio terminal, todas as funções cognitivas estão gravemente comprometidas, havendo até mesmo, dificuldades para reconhecer faces e espaços familiares. Devido a perda total da capacidade para realizar atividades de vida diária, os pacientes tornam-se totalmente dependentes e passam a comunicar-se somente através de sons incompreensíveis e jargões semânticos, até alcançarem o mutismo. Finalmente ficam acamados, com incontinência urinária e fecal. Diagnóstico Existem vários tipos de exames, mas o diferencial no diagnóstico da doença está nos exames de neuroimagem, que são reconhecidos como um excelente recurso para investigação. A Tomografia Computadorizada ou a Ressonância Nuclear Magnética são recomendadas como procedimento de rotina para o diagnóstico (FREITAS et al., 2002). A Ressonância Nuclear Magnética possibilita uma imagem extremamente detalhada da estrutura do cérebro visto que possibilita o estudo comparativo, por exemplo, quando uma imagem é comparada com outra, meses depois é possível ver mudanças num estágio recente, numa determinada parte do cérebro (OLIVEIRA et al., 2005). O exame macroscópico do encéfalo mostra atrofia cerebral, que é mais notada no córtex das regiões frontal, parietal e temporal, fazendo com que os giros se tornem mais estreitos. Há alargamento de sulcos cerebrais e aumento do sistema ventricular. No exame microscópico são vistas placas neuríticas, emaranhados neurofibrilares, degeneração neuronal e diminuição da concentração de sinapses nas áreas afetadas pela doença (DINIZ, 2001). Por sua vez, Sergio e Valença (2003), preconizam que é igualmente obrigatório o estudo funcional dos hormônios da tireoide, pois a disfunção tireoidiana pode ter como principal manifestação quadro demencial irreversível ao tratamento. Freitas et al (2002) referência que de acordo com o Consenso de saúde mental- demências da SeçãoSão Paulo da SBGG esta a avaliação ambulatorial devem incluir: hemograma, creatinina, sódio e potássio, Cálcio, dosagem de vitamina B12, sorologia para sífilis, função hepática, TSH. Com os exames complementares o médico irá avaliar da existência ou não de outras situações que podem ocasionar manifestações demenciais (SÉRGIO et al., 2003). As alterações encontradas nos exames físico e neurológicos são freqüentemente insuficientes para o diagnóstico da doença de Alzheimer. Por isso, é fundamental correlacionar essas alterações com os dados clínicos e exames complementares (FREITAS et al., 2002). As duas imagens abaixo representam um corte do cérebro. O corte da esquerda representa o cérebro de uma pessoa normal e o da direita representa um cérebro de quem apresenta a doença de Alzheimer, onde há um encolhimento total do tecido cerebral. Os sulcos cerebrais são visivelmente mais alargados, há um encolhimento do giro, as dobras tornam-se bastante acentuadas. Além disso, os ventrículos, que contêm o líquido cerebrospinal, são visivelmente ampliados (BALLONE, 2002). 6 Fonte: Ballone, 2002. Figura 2: Cortex Cerebral normal á esquerda e com Alzheimer à esquerda. A causa exata do Alzheimer permanece desconhecida, embora tenham sido sugeridos diversos fatores. São eles as perturbações do metabolismo e da regulação da proteína precursora amilóide (PPA), proteínas relacionadas com placas, proteína tau, zinco e alumínio (OMS, 2001). Segundo Machado In Freitas et al (2002) os fatores de risco para a doença de Alzheimer, já comprovados por estudos epidemiológicos, são: Idade: que é indiscutivelmente o fator de risco mais importante para o desenvolvimento de demências, em geral, e da doença de Alzheimer, em particular, podendo isso ser constatado através do aumento progressivo de demências a partir de 60 anos de idade. Existem controvérsias sobre o que ocorre nos indivíduos com mais de 95 anos de idade. Caso as taxas de incidência de demência continuem a aumentar, então muitos dos idosos irão desenvolver um quadro demencial em algum momento de suas vidas desde que permaneçam vivos por tempo suficiente para que a síndrome se manifeste. Síndrome de Down: foi demonstrado que todos os seus portadores que atingem a idade de 40 anos apresentam as alterações neuropatológicas típicas da doença, possivelmente por apresentarem uma cópia extra do gene da proteína precursora de amilóide (APP) codificada ao cromossomo 21. Surpreendentemente, por razões desconhecidas, alguns desses indivíduos não desenvolvem a demência, mesmo alcançando idade superior a 50 anos. História positiva de demência: é considerada como importante fator de risco para a doença de inicio precoce, mais do que para inicio tardio. O risco de um parente de primeiro grau desenvolver Alzheimer dependerá da longevidade. Metodologia Esse trabalho se faz através de acervos bibliográficos encontrados nos bancos de dados da Lilacs, Medline e Scielo. Foi feito buscas de trabalhos além desses bancos de dados, sendo pesquisados os artigos e livros citados dentro dos primeiros artigos encontrados. 7 Alguns livros foram encontrados nas bibliotecas da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Universidade Estadual de Roraima (UERR) e Palácio Nenê Macaggi (Palácio da Cultura), sendo que nesse último foram encontradas bibliografias mais históricas de outros idiomas. Foram selecionados somente artigos que envolviam técnicas de tratamentos em pacientes acometidos por Alzheimer, livros que relatam a patologia e suas definições. Sendo criados os focos de divisão: Definição da doença, sintomatologia e causa. Em seguida se desenvolve os tratamentos fisioterapêuticos em cima das deformidades funcionais especificas da doença, diante dos relatos e definições descritos nas referências encontradas. Resultados Foram encontrados 48 materiais que relatam e desenvolve o tema geral do seguinte artigo, o Alzheimer. Desses materiais 10 foram descartados por possuírem insuficiência conceitual, como: Linguagem fraca, conceito generalizado há diversas patologias e abordagem do tema considerada ineficaz. Dos 38 que restaram foi absorvido figuras, textos, técnicas e conceitos referentes à fisioterapia e ao Alzheimer. Mas desses 38 materiais restantes, somente 13 abordavam a fundamentação e discussão do tema preposto, apresentando técnicas e tratamentos específicos da fisioterapia para as sequelas apresentadas pelos pacientes que são portadores da doença de Alzheimer. Discussão Para a Confederação Mundial de Fisioterapia (2003), Somos responsáveis pela atenção às pessoas e a populações, com o intuito de desenvolver, manter e restaurar o movimento e a capacidade de todo o ciclo da vida. Incluindo prestação de serviços em circunstâncias nas quais o movimento e as funções estão ameaçadas pelo processo de envelhecimento, no contexto da promoção, prevenção, tratamento e, na reabilitação de disfunções. Para O COFFITO (2003), a fisioterapia é a ciência que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes do corpo humano em geral, gerados por trauma, doenças adquiridas e por alterações genéticas. Chiappetta (2003) informa que, nos últimos anos, o interesse pela intervenção fisioterapêutica tem aumentado para estes pacientes, com diferentes formas de reabilitação. Este profissional de saúde trabalha junto a outros profissionais, para melhorar a efetividade das tarefas diárias importantes para o paciente, dando ênfase nas técnicas de reabilitação neurológica, para fortalecer o paciente através do treinamento funcional e da sugestão cinestésica (KAUFFMAN, 2001). A doença de Alzheimer afeta principalmente o psicomotor em ocorrência da desmielinização da área cerebral afetada. Segundo Bastos et ali (2006), a doença de Alzheimer causa uma série de efeitos tanto ao nível de pensamento quanto ao nível motor. O que interessa para o fisioterapeuta é o sistema motor, que ao ser estimulado, obtém-se como resultado uma melhora na qualidade de vida. É necessário realizar primeiramente uma avaliação do paciente colhendo todos os dados a respeito da doença e de seus sintomas, para que depois possa ser feito um plano de tratamento para este paciente. O tratamento fisioterapêutico é constante e por tempo indefinido. Existem melhoras, mas o paciente nunca recupera suas funções totalmente, já que é uma demência e há comprometimento de uma área do cérebro. 8 O tratamento fisioterapêutico dependerá das necessidades do paciente, mas a criatividade do fisioterapeuta na escolha das atividades é muito importante. A cinesioterapia pode ser utilizada para manter ou melhorar a amplitude e força muscular (FREITAS et al., 2002). A intervenção fisioterapêutica pode contribuir em qualquer fase da doença de Alzheimer para manter o indivíduo mais ativo e mais independente possível, seja no domicílio, seja numa instituição (KOTTKE, 2002). A instituição de qualquer atividade terapêutica deve assegurar que o paciente permaneça seguro, independente e capaz de realizar atividades da vida diária e atividades da vida diária instrumental pelo máximo de tempo que possível (REBELATTO, 2004). No maior grau possível, a intervenção fisioterapêutica deve ser encorajada para manter a amplitude de movimento, a força e o estado de alerta (KOTTKE; LEHMANN, 2002). No início da doença, quando o portador da doença ainda caminha, segundo Portugal (2000), a fisioterapia melhora a deambulação e retarda a rigidez dos músculos. Mais tarde, quando o doente não mais caminha, ainda a fisioterapia é útil, porque uma rigidez menordos músculos vai tornar mais fácil a troca de roupa, além do cuidado específico com pontos de pressão, para evitar o surgimento de úlceras de decúbito. Ainda Freitas et al. (2002), a psicomotricidade deverá ser estimulada com maior ênfase à lateralidade, à auto imagem, à percepção corporal, coordenação e ao equilíbrio. A orientação quanto ao tempo e espaço e a estimulação da memória e do raciocínio complementam a terapia. Dessa forma, se o paciente apresenta alterações de postura, o fisioterapeuta trabalhará com ele exercícios de alongamentos de grupos musculares encurtados; se for detectado alteração no equilíbrio será trabalhado com ele exercícios que recuperem esta condição. O fisioterapeuta deve orientar também o cuidador quanto à importância de cuidar da pele do paciente, evitando que a mesma fique ressecada ou que haja a formação de escaras. È essencial que o terapeuta observe o trofismo e o tônus muscular para que se possa ter conhecimento do grau de incapacidade surgido pela demência. O paciente com hipotonia pode ser tratado com estímulos elétricos, crioestimulação e solicitação verbal de contração muscular. O tônus espástico pode ser trabalhado no sentido de alongamento da musculatura atingida e através da facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP). Avaliar o grau de sensibilidade do paciente; se o grau estiver diminuído pode-se trabalhar com diversos estímulos sobre a pele, como com diferentes texturas, agentes térmicos e estímulos dolorosos. E quanto às atividades da vida diária, avaliar se o paciente é capaz de realizar as atividades sozinho ou se é dependente, procurando então diminuir as dificuldades dele em realizá-las (BASTOS et ali., (2006). O Mal de Alzheimer é uma doença crônica degenerativa do sistema nervoso central, que desencadeia uma série de efeitos tanto a nível intelectivo quanto a nível motor. Se houver estimulação motora, haverá como consequência, uma melhora do quadro intelectivo. O exercício físico é importante para esses pacientes, pois com a melhora da parte física, o psiquismo do doente também melhora, já que ele evita o recolhimento em si e continua a executar as atividades do mundo externo (SALLES et al, 2000). As técnicas de fisioterapia serão as mesmas que usamos nas pessoas de terceira idade que não apresentam demência, mas a maneira de abordá-las exige habilidade especial. O paciente pode parecer desinteressado em saber como a falta de flexibilidade articular, a fraqueza muscular ou o edema poderá afetá-lo, pois ele não tem mais a capacidade de entender a relação que existe. Para facilitar tanto para o fisioterapeuta como para o paciente, o preparo das explicações claras e simples deverá se fazer presente; a instrução deverá ser repetida da mesma forma, já que o emprego de diferentes palavras poderá confundir o paciente (OLIVEIRA et al., 2006). 9 Freitas et al. (2006) ainda traz que a cinesioterapia pode ser utilizada para manter ou melhorar a amplitude de movimento e a força muscular. Nas fases iniciais, um programa de alongamento, exercícios com carga e aeróbios serão necessários para a prevenção de problemas osteoarticulares e cardiovasculares. Portanto, para Freitas et al. (ibid.), as metas primárias na DA seriam melhorar a qualidade de vida, maximizar o desempenho funcional dos pacientes e promover o mais alto grau de autonomia factível em cada um dos estágios da doença. Para isso, o enfoque principal do tratamento é direcionado para as medidas de intervenção sobre as alterações cognitivas, do humor, dos sintomas psicológicos e do comportamento. Além disso, é fundamental que as intercorrências clínicas, relacionadas com outros problemas médicos agudos ou co- morbidades preexistentes, sejam sempre identificadas e tratadas o mais precocemente possível para que os déficits dos pacientes com a doença não sejam agravados ainda mais. Para Costoso et al. (2007), a técnica ideal para tratamento das deformidades acometidas pela evolução do Alzheimer seriam os exercícios terapêuticos utilizando diversos mecanismos facilitadores, com a finalidade de promover e melhorar a contração muscular, a coordenação, o equilíbrio e o relaxamento muscular, sendo indicado assim a técnica de Kabat para pacientes acometidos por Alzheimer. Reichel (1998), afirma então que a utilização da técnica de Kabat propicia o aumento da amplitude do movimento, melhora a estabilidade das articulações, facilitando assim a deambulação e outras atividades funcionais. Direciona um movimento ativo por meio da introdução de resistência ideal, da maneira correta. Além de estimular os movimentos coordenados por meio da sincronização correta dos estímulos e ampliar a resistência. Os princípios do método Kabat, definidos por Voss et al. (1987), Reichel (1998), Costoso et al. (2003), Melo et al. (2006) estão incorporados no tratamento do paciente com Alzheimer: devem ser realizados exercícios de alongamento e mobilidade corporal, onde o alongamento visará aumentar o comprimento de tecidos moles a fim de melhorar a flexibilidade da articulação e a mobilidade, melhorando a rigidez e a dor, já que a mobilização mantém a amplitude de movimento, o que facilita a realização de atividades de vida diária e transferências. Também é importante que sejam evitadas as atrofias por desuso e fraqueza muscular, os encurtamentos de tecidos moles e as deformidades esqueléticas (KAUFFMAN, 2001; REBELATTO et al., 2004). Exercícios terapêuticos direcionados para os padrões do funcionamento cardiorrespiratório também são muito importantes, uma vez que no indivíduo portador da doença de Alzheimer a capacidade funcional da fala, a respiração, expansão torácica e função venosa vão diminuindo progressivamente (O’SULLIVAN et. al., 2004). Conclusão A doença de Alzheimer apresenta um grande desafio para os profissionais da área da saúde, assim como para o próprio idoso e sua família, por ser uma doença que não tem cura e que causa alterações na funcionalidade e qualidade de vida do portador. Sabendo disso surgiu a necessidade de expor sobre a abordagem fisioterapêutica durante o curso da doença, mostrando ações que contribuem tanto para prevenção quanto para o tratamento de alterações motoras, melhorando a qualidade de vida do portador. A fisioterapia tem como objetivo manter a capacidade física pelo maior tempo possível. Intervir nos aspectos que são tratáveis, procurando enfatizar pontos positivos do paciente, que contribuam para a otimização dos objetivos propostos. 10 A fisioterapia vai atuar conforme as deformidades motoras apresentadas pelo paciente acometido pela doença. A conduta fisioterapêutica é realizada de acordo com a fase da doença em que o paciente se encontra e as alterações que ele apresenta. Se o paciente apresenta problemas de postura o fisioterapeuta trabalhará com alongamentos de grupos musculares encurtados, agora se o problema for equilíbrio ele atuará com exercícios para devolver esta condição como treino de marcha, mudanças de decúbitos, exercícios psicomotores e neurológicos. As técnicas fisioterapêuticas serão basicamente as mesmas empregadas no tratamento de idosos que não apresentam demência, somente a forma de abordá-las exigirá habilidades especiais, pois o paciente pode aparentar desinteressado em decorrência da fraqueza muscular e da falta de flexibilidade das articulações ou até da presença de edemas, podendo afetá-lo. Além que o paciente pode não ter condições de entender a relação existente. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER – ABRAZ. Disponível em <http://www.abraz.com.br>. Acesso dia 16 de Junho de 2012. BOTTINO, C. M. ReabilitaçãoCognitiva em Pacientes com Doença de Alzheimer: relato de trabalho em equipe multidisciplinar. 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