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GNOSIA AULA 3 ESTACIO

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AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
FARMACOGNOSIA II 
Aula 03: Cumarinas 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Assuntos desta aula 
1. Caracterização de cumarinas; 
 
2. Formação de cumarinas; 
 
3. Classificação de cumarinas; 
 
4. Extração e identificação de cumarinas; 
 
5. Propriedades farmacológicas de cumarinas; 
 
6. Drogas com cumarinas; 
6.1. Angélica; 
6.2 Melilotus; 
6.3 Guaco. 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Caracterização de cumarinas 
Introdução 
 
• As cumarinas são substâncias de origem 
natural amplamente distribuídas nos 
vegetais, predominantemente nas 
angiospermas. 
 
• Os fungos e bactérias também podem 
sintetizar cumarinas. 
 
• Em 1820, Vogel isolou pela primeira vez a 1,2-
benzopirona (cumarina) da planta 
Coumarouna odorata (Dipteryx odorata, 
Willd, Fabaceae) popularmente conhecida 
como fava-tonca. Coumarouna odorata Cumarina 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Importância das cumarinas 
Importância 
 
• As cumarinas possuem uma ampla aplicação na indústria. 
 
• As cumarinas simples possuem odor característico e acentuado, estabilidade e custo reduzido, por isso são 
muito utilizadas. 
 
• A 3,4-Dihidrocumarina é um componente de perfume industrial. 
 
• A 7-Hidroxicumarina é usado em protetores solares. 
 
• A 4-Hidroxicumarina é usada na produção do dicumarol e da warfarina, que são usados como rodenticidas. 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Formação das cumarinas 
Biossíntese 
 
• As cumarinas têm origem metabólica na via 
do ácido chiquímico. 
• São biossintetizados a partir da condensação 
aldólica da eritrose-4-fosfato e 
fosfoenolpiruvato derivados da quebra 
oxidativa da glicose. 
• Biossíntese fenilalanina após a formação dos 
ácidos chiquímico, corísmico e prefênico. 
• A desaminação pela enzima fenilalanina 
amonialiase, origina o ácido cinâmico, 
precursor da maioria dos fenilpropanoides e 
também das cumarinas. 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Formação das cumarinas 
Biossíntese 
 
A partir do ácido ácido cinâmico, a biossíntese 
das cumarinas segue as seguintes etapas 
(CZELUSNIAK et al., 2012): 
 
• Hidroxilação orto da cadeia lateral do ácido 
cinâmico catalisada pela enzima trans-
cinamato-4-hidroxilase (a). 
• O-glicosilação do ácido o-cumárico (b) e a 
isomerização cis/trans da dupla ligação da 
cadeia lateral (c). 
• A última etapa (d) é a lactonização do ácido 
o-cumárico que leva à formação das 
cumarinas. 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Formação dos derivados de cumarinas 
Prenilação das cumarinas 
 
• O núcleo básico das cumarinas podem 
sofrer prenilação, ou seja, adição de 
unidade difosfato de mimetilalilo 
(DMAPP). 
• Essas cumarinas possuem via 
metabólica mista, uma vez que usam 
a rota do ácido chiquímico e do 
acetato na sua formação. 
• A partir da adição das unidades 
isopreno e da reação de epoxidação 
são produzidas a pirano e 
furanocumarinas lineares e angulares. 
• Grupos isoprenoides são comuns a 
muitas cumarinas. 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Classificação das cumarinas 
Classificação de cumarinas 
 
• Cumarinas simples: possuem radicais hidroxi, 
alcóxi, alquil, assim como as formas glicosídicas. 
 
• As furanocumarinas possuem um anel furano 
condensado ao núcleo cumarínico e seus 
substituintes estão ligados às posições dos 
demais anéis benzenoides (C5, C6, C7 e C8). 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Classificação das cumarinas 
Classificação de cumarinas 
 
• Piranocumarinas: possuem um anel pirano. 
 
• Cumarinas com substituintes no anel pirona: 
possuem substituintes na posição C3 e C4. 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Extração e identificação de cumarinas 
Extração 
 
• O anel lactônico, no alcalino sofre abertura, formando sais solúveis em água. 
 
• A acidificação em meio aquoso acarreta a relactonização do anel possibilitando a extração com 
solventes orgânicos. 
 
• A quantificação de cumarinas é feita por métodos cromatográficos e a determinação da estrutura por 
métodos espectroscópicos. 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Extração e identificação de cumarinas 
Identificação 
 
• As cumarinas possuem um 
espectro ultravioleta característico, 
o qual é fortemente influenciado 
pela natureza e posição dos grupos 
substituintes. 
 
• As cumarinas são facilmente 
visualizadas por cromatografia em 
camada delgada, em que as 
manchas sob ação da luz UV 
aparecem em diversas cores, como 
azul, amarela e roxa (KUSTER; 
ROCHA, 2003). 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Propriedades farmacológicas das cumarinas 
Propriedades farmacológicas 
• Inibidoras da agregação plaquetária: a propriedade de inibir a agregação 
concomitantemente com a ação vasodilatadora promove seu uso na tratamento da 
hipertensão e na Insuficiência cardíaca congestiva. 
• Vasorrelaxante: a potencial ação vasodilatadora das cumarinas ocorre pelo relaxamento 
das musculaturas lisa e cardíaca. São agentes anti-hipertensivos e podem ser utilizadas no 
tratamento da disfunção erétil masculina. 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Propriedades farmacológicas das cumarinas 
Propriedades farmacológicas 
• Anti-inflamatória: em consequência da sua atividade 
antioxidante como a 7,8-di-hidroxicumarina que sequestra 
radicais superóxidos de neutrófilos e fagocíticos ativados, 
envolvidos nos processos inflamatórios. 
• Antioxidante: são antioxidantes naturais mas a relação 
estrutura-atividade não está elucidada. 
• As cumarinas fraxetina, escopoletina e a cleomiscosina-A 
inibem a oxidação da lipoproteína de baixa densidade (LDL) 
e quelam o ferro (Fe). 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Propriedades farmacológicas das cumarinas 
Propriedades farmacológicas 
• Antiparasitária: 
 
• Atividade antifilarial capazes de 
eliminar o parasita na fase adulta 
sendo úteis no combate da inflamação 
e da infecção filarial simultaneamente. 
 
• Atividade antimalárica in vitro da 
cumarina isolada da raiz da planta 
Toddalia asiática contra formas 
tripomastigotas do Trypanosoma cruzi. 
drfarrahcancercenter.com 
Toddalia asiática 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Propriedades farmacológicas das cumarinas 
Propriedades farmacológicas 
• Antibacteriana: o mecanismo de ação antibacteriana se deve à capacidade das cumarinas 
de interagirem com o DNA. 
• Antiviral: atividade antiviral das cumarinas, em especial sobre o vírus HIV, os compostos 
cumarínicos inibem a enzima transcriptase reversa. 
• Antifúngica: vários derivados hidroxilados apresentam atividade antifúngica. A 
isocumarina 3,5- di-metil-8-hidroxi-7-metoxi-3,4-di-hidroisocumarina apresentou 
atividade para o fungo Aspergillus niger. 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Propriedades farmacológicas das cumarinas 
Propriedades farmacológicas 
• Atividade cutânea: as furanocumarinas ou psoralenos absorvem energia na região ultravioleta 
sendo muito reativas sob incidência de luz. 
• Citotóxica e Antitumoral: atividade imunomodulatória e a ação direta nas células cancerígenas. 
• Usada na fotoquimioterapia PUVA (psoralenos + UVA) para o tratamento de psoríase, vitiligo, 
micoses, eczemas. 
• Crescente incidência de câncer de pele necessitando de uma avaliação risco benefício rigorosa. 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Propriedades toxicológicas das cumarinas 
Propriedades toxicológicas 
 
• O FDA, em 1954, baniu o uso da cumarina, devido à atividade hepatotóxica. 
 
• Algumas cumarinas, sintetizadas por fungos, são tóxicas, como as aflatoxinas produzidas por espécies 
de Aspergillus. 
 
• As micotoxinasde origem cumarínica oriundas do crescimento de fungos dos gêneros Penicillium e 
Aspergillus produzidas durante o crescimento fúngico em grãos, alimentos processados estão 
relacionadas a intoxicações agudas ou crônicas. 
Farmacognosia II 
Drogas com cumarinas 
Angélica 
 
• Origem botânica: Angelica archangelica L. 
• Origem geográfica: Norte da Europa. 
• Família: Apiaceae. 
• Farmacógeno: Raízes e rizomas secos. 
www.wala.de 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Drogas com cumarinas 
Angélica 
 
Composição química: 
 
• Os óleos essenciais são constituídos de 
monoterpenos, lactonas macrocíclicas, ácidos 
fenólicos, flavonoides, esteroides, cumarinas 
simples e furanocumarinas angulares e lineares, 
entre outros. 
 
• Os monoterpenos (73%) como ésteres terpênicos 
alifáticos representam 1,5%-2% do óleo essêncial. 
 
• As furanocumarinas presentes são as angelicina, a 
imperatorina e o bergapteno. 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Drogas com cumarinas 
Angélica 
 
Propriedades farmacológicas: 
 
• A angelicina tem o poder sedativo comparável 
ao clordiazepóxido e propriedades 
vasodilatadoras e antitrombóticas. 
 
• As furanos cumarinas angelicina, imperatorina 
e bergapteno são fotossensibilizantes usadas 
no vitiligo. 
 
• As furanos cumarinas estimulam o apetite e as 
secreções digestivas, sendo usadas na 
flatulência e no desconforto gástrico. 
 
• Não apresenta relação risco benefício aceitável. 
revistaipe.com.br 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Drogas com cumarinas 
Angélica 
 
Propriedades Toxicológicas: 
 
• O óleo essencial em altas doses pode exercer 
efeito paralizante cerebral. 
 
• As furanocumarinas são fotossensibilizantes à 
exposição ao sol pode levar a formação de 
vesículas edemas e hiperpigmentação. 
 
• O uso prolongado pode levar a casos de necrose 
cutânea induzida por cumarinas. 
medicinanet.com.br 
Farmacognosia II 
Drogas com cumarinas 
Trevo 
 
• Origem botânica: Melilotus officinalis Lam. e/ou 
Melilotus altissimus. 
• Nome comum: trevo amarelo ou trevo cheiroso. 
• Origem geográfica: Europa e Ásia. 
• Família botânica: Fabaceae. 
• Farmacógeno: folhas e sumidades floridas. 
npwrc.usgs.gov 
etienne.aspord.free.fr 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Drogas com cumarinas 
Trevo 
 
Constituintes Químicos: 
 
• Os principais componentes químicos são o melilotosídeo, 
o ácido o-cumárico, e flavonoides. 
 
• O ácido o-cumárico é formado pela hidrólise enzimática 
do melilotosídeo durante o processo de secagem 
imprópria do trevo formando o dicumarol e glicose. 
 
• O dicumarol é um potente anticoagulante relacionado ao 
envenenamento de animais. 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Drogas com cumarinas 
Trevo 
 
Propriedades farmacológicas: 
 
• Utilizada no tratamento de desordem por insuficiência venosa crônica. 
 
• Antiespasmódica. 
 
• Anti-inflamatório utilizado em casos de artrite. 
 
• Uso em hemorroidas devido as propriedades anti-inflamatória e venotônica. 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Drogas com cumarinas 
Trevo 
 
Toxicidade: 
 
• Acumulação de mofo nas forragens faz com que a cumarina seja convertida no dicumarol causador de 
processos hemorrágicos. 
 
• Os sintomas de envenenamento estão relacionados a perda de sangue, edema sob a pele, hemorragia 
interna seguida de choque e óbito. 
Farmacognosia II 
Drogas com cumarinas 
Guaco 
 
• Origem botânica: Mikania glomerata. 
• Espécie predominante no Sul e Sudeste do país 
é M. laevigata. 
• Nome utilizado: erva-de-serpentes, cipó-
catinga ou erva-de-cobra. 
• Família: Asteraceae. 
• Farmacógeno: folhas secas. 
commons.wikimedia.org 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Drogas com cumarinas 
Guaco 
 
Composição química: 
 
Na composição química estão presentes: cumarina 
(1), lupeol (2), ácido α-isobutiriloxi-caur-16-en-19-
oico (3), sesquiterpenos e diterpenos do tipo 
caurano (4), ácidos caurenoico (5), grandiflórico (6), 
cinamoilgrandiflórico (7), caurenol (8), β-sitosterol 
(9), friedelina (10), estigmasterol (11), taninos 
hidrolisáveis, flavonoides e saponina. 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Drogas com cumarinas 
Guaco 
 
Propriedades terapêuticas (CZELUSNIAK et al., 2012): 
 
• Ações broncodilatadora, antitussígena, expectorante e antimicrobiana comprovadas. 
 
• A broncodilatação pelo relaxamento da musculatura lisa respiratória pelo bloqueio dos canais de cálcio. 
 
• As ações anti-inflamatória e antialérgica são extremamente benéficas ao tratamento da asma e pneumoconiose. 
 
• Atividade antimicrobiana contra Staphylococcus epidermidis, Bacillus cereus, Bacillus subtilis, Streptococcus 
pneumoniae, Streptococcus mutans e candidíase. 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Drogas com cumarinas 
Guaco 
 
Propriedades terapêuticas (CZELUSNIAK et al., 2012): 
 
• Existem evidências de outras propriedades (tabela). 
ATIVIDADE ESTUDO 
Antialérgica Fierro et al., 1999 
Analgésica Ruppelt et al., 1991 
Anti-inflamatória 
 
Falcão et al., 2005 
Antioxidante Vicentino & Menezes, 2007 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
Drogas com cumarinas 
Guaco 
 
Propriedades toxicológicas: 
 
• Antagonizam os efeitos da vitamina K. 
 
• Potencializam os efeitos dos anticoagulantes orais (warfarina). 
 
• Contraindicados na gravidez e lactação. 
AULA 03: CUMARINAS 
Farmacognosia II 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Caracterização de flavonoides; 
 
Formação de flavonoides; 
 
Classificação de flavonoides; 
 
Importância de flavonoides; 
 
Propriedades farmacológicas e 
toxicológicas de flavonoides; 
 
Drogas com flavonoides. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.

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