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Os Três Poderes

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Os Três Poderes
Durante vários anos, a sociedade vem buscando uma forma de governo capaz de manter o equilíbrio, onde o poder seria sustentado não apenas por uma pessoa, mas por diversas. Entre os séculos XVII e XVIII, John Locke sentia a necessidade de uma política dividida, e décadas mais tarde, com Charles de Montesquieu, abordou-se um meio de reformulação de instituições políticas que seria imposto através da “teoria dos três poderes”. A divisão seria colocada como uma solução para os problemas observados no regime absolutista.
Neste sistema observamos a existência dos seguintes poderes: o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário. O Poder Executivo é aquele formado pelo presidente – que é eleito de forma direta pelos cidadãos -, seu gabinete de ministros e seus secretários, além de na esfera estadual ser exercido pelos governadores dos estados e na esfera municipal pelos prefeitos. Teria como função observar as demandas da esfera pública e garantir os meios cabíveis para que as necessidades da coletividade sejam atendidas no interior daquilo que é determinado pela lei. Dessa forma, mesmo tendo várias atribuições administrativas em seu bojo, os membros do executivo não podem extrapolar o limite das leis criadas.
Por sua vez, o Poder Legislativo tem como função congregar os representantes políticos que estabelecem a criação de novas leis. Dessa forma, aos serem eleitos pelos cidadãos, os membros do legislativo se tornam porta-vozes dos anseios e interesses da população como um todo. Além de tal tarefa, os membros do legislativo contam com dispositivos através dos quais podem fiscalizar o cumprimento das leis por parte do Executivo. Sendo assim, vemos que os “legisladores” monitoram a ação dos “executores”. Geralmente é constituído por parlamentos, congressos, câmaras e assembleias. No Brasil o Poder Legislativo é representado pelas Câmaras de Deputados e pelo Senado Federal. Nos níveis municipais e estaduais o Poder Legislativo é encaminhado através da Câmara de Vereadores e da Câmara de Deputados Estaduais.
Em várias situações, podemos ver que a simples presença da lei não basta para que os limites entre o lícito e o ilícito estejam claramente definidos. Em tais ocasiões, os membros do Poder Judiciário têm por função julgar, com base nos princípios legais, de que forma uma questão ou problema sejam resolvidos. Na figura dos juízes, promotores e advogados, o judiciário garante que as questões concretas do cotidiano sejam resolvidas à luz da lei. No Brasil seus órgãos de funcionamento são o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais do Trabalho, os Tribunais Eleitorais, os Tribunais Militares e os Tribunais dos Estados.
Com o Poder Legislativo, surge o bicameralismo, em que a legislatura de um país é dividida em duas Câmaras (ou casas). Essa tradição vem desde o período da Monarquia (1822-1889). No caso, as Casas são: Câmara Baixa (Câmara dos Deputados) e Câmara Alta (Senado). O objetivo é que uma Casa realize o trâmite e discussões das matérias e a outra Casa melhore e revise os trabalhos e vice-versa. Assim, as duas casas poderão contribuir para a elaboração das normas jurídicas.
A política dos Três Poderes é algo capaz de manter o equilíbrio, mas os representantes muitas vezes são mal escolhidos pela população, fazendo assim, um governo cheio de corrupção e com diversas falhas. A partir do momento que possui-se conhecimento para um voto de forma correta, toda a teoria de Montesquieu é aplicada corretamente, gerando um governo que ajudará todas as pessoas e o crescimento do país.
Bibliografia 
http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/140-administracao-publica/1612-organizacao-do-estado-brasileiro#.VAYYxvldXUU
http://www.brasilescola.com/politica/tres-poderes.htm
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=1055&Itemid=273

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