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Violência em Crianças e Adolescentes

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Violência em Crianças e Adolescentes – SLIDE
 A violência origina-se do latim violentia, que significa o ato de violentar abusivamente contra o direito natural, exercendo constrangimento sobre determinada pessoa por obriga-la a praticar algo contra sua vontade.
Considerada um fenômeno multicausal, a violência é um processo de vitimização de prejudicar, subtrair, subestimar e subjugar, envolvendo sempre um conteúdo de poder, quer seja intelectual quer seja físico, econômico, político ou social. Atingem de forma mais hostil os seres mais indefesos da sociedade, como as crianças e adolescentes, e também as mulheres sem, contudo, poupar os demais.
Violência Doméstica X Violência Intrafamiliar
Violência Doméstica contra criança e adolescentes (VDCA): 
“Atos e/ou omissões praticados por pais ou responsáveis em relação a criança e/ou adolescente que – sendo capaz de causar à vítima dor ou dano de natureza física, sexual e/ou psicológica – implica, de um lado, numa transgressão do poder/ dever de proteção do adulto e, de outro, numa “coisificação” da infância, isto é, numa negociação do direito de ser tratados como sujeitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento”.
Violência Intrafamiliar contra criança e adolescentes (VDCA): 
Saffioti (1997) propõe conceito de Violência Intrafamiliar. “(...) a violêncua pode estar contida na doméstica. Quando o agressor é parente da vítima, trata-se via de regra, de violência familiar e doméstica”.
- Violência Física: “Toda ação que causa dor física numa criança, desde um simples tapa até o espancamento fatal representam só continuo de violência”.
-“Lei da Palmada”: ECA. Art. 17 – A que concede as crianças e adolescentes o direito de serem cuidados e ducados pelos pais ou responsáveis sem o uso de castigo corporal, a “palmada”, ou de tratamento cruel ou degradante. Qualquer conduta que humilhe, ameace gravemente ou ridicularize a criança ou adolescente. 
-Violência Sexual: “Configura-se como todo ato ou jogo sexual, relação hetero ou homossexual, entre 1 ou + adulto e uma criança ou adolescente, tendo pro finalidade estimular sexualmente uma criança ou adolescente sobre sua pessoa ou outra pessoa. Ressalte-se que em ocorrências desse tipo a criança é sempre VÍTIMA e não poderá ser transformada em RÉ. A intenção do processo de violência sexual é sempre o prazer (direto ou indireto), do adulto...”.
“(...) sendo que o mecanismo que possibilita a participação da criança é a coerção exercida pelo adulto, coerção está que tem suas raízes no padrão adultocêntrico de relações adulto-criança, vigente em nossa sociedade. A violência sexual doméstica é uma forma de erosão da infância. 
-Violência Psicológica: ou “Tortura Psicológica”. Ocorre quando o adulto constantemente deprecia a criança, bloqueia seus esforços de auto aceitação, causando-lhe grande sofrimento mental. Ameaças de abandono também podem tornar uma criança medrosa e ansiosa, podendo representar formas de sofrimentos psicológicos. 
- Negligência: Representa uma omissão em termos de prover as necessidades físicas e emocionais de uma criança ou adolescente. Configura-se quando os pais ( ou responsáveis) falham em termos de alimentar, de vestir adequadamente seus filhos, etc e quando tal falha não é resultado de condições de vida além do seu controle. A negligência pode se apresentar como moderada ou severa. Nas residências em que os pais negligenciam severamente os filhos, observa-se, de modo geral, que os alimentos nunca são providenciados, não há rotinas na habitação e para as crianças, não há roupas limpas... O ambiente físico é muito sujo com lixo espalhado por todos os lados, as crianças são muitas vezes deixadas sós por diversos dias, chegando a falecer em consequência de acidentes domésticos, e inanição. 
A literatura registra, entre pais, um consumo elevado de drogas, de álcool, uma presença significativa de desordens severas de personalidade. 
-Violência Fatal: Ato e/ou omissões praticados por pais, parentes ou responsáveis em relação a criança e/ou adolescentes que – sendo capazes de causar-lhes dano físico, sexual e/ou psicilógico – podem ser considerados condicionantes (únicos ou não) de sua morte. 
- Em relação à violência doméstica contra crianças e adolescentes podemos afirmar que se trata de:
Uma violência intra-classes sociais. Um fenômeno relacionado, mas não determinado diretamente pela violência entre classes sociais.
Uma violência interpessoal.
Um abuso do poder parental exercido por pais ou responsáveis.
Um processo de vitimização em que a vítima se torna subjugada e objetificada.
Uma forma de violação dos direitos de crianças e adolescentes enquanto direitos humanos. Um problema social, cuja ecologia privilegiada está na família.
Um processo tóxico que pode prolongar-se por meses e anos, ao contrário da violência extra familiar. 
- Exploração Sexual Infantil: A exploração sexual comercial de crianças é uma violação fundamental dos direitos da criança. Esta violação abrange o abuso sexual por adultos e a remuneração em espécie ao menino ou menina e uma terceira pessoa ou várias. A exploração sexual comercial de crianças constitui uma forma de coerção e violência contra crianças, que pode implicar o trabalho forçado e as formas contemporâneas de escravidão. 
- Exploração do Trabalho Infantil: É toda forma de trabalho exercido por crianças e adolescentes, abaixo da idade mínima legal permitida para o trabalho, conforme a legislação de cada país. O trabalho infantil, em geral, é PROIBIDO por lei. Especificamente, as formas mais nocivas ou CRUÉIS de trabalho infantil não apenas são proibidas, mas também constituem CRIME. 
	A exploração do trabalho infantil é comum em países subdesenvolvidos. Um ex. de um destes países é o Brasil, em que nas regiões mais pobres este trabalho é bastante comum. A maioria das vezes ocorre devido à necessidade de ajudar financeiramente a família. Muitas destas famílias são geralmente de pessoas pobres que possuem muitos filhos.
	O aparato jurídico brasileiro, de um modo geral, está adequado aos padrões internacionais definidos na Convenção Internacional dos Direitos da Infância e nas Convenções da Organização Internacional do Trabalho.
	Os direitos relativos ao trabalho infanto-juvenil são regulamentados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, pela CF e pela consolidação das Leis do Trabalho. 
-Lei do Menor Aprendiz: A Emenda Cº nº 20, elevou a idade mínima de admissão ao trabalho de 14 para 16 anos, admitindo, porém a possibilidade do adolescente trabalhar como aprendiz a partir dos 14 anos de idade.
Para os aprendizes, o Estatuto define como aprendizagem a formação técnica profissional ministrada de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Art. 62), em que os aspectos produtivos estão subordinados ao processo pedagógico (Art. 68).
Para os adolescentes em idade legal de trabalhar, o Estatuto assegura os direitos trabalhistas e previdenciários (Art. 65) e proíbe o trabalho noturno, perigo, insalubre, penoso ou em locais que tragam prejuízo ao desenvolvimento físico, psíquico, moral e social, ou ainda, em horários que prejudiquem a frequência a escola. 
No Art. 69 do Estatuto, é afirmado o direito do adolescente à profissionalização, respeitada a sua “condição peculiar de pessoa em desenvolvimento” e recebendo “capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho”. 
- Abuso Sexual, Pedofilia e Incesto:
Abuso sexual contra crianças e adolescentes sem contato físico. 
Abuso sexual contra crianças e adolescentes com contato físico.
- Incesto: É a atividade sexual praticada contra uma criança ou adolescente por pessoa que tenham com ele uma relação de consanguinidade, podendo-se ampliar o conceito considerando também relações de afinidade ou de responsabilidade.
Síndrome de Segredo.
Síndrome de Adição. 
- Pedofilia: NÃO EXISTE CURA!!!
É um transtorno de personalidade e faz parte dos grupos das parafilias. A ocorrência de abuso sexual por pelo menos 6 meses. Pedófilo deve pelo menos 16 anos e no mínimo 5 amais que a vítima.
Perfil dos Violentadores: 
Pedófilos: (não é regra, mas são fatores que predispõe à pedofilia)
O transtorno costuma se manifestar na adolescência; Desintegração familiar; Violência familiar; Institucionalização; Carência afetiva;
Abuso de substâncias química; Deficiência na educação sexual; Experiências sexuais inadaptadas; Sentimento de inadaptação; pouco controle de seus impulsos sexuais;
Depressão; Baixa autoestima; Dificuldades para enfrentar desafios.
Características dos abusadores sexuais:
Agressor sexual situacional: Regredido, moralmente indiscriminado, sexualmente indiscriminado e inadequado.
Agressor sexual preferencial: sedutor, introvertido e sádico. 
Recurso: “CASTRAÇÃO QUÍMICA”:
O que é: é a utilização de hormônios como Acetato de Medroxiprogesterona, na forma de comprimidos ou injeções, que tem a finalidade de diminuir drasticamente o nível de testosterona – diminui o desejo e provocando impotência temporária. A impotência temporária é até o momento em que está se fazendo uso da medicação. 
Indicadores de Violência em Crianças e Adolescentes:
Excessivo interesse ou incomodo fora do normal por assuntos de natureza sexual; Manifestação de medo que haja algo de errado com seus órgãos genitais; -Desenhos, jogos ou fantasias de atos de abuso sexual; Tentativas de fazer com outras crianças atos de natureza sexual; revelar conhecimento específico de atos sexuais; brincar de forma inapropriada com os brinquedos; Masturbação excessiva;
Problema em dormir, pesadelos; Depressão e incômodo em contatos físicos; Comentário de que seu corpo está sujo; Mudança súbita na conduta de comportamento; -Agressividade;
Dificuldade em ir para escola; Comportamento suicida; Medo fora do normal de uma determinada pessoa ou de certos lugares que já frequentou; Desenhos assustadores, ou em que são utilizados excessivamente cores preta e vermelha; Sono excessivo;
Falta de controle dos esfíncteres; feridas na região anal ou genital; Irritação ou infecção; Aparecimento de alguma doença sexualmente transmissível; Coceira fora do normal na região anal ou genital; Hemorragia perto da região genital;
Consequências da Violência
Quadros depressivos; Propensão a abusos de álcool e drogas; Dano na estrutura e função do cérebro ( como memória, cognição e nas emoções); Transtorno de ansiedade, alimentares e dissociativos; Hiperatividade e déficit de atenção; Transtorno boderline; Transtorno de Estresse pós-traumático (TEPT).
-Infância: Insucesso escolar, com perturbações do comportamento, fobias em relação a sexualidade.
-Adolescência: dificuldade na identidade feminina, rejeição a imagem corporal, estados depressivos graves, perturbações, delinquência e prostituição.
-Fase Adulta: crise afetiva frequente, depressão, disfunções sexuais na relação conjugal e projeção das próprias fantasias incestuosas na vida dos filhos.
-Velhice: surtos de angústia e depressão secundária, sobretudo no início da menopausa.

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