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Abuso Infantil (Laysla, Lara, Maisa, Mylena, Joao)

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ABUSO
INFANTIL
''Quando se tem uma infância roubada não se tem a
lembrança de ter sido uma criança feliz''
 Jane Silva
CARTILHA AOS PAIS OU RESPONSÁVEIS,
CRIANÇAS OU ADOLESCENTES: 
Figura 1
Apresentação
A cartilha tem como objetivo abordar o abuso infantil dando
ênfase em proporcionar o conhecimento necessário sobre este
assunto, para que em um futuro podamos erradicar este
fenômeno. A violência é um fenômeno social e de saúde pública,
com maior exacerbação quando acontece na infância,
provocando um impacto no desenvolvimento e uma catastrófica
repercussão no comportamento na vida adulta. Existem tipos de
violência, como a negligência, agressão física e psicológica.
Existem alguns sinais que facilitam a identificação de que uma
criança está sofrendo abuso. Brasil registrou ao menos 32 mil
casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes em 2018, o
maior índice de notificações já registrado pelo Ministério da
Saúde, segundo levantamento obtido pelo GLOBO. O índice
equivale a mais de três casos por hora - quase duas vezes o que
foi registrado em 2011, ano em que agentes de saúde passaram a
ter a obrigação de computar atendimentos. De lá para cá, os
números crescem ano a ano, e somam um total de 177,3 mil
notificações em todo o país. Três crianças ou adolescentes são
abusadas sexualmente no Brasil a cada hora. Em conclusão, a
pesar de hoje em dia ser muito mais fácil e acessível se
pronunciar denunciar os índices continuam muito elevados,
mostrando assim que as crianças precisam de uma voz, ser
protegidas e cuidadas adequadamente, repetindo que qualquer
classe de violência pode ter consequências catastróficas na vida
adulta.
Por que falar em abuso contra crianças e
adolescentes?
Por dois importantes motivos:
 Primeiro, porque o abuso contra crianças e 
 adolescentes é uma prática que infelizmente ainda acontece em
todo o Brasil.
 Segundo, para que o país enfrente e supere essa grave
situação, é preciso conhecer muito bem o problema. 
 
 E é aqui que entra esta cartilha: ela reúne as principais
informações que você precisa saber sobre o tema. Isso vai ajudar
você a proteger os direitos de crianças e adolescentes!
 
Existem princípios que orientam a proteção das crianças e
adolescentes no Brasil?
A resposta é SIM.
 O art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, lei Nº
8069/90), assegurado pelo art. 227 da Constituição Federal de
1998, aponta que é dever da família, da sociedade e do Estado
assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o
direito:
À vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade
e à convivência familiar e comunitária.
O Estatuto ainda garante que crianças e adolescentes devem ser
protegidos de toda forma de:
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão.
 E a Lei nº 13.431/17 estabelece o Sistema de Garantia de
Direitos da Criança e do Adolescente e determina a implantação
dos mecanismos de Escuta Especializada e Depoimento Especial
para toda criança ou adolescente testemunhas ou vítimas de
violência, principalmente a violência sexual.
O QUE É ABUSO INFANTIL?
 
Os termos abuso ou maus-tratos contra crianças e
adolescentes são utilizados para definir negligência, violência
psicológica, física e sexual, de maneira repetitiva e
intencional, perpetrado por um adulto ou alguém em estágio
de desenvolvimento superior (idade, força física, posição
social, condição econômica, inteligência, autoridade). O
Perpetrador utiliza-se do poder, da relação de confiança
e/ou força física para colocar a criança e/ou adolescente em
situações para as quais não possui condições de maturidad
biológica e psicológica de enfrentamento (HABIGZANG e
CAMINHA, 2004).
Figura 2
TIPOS DE ABUSO SEXUAL 
 
Abuso sexual pode acontecer com ou sem contato físico. 
Abuso sexual é toda forma de relação ou jogo sexual entre um
adulto e uma criança ou adolescente, com o objetivo de satisfação
desse adulto e/ou de outros adultos. Pode acontecer por meio de
ameaça física ou verbal, ou por manipulação/sedução. Na maioria
dos casos, o abusador é uma pessoa conhecida da criança ou
adolescente – geralmente familiares, vizinhos ou amigos
da família. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o abuso
sexual não acontece, necessariamente, com contato físico.
Existem diferentes tipos de abuso sexual que acontecem sem
contato físico e é importante que todas as pessoas no entorno da
criança estejam atentas para os sinais apresentados por quem
sofre uma ou mais violações.
 
fIGURA 3
Abuso sexual de crianças e adolescentes com contato físico
São os atos físicos que incluem toques nos órgãos genitais,
tentativas de relações sexuais, masturbação, sexo oral e/ou
penetração. Eles podem ser legalmente tipificados em:
atentado violento ao pudor, corrupção de menores, sedução e
estupro. Também é importante destacar que, contato físicos
“forçados”, como beijos e toques em outras partes do corpo,
podem ser considerados abuso sexual.
 
Tipos de abuso sexual de crianças e adolescentes sem
contato físico
Ainda que não envolva qualquer contato físico, o abuso sexual
de crianças e adolescentes ainda é uma grave violação de
direitos humanos, que deve ser denunciada às autoridades e
pode trazer grandes traumas emocionais e psicológicos para as
vítimas; Entenda cada um dos tipos de abuso sexual de
crianças e adolescentes que não envolvem ‘toques’
 
Assédio sexual
O assédio sexual, que pode ser expresso em forma verbal, não
verbal ou física, é todo o comportamento indesejado de caráter
sexual. Baseia-se, na maioria das vezes, na posição de poder do
agente sobre a vítima, que é chantageada e ameaçada pelo
agressor.
 
Abuso sexual verbal
O abuso sexual verbal pode ser definido por conversas
abertas sobre atividades sexuais – falas erotizadas - destinadas
a despertar o interesse da criança ou do adolescente ou a
chocá-los. Um exemplo do abuso sexual verbal são os
telefonemas obscenos..
Exibicionismo e
 
Exibicionismo e Voyeurismo
O exibicionismo é o ato de mostrar os órgãos genitais ou se
masturbar em frente a crianças ou adolescentes ou dentro do
campo de visão deles. Já o voyeurismo pode ser explicado como o
ato de observar fixamente atos sexuais ou órgãos genitais de
outras pessoas quando elas não desejam ser vistas, obtendo
satisfação sexual com essa prática. Nas relações sexuais entre
adultos, tanto o exibicionismo quanto o voyeurismo podem ser
práticas sexuais consentidas.
 
Exibição de material pornográfico
Geralmente, a pornografia é classificada como uma forma de
exploração sexual de crianças e adolescentes, já que o objetivo
dessa violência é a obtenção de lucro financeiro para o agressor
ou de abuso sexual com contato físico. No entanto, quando o
agressor exibe materiais pornográficos a meninas e meninos e os
obriga a assistir, é uma forma de abuso sexual sem contato físico.
DIFERENCIAS DE MANIFESTAÇÕES DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
CONTRA CRIANÇAS
 
Violência doméstica e física
Segundo Azevedo & Guerra (2007) Corresponde ao emprego
de força física no processo disciplinador de uma criança por
parte de seus pais (ou quem exercer tal papel no âmbito
familiar).A literatura é muito controvertida em termos de
quais atos podem ser considerados violentos: desde a simples
palmada no bumbum até agressões com armas brancas e de
fogo, com instrumentos e imposição de queimaduras, socos,
pontapés. Há ponderações científicas mais recentes no
sentido de que a violência deve se relacionar a qualquer ato
disciplinar que atinja o corpo de uma criança. Prova desta
tendência é o surgimento de legislações que proibiram o
emprego de punição corporal, em todas as suas modalidades,
na relação pais-filhos ( as legislações da Suécia - 1979;
Finlândia - 1983; Noruega - 1987; Áustria -1989). fIGURA 4
Isolamento emocional
Dificuldades de fala ou linguagem
Ausência de contato olho a olho
Medo (real ou aparente) da vítima em relaçãoao
agressor(es)
Violência doméstica psicológica
Segundo Azevedo & Guerra (2007), a violência psicológica
também designada como "tortura psicológica", ocorre quando
o adulto constantemente deprecia a criança, bloqueia seus
esforços de autoaceitação, causando-lhe grande sofrimento
mental. Ameaças de abandono também podem tornar uma
criança medrosa e ansiosa, representando formas de
sofrimento psicológico.
 
 Pode-se manifestar como:       
 
Negligência
Segundo Azevedo & Guerra (2007), a negligência consiste
uma omissão em termos de prover as necessidades físicas e
emocionais de uma criança. É quando os pais (ou
responsáveis) falham em termos de alimentar, de vestir
adequadamente seus filhos, de prover educação e supervisão
adequadas, e quando tal falha não é o resultado das
condições de vida além do seu controle. A negligência pode-se
apresentar como moderada ou severa. Nas residências em
que os pais negligenciam severamente os filhos, observa-se,
de modo geral, que os alimentos nunca são providenciados,
não há rotinas na habitação e para as crianças, não há roupas
limpas, o ambiente físico é muito sujo com lixo espalhado por
todos os lados, as crianças são muitas vezes deixadas
sozinhas por diversos dias. A literatura registra entre esses
pais, um consumo elevado de drogas, de álcool, uma presença
significativa de desordens severas de personalidade. O termo
vem sendo ampliado para incorporar a chamada supervisão
perigosa.
 
 
Violência Doméstica Fatal
A violência fatal é aquela praticada em família contra filhos ou
filhas, crianças, cuja consequência acaba sendo a morte destes.
Tem sido denominada, impropriamente, de infanticídio
(quando a vítima é um bebê em suas primeiras horas de vida),
assassinato infantil (homicídio de crianças no lar ou fora dele),
ou filicídio (morte dos filhos praticada por pais consanguíneos
ou por afinidade). Os conceitos citados anteriormente são mais
restritivos do que o termo proposto por Azevedo & Guerra
(2007) porque não restringem à relação entre autor e vítima ou
à idade da vítima para definir a consequência fatal de morte da
criança.
Físicas: pesadelos e problemas com o sono, mudanças de
Comportamentais: Consumo de drogas e álcool, fugas,
Emocionais: medo generalizado, agressividade, culpa e
Sexuais: conhecimento sexual precoce e impróprio para a
Sociais: déficit em habilidades sociais, retração social,
CONSEQUÊNCIAS DO ABUSO 
 
Consequências a curto prazo:
hábitos alimentares, perda do controle de esfíncteres. 
condutas suicidas ou de autoflagelo, hiperatividade, diminuição
do rendimento acadêmico. 
vergonha, isolamento, ansiedade, depressão, baixa autoestima,
rejeição ao próprio corpo (sente-se sujo). 
sua idade, masturbação compulsiva, exibicionismo, problemas
de identidade sexual. 
comportamentos antissociais. 
 
 
Físicas: dores crônicas gerais, hipocondria ou
Comportamentais: tentativa de suicídio, consumo de
drogas e álcool, transtorno de identidade.
Emocionais: depressão, ansiedade, baixa autoestima,
Sexuais: fobias sexuais, disfunções sexuais, falta de
Sociais: problemas de relação interpessoal, isolamento,
Existem consequências da vivência que permanecem, ou
inclusive podem piorar com o tempo, até chegar a configurar
patologias definidas, Consequências a longo prazo do abuso
sexual infantil.
 
 Consequências a longo prazo
 
transtornos psicossomáticos, alterações do sono e pesadelos
constantes, problemas gastrointestinais, desordem alimentar.
dificuldade para expressar sentimentos.
satisfação ou incapacidade para o orgasmo, alterações da
motivação sexual, maior probabilidade de sofre estupros e de
entrar para a prostituição, dificuldade de estabelecer relações
sexuais.
dificuldades de vínculo afetivo com os filhos.
as crianças feridas geram consequências na vida adulta,
consequências comuns em ambos os sexos são: isolamento,
prostituição, disfunções sexuais, sentimento de estigmatização,
sentimento de culpabilidade, perda de confiança em si mesmo,
ansiedade etc.
Figura 5
SINAIS DE ABUSO
 
1. Mudanças de comportamento
2. Proximidades excessivas
3. Comportamentos infantis repentinos
4. Silêncio predominante
5. Mudanças de hábito súbitas
6. Comportamentos sexuais: 
7. Traumatismos físicos
8. Enfermidades psicossomáticas
9. Negligência
10.   Frequência escolar
DISQUE 100 
E lembre-se: em quase todos os casos a vítima tenta se
manifestar da sua própria maneira. Faça com que eles se
sintam ouvidos e acolhidos, sem questionamentos. Qualquer
pessoa que suspeitar de algo pode denunciar pelo Disque
100.
INSTITUIÇÕES 
No Brasil, além do Disque 100, canal de denúncia nacional, há
alguns serviços telefônicos ou presenciais que trabalham no
aconselhamento e atendimento às vítimas crianças e
adolescentes.
O 123 Alô! é um canal de comunicação gratuito voltado
especialmente para atender crianças e adolescentes no Rio de
Janeiro.
O Viver – Serviço de Atenção a Pessoas em Situação de
Violência Sexual, projeto da Secretaria de Segurança Pública
do Estado da Bahia, foi implementado em dezembro de 2001
com o objetivo de disponibilizar, gratuitamente, às vítimas e a
seus familiares o atendimento e acompanhamento
necessários
 
O Childhood Brasil tem como objetivo a proteção à infância
e à adolescência, trabalhando com projetos e programas.
 18 de maio Dia Nacional de Combate ao Abuso e à
Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído
pela Lei Federal nº 9.970 de 2000. A data busca sensibilizar e
informar a sociedade para ações que garantam à crianças e
adolescentes o direito ao desenvolvimento de sua
sexualidade de forma segura,livre do abuso e exploração.
DADOS
Em 2018, o país bateu o triste recorde de ocorrências de
abuso sexual infantil, registrando ao menos 32 mil casos, o
maior índice de notificações já registrado pelo Ministério da
Saúde, segundo levantamento obtido pelo GLOBO. Ao longo de
2019 a violência  sexual contra crianças e adolescentes
correspondeu a 11% dos 159 mil registros feitos pelo canal do
Governo, sendo 17 mil ocorrências desta natureza.
Ainda de acordo com o Ministério, em 73% dos casos, o abuso
sexual ocorre na casa da própria vítima ou do suspeito, e 40%
das denúncias é cometido por pai ou padrasto. O suspeito é do
sexo masculino em 87% dos registros. Segundo dados do
Fórum de Segurança Pública, entre 2017 e 2018, quatro
meninas de até 13 anos são estupradas a cada hora no país. 
De acordo com o Disque 100, entre 2011 e 2017, em 92% das
denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes as
vítimas eram do sexo feminino. Essa estatística é similar a
divulgada pelo Ministério da Saúde: no mesmo período, o
órgão registrou 85% das denúncias de violência sexual contra
meninas.
https://www.extraclasse.org.br/movimento/2020/05/brasil-teve-17-mil-casos-de-violencia-sexual-
contra-criancas-e-adolescentes-em-
2019/#:~:text=Segundo%20dados%20do%20F%C3%B3rum%20de,sexual%20infantil%3A%2032%20mil
%20v%C3%ADtimas.
https://www.childhood.org.br/conheca-canais-de-atendimento-para-vitimas-de-violencia-sexual
Converse com a criança sobre as partes íntimas do
corpo: Ensine ao seu filho o nome correto de todas as
partes do corpo e explique sobre as partes íntimas,
ensinando que ninguém poderá tocar nessas regiões e nem
vê-las, apenas os pais quando forem dar banho ou trocar
de roupa.
Explique sobre os limites do corpo: Ensine a criança a não
permitir que ninguém toque as suas partes íntimas, ou
ainda, que ela não toque nas partes íntimas de nenhuma
pessoa, seja ela conhecida ou desconhecida.
Incentive a criança a conversar com você: É preciso que
o seu filho se sinta seguro para lhe contar qualquer coisa,
inclusive uma situação de abuso. Muitas vezes, os
abusadores pedem às crianças para manterem o ocorrido
em segredo, seja ameaçando-a ou de maneiras lúdicas. Se o
seu filho for ensinado que ele sempre poderá (e deverá)
contar a você tudo o que acontece, será mais fácil de
identificar uma situação de abuso. Essa relação de
confiança é muito importante e, por isso, a criança NUNCA
deverá ser punida, criticadaou castigada por contar
qualquer coisa sobre o seu corpo.
Saiba com quem seu filho anda e o que ele está fazendo:
Muitos dos casos de abuso infantil acontecem quando uma
criança passa horas sozinha com um adulto, que pode ser
um membro da família ou um conhecido. Por isso, saiba o
que seu filho está fazendo mesmo na sua ausência. O
melhor é sempre preferir situações nas quais seu filho
integre-se a um grupo, pois isso dificulta a ação
de abusadores. 
Analise a reação da criança: Sempre analise a reação da
criança. Se ela demonstra não ter afeição por alguém
próximo, que ela teoricamente deveria desenvolver
afeto, tente entender o motivo.
PREVENCAO DO ABUSO
https://www.childhood.org.br/tipos-de-abuso-sexual-de-criancas-e-
adolescentes
Organização Mundial da Saúde.  https://www.who.int/features/qa/44/en/
https://web.archive.org/web/20121231100136/http://www.medicinenet.com/
child_abuse/page3.htm#who_abuses_children
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/traumas-
resultantes-do-abuso-sexual-infantil/24679#
https://br.guiainfantil.com/pedofia-e-abuso-sexual/365-as-consequencias-do-
abuso-sexual-infantil.html
Figura 1:https://fadc.org.br/sites/default/files/styles/noticias_full/public/2019-
05/podeserabuso-noticiav3.jpg?itok=v0wBcBHA
Figura 2: https://www.ufrgs.br/humanista/wp-content/uploads/2019/10/maltrato-infantil-
cortada-800x445.jpg
Figura 3https://i1.wp.com/www.raciociniocristao.com.br/wp-
content/uploads/2018/06/Falta-de-amor-na-fam%C3%ADlia-afeta-o-c%C3%A9rebro-das-
crian%C3%A7as-revela-estudo.jpg?resize=800%2C445&ssl=1
Figura 4:https://comunhao.com.br/wp-content/uploads/2019/05/abuso500x800.jpg
Figura 5:https://i1.wp.com/www.raciociniocristao.com.br/wp-
content/uploads/2018/06/Falta-de-amor-na-fam%C3%ADlia-afeta-o-c%C3%A9rebro-das-
crian%C3%A7as-revela-estudo.jpg?resize=800%2C445&ssl=1
Figura 6:https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?
q=tbn%3AANd9GcRFtqoRKhgXSZ9YXPuC336QoBSatDzMkhVb6zuYXHCylEH6lk-
W&usqp=CAU
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