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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO ROBERTA M N FERREIRA PSICÓLOGA DO TJERJ MESTRE EM PSICOLOGIA SOCIAL (UERJ) PÓS-GRADUADA EM PSICOLOGIA JURÍDICA (UERJ) PÓS-GRADUADA EM PSIQUIATRIA SOCIAL (ENSP/FIOCRUZ) MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM (FGV) CAPACITAÇÃO EM MEDIAÇÃO BÁSICA E FAMILIAR (UERJ) SUPERVISORA EM MEDIAÇÃO FAMILIAR (TJERJ) TERAPEUTA DE CASAL E FAMÍLIA (DELPHOS/ATF-RJ) robertamn@live.estacio.br Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira 1 Conceito de gênero Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira 2 SEXO ≠ GÊNERO Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira 3 GÊNERO Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira GÊNERO Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira GÊNERO Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira 6 GÊNERO Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira Hierarquia de gênero 8 Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira HIERARQUIA DE GÊNERO Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira TEORIAS HIERAQUIZANTES O HOMEM CAÇADOR A hierarquia estaria baseada no fato de que a sobrevivência do homem primitivo se devia à caça, que era sua responsabilidade; a mulher dependia do homem para obter alimento, daí a subordinação; Os efeitos disto permaneceriam até hoje, na figura do homem provedor e da mulher cuidadora; As evidências atuais questionam esta teoria – não se pode afirmar a caça como base da alimentação, nem o método usado, e nem a noção de laço familiar como atualmente. GUERRA E CONTROLE POPULACIONAL A guerra seria estimulada por causa da escassez de recursos naturais; esta necessidade estimularia a agressividade masculina, necessária para as batalhas; Como “bônus” pelas vitórias, os homens tinham o direito de possuir as mulheres dos derrotados. As mulheres, não possuindo força suficiente para guerrear, eram socializadas para se submeterem aos homens ou para utilizar outras estratégias em lugar da força: a sedução, p. ex. Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira MASCULINIDADE Papéis de gênero são interiorizados Homens aprendem a desprender-se de qualidades identificadas, em geral, como femininas: passividade, dependência, sensibilidade... O desejo e a capacidade de cuidar desaparecem durante a sua socialização. Modelo: ter poder, autonomia, força, racionalidade e repressão das emoções. FORMAS DE APRENDIZADO Pelos meios de comunicação – invulneráveis, insensíveis e emocionalmente fechados; Pelo grupo de amigos ou iguais; Por reação Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira FEMINILIDADE Final da década de 80 – primazia dos estudos de gênero sobre os estudos de mulheres. Primeiramente , em oposição a sexo – questionar “biologia é o destino” Posteriormente – categoria múltipla e relacional mulheres = posição desprivilegiada e subalternizada em comparação aos homens que “normalmente” estão em vantagem de oportunidades, os homens têm os maiores salários para os mesmos cargos desempenhados por mulheres; os cargos de chefia e de política são assumidos por eles em sua maioria; quando resolvem trabalhar em áreas rotuladas de “femininas”, eles têm maior ascensão que as mulheres, pois logo se tornam chefes de cozinha, chefes de costura, etc.; têm liberdade sexual sem serem rotulados negativamente – ao contrário, eles são considerados “os garanhões”, enquanto as mulheres que exercem sua sexualidade livremente ainda são preconceituosamente chamadas de “galinhas”, “mulheres fáceis” e “piriguetes”; os homens podem trair suas companheiras (e isto é auto-justificável socialmente pelo simples fato de serem homens), mas se sentem no direito de espancá-las ou de matá-las quando elas os traem. As mulheres também estão invisibilizadas na linguagem. (plural=masculino) Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira 13 “A ideia é estudar o gênero como uma categoria social que influencia ativamente no dia a dia das pessoas, pois todas(os) nós somos “enquadradas(os)”, ainda antes de nascermos, como homem ou mulher e “formatados”, ao longo da vida, à luz desse “enquadre”. Precisamos discutir e desconstruir essas e outras questões que estão no alicerce da nossa identidade: discutir estereótipos de masculinidade e feminilidade e discutir a prática da Psicologia nos diferentes espaços utilizando a perspectiva de gênero. (...) É a partir dessa perspectiva crítica que acreditamos que as(os) psicólogas(os) poderão refletir sobre os impactos nas produções de subjetividade para homens e mulheres, considerando o contexto patriarcal e as relações de poder, simbólicas, políticas, sociais e culturais envolvidas. Este pode ser um dos nossos compromissos, pois a Psicologia, como campo de pesquisa, formação e atuação profissional voltada para o ser humano, tem muito a contribuir com essa discussão.” Helena Miranda dos Santos (http://crp03.org.br/site/PDF-Livro.pdf) Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira 13 Violência de gênero 14 Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira FAMÍLIA NUCLEAR Modelo hegemônico de família. Outras formas de estrutura familiar: Extensa; Monoparental; Homossexual; Filhos de relações anteriores... O modelo hegemônico é também patriarcal, que tem suas raízes no período senhorial e nos clãs parentais; Neste modelo, várias pessoas podem ser agregadas, mas todas sob o domínio do pai – não por acaso, chamado de “Chefe da Família”. 15 Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira MITO FAMILIAR A família e o lar = lugar de proteção e acolhimento são um mito, Estatísticas de Violência Doméstica e Violência Intrafamiliar no Brasil e no mundo; Secretaria de políticas para as mulheres ação afirmativa, semelhante às cotas raciais/sociais, visa permitir o acesso de minorias a espaços não ocupados antes. 16 Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira VIOLÊNCIA DE GÊNERO A violência contra a mulher na maioria das vezes, o episódio agudo e mais grave da violência é o fim de linha de uma situação crônica, insidiosa, que aos poucos foi desmontando as defesas da vítima até deixá-la completamente à mercê do agressor, sem condições até de pedir ajuda. A violência nas relações de casal, nas relações afetivas, íntimas, no interior das famílias, expressa dinâmicas de afeto/poder, nas quais estão presentes relações de subordinação e dominação. E no contexto atual, na maioria das vezes, a mulher ainda está em posição desfavorável. Consequências Estresse pós-traumático Depressão; Ansiedade Disfunção sexual Desordens alimentares Comportamentos obsessivo-compulsivos Suicídio – Homicídios http://www.compromissoeatitude.org.br/alguns-numeros-sobre-a-violencia-contra-as-mulheres-no-brasil/ Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira VIOLÊNCIA EM NÚMEROS Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira 18 VIOLÊNCIA EM NÚMEROS Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira 19 LEI 11.340/06 Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira TIPOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira 21 QUESTÕES LIGADAS AO GÊNERO HOMOSSEXUALISMO – interesse e atração sexual por indivíduos do mesmo sexo. Não é considerado patologia pela Medicina e pela Psicologia. Entendido como um comportamento sexual e um estilo de conduta. Não é correto oferecer qualquer tipo de tratamento para curar algo que não é doença. TRAVESTISMO – o indivíduo obtém prazer em vestir-se com roupas do sexo oposto ao seu. A roupa assume um valor sexual. É independente de sua orientação sexual. Aceita sua genitália como algo que o torna diferente. Prof. Ms. Bruno Eduardo Silva Ferreira
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