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Estuando História 2018

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Estuando História
Por meio da investigação de fontes sobre o passado, podemos compreender melhor a sociedade em que vivemos.
Oque é História: história é o campo do conhecimento dedicado ao estudo das ações dos seres humanos no tempo e no espaço. Esse estudo procura analisar as transformações que acontecem ao longo do tempo nas sociedades e também os aspectos que, mesmo com o passar do tempo, permanecem semelhantes. 
A DIVISÃO DO TEMPO HISTORICO 
Toda vez que abrimos um livro de História ou começamos um assunto novo na História, nos deparamos com a divisão dos tempos históricos. Em resumo, são cinco os períodos que os livros e professores nos apresentam: Pré-História, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. Antes de pensarmos um pouquinho mais sobre essa divisão, vamos citar brevemente quais os fatos centrais e características que cada um desses períodos apresenta.
A Pré-História começa no aparecimento dos primeiros seres humanos na Terra há 200 mil anos, e vai até 4.000 a.C., com a invenção da escrita. Nesse tempo, observamos intensamente a relação dos homens com a natureza, a realização das primeiras invenções, a criação de ferramentas e outros aparatos que viabilizaram a vida humana na Terra e, mais tarde, possibilitaram o surgimento das primeiras comunidades humanas.
A Idade Antiga vai de 4.000 antes de Cristo até o ano de 476 depois de Cristo, observamos a formação de uma série de civilizações. Egípcios, sumérios, mesopotâmios, gregos e romanos são os povos estudados com maior frequência. Apesar da enorme distância temporal em relação aos dias de hoje, podemos ver na Antiguidade a concepção de várias práticas, valores e tecnologias que ainda têm importância para diversos povos de agora.
Situada entre os anos de 476 e 1453, a Idade Média compreende um período de aproximadamente mil anos. Na parte ocidental do mundo, costumamos olhar atentamente para a Europa Ocidental. Esse lugar foi tomado pelos valores da religião cristã, que se torna uma das mais importantes crenças de todo o planeta. Mesmo tendo muito poder e autoridade, a Igreja não tinha poder absoluto nesses tempos. As artes, a literatura e a filosofia tiveram um espaço muito rico e interessante nessa época da história.
A Idade Moderna fica datada entre os anos de 1453 e 1789. Nesse tempo, diversas nações europeias passam a encontrar, dominar e explorar várias regiões da América e da África. A tecnologia desenvolvida nesse tempo permitiu reduzir distâncias e passou a mostrar, ao homem europeu, que o mundo era bem maior do que ele imaginava. As monarquias chegaram ao seu auge e também encararam sua queda nesse mesmo período. Com a Revolução Francesa, ocorrida em 1789, novos padrões políticos apareceram.
A Idade Contemporânea, que vai de 1789 até os dias de hoje, é um período histórico bastante curto, mas ainda assim marcado por muitos acontecimentos. As distâncias e relações humanas, em parte graças à Revolução Industrial desenvolvida no século XVIII, se tornam ainda menores. O desenvolvimento do sistema capitalista permite a exploração de outras parcelas do mundo e também motivou terríveis guerras. Chegando ao século XX, a grande renovação das tecnologias permitiu que pessoas, nações e ideias se relacionassem de uma forma nunca antes vista.
Percebendo essas divisões do tempo, você pôde notar que existem períodos históricos que são mais longos e outros que são bem mais curtos. Dessa forma, vemos que a divisão da História não obedece ao tempo cronológico, no qual um dia sempre terá vinte quatro horas, uma hora sempre terá sessenta minutos e um minuto possuirá sessenta segundos. Desse modo, aparece uma questão: o que determina o início e o final dessas tais divisões que a história tem?
É nesse momento que entra em ação os historiadores, que pensam as experiências e transformações sofridas pelos homens ao longo do tempo. De acordo com as transformações consideradas mais importantes e significativas, com o passar do tempo, abre-se a possibilidade de discutir se um período histórico se encerra e um novo se inicia. Em termos práticos, a divisão ajuda a definir quais os eventos têm maior proximidade entre si.
Mas é importante tomar um grande cuidado com a divisão da História. O começo e o fim de um determinado período não significam que o mundo se transformou completamente na passagem de um período para o outro. Muitos dos valores de uma época se conservam em outros períodos e se mostram vivos no nosso cotidiano. Sendo assim, as divisões são referenciais que facilitam nosso estudo do passado, mas não ditam quando a cabeça dos homens exatamente mudou 
 
A existência do planeta terra é superior a quatro bilhões de anos, segundo pesquisas geológicas. A vida também é antiga, pois os biólogos acreditam que as primeira células vivas datam de três bilhões de anos. Entretanto, o aparecimento dos animais superiores, aqueles que possuem uma anatomia complexa, e recente datam de setenta milhões de anos. O ser humano mamífero descendente de um ramo dos primatas, se desenvolveu há três milhões de anos.
Até nossos dias a evolução dos seres humanos esteve condicionada por uma série de mudanças na espécie, que só foram possíveis por sua capacidade de pensar e lutar pela superação de suas necessidades. Foi enfrentando com raciocínio necessidades como alimentação, vestuário, moradia, que o gênero humano se desenvolveu.
Nesse processo de evolução, a utilização das mãos foi decisiva. A partir do momento que um grupo específico de primatas conseguiu adotar uma postura ereta, as mãos começaram a ser usadas como ferramentas para pegar e segurar objetos. Ao contrário de outros mamíferos, quando o homem passou a utilizar apenas os pés para se locomover, deixou as mãos livres, pode fabricar outra ferramentas que o ajudaram enfrentar o meio em que vivia. Nasce assim o trabalho: atividade que exige de ser humano o uso constante das capacidades mentais e físicas na construção dos meios que possibilitem a sobrevivência e o desenvolvimento. 
Vale salientar que esse processo, além de levar milhares de anos, não atingiu um individuo isoladamente mais todos. Essas conquistas se deram dentro de um processo educativo, no qual os seres humanos aprenderam juntos a sobreviver. Foi esse enfrentamento coletivo com a natureza que possibilitou o desenvolvimento da linguagem.
De posse das formas de expressão e comunicação que a linguagem possibilitou, e através do uso de novas ferramentas, os seres humanos aperfeiçoaram seus hábitos alimentares, o que implicou um maior desenvolvimento no seu modo de viver e de pensar. Assim com o passar do tempo, o gênero começou utilizar o fogo, a roda os metais, novos tipos de alimentos e preparos. O trabalho leva o ser humano a seguir o caminho da civilização: a partir do momento em que o homem transforma a natureza, o homem também se transforma. A natureza, por sua vez, passa a trazer as marcas da ação humana. 
Passando a viver em lugares fixos através de atividades agrícolas e pastoris, foi possível ao homem organizar-se em tribos. As tribos evoluem, as atividades ligadas ao trabalho se dividiram, nascendo a especialização das funções: enquanto alguns caçam, outros planta ou ainda fabricam cestos. Aparecem as regras de convivência, as crenças, as tradições o desejo de domínio de uma tribo sobres a outra. A luta entre tribos rivais levou as primeiras formas de exploração do homem pelo homem. Nasce assim as primeiras formas de escravidão.
É em meio a divisão social do trabalho e a escravidão que vão aparecendo as primeiras cidades. O inicio da vida urbana traz novas atividades como o comércio, a navegação o artesanato. A cidade instituiu nova forma de viver; as trocas de ideias passa a ser maior. Surgem novas formas de organizar a vida: as normas se tornam leis as leis, por sua vez, fixam costumes, tradições e maneiras de agir que são tidas com convenientes pelo grupo social. Nasce assim a sociedade: uma vida em grupo que se caracteriza por apresentar relações sociais complexasonde, onde segundo Durkheim, o interesse coletivo impõem regras as condutas individuais.
As primeiras grandes Civilizações ou organizações Sociais complexas apareceram entre 4000 e 2000 a.C.: as civilizações do Egito, Mesopotâmia, Fenícia, Índia, China e as civilizações americanas Pré-colombianas os Maias Incas e Astecas. 
HISTÓRIA
Divisão da História
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De acordo com a visão clássica e tradicional, a divisão da históriada humanidade é feita em quatro grandes períodos, também chamados de Idades. São eles:
Idade Antiga
Idade Média
Idade Moderna
Idade Contemporânea
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Pré-História
Todo o período que existiu antes da invenção da escrita é denominado Pré-história. Assim, a Pré-história corresponderia a um período da humanidade, que abrange milhões de anos, onde o homem aprendeu a viver em comunidade, a utilizar o fogo, a domesticar animais e a produzir alimento, dando a origem à agricultura.
Na pré-história o homem criou a linguagem como meio de comunicação e inventou a escrita. Além disso, criou a pintura, a cerâmica e as primeiras organizações sociais e políticas.
A Pré-história está dividida em três períodos:
Paleolítico: também chamado de "Idade da Pedra Lascada", que se inicia há aproximadamente 4,4 milhões de anos e se estende até 8000 a.C.
Neolítico: também chamado de "Idade da Pedra Polida", que vai de aproximadamente 8000 a.C. a 5000 a.C.
Idade dos Metais: período que se estende de 5000 a.C. até o surgimento da escrita pelos sumérios, em 4000 a.C..
Tudo o que sabemos sobre a Pré-história devemos aos fósseis e objetos encontrados nas escavações paleontológicas, que ocorreram principalmente a partir do final do século XIX, estendendo-se até os dias atuais, frequentemente apresentando novas descobertas.
Idade Antiga
Idade Antiga ou Antiguidade é o período da história que é contado a partir do desenvolvimento da escrita, pelos sumérios, mais ou menos 4000 anos a.C., até a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 da era cristã. Dentre os fatos históricos desse período da história se destacam:
Antiguidade Oriental, que compreende a civilização egípcia, a civilização mesopotâmica, as civilizações hebraica, fenícia e persa
Grécia Antiga, das origens ao período arcaico
Roma Antiga e o Império Romano, até a sua queda, em 476
Idade Média
A Idade Média é o período da história que tem início em 476 e vai até a tomada de Constantinopla, pelos turcos otomanos, em 1453. Nesse período da história se destacam:
Alta Idade Média
Feudalismo
Baixa Idade Média
Cultura Medieval
Formação das Monarquias Nacionais
Idade Moderna
A Idade Moderna é o período da história que tem início em 1453 e vai até o ano de 1789, data da Revolução Francesa. Dentro desse período da história se destacam:
Expansão Marítima Europeia
Revolução Comercial e o Mercantilismo
Colonialismo Europeu na América
Renascimento Cultural
Reforma Protestante e Contrarreforma
Absolutismo
Iluminismo
Idade Contemporânea
A Idade Contemporânea é estudada de 1789, época da Revolução Francesa, até os dias atuais. Dentro desse período, vários acontecimentos políticos, econômicos e sociais, receberam influência da Revolução Francesa, como:
Independência do Brasil
Revolução Industrial
Leia também:
Contagem do Tempo na História
Divisão dos Séculos
HISTÓRIA
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HISTÓRIA MEDIEVAL
Alta Idade Média
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A Alta Idade Média foi o período inicial da Idade Média, que se estendeu da queda do Império Romano do Ocidente, em 476, até o enfraquecimento do feudalismo no início do século XI.
Idade Média
Lembre-se que a Idade Média esteve dividida em dois períodos:
Alta idade Média: que se estendeu do século V ao século IX
Baixa Idade Média: que se estendeu do século X ao século XV
Características da Alta Idade Média
Por volta do século V, o Império Romano do Ocidente enfrentava grave crise, a economia havia perdido parte do seu dinamismo e a atividade econômica começou a girar cada vez mais em torno da vida agrária.
A crise favoreceu a invasão do império por diversos povos, sobretudo os de origem germânica, chamados de “povos bárbaros”, pelos romanos, por serem estrangeiros e não falarem o latim.
Os germanos formaram novos reinos dentro do território romano. A partir do século IV, se formaram reinos independentes, entre eles: os vândalos (no norte da África), ostrogodos (na península Itálica), anglo-saxões (na Britânia – atual Inglaterra), visigodos (na península Ibérica) e os francos (na Europa Central – atual França).
Os francos constituíram o reino mais poderoso da Europa Ocidental na Alta Idade Média. Carlos Magno foi o mais importante rei da dinastia Carolíngia. No século VIII, foi coroado imperador pelo papa Leão III, em Roma.
A Alta Idade Média e o Feudalismo na Europa
O feudalismo, estrutura econômica social, política e cultural, baseada na posse da terra, predominou na Europa Ocidental durante a Idade Média. Foi marcado pelo predomínio da vida rural e pela ausência ou redução do comércio no continente europeu.
A sociedade feudal baseava-se na existência de dois grupos sociais – senhores e servos. O trabalho na sociedade feudal estava fundado na servidão, onde os trabalhadores viviam presos à terra e subordinados a uma série de obrigações em impostos e serviços.
O feudalismo variava de região para região e de época para época, ao longo da Idade Média.
Saiba também sobre as Relações de Suserania e Vassalagem no Feudalismo.
A Igreja Medieval
A influência da religião em todos os aspectos da vida medieval era imensa, a fé inspirava e determinava os mínimos atos da vida cotidiana.
O homem medieval foi condicionado a crer que a igreja era a intermediária entre o indivíduo e Deus, e que a graça divina só seria alcançada através dos sacramentos.
A vida monástica e as ordens religiosas começaram a surgir na Europa a partir de 529, quando São Bento de Múrcia fundou o mosteiro no monte Cassino, na Itália e criou a ordem dos beneditinos.
O Império Bizantino
O Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla, fundada por Constantino em 330, inicialmente chamada de Nova Roma, atingiu o máximo esplendor no governo de Justiniano (527-565) e conseguiu atravessar toda a Idade Média, como um dos estados mais poderosos do Mediterrâneo.
No poder, Justiniano procurou organizar as leis do Império. Encarregou uma comissão para elaborar o Digestor, uma espécie de manual de Direito destinado aos principiantes.
Publicado em 533, esse manual reunia as leis redigidas por grandes juristas. Foram publicadas também as Institutas, com os princípios fundamentais do Direito Romano, e no ano seguinte, foi concluído o código Justiniano.
Fim da Alta Idade Média
O sistema feudal estava completo nos séculos IX e X, com a invasão dos árabes no Sul da Europa, dos vikings (normandos) no norte e dos húngaros no leste.
A partir do século XI, quando se iniciaram diversas mudanças significativas na economia feudal, é que as atividades baseadas no comércio e na vida em cidades, pouco a pouco, ganhavam impulso. Essas mudanças deram início ao período chamado de Baixa Idade 
CIVILIZAÇÃO ROMANA
Segundo a lenda, a civilização romana (Roma) teria sido fundada em 753 a.C. por Rômulo e Remo, os quais teriam sido criados por uma loba.
A civilização romana foi uma das mais importantes de toda a Idade Antiga pôs influenciou definitivamente o mundo ocidental. A mesma surgiu na Península Itálica, entre os mares Tirreno e Adriático. Os principais povoadores da região foram os italiotas, povos vindos da Europa Central, os etruscos, dos quais se tem pouca informação, e os gregos, povos que formaram a Magna Grécia.
Roma se transformou no maior império de sua época, mantendo uma extensão territorial que contemplava desde o sudeste europeu até toda a bacia do Mediterrâneo. A civilização romana deixou um legado importantíssimo para as sociedades vindouras, com destaque para o desenvolvimento do direito,da arquitetura e do alfabeto latino.  Sua história é dividida em três grandes fases: Monarquia, República e Império.
Civilização Romana: Monarquia (753 a 509 a.C.)
Nos primeiros cem anos da Monarquia, a civilização romana era apenas uma pequena aldeia. Com a conquista dos etruscos, ocorreu uma rápida modernização de Roma. Nessa época a sociedade era dividida da seguinte forma:
Patrícios: grandes proprietários de terra, privilegiados e detentores de direito político;
Plebeus: pequenos proprietários e comerciantes; eram livres, mas não participavam da vida política;
Clientes: prestavam serviços aos patrícios e em troca recebiam proteção e benefícios de cunho econômico;
Escravos: prisioneiros de guerra sem direito algum.
Durante a Monarquia, Roma foi governada por um rei, chefe militar e religioso supremo com cargo vitalício, por um Senado, reunião dos chefes das famílias patrícias que elaboravam as leis e limitavam as ações do rei, e posteriormente por uma Assembleia Curiata, formada por todos os patrícios adultos que discutiam e votavam as leis elaboradas pelo Senado.
Civilização Romana: República (509 a 27 a.C.)
Durante a República, o lugar do rei foi ocupado por uma classe de altos funcionários: os magistrados. Desta forma, o Senado passou a ser o principal órgão político de Roma.
��Durante a República, o Senado passou a ser o principal órgão político de Roma.
O período da República foi marcado pela constante disputa dos plebeus por melhores condições de vida e direitos semelhantes aos dos patrícios. Embora constituíssem a maioria da população, os plebeus não tinham direitos políticos, não podiam se casar com os patrícios, além do fato de se tornarem escravos quando não eram capazes de pagar suas dívidas. Como uma reação a tal realidade, os mesmos se retiraram de Roma com o intuito de fundar uma nova cidade. Com tal ameaça, os patrícios se viram obrigados a ceder e atender às reivindicações das classes menos favorecidas por meio de leis mais favoráveis:
Lei das Doze Tábuas: conjunto de normas gravadas sobre pranchas de bronze e expostas publicamente, já que as mesmas eram transmitidas oralmente somente aos patrícios;
Lei Canuléia: permitia o casamento entre plebeus e patrícios;
Lei Licínia: proibia a escravidão por dívida.
Os romanos tinham um exército grande e organizado, por isso realizaram grandes conquistas militares. As Guerras Púnicas (264-146 a.C.) tiveram como principal causa a disputa pelo controle comercial do Mediterrâneo entre Roma e Cartago, uma antiga colônia fundada pelos fenícios no norte da África. Após constantes combates, os romanos saíram vitoriosos em 146 a.C.
Roma passou a dominar uma extensa região, intervindo na Macedônia, na Grécia, em vários reinos da Ásia Menor e no Egito. Como consequência destas conquistas militares, podemos citar o crescimento do comércio romano, o contato com a cultura de muitas regiões e um considerável desenvolvimento econômico.
No final do período da República, se via uma grande diferença na sociedade romana: de um lado, a massa de plebeus pobres e miseráveis, e de outro, a nobreza sustentando seus luxos. Diante dessa situação, os irmãos Tibério e Caio Graco, tributos da plebe, tentaram uma reforma agrária propondo a distribuição de terras entre camponeses plebeus e certas limitações ao crescimento dos latifúndios. A proposta não foi aceita pelo Senado e os irmãos Graco acabaram sendo assassinados.
Com a morte de Tibério e Caio Graco, um clima de desordem e agitação tomou conta das cidades romanas. Isso fez com que diversos chefes militares tenham lutado pelo poder.
Civilização Romana: Império (27 a.C. – 476)
Após vencer Marco Antônio, Otávio assumiu o poder e procurou estabelecer uma relação harmônica com o Senado, aspecto que pode ser percebido mediante os vários títulos que os senadores lhe concederam, como “Príncipe” (mais importante cidadão do mundo romano), “Augusto” (divino) e “Imperador” (general vitorioso).
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As lutas de gladiadores no famoso Coliseu fazia parte da política pão e circo, vigente na fase do apogeu da civilização romana.
Durante os mais de 40 anos de seu governo, Otávio elaborou políticas que favoreciam tanto nobres, concedendo aos mesmos os mais altos cargos públicos, quanto plebeus, concedendo a estes terras e até mesmo dinheiro (a famosa política “pão e circo”). O resultado do governo de Otávio foi um longo período de paz e prosperidade, conhecido como Paz Romana. Nessa época, houve um grande desenvolvimento urbano por meio da construção de diversas obras de infraestrutura, como aquedutos, esgotos e estradas.
Entre os anos de 14 e 235, Roma se transformou na capital do mundo e viveu seu apogeu. Durante esse período, o Império Romano foi governado por quatro dinastias de imperadores:
Dinastia Júlio-Claudiana (14-68): imperadores Tibério, Calígula, Cláudio e Nero;
Dinastia Flávia (69-96): imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano;
Dinastia Antonina (96-192): imperadores Nerva, Trajano, Adriano, Antonino Pio, Marco Aurélio e Cômodo;
Dinastia Severa (196-235): imperadores Sétimo Severo, Caracará Macrino, Heliogábalo e Severo Alexandre.
A importância de Roma como centro de difusão cultural do Ocidente foi tamanha que até os dias atuais algumas características do maior Império da Antiguidade ainda se fazem presentes.
As influências romanas nomes como: Augusto, Júlio, um César, um Adriano, um Antônio. Isso ocorre em virtude da importância de Roma para o mundo ocidental. A língua que falamos no Brasil, a língua portuguesa que herdamos dos colonizadores, é uma língua derivada da língua falada em Roma: o latim. Também são derivados do latim o espanhol, o francês, o romeno e o italiano.
Usamos palavras em latim para definir alguns termos, principalmente os jurídicos. É o caso do habeas corpus. Nesse campo do conhecimento e da organização social — a ciência jurídica, o mundo ocidental sofreu intensa influência romana. Os códigos jurídicos atuais são também influência romana. Os Códigos de Lei romanos foram construídos ao longo do tempo, adaptando-se às mudanças que ocorriam nas relações sociais da população.
 política, também hoje sofre influências romanas. Basta refletir que termos como república, ditadura, senado, plebiscito, cônsul e magistrado, por exemplo, são de origem romana.
Civilização Mesopotâmica
A civilização mesopotâmica se desenvolveu no vale dos rios Tigre e Eufrates, que nascem nas montanhas da atual Turquia e desembocam no Golfo Pérsico, onde hoje se encontra grande parte do Iraque.
A Mesopotâmia era uma região fértil, que facilitava a fixação de populações. Em épocas sucessivas, sumérios, acádios e assírios impuseram sua dominação.
Conforme as características naturais, a Mesopotâmia apresentava duas áreas distintas: a Assíria ao norte e a Caldeia ao sul.
Na Assíria, quente e seca, a vegetação era escassa. Na Caldeia, a medida que o território se aproximava do golfo, surgiam pântanos e terrenos alagados pelas cheias dos rios. Mais fértil, essa região era disputada e por ela os sumérios começaram a ocupar a Mesopotâmia.
Sumérios e Acádios (2800-2000 a.C.)
A primeira civilização que se desenvolveu na Mesopotâmia foi a dos sumérios, povo oriundo do vizinho planalto do Irã. Quish teria sido a primeira cidade dessa civilização, depois surgiram Ur, Uruk, Nipur, Lagash, Eridu e Nipur.
Cada cidade era independente, governadas por um patesis, mistura de chefe militar e sacerdotes. Eles controlavam a população, cobrando impostos e administrando as obras hidráulicas para armazenar água que seria usada nos períodos de seca.
As terras eram consideradas propriedade dos deuses, cabendo ao homem servi-los, não só com o trabalho agrícola mas também com a construção dos templos, os zigurates.
Os sumérios desenvolveram um sistema de leis baseado nos costumes, eram habilidosos nas práticas comerciais e criaram a escrita cuneiforme, assim chamadas porque eram feitas em placas de argila, com um estilete em forma decunha.
Depois de longo tempo de autonomia, as cidades sumerianas se enfraqueceram, devido às lutas pela hegemonia política.
O enfraquecimento possibilitou a invasão de vários povos semitas - povos do sudeste da Ásia que falavam línguas semíticas, tais como hebreus, árabes, etíopes, babilônicos, assírios, arameus, cananeus e fenícios. Em sentido restrito, os judeus.
Sua cidade mais importante foi Acad, que deu origem ao termo acádios. Por volta de 2330 a.C., o rei acádio Sargão I unificou as cidades sumérias, criando o Primeiro Império Mesopotâmico.
Porém, contínuas invasões estrangeiras inviabilizaram a permanência do Império Acádio, que acabou desaparecendo por volta de 2100 a.C.
Primeiro Império Babilônico (1800-1600 a.C.)
Entre os invasores da Mesopotâmia, que derrubaram os acádios, estavam os amoritas, provenientes do deserto árabe, se estabeleceram na cidade de Babilônia, na Média Mesopotâmia.
Por volta do século XVIII a.C., Hamurábi, rei da Babilônia, conseguiu unificar toda a região fundando o Primeiro Império Babilônico.
A cidade transformou-se num dos maiores centros urbanos da Antiguidade, onde se erguiam importantes monumentos arquitetônicos. É o caso do zigurate de Babel, citado na Bíblia como a torre construída para se chegar ao céu.
Hamurábi, o mais importante rei da Babilônia, organizou o primeiro código de leis escritas - Código de Hamurábi, que apresentava uma série de penas para delitos domésticos, comerciais, ligados à propriedade, à herança, à escravidão e a falsas acusações, onde as punições previstas variavam de acordo com a condição social da vítima e do infrator.
Dele se extraiu a Lei de Talião, que pregava o princípio do Olho por olho, dente por dente. O Império entrou em decadência provavelmente no século XVI.
Saiba mais sobre o Império Babilônico.
Características dos Povos da Mesopotâmia
Apesar da grande diversidade cultural, algumas características eram comuns à sociedade que se desenvolveu na Mesopotâmia.
Economia
A base da economia era a agricultura, que dependia das cheias dos rios Tigres e Eufrates. O sistema monetário era pouco desenvolvido, cevada e metais eram utilizados como referência de valor.
Sociedade
Na região predominavam as pessoas livres. Os escravos surgiram durante as guerras e pertenciam à comunidade. Eram utilizados nos trabalhos mais duros, como o das minas.
Religião
Cada povo cultuava com mais intensidade uma divindade: os babilônios, Marduk; os assírios, Assur. A deusa maior era Ishtar, cultuada por todos, concedia a vitória na guerra e ajudava no amor.
Ciência e Cultura
Os povos mesopotâmicos destacaram-se na ciência, arquitetura e literatura. Observando o céu, os sacerdotes desenvolveram os princípios da astronomia e da astrologia.
Os zigurates, templos que abrigavam celeiros e oficinas, eram também verdadeiras torres de observação dos céus. Descreveram cálculos do movimento de planetas e estrelas e a elaboração de sofisticados calendários.
Foram os mesopotâmios que elaboraram o calendário dividindo o ano em 12 meses e a semana em sete dias, cada um em períodos de 12 horas.
Desenvolveram ainda cálculos algébricos, dividiram o círculos em 360 graus e calcularam as raízes quadrada e cúbica. Na arquitetura introduziram o uso de arcos e decoração em baixo relevo.
Na literatura , criaram poemas e narrativas épicas, como a Epopeia de Gilgamesh, inspiradora da descrição do dilúvio bíblico.
Saiba mais sobre os Povos da Mesopotâmia.
A sua história é marcada principalmente por três períodos:
• Monarquia romana, entre os anos de 753 antes de Cristo e 509 a.C.;
• República, entre 509 antes de Cristo até 27 a.C.;
• E por fim o Império, que durou entre 27 a.C. até 476 depois de Cristo.
A Monarquia Romana
O período foi marcado principalmente por conta da invasão dos povos etruscos, que chegou a durar mais de 100 anos já considerando uma invasão e dominação da cidade.
A economia, neste período, era centrada tanto no pastoreio como também na produção agrícola.
Foi então no ano de 509 antes de Cristo que os romanos finalmente conseguiram derrubar o rei etrusco, chamado Tarquínio. Em seu lugar, foram colocados dois magistrados para assumir o Estado no que agora viria a ser uma República.
A República
Neste início de república a estrutura social era formada por quatro diferentes classes: os patrícios, clientes, plebeus (sendo essa classe formada pelos pequenos comerciantes e proprietários) e por fim, os escravos.
Nesse período houve uma grande decadência socioeconômica e política em Roma, o que fez com que a plebe assumisse um grande conflito com os patrícios, o que durou algo como 200 anos.
Mesmo em meio a essa disputa civil, os romanos conseguiram expandir suas conquistas por quase toda a Península Itálica, além de partir para as áreas localizadas no Mediterrâneo.
Além disso, alguns grupos descontentes começaram a lutar pelo poder, desencadeando lutas políticas divididas em dois grupos: o partido aristocrático e o partido popular. As lutas foram essenciais para caracterizar a decadência da República na Roma Antiga.
Império
Por fim, o Império Romano foi caracterizado principalmente pela centralização do poder na mão de apenas um governante. Nesse período, o Senado foi enfraquecido e as guerras civis se instauraram, o que fortaleceu ainda mais o exército romano.
O primeiro e mais famoso imperador Romano foi Caio Otávio, que realizou uma série de reformas: a distribuição de trigo para toda a população gratuitamente, a criação de espaços de entretenimento para todos, conhecida popularmente como a “Política do Pão e Circo” e a distribuição de terras. Ele também criou uma série de novos cargos, um conselho para o imperador, incentivou a cultura e acabou com práticas religiosas de outros lugares do mundo.
Nesse período, Roma viveu a sua melhor fase, se transformando em um verdadeiro império, se estendendo não só pela Europa como também pela África e Ásia.
História de Roma Antiga e o Império Romano
Mito da fundação de Roma: loba amamentando Rômulo e Remo
Introdução
A história de Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena cidade, tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série de características culturais. O direito romano, até os dias de hoje está presente na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.
 
Origem de Roma: explicação mitológica
Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.
 
Origens de Roma: explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.)
De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas. Na região, se desenvolveu uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, na época da monarquia, era formada por patrícios (nobres proprietários de terras) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.
A religião neste período era politeísta, (adoravam vários deuses) adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.
 
República Romana (509 a.C. a 27 a.C.)
Durante o período republicano, o senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administraçãoe da política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe. 
A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida.  
Em 367 a.C., foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).
 
Formação e Expansão do Império Romano
Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Aníbal, nas Guerras Púnicas (século III a.C.). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum (Nosso Mar).
Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.
 
Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.
 
Principais imperadores romanos: Augusto (27 a.C. - 14 d.C.), Tibério (14-37), Caligula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus (180-192).
 
	
	
Cultura Romana
A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos "copiaram" muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.
Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais aonde os senadores e membros da aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.
A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.
A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar: Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina.
 
Religião Romana 
Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Grande parte dos deuses romanos foi retirada do panteão grego, porém os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características (qualidades e defeitos) de seres humanos, além de serem representados em forma humana. Além dos deuses principais, os romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das casas e protegiam a família.
Principais deuses romanos: Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.
 
Crise e decadência do Império Romano
Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares. 
 
Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.
 
Legado Romano
 
Muitos aspectos culturais, científicos, artísticos e linguísticos romanos chegaram até os dias de hoje, enriquecendo a cultura ocidental. Podemos destacar como exemplos deste legado: o Direito Romano, técnicas de arquitetura, línguas latinas originárias do Latim (Português, Francês, Espanhol e Italiano), técnicas de artes plásticas, filosofia e literatura.
Como você pôde observar a extração do pau-brasil foi a principal atividade econômica realizada pelos portugueses nos primeiros anos após a chegada à América (Brasil). Os nativos trabalhavam na extração e no transporte de madeira e em troca recebiam objetos, roupas, ferramentas. Praticava-se assim o escambo (troca de mercadoria por mercadoria).             
Mas, você deve estar se perguntando: – Isso ocorreu de maneira pacífica? – No princípio sim, apesar do espanto e da incompreensão de ambos, portugueses e nativos, que pertenciam a culturas diferentes. Mais tarde, os indígenas começaram a ser escravizados o que gerou violentos conflitos, que causaram a morte de milhares de índios. Além disso, a eles foi imposto um logo processo de aculturação.
Aula Gratuita sobre A Chegada dos Portugueses na América
Que tal assistir agora a uma super revisão de História para o Ensino Médio sobre este conteúdo? Fique atento às imagens e dicas da aula. E, não se esqueça: pesquise, estude para o Vestibular e Enem!
Você já viu uma árvore de pau-brasil? Não? Quer saber um pouco mais sobre o assunto? Então assista a este vídeo postado por Carlos Gomes:
Você ficou curioso com algumas palavras destacadas no texto? Leia abaixo o vocabulário que o Blog do Enem preparou para você.
Vocabulário:
Grandes Navegações: conjunto de viagens de longa distância feitas pelos europeus durante os séculos XV e XVI.
Mercantilismo: conjunto de ideias e práticas econômicas adotadas pela maioria das monarquias absolutistas entre os séculos XV e XVIII.
Aculturação: Processo de adaptação social de um indivíduo ou de um grupo a outra cultura.
Exercício – Agora chegou a sua vez! Responda a estas duas questões de vestibular que o Blog do Enem preparou para você.
1. (PUC-RS) Responder à questão sobre o período pré-colonial brasileiro, com base no texto a seguir:
“… Da primeira vez que viestes aqui, vós o fizestes somente para traficar. (…) Não recusáveis tomar nossas filhas e nós nos julgávamos felizes quando elas tinham filhos. Nessa época, não faláveis em aqui vos fixar. Apenas vos contentáveis com visitar-nos uma vez por ano, permanecendo, entre nós, somente durante quatro ou cinco luas [meses]. Regressáveis então ao vosso país, levando os nossos gêneros para trocá-los com aquilo que carecíamos.”
(MAESTRI, Mário. “Terra do Brasil: a conquista lusitana e o genocídio tupinambá”. São Paulo: Moderna, 1993, p.86)
O texto anterior faz alusão ao comércio que marcou o período pré-colonial brasileiro conhecido por
a) (     ) mita.
b) (     ) escambo.
c) (     ) encomienda.
d) (     ) mercantilismo.
e) (     ) corvéia.
Resposta: A alternativa correta é a letra “b”.
2. (FUVEST) Os portugueses chegaram ao território, depois denominado Brasil, em 1500, mas a administração da terra só foi organizada em 1549. Isso ocorreu porque, até então,
a) (     ) os índios ferozes trucidavam os portugueses que se aventurassem a desembarcar no litoral, impedindo assim a criação de núcleos de povoamento.
b) (     ) a Espanha, com base no Tratado de Tordesilhas, impedia a presença portuguesa nas Américas, policiando a costa com expedições bélicas.
c) (     ) as forças e atenções dos portugueses convergiam para o Oriente, onde vitórias militares garantiam relaçõescomerciais lucrativas.
d) (     ) os franceses, aliados dos espanhóis, controlavam as tribos indígenas ao longo do litoral bem como as feitorias da costa sul-atlântica.
e) (     ) a população de Portugal era pouco numerosa, impossibilitando o recrutamento de funcionários administrativos.
Em 22 de abril de 1500 os portugueses chegaram à América – no litoral do nosso Brasil – na costa do atual estado da Bahia. Será que foi mesmo ‘por acaso’? Cabral estava perdido, ou sabia certinho o que estava procurando? Veja para o Enem e os vestibulares.
O Novo Mundo, a  ‘América’ não era exatamente uma novidade para os europeus. Afinal, Cristóvão Colombo já havia realizado esta descoberta em 12 de outubro de 1492 ao chegar à região do Caribe, tendo zarpado no dia 6 de setembro do mesmo ano, do porto de Palos, na Espanha.  A data e a conquista de Colombo ficaram registradas como a descoberta do Novo Mundo. Colombo era genovez (hoje uma região da Itália, mas a expedição era financiada pelos espanhóis. Os europeus da Península Ibérica estavam no auge das Grandes Navegações:��Oito anos depois da viagem de Cristóvão Colombo, 22 de abril de 1500, a esquadra de Pedro Alvares Cabral aporta no Brasil e consagra a chegada dos portugueses na América.  Você acredita, mesmo, que foi por acaso, e que a esquadra de Cabral tinha se perdido no mar? 
Dá para imaginar mil histórias que não foram escritas. Afinal, em 1494 Portugal e Espanha firmaram o Tratado de Tordesilhas, em que ‘separavam’ as terras que viessem a ser descobertas no Continente Americano. A linha imaginária cortaria o território brasileiro de alto a abaixo. veja na ilustração: 
Os Portugueses na América:
Mas, você sabia que inicialmente a Coroa portuguesa mostrou-se pouco interessada nas terras brasileiras? Não? Então, veja aqui o por quê desta história:  Os portugueses não encontraram de imediato os metais preciosos que os espanhóis haviam achado em suas colônias na América, e e preferiram garantir seus domínios no Oriente, principalmente das lucrativas rotas de comércio nas Índias. Afinal, os lucros que obtinham com a venda de especiarias eram enormes!  Os  portugueses tinham amplo domínio da navegação naquele período, conhecido como o das Grandes Navegações.  Veja uma revisão especial sobre As Grandes Navegações antes de prosseguir.
O Brasil em segundo plano – Por esse motivo (do maior interesse comercial com a Rota das Índias) a Coroa portuguesa decidiu apenas mandar expedições para extrair o pau-brasil e fazer o reconhecimento do litoral. Começava assim a história de exploração, de reconhecimento, e de expansão do território brasileiro sob domínio de Portugal. 
O Ciclo do Pau-Brasil
O Pau-Brasil:  De seu tronco os portugueses extraíam pigmentos vermelhos que eram muito valorizados na Europa para fabricar corantes para tecidos.  Este processo exploratório contou com a mão de obra indígena. Os índios extraíam e transportavam a madeira em troca de roupas, facas, espelhos e outros produtos trazidos pelos portugueses.
O valor comercial do pau-brasil fez com que a Coroa portuguesa decretasse o monopólio real sobre o produto e concedesse a comerciantes portugueses o direito de explorá-lo.   Veja aula gratuita completa sobre O Ciclo do Pau-Brasil: ��Em troca esses comerciantes se comprometiam a explorar a costa brasileira e construir feitorias para proteger o litoral contra possíveis invasões. Este processo não estimulou a ocupação efetiva do país.
Confira as faculdades mais procuradas!
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Universidade Cidade de São Paulo
Dica 2 – Quer saber por que os portugueses optaram por garantir o comércio com o Oriente ao invés de colonizar efetivamente o Brasil? Então, acesse este post especial que o Blog do Enem preparou para você sobre o Mercantilismo: �https://blogdoenem.com.br/mercantilismo-economica-absolutismo/ �
Como você pôde observar a extração do pau-brasil foi a principal atividade econômica realizada pelos portugueses nos primeiros anos após a chegada à América (Brasil). Os nativos trabalhavam na extração e no transporte de madeira e em troca recebiam objetos, roupas, ferramentas. Praticava-se assim o escambo (troca de mercadoria por mercadoria).             
Mas, você deve estar se perguntando: – Isso ocorreu de maneira pacífica? – No princípio sim, apesar do espanto e da incompreensão de ambos, portugueses e nativos, que pertenciam a culturas diferentes. Mais tarde, os indígenas começaram a ser escravizados o que gerou violentos conflitos, que causaram a morte de milhares de índios. Além disso, a eles foi imposto um logo processo de aculturação.
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Grandes Navegações: conjunto de viagens de longa distância feitas pelos europeus durante os séculos XV e XVI.
Mercantilismo: conjunto de ideias e práticas econômicas adotadas pela maioria das monarquias absolutistas entre os séculos XV e XVIII.
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1. (PUC-RS) Responder à questão sobre o período pré-colonial brasileiro, com base no texto a seguir:
“… Da primeira vez que viestes aqui, vós o fizestes somente para traficar. (…) Não recusáveis tomar nossas filhas e nós nos julgávamos felizes quando elas tinham filhos. Nessa época, não faláveis em aqui vos fixar. Apenas vos contentáveis com visitar-nos uma vez por ano, permanecendo, entre nós, somente durante quatro ou cinco luas [meses]. Regressáveis então ao vosso país, levando os nossos gêneros para trocá-los com aquilo que carecíamos.”
(MAESTRI, Mário. “Terra do Brasil: a conquista lusitana e o genocídio tupinambá”. São Paulo: Moderna, 1993, p.86)
O texto anterior faz alusão ao comércio que marcou o período pré-colonial brasileiro conhecido por
a) (     ) mita.
b) (     ) escambo.
c) (     ) encomienda.
d) (     ) mercantilismo.
e) (     ) corvéia.
Resposta: A alternativa correta é a letra “b”.
2. (FUVEST) Os portugueses chegaram ao território, depois denominado Brasil, em 1500, mas a administração da terra só foi organizada em 1549. Isso ocorreu porque, até então,
a) (     ) os índios ferozes trucidavam os portugueses que se aventurassem a desembarcar no litoral, impedindo assim a criação de núcleos de povoamento.
b) (     ) a Espanha, com base no Tratado de Tordesilhas, impedia a presença portuguesa nas Américas, policiando a costa com expedições bélicas.
c) (     ) as forças e atenções dos portugueses convergiam para o Oriente, onde vitórias militares garantiam relações comerciais lucrativas.
d) (     ) os franceses, aliados dos espanhóis, controlavam as tribos indígenas ao longo do litoral bem como as feitorias da costa sul-atlântica.
e) (     ) a população de Portugal era pouco numerosa, impossibilitando o recrutamento de funcionários administrativos.
Vv
Conceitos de revolução e reforma.
Categoricamente, a diferença básica entre uma revolução ou reforma é que, ao contrário da reforma, a revolução altera a estrutura social vigente, enquanto a reforma modifica apenas os aspectos superficiais do sistema. (Silva & Silva, 2009). Um exemplo de revolução é a Francesa, justamente porque esta mudou a estrutura social de nobreza, clero e plebe para burguesia e proletariado, basicamente.
É possível fazer um exemplo sobre o assunto para melhor entendimento. Reformara casa significa modificar apenas os aspectos aparentes ou superficiais, tais como paredes e fachadas. Já uma revolução seria modificar os pilares, estruturas e alicerces. Pra isso, obviamente, é necessário construir um novo prédio.
Toda a revolução é uma transformação radical que resulta em algo novo, seja no plano econômico, político ou social. Já uma reforma é uma mudança que preserva o essencial, mas que procura transformações que melhorem, que levem a algo melhor ou mais suportável. 
 Em História é usado para designar transformações radicais nos aspectos econômicos, sociais, políticos, culturais ou tecnológicos de um sistema social.
 Um exemplo de reforma foram as reformas religiosas. Calvino e Lutero contestaram a religião católica, transformaram o monopólio da interpretação da Bíblia, escrita em latim, aboliram a necessidade de celibato do sacerdote e a indulgencia (venda de lugar no céu). Entretanto, as reformas manterão a base religiosa do catolicismo que é o cristianismo.
As revoluções podem ser de caráter passivo ou ativo e podem ocorrer de cima para baixo ou de baixo para cima:
São revoluções passivas aquelas que não se realizam por meio de violência e ocorrem, geralmente, a longo prazo. É o exemplo da própria revolução industrial que se iniciou em meados do século XIX com a invenção da máquina a vapor sem que houvesse intenções de transformar radicalmente a sociedade. A revolução industrial foi uma revolução, pois mudou a sociedade fazer surgir e se consolidar o trabalho assalariado e a burguesia industrial, além de mudar a forma de produção e do relacionamento do homem com o tempo, passando de uma marcação temporal a partir dos fenômenos da natureza para o uso de relógios.
As revoluções passivas não são violentas e geralmente são feitas de cima para baixo. Uma revolução de cima para baixo é protagonizada pelas elites, sejam elas econômicas ou políticas
O conceito de elite: significa um grupo restrito de uma minoria privilegiada que pode ser relativa a questões políticas, econômicas ou mesmo intelectuais. Às elites, melhores, se contrapõe as massas, a maioria desprivilegiada. 
 As revoluções ativas costumam ser violentas, a exemplo da francesa, mas nem sempre, a revolução dos cravos, ocorrida em Portugal em 24 de Abril de 1974, que derrubou a ditadura de Salazar, aconteceu pela desobediência de militares de patente média sem que esses necessitassem disparar tiros.
As ideias liberais do Iluminismo se disseminaram rapidamente pela população. Alguns reis absolutistas, com medo de perder o governo - ou mesmo a cabeça -, passaram a aceitar algumas idéias iluministas.
Estes reis eram denominados Déspotas Esclarecidos, pois tentavam conciliar o jeito de governar absolutista com as ideias de progresso iluministas.
Alguns representantes do despotismo esclarecido foram: Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; e Marquês de Pombal, de Portugal.
A História Do Plano Cruzado I E Ii, Plano Bresser, Plano Verão E Cruzado Novo
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Tancredo Neves foi eleito Presidente por eleição indireta, e sua vitória foi recebida com muito entusiasmo e esperança pela maioria dos brasileiros. Ele era um político moderado, porem um adversário declarado do regime autoritário até então. Não assumiu a presidência porque na véspera da sua posse é internado no Hospital de Base, em Brasília, com fortes dores abdominais.
O vice José Sarney havia rompido com a Arena há pouco tempo e o povo tinha receio que o regime autoritário continuasse disfarçado. No dia 15 de março de 1985 ele assume interinamente no lugar do Tancredo, que sofreu sete cirurgias e veio a falecer em 21 de Abril de 1985, aos 75 anos de idade, com infecção generalizada. No dia seguinte a 22 de Abril Jose Sarney foi investido oficialmente no cargo até 1990, um ano a mais que o previsto na carta-compromisso da Aliança Democrática, responsável pela sua chegada ao poder. Manteve o Serviço Nacional de Informações (SNI), considerando-o adaptável a outro contesto, causando-lhe algum desgaste político. Porem seu governo foi marcado por um clima de liberdades democráticas.
A política econômica do governo anterior, com descontrole econômico, inflação fora de controle e um grande déficit publico, todos esses problemas deram continuidade no inicio do governo Sarney, chegando a 225,16% no primeiro ano de seu governo, com isso o novo governo sofreu um grande desgaste político. No dia 1º de março de 1986 foi instituído o “Plano Cruzado”. Essa reforma monetária cortou três zeros, e o “Cruzeiro” foi substituído pelo “Cruzado”, seguido de um congelamento de preços, tudo isso sob o comando do ministro da Fazenda, Dílson Funaro. Essa reforma monetária tinha como objetivo reequilibrar a economia e resgatar o prestigio do governo que já estava um tanto abalado. O “Plano Cruzado I” teve como principio o congelamento de preços por um ano, e os salários foram congelados, pelo valor médio dos últimos seis meses, mais um abono de 8%. Também foi criado o “gatilho salarial”, toda vez que a inflação atingir ou ultrapassar 20% os salários teriam correção automática com o mesmo índice, mais as diferenças negociadas nos dissídios coletivos das diferentes categorias. A correção monetária foi extinta e criada o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), para correção da poupança e aplicações financeiras superiores há um ano.
No inicio o povo foi tomado por uma grande euforia, onde todos os consumidores foram convocados a se tornar fiscal do Sarney, denunciando as remarcações, para que o congelamento tivesse êxito. A inflação foi contida, o poder aquisitivo cresceu, Com o aumento dos salários e o congelamento, aumentou-se o consumo, porem a forte demanda abalou o congelamento e levou o Plano Cruzado ao fracasso. Com quatro meses de vida o plano já mostrava a sua fragilidade, as mercadorias desapareceram das prateleiras dos supermercados, os fornecedores cobravam ágio e a inflação volta a subir. O governo mantem o congelamento até as eleições, pois o povo não entendia a gravidade do problema e no final de 1986, o PMDB ainda conseguiu bons resultados nas eleições, por conta do Plano Cruzado. O PMDB partido do governo aproveitou bem a propaganda do Plano Cruzado e venceu nos principais Estados do Brasil. Porem a sua economia estava desorganizada, com a inflação em alta.
O governo após as eleições, a 21 de novembro de 1986 lança o “Plano Cruzado II” no qual libera os preços dos produtos e serviços, o reajuste dos aluguéis deveria ser negociado entre proprietários e inquilinos, também alterou o cálculo da inflação, que passaria a ter como base de cálculo, os gastos com famílias com renda de até cinco salários mínimos e os impostos das bebidas e cigarros foram reajustados. As exportações caíram enquanto as importações aumentavam, esgotando as reservas cambiais. O Plano cruzado II foi outro desastre, porque a inflação disparou, os combustíveis subiram 60,16%, automóveis 80%, bebidas 100%.
O Brasil decreta moratória, suspendendo o pagamento da divida externa em 20 de janeiro de 1987. O Ministro da Fazenda Dílson Funaro depois de dois planos sem sucesso é substituído por Luiz Carlos Bresser Pereira. O “Plano Bresser” foi apresentado por Bresser Pereira que assumiu o ministério da Fazenda em 29 de abril de 1987, com sérios problemas de inflação e um mês depois de sua posse a inflação atingiu 23,26%. O grande vilão era o déficit público, onde o governo gastava mais do arrecadava, então em junho de 1987 foi apresentado o “Plano Bresser” onde decretava congelamento de preços, dos alugueis e salários por 60 dias. E para diminuir o déficit público toma algumas medidas, como: aumentar tributos eliminou o subsidio do trigo e as obras de grande porte já planejadas foram adiadas, entre elas o trem bala entre São Paulo e Rio, Ferrovia Norte Sul, pólo-petroquímico do Rio de Janeiro e desativa o gatilho salarial. Retomou as negociações com o FMI suspendendo a moratória. Mesmo com todas essas medidas a inflação chegou a 366% em dezembrode 1987.
O Bresser deixa o ministério em 6 de janeiro de 1988 e é substituído por Maílson da Nóbrega. Maílson da Nóbrega assumiu o Ministério da Fazenda propondo uma política econômica sem medidas drásticas, tentar conviver com a inflação fazendo ajustes localizados, essa política foi denominada de “Feijão com Arroz”, a qual deveria evitar a hiperinflação. Porem em 1988 a inflação chega a 933% e o governo lança mais um plano econômico. O “Plano Verão” foi apresentado por Maílson da Nóbrega, em 15 de janeiro de 1989, o plano econômico cortou três zeros; criado o “Cruzado Novo”; mais um congelamento de preços; foi extinta a correção monetária; propôs a privatização de algumas estatais e cortes nos gastos públicos, onde os funcionários contratados nos últimos cinco anos seriam exonerados. Os cortes não aconteceram ficou só no papel e mais um plano econômico desastroso.
Em dezembro do mesmo ano a inflação atingiu 53,55%. Para se ter idéia da gravidade em que se encontrava a nossa economia, de fevereiro de 1989 a fevereiro de 1990, a inflação atingiu 2.751%. Manoel Ruiz
Fonte: http://www.aalmeida.com.br Colaboração: APAPE
Percentual de Perda nos Vários Planos
Mês
Plano
%
Jun/87
Plano Bresser
8,04
Jan/89
Plano Verão
19,75
Abr/90
Plano Collor 1
44,80
Mai/90
Plano Collor 1
7,87
Fev/91
Plano Collor 2
14,87
Total da Perda
96,33
Fonte: http://www.sociedadedigital.com.br/artigo.php?artigo=112&item=4
Escrito por: Manoel Ruiz – 11/09/03

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