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Resumo sobre Cessão de crédito

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Sobre a transmissão dos polos obrigacionais 
Transferência negocial a titulo oneroso ou gratuito de uma posição na relação jurídica obrigacional. Seja ela de crédito, onde o sujeito ativo (credor), transfere a outrem sua posição na relação jurídica.
Podendo ou ser de débito, do qual o sujeito passivo (devedor) com anuência do sujeito ativo, transfere a um terceiro a posição de sujeito passivo.
Ou a cessão de crédito, não estipulada por lei mais da qual se enquadra no artigo 425 CC. Onde há transferência inteira na posição ativa ou passiva da relação contratual, bem como também adquire os direitos e deveres. 
Ex: Um autor de uma obra – tem direitos, morais inalienáveis e autorais, podendo ser feita a cessão de crédito a alguém podendo ser oneroso ou gratuito. 
Sobre a cessão de crédito
Negocio jurídico bilateral ou sinalagmático, gratuito ou oneroso, pelo qual o credor transmite seu polo obrigacional a outro, sem necessidade alguma de anuência do devedor. Isso acontece quando, por exemplo, quando, há uma ação contra o estado, dos quais o juiz deu ganho de causa, onde para receber o credor deverá fazer a inscrição na fila de títulos precatórios, onde irá esperar longo tempo para receber, a pessoa acaba vendendo o crédito que tem com o estado, para empresas que devem ICMS e compram esses títulos para abatimento. 
Essa cessão pode ocorrer de forma legal, judicial ou convencional. 
Na forma legal ela é decorrente da lei, independentemente da vontade das partes. Quando, João devedor de Maria e Mario paga a Maria o que João agora por lei é devedor de Mario. Quando alguém paga os valores de imóveis hipotecados, ou no caso do devedor solidário ou subsidiário que paga a totalidade da divida. 
Na forma judicial seria o crédito de transmissão sucessória, com o falecimento por exemplo, seus herdeiros agora são credores. No caso de João e Maria, se Maria morresse agora João deveria aos herdeiros de Maria. 
Na forma convencional, quando um terceiro empresta ao devedor dinheiro para que ele pague.
Na modalidade de cessão de crédito convencional há particularidades, a maneira da qual a vontade se expressa, podendo ser de forma solene ou por algum instrumento particular. Não havendo cessão de crédito verbal ou tácita o devedor não concordando com a cessão de crédito não implica em nada, ele terá de ser avisado, para que o mesmo saiba a quem pagar. Pode ser transmitido todos os créditos menos o direitos personalíssimos, salários e os direitos morais. Sendo a transmissão desses créditos abrangente aos principais e acessórios. Quando ocorrer má fé o cedente está responsável pelo crédito até a data da cessão, tendo este devedor o direito de opor as defesas dele contra o antigo credor ao novo credor. Como acontece, por exemplo, quando houve a prescrição da dívida anterior a cessão de crédito. Ele age de má fé e ficará responsável.

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