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Ação Declaratória de Constitucionalidade: Procedimento e Efeitos

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Sobre a ação declaratória de constitucionalidade
Esta ação foi trazida pela emenda 3/93, recebendo críticas dos doutrinadores, pois eles declaravam que não houvesse necessidade de declarar a constitucionalidade pois já se presumia a constitucionalidade nos atos normativos. Entre outros argumentos, a ação declaratória de constitucionalidade possui regime jurídico similar ação direta de inconstitucionalidade havendo algumas diferenças, como por exemplo seu campo material foi concebido apenas as leis e atos normativos federais. Para que haja o ajuizamento da ação declaratória terá de haver controvérsia jurisprudencial e por essa razão deverá conter na petição esta controvérsia. Permitindo também a medida liminar que se concretizará pela medida cautelar, por decisão absoluta, do qual deverá suspender os processos que envolvam a aplicação da lei. Quanto aos seus efeitos, quando julgado o mérito, a decisão será erga omnes e vinculante para os Poderes Executivo e legislativo. Seu procedimento enseja a petição inicial que deverá ser realizada por um dos legitimados do artigo 103, o presidente da república, mesa do senado, câmara dos deputados, assembleia legislativa ou câmara legislativa, governadores do estado e do Distrito Federal, Procurador geral da república, conselho federal da OAB, partidos políticos, confederação sindical ou entidade de classe. Não admitindo desistência tanto quanto na ADIN, o procurador tem o prazo de 15 dias para intervir no processo. Caso haja necessidade pode o relator requisitar informações adicionais. Quanto ao julgamento, caberá medida liminar, para que suspenda o julgamento sobre a aplicação da lei. Devendo o julgamento proceder no prazo de 180 dias, sob pena de perda da eficácia da norma.

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