Aula - estagios operatorios

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PSICOLOGIA CONSTRUTIVISTA
Profa. Dra. Nancy Capretz Batista da Silva
Estádios/estágios de desenvolvimento
Sensório-motor (0 – 2 anos); 
Pré-operatório ou objetivo-simbólico ( 2 – 6/7 anos); 
Operatório-concreto ( 7/8 – 11 anos); 
Operatório-formal ou das operações abstratas (a partir da adolescência, 12 anos em diante).
Operatório-concreto: 7/8 – 11 anos
Operatório-concreto
As operações diferem das ações, que são características do período anterior e implicam na manipulação e contato direto com o real.
Operações lógicas são ações interiorizadas e reversíveis, a partir das quais conhecer o real é pensar sobre ele (caráter interiorizado) e agrupar este conhecimento em sistemas coerentes e passíveis de construção e anulação (caráter de reversibilidade).
Operatório-concreto
Pensa a realidade mentalmente, embora ainda precise usar como referência objetos concretos.
Não emergindo as diversas operações lógicas: tipos de pensamento que se baseiam nos modelos matemáticos 
Piaget chamou: classificação, seriação, compensação, razão-proporção, probabilidade, etc.
Operatório-concreto
Conduta e socialização
Concentração individual quando trabalha sozinha
Colaboração efetiva quando em grupos
A criança se tornou capaz de uma certa reflexão e consegue coordenar sus ações com as dos outros; há progresso da socialização e o pensamento é reforçado por interiorização.
Não confunde mais seu ponto de vista com o dos outros.
Operatório-concreto
Conduta e socialização
As explicações se desenvolvem no pensamento e não somente na ação material
Jogos e regras: procuram garantir que todos seguem as mesmas durante uma partida
Começo de reflexão: pensa antes de agir (conduta social de discussão interiorizada).
Operatório-concreto
Conduta e socialização
Liberta-se do egocentrismo (causalidade e representação a partir da própria atividade) tornando-se capaz de novas coordenações
Inteligência: início da construção lógica: sistema de relações que permite a coordenação dos pontos de vista entre si.
Afetividade: moral de cooperação autonomia pessoal
Operatório-concreto
Progressos do pensamento
Primeiras explicações, formas mais simples: por identificação (não tirou/adicionou)
Atomismo: o todo é explicado pela composição das partes, o que supõe operações reais de divisão/adição.
Noções de permanência: substância -> peso -> volume
Reversibilidade: possibilidade de retorno ao ponto de partida
Operatório-concreto
Operações racionais
As intuições que se constituem em sistemas de conjuntos passíveis de composição e revisão.
Série indefinida de números (além dos primeiros, correspondentes a figuras) e operações.
Operatório-formal ou das operações abstratas (12 anos...)
Operatório-formal
Característica essencial: capacidade de distinguir entre o real e o possível.
Nas diferentes situações, é capaz de prever todas as relações que poderiam ser válidas e procura determinar, por experimentação e análise, qual das relações possíveis tem validez real.
Pensamento se liberta do concreto.
Operatório-formal
Manejo das hipóteses 
Raciocínio sobre proposições destacadas da sua constatação concreta e atual.
Passado e presente concretos, mas futuro abstrato -> pensamento abstrato -> pensar o que ainda não foi vivido ou experimentado, mas que está por vir
Época dos grandes ideais e teorias.
Operatório-formal
Forma esquemas conceituais abstratos (amor, justiça, saudade) e realiza operações mentais de acordo com uma lógica formal mais sofisticada em termos de conteúdo e flexibilidade de raciocínio.
Consegue discutir sobre valores morais dos pais, construir seus próprios valores, adquirindo autonomia.
Capaz de levantar hipóteses e expressar proposições para depois testá‑las e refletir sobre seus próprios pensamentos, buscando justificativas lógicas para seus julgamentos. Isso levará à construção de autonomia e identidade.
Operatório-formal
Passagem da lógica indutiva para a lógica dedutiva: capacidade cognitiva de pensar a partir de um principio geral e chegar a antecipação de uma experiência (caminhar do geral para o particular). 
É o raciocínio mais difícil e sofisticado, pois libera o pensamento do concreto e passa a trabalhar com ideias (pura abstração).
Operatório-formal
Capacidade complexa de pensamento: permite a construção e a compreensão de doutrinas filosóficas e teorias científicas.
Desequilíbrios são comuns: ora agem e pensam como crianças menores, ora se colocam e expõem argumentos mais elaborados e complexos. 
compreensível pela instabilidade das novas estruturas, ainda em formação. 
Tornam-se capazes de lidar e mostram-se interessados em temas como filosofia e política.
Operatório-formal
“Novo” tipo de egocentrismo: egocentrismo messiânico. 
Adolescente se acha capaz de resolver os problemas do mundo, colocando-se num lugar superior frente aos adultos que ele considera impotentes – megalomanias.
“Em outras palavras, o adolescente passa por uma fase que atribui um poder ilimitado ao seu pensamento (INHELDER; PIAGET, 1976, p.257)”.
Operatório-formal
Operações abstratas: pensamento formal.
Conquista da personalidade.
Organização autônoma das regras, dos valores e a afirmação da vontade, com a regularização e hierarquização moral das tendências.
Inserção na sociedade dos adultos.
Para a próxima aula
Entrega e discussão sobre relatórios – Desenho
Grupos 3-5 alunos. 
Crianças de 2 a 15 anos (marcar nome, idade e tema do desenho). 
Desenhos livres em uma folha de sulfite. 
Relatório: Nome dos alunos do grupo. Avaliar desenhos de acordo com as fases do desenvolvimento do grafismo, segundo Luquet e Lowenfeld. Relacionar, também, com os estádios do desenvolvimento cognitivo (Piaget). Em anexo: desenhos originais, carta de autorização assinada e o termo de consentimento livre e esclarecido assinado.
Revisão para a prova 09/04
10 questões objetivas com valor de 0,6 cada e 02 questões discursivas com valor de 1,5 cada.