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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da lei n o 5.152, de 21/10/1966 – São Luís – MA Centro de Ciências Sociais, da Saúde e Tecnologia – CCSST Daniel de Sousa Andrade DILATAÇÃO LINEAR IMPERATRIZ-MA 2017 Daniel de Sousa Andrade Engenharia de Alimentos, Turma 01, 3º Período. DILATAÇÃO LINEAR Relatório para obtenção de nota do 3º período, referente à disciplina de Física Experimental II. Professor: Dr. Pedro de Freitas Façanha Filho. Professor Estagiário: Ronaldo Silva. IMPERATRIZ-MA 2017 SUMÁRIO 1. Objetivos ........................................................................................................04 2. Fundamentação Teórica.................................................................................04 3. Material utilizado.............................................................................................04 4. Montagem e Procedimentos...........................................................................05 5. Análise e Explicação.......................................................................................06 8. Considerações Finais.....................................................................................08 Referências........................................................................................................09 DILATAÇÃO LINEAR 1 OBJETIVO Identificar, comparar a dilatação; Estudar a dilatação dos sólidos especificamente à dilatação linear onde consideramos com grandeza dimensional o comprimento. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A maioria dos materiais se expande quando a temperatura aumenta, desde que este aumento de temperatura não produza uma mudança de fase. Vejamos se podemos entender por que isto ocorre. Os átomos de um sólido cristalino se mantêm coesos num arranjo tridimensional, chamado rede cristalina, sob ação de forças interatômicas semelhantes às exercidas por molas. Os átomos vibram, em torno de suas posições de equilíbrio na rede, com uma amplitude que depende da temperatura. Quando a temperatura aumenta, a amplitude média de vibração dos átomos aumenta também, e isto leva a um aumento da separação média entre eles, produzindo a dilatação. (PENTEADO 1998) Suponha uma barra de comprimento “L”, cuja temperatura variou de uma quantidade “∆T”. Se a variação de temperatura “∆T” não é muito grande, a variação de comprimento (dilatação) ”∆L” é proporcional ao comprimento “L” e à variação de temperatura “∆T”. Matematicamente, isto pode ser expresso como: ∆L = α L0 ∆T (1) onde “α” é conhecido como o coeficiente linear de dilatação térmica. O valor de “α” muda de material para material, refletindo o fato de que há materiais cuja dilatação é mais pronunciada. A unidade de medida de “α” é o grau Celsius recíproco (°C-1). 3 MATERIAL UTILIZADO Água; Barras metálicas (alumínio, cobre, ferro, latão); Conjunto de dilatometria Edutec; Fogareiro elétrico; Recipiente para ferver a água; Termômetro. 4 MONTAGEM E PROCEDIMENTO O sistema foi montado com os equipamentos mostrados em imagem abaixo: Imagem 01- Sistema para observação da dilatação linear. Primeiramente foi selecionado entre os três corpos de prova disponíveis um para realizar o experimento nele. A chapa 01 foi presa ao equipamento e o mesmo foi montado conforme a imagem acima. O sistema ainda continha um fogareiro elétrico, que em seu interior tinha aproximadamente cerca de 300 mL de água. Foi aferida a temperatura inicial do corpo de prova (temperatura ambiente), em seguida foi ligada a fonte de calor e esperou-se até que a água entrasse em ebulição. Aguardou-se a água entrar em ponto de ebulição e com isso o vapor percorreu por uma mangueira até o corpo de prova. Aguardou-se por um espaço de tempo até que o equilíbrio térmico fosse alcançado, a temperatura final (ou seja a de equilíbrio térmico) do corpo em prova foi anotada. Em seguida realizou-se a medida da variação do comprimento da chapa 01. Após a realização do experimento com a chapa 01, o sistema foi desfeito e no local da chapa 01 foi adicionada a chapa 02. Os procedimentos utilizados para a chapa 01 foram refeitos para a chapa 02, assim como no término da prática com a chapa 02 a chapa 03 foi adicionada em seu lugar e os procedimento foram refeitos mais uma vez. 5 ANÁLISE E EXPLICAÇÃO Feito o procedimento experimental, pode-se organizar os valores obtidos a fim de analisar o experimento feito e chegar ao objetivo proposto. Obtiveram-se os valores para o comprimento inicial de cada corpo de prova utilizado, os valores aferidos para as temperaturas iniciais, os valores aferidos para as temperaturas finais de cada corpo de prova e o valor da dilatação aferido em cada corpo de prova após o aquecimento proporcionado pelo vapor d’água. Abaixo serão apresentadas tabelas com os dados organizados: CORPO DE PROVA COMPRIMENTO - L (cm) TEMPERATURA INICIAL (ºC) TEMPERATURA FINAL (ºC) 01 50 32 82 02 50 30 80 03 50 30 83 Tabela 01 – Dados de comprimento, temperatura inicial e temperatura final de cada corpo de prova. Após a realização de cada parte do experimento, foi feita a aferição na variação de comprimento de cada chapa. Tal variação é explicada pela dilatação linear que ocorre devido ao vapor d’água que atua na chapa provocando aquecimento na mesma o que acaba por gerar uma determina dilatação no corpo. A tabela abaixo apresenta os valores de variação no comprimento de capa chapa após a realização do experimento. CORPO DE PROVA VARIAÇÃO DE COMPRIMENTO - ∆L (cm) 01 0,030 02 0,026 03 0,027 Tabela 02 – Dados da velocidade terminal de cada corpo esférico utilizado. O valor da variação de comprimento de cada corpo esférico foi obtido a partir da aferição de comprimento depois de atingido o equilíbrio químico entre o vapor d’água e a chapa presente no sistema. De acordo com a fórmula já apresentada para a dilatação linear, podemos analisar e calcular o valor da variação de comprimento e do coeficiente de dilatação linear de cada corpo de prova que foi submetido ao experimento. O objetivo deste relatório é identificar o valor do coeficiente dilatação linear de cada chapa e a partir dele identificar de qual material é composto à chapa. - CHAPA 01 O processo de dilatação linear é expressado a partir da seguinte fórmula: ∆L = α* L0*∆T Onde: ∆T – Variação de Temperatura (ºC) ∆L – Variação de comprimento (cm) L0 – Comprimento inicial (cm) α – Coeficiente de dilatação linear Para a chapa 01, obtiveram-se os seguintes valores: ∆L = 0,03 cm L0 = 50 cm α = ? ∆T = (82-32) = 50 °C Atribuindo os valores encontrados a fórmula de cálculo de viscosidade, teremos: ∆L = α* L0*∆T 0,003 = α* 0,50*50 50 = α*2500 α = 1,2x10-5 ºC-1 O valor do coeficiente de dilatação linear encontrado aproxima-se do valor do coeficiente de dilatação linear do cobre, por isso afirma-se que a chapa 01 é de cobre. - CHAPA 02 O processo de dilatação linear é expressado a partir da seguinte fórmula: ∆L = α* L0*∆T Para a chapa 02, obtiveram-seos seguintes valores: ∆L = 0,026 cm L0 = 50 cm α = ? ∆T = (80-30) = 50 °C Atribuindo os valores encontrados a fórmula de cálculo de viscosidade, teremos: ∆L = α* L0*∆T 0,0026 = α* 0,50*50 0,0026 = α*25 α = 1,04x10-5 °C-1 O valor do coeficiente de dilatação linear encontrado aproxima-se do valor do coeficiente de dilatação linear do latão, por isso afirma-se que a chapa 01 é de latão. - CHAPA 03 O processo de dilatação linear é expressado a partir da seguinte fórmula: ∆L = α* L0*∆T Para a chapa 02, obtiveram-se os seguintes valores: ∆L = 0,027 cm L0 = 50 cm α = ? ∆T = (83-30) = 53 °C Atribuindo os valores encontrados a fórmula de cálculo de viscosidade, teremos: ∆L = α* L0*∆T 0,0027 = α* 0,50*53 0,0027 = α*26,5 α = 1,01x10-5 ºC-1 O valor do coeficiente de dilatação linear encontrado aproxima-se do valor do coeficiente de dilatação linear do alumínio, por isso afirma-se que a chapa 01 é de alumínio. 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os experimentos concretizados puderam ratificar diversos itens teóricos no estudo da dilatação linear. Podem-se tomar medidas experimentais, efetuar cálculos com elas, e comparar a dados achados na teoria. Os dados obtidos nos experimentos ficaram próximos aos limites aceitos para os teóricos. Tivemos algumas discrepâncias em relação a valores teóricos, mas isso pode ser discutido como um possível erro na aferição de uma das variáveis, visto que cada variável na fórmula da dilatação linear desempenha papel importante, visto que pode afetar diretamente em seu resultado. Algum dos fatores que podem ter provocados tal alteração, estão a condição da temperatura ambiente e a montagem do sistema visto que pode ter ficado alguma falha. REFERÊNCIAS FISICA: CONCEITOS E APLICAÇÕES /PENTEADO, Paulo Cesar Martins. – 1. Ed., Vol. 2 – São Paulo: Moderna, 1998.
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