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Aula 04 e 05 – Balanço Hídrico e Precipitação Profª MSc. Larisse Maria de Oliveira Machado Engenharia Civil Hidrologia 1. BALANÇO HÍDRICO EM UMA BACIA HIDROGRÁFICA Balanço Hídrico: relação entre as entradas e saídas de água em uma bacia hidrográfica. A principal entrada de água de uma bacia é a precipitação, enquanto que a evapotranspiração e o escoamento, constituem- se as formas de saída. De forma geral, o balanço hídrico de uma bacia 1. BALANÇO HÍDRICO EM UMA BACIA HIDROGRÁFICA Em intervalos de tempos longos, como um ano ou mais, a variação de armazenamento pode ser desprezada na maior parte das bacias, e a equação pode ser reescrita em unidades de mm.ano-1, o que é feito dividindo os volumes pela área da bacia. As unidades de mm, ou lâmina de chuva, são mais usuais para a precipitação e para a evapotranspiração. 1. BALANÇO HÍDRICO EM UMA BACIA HIDROGRÁFICA Relevo de uma bacia hidrográfica e as entradas e saídas de água: P é a precipitação; ET é a evapotranspiração e Rs é o escoamento 1. BALANÇO HÍDRICO EM UMA BACIA HIDROGRÁFICA Uma lâmina de 1 mm de chuva corresponde a um litro de água distribuído sobre uma área de 1 m². O percentual da chuva que se transforma em escoamento é chamado coeficiente de escoamento e é dado por: O coeficiente de escoamento tem, teoricamente, valores entre 0 e 1. Na prática os valores vão de 0,05 a 0,5 para a maioria das bacias. 1. BALANÇO HÍDRICO EM UMA BACIA HIDROGRÁFICA Bacia do Rio Paraná o escoamento é de 403 mm por ano, o que corresponde a 11.200 m3.s-1 de vazão média. A evapotranspiração é de 1033 mm por ano. O coeficiente de escoamento é 28%, o que significa que cerca de 28% da chuva é transformada em vazão, enquanto 70% retorna à atmosfera pelo processo de evapotranspiração. EXERCÍCIO EXEMPLO 1. A região da bacia hidrográfica do rio Taquari recebe precipitações médias anuais de 1600 mm. Em Muçum (RS) há um local em que são medidas as vazões deste rio e uma análise de uma série de dados diários ao longo de 30 anos revela que a vazão média do rio é de 340 m3.s-1. Considerando que a área da bacia neste local é de 15.000 Km2, qual é a evapotranspiração média anual nesta bacia? Qual é o coeficiente de escoamento de longo prazo? Q (mm/ano) = Q (m3.s-1) A (m2) EXERCÍCIOS 1. A região da bacia hidrográfica do rio Taquari recebe precipitações médias anuais de 1600 mm. Em Muçum (RS) há um local em que são medidas as vazões deste rio e uma análise de uma série de dados diários ao longo de 30 anos revela que a vazão média do rio é de 340 m3/s. Considerando que a área da bacia neste local é de 15.000 Km2, qual é a evapotranspiração média anual nesta bacia? Qual é o coeficiente de escoamento de longo prazo? 2. PRECIPITAÇÃO Precipitação: água da atmosfera que atinge a superfície da terra em forma de chuva, granizo, neve, orvalho, neblina ou geada. A precipitação é a única forma de entrada de água em uma bacia hidrográfica. Ela fornece subsídios para a quantificação do abastecimento de água, irrigação, controle de inundações, erosão do solo, etc., e é fundamental para o adequado dimensionamento de obras hidráulicas, entre outros 2. PRECIPITAÇÃO Vapor d’água: a maior parte é originada pela evaporação dos oceanos transportado para os continentes através das circulações atmosféricas estudos mostram que em grandes extensões de terra continental, exemplo: Amazônia central, cerca de 30—40% do vapor de água provém da evapotranspiração das plantas Relação entre a temperatura e o conteúdo de vapor de água no ar na condição de saturação 2. PRECIPITAÇÃO Nuvens: mistura de ar, vapor de água e de gotículas em estado líquido e sólido, formadas pela ascensão do ar na atmosfera quando o ar sobe resfria-se podendo reter menos vapor d´água o qual se torna liquido, isto é condensa-se; gotículas formam-se pela condensação do vapor em aerossóis sólidos ou núcleos de condensação (originados da combustão, sal do mar, poeiras vulcânicas etc..); turbulência e correntes de ar mantém as partículas das nuvens em suspensão. 2. PRECIPITAÇÃO Crescimento das gotículas: para precipitarem as gotículas devem ter um aumento de volume de 10^6 vezes, isto dá-se por dois processos: Condensação: vapor deposita-se sobre as gotículas até que esta atinja um diâmetro de no máximo 0,2 mm; Coalescência ou agregação: gotículas menores colidem sobre as maiores aglomerando-se até ~6 mm no máximo. 2. PRECIPITAÇÃO O processo de formação das nuvens de chuva está associado ao movimento ascendente de uma massa de ar úmido. Neste processo a temperatura do ar vai diminuindo até que o vapor do ar começa a condensar. Quando este vapor se condensa, pequenas gotas começam a se formar, permanecendo suspensas no ar por fortes correntes ascendentes e pela turbulência. Porém, em certas condições, as gotas das nuvens crescem, atingindo tamanho e peso suficiente para vencer as correntes de ar que as sustentam. Nestas condições, a água das nuvens se precipita para a superfície da Terra, na forma de chuva. 2. TIPOS DE PRECIPITAÇÃO A formação das nuvens de chuva está, em geral, associada ao movimento ascendente de massas de ar úmido. A causa da ascensão do ar úmido é considerada para diferenciar os principais tipos de chuva: frontais, convectivas e orográficas. 2. TIPOS DE PRECIPITAÇÃO Chuva frontal ou ciclônica Este tipo de precipitação, ocorre quando se encontram duas grandes massas de ar, de diferente temperatura e umidade. Como resultado, o ar mais quente e úmido sofre ascensão, resfria-se e ocorre a precipitação, caracterizada por longa duração e intensidade média, cobrindo grandes áreas. Em alguns casos as frentes podem ficar estacionárias, e a chuva pode atingir o mesmo local por vários dias seguidos. CHUVA FRONTAL 2. TIPOS DE PRECIPITAÇÃO Chuva convectiva ascensão do ar úmido e quente decorrente de uma elevação excessiva de temperatura; como o ar quente é menos denso, ocorre uma brusca ascensão desse ar que, ao subir, sofre um resfriamento rápido, gerando precipitações intensas com pequena duração, cobrindo pequenas áreas; ocorrem com freqüência em regiões equatoriais; CHUVA CONVECTIVA 2. TIPOS DE PRECIPITAÇÃO Chuva orográfica a ascensão do ar quente e úmido, proveniente do oceano, ocorre devido a obstáculos orográficos, como montanhas e serras; ao subir, ocorre o resfriamento e em seguida a precipitação; são caracterizadas por serem de pequena intensidade, mas longa duração, cobrindo pequenas áreas; como as montanhas constituem um obstáculo à passagem do ar úmido (com “potencial” para formar precipitação), normalmente existem áreas no lado oposto caracterizadas por baixos índices de precipitação, sendo chamadas de “sombras pluviométricas”; CHUVA OROGRÁFICA 2.TIPOS DE PRECIPITAÇÕES 3. FORMAS DA PRECIPITAÇÃO Chuvisco: precipitação muito fina e de baixa intensidade; Chuva: é a ocorrência da precipitação na forma líquida; Neve: é a precipitação em forma de cristais de gelo que durante a queda coalescem formando blocos de dimensões variáveis; Saraiva: é a precipitação sob a forma de pequenas pedras de gelo arredondadas com diâmetro de cerca de 5 mm; Granizo: quando as pedras, redondas ou de forma irregular, atingem grande tamanho diâmetro > 5 mm; Orvalho: nas noites claras e calmas, os objetos expostos ao ar amanhecem cobertos de gotículas Geada: orvalho que ocorre quando a temperatura é inferior a 0ºC 4. MEDIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO Pluviômetros Recipientes para coletar a água precipitada com dimensões padronizadas Armazena a água da chuva e, fazendo-se a leitura da proveta, tem-se a lâmina precipitada (P). 4. MEDIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO Pluviômetros: A quantidade de chuva que entra no pluviômetro depende da exposição ao vento, da altura do instrumento e da altura dos objetos vizinhos ao aparelho. Pluviômetro deve ser instalado a uma altura padrão de 1,50 m do solo e a uma certa distância de casas, árvores e outros obstáculos que podem interferir na quantidade de chuva captada Modelo Vile de Paris Captação da chuva 400 cm² Volume de 40 ml = 1 mm 4. MEDIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO Pluviógrafos Adaptados para realizar medições de forma automática o que permite um monitoramento contínuo, Originalmente: mecânicos contendo balança para pesar e papel para registrar o total precipitado Atualmente: eletrônicos com memória (data-logger). o modelo mais comum: é o de cubas basculantes permite ter informações mais detalhadas ao longo do tempo e com maior precisão Pode ser acoplado a um sistema de transmissão de dados via rádio ou telefone celular 4. MEDIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO Pluviógrafos a água é dirigida inicialmente para uma das cubas e quando esta cuba recebe uma quantidade de água equivalente a 20 g, aproximadamente, o conjunto báscula em torno do eixo, a cuba cheia esvazia e a cuba vazia começa a receber água. Cada movimento das cubas basculantes equivale a uma lâmina precipitada (por exemplo 0,25 mm), e o aparelho registra o número de movimentos e o tempo em que ocorre cada movimento. 4. MEDIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO Radar Baseada na emissão de pulsos de radiação eletromagnética que são refletidos pelas partículas de chuva na atmosfera, e na medição do da intensidade do sinal refletido. A relação entre a intensidade do sinal enviado e recebido, denominada refletividade, é correlacionada à intensidade de chuva que está caindo em uma região. 4. MEDIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO Radar A principal vantagem: possibilidade de fazer estimativas de taxas de precipitação em uma grande região no entorno da antena emissora e receptora, embora existam erros consideráveis quando as estimativas são comparadas com dados de pluviógrafos. 3. MEDIÇÃO DA PRECIPITAÇÃO Satélite estimativas da precipitação a partir de imagens obtidas por sensores instalados em satélites a temperatura do topo das nuvens, que pode ser estimada a partir de satélites, tem uma boa correlação com a precipitação (quanto mais quente a nuvem, mais água ela contém). 4. CARACTERIZAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO Pluviometria: é a quantificação das grandezas que caracterizam as precipitações Altura pluviométrica espessura média da lâmina de água precipitada em uma área, 1 litro/m² = 1 mm, que cobriria a região se esta fosse plana e impermeável Duração (t) representa o período de tempo durante o qual ocorreu a precipitação; geralmente se utilizam horas (h) ou minutos (min) como unidade; 4. CARACTERIZAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO Intensidade (i) relação da lâmina de água precipitada com o intervalo de tempo transcorrido, geralmente em mm/h ou mm/min; assim temos: Onde P precipitação ocorrida em um determinado t. Frequência de ocorrência (f) quantidade de ocorrências de eventos iguais ou superiores ao evento de chuva considerado. chuvas muito intensas tem freqüência baixa, isto é, ocorrem raramente. chuvas pouco intensas são mais comuns. 4. CARACTERIZAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO Frequência de ocorrência (f) Ocorreram 5597 dias sem chuva (P = zero) no período total de 8279 dias, isto é, em 67% dos dias do período não ocorreu chuva. Em pouco mais de 17% dos dias do período ocorreram chuvas com intensidade baixa (menos do que 10 mm). A medida em que aumenta a intensidade da chuva diminui a freqüência de ocorrência. Chuvas diárias ao longo de 23 anos no Paraná 4. CARACTERIZAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO Tempo de retorno (Tr) Representa o número médio de anos durante o qual se espera que uma determinada precipitação seja igualada ou superada; Quando o Tr de uma precipitação é de 10 anos, deve-se esperar 10 anos para que tal precipitação seja igualada ou superada. O Tr pode serr definido como o inverso da probabilidade de ocorrência de um determinado evento em um ano qualquer. EXERCÍCIO EXEMPLO 2. Se a chuva de 150 mm em um dia é igualada ou superada apenas uma vez e tenha probabilidade de ocorrência em 5%, qual seria seu Tr? 5. VARIABILIDADE ESPACIAL DAS CHUVAS A chuva caracteriza-se por uma grande variabilidade espacial. Pluviômetros e pluviógrafos: medições executadas em áreas muito restritas (400 cm²), quase pontuais. Durante um evento de chuva, um pluviômetro pode ter registrado 60 mm de chuva enquanto um outro pluviômetro, a pouca distância registrou apenas 40 mm para o mesmo evento. 5. VARIABILIDADE ESPACIAL DAS CHUVAS A variabilidade das chuvas pode ser representada pelas Isoietas Obtidas por interpolação dos dados de pluviômetros ou pluviógrafos. Podem ser traçadas de forma manual ou automática. Figura: Mapa de isoietas de chuva média anual do Estado de São Paulo, com base em dados de 1943 a 1988 5. VARIABILIDADE ESPACIAL DAS CHUVAS Isoietas – Estado de São Paulo 5. VARIABILIDADE ESPACIAL DAS CHUVAS Época de ocorrência das chuvas um dos aspectos mais importantes do clima e da hidrologia de uma região Regiões com grande variabilidade sazonal da chuva (estações do ano muito secas ou muito úmidas). Na maior parte do Brasil, o verão é o período das maiores chuvas. No Rio Grande do Sul, a chuva é relativamente bem distribuída ao longo de todo o ano (em média). A variabilidade sazonal da chuva é representada por gráficos com a chuva média mensal. 5. VARIABILIDADE ESPACIAL DAS CHUVAS 5. VARIABILIDADE ESPACIAL DAS CHUVAS Observa-se: Sudeste: verão mais úmido e inverno mais secos Centro-oeste: verão muito úmido e inverno muito seco 5.1 PRECIPITAÇÃO MÉDIA EM UMA ÁREA É considerada como uma lâmina de água, de altura uniforme sobre toda a área considerada, dentro de um certo período de tempo (horas, dias, meses, anos) de tal forma que o volume precipitado assim gerado seja igual ao real. 5.1.2 MÉTODO DA MÉDIA ARITMÉTICA Média das chuvas ocorridas em todos os pluviômetros localizados no interior de uma bacia. Admite-se que esse método da média aritmética seja válido somente quando: Existem autores que recomendam 0,25 Ignora as variações geográficas de P, portanto é mais aplicável em áreas planas e em regiões em que se possa assumir pouca variação espacial de P. Onde: PX, PY, PZ, PW, são as precipitações nos postos X, Y, Z e W, respectivamente,n é o número de postos e Pm é a precipitação média na bacia. EXERCÍCIOS 3. Qual é a precipitação média na bacia utilizando a média aritmética? Calcule a verificação do método e explique. 5.1.3 MÉTODO DOS POLÍGONOS DE THIESSEN Média ponderada das precipitações observadas nos postos disponíveis, incorporando um peso a cada um deles, em função de suas “áreas de influência”. Com base na disposição espacial dos postos, são traçados os chamados polígonos de Thiessen, que definem a área de influência de cada posto em relação à bacia em questão. Útil quando alguns pluviômetros são mais representativos da área que outros, mas efeitos orográficos são ignorados. 5.1.3 MÉTODO DOS POLÍGONOS DE THIESSEN Sequência de passos: 1. Traçar linhas que unem os postos pluviométricos mais próximos entre si. 5.1.3 MÉTODO DOS POLÍGONOS DE THIESSEN Sequência de passos: 2. Determinar a mediana (linha rosa) de todas as retas traçadas no passo anterior e, posteriormente, marcar a mediana de todas as retas radiais (retas que partem do centro), traçadas no passo anterior (linha vermelha) 5.1.3 MÉTODO DOS POLÍGONOS DE THIESSEN Sequência de passos: 3. A interceptação das linhas médias entre si e com os limites da bacia definem a área de influência de cada um dos postos formam o polígono delimitado pelas linhas azuis. Observe que quando o polígono abrange áreas externas à bacia hidrográfica, essas porções devem ser eliminadas no cálculo! 5.1.3 MÉTODO DOS POLÍGONOS DE THIESSEN Sequência de passos: 4. A chuva média é uma média ponderada utilizando as áreas de influência como ponderador EXERCÍCIOS 4. Qual é a precipitação média na bacia utilizando os polígonos de Thiessen? Faça o polígono de influência das áreas. Precipitação (mm) Área (km²) 50 30 70 40 120 15 75 5 82 10 5.1.3 MÉTODO DAS ISOIETAS Isoietas são linhas de igual precipitação que podem ser traçadas para um evento ou período específico observado. O método das isoietas parte de um mapa de isoietas, já existente e calcula a área da bacia que corresponde ao intervalo entre as isoietas. A limitação deste método é que para produzir um mapa fidedigno são necessários vários postos. Ao considerar os efeitos orográficos e a morfologia do temporal na construção das isoietas o mapa final representará um modelo de precipitação mais real. 5.1.3 MÉTODO DAS ISOIETAS Sequência de passos: 1) Localizar num mapa da bacia hidrográfica os postos e ao lado de cada posto escrever a precipitação total no período; 5.1.3 MÉTODO DAS ISOIETAS Sequência de passos: 2) definir o espaçamento entre isoietas (ex. 10 mm); 5.1.3 MÉTODO DAS ISOIETAS Sequência de passos: 3) desenhar curvas, semelhantes as curvas de nível, de igual precipitação passando por pontos previamente interpolados entre pontos conhecidos; 5.1.3 MÉTODO DAS ISOIETAS Sequência de passos: 4) calcular as áreas parciais contidas entre duas isoietas sucessivas e a precipitação média em cada área parcial, que é determinada fazendo- se a média dos valores de duas isoietas. 5.1.3 MÉTODO DAS ISOIETAS A precipitação média na bacia é dada pela equação Onde: Ai = área entre as isoietas Pi = precipitação correspondente à cada área das isoietas A = área total entre as isoietas EXERCÍCIOS 5. Qual é a precipitação média na bacia utilizando o método das Isoietas? Trace as linhas isoietas de 10 em 10 mm por interpolação. Precipitação (mm) Área (km²) 50 30 70 40 120 15 75 5 82 10 5.1.4 INTERPOLAÇÃO EM SIG A bacia é dividida células quadradas. Realiza-se uma estimativa de chuva para cada uma das células por um método de interpolação Espacial: A chuva em um ponto é representada pela Média ponderada das chuvas registradas em pluviômetros da região. A ponderação é feita de forma que os postos pluviométricos mais próximos sejam considerados com um peso maior no cálculo da média A média dos valores de precipitação de todas as células corresponde à chuva média na bacia EXERCÍCIOS 6. O quadro abaixo apresenta resultados de balanço hídrico anual de algumas regiões hidrográficas, complete os dados que estão faltando. Região Área (km²) Chuva (m³/s) Vazão (m³/s) Evapotr. (m³/s) Chuva (mm) Vazão (mm) Evapotr. (mm) Coeficiente. Escoamento (%) Amazonas Total 6112000 493491 202000 2546 1042 1504 Tocantins 757000 42387 11300 31087 471 1295 27 Paraguai 368000 1340 14986 1399 1284 8 São Francisco 634000 19829 16789 986 151 15 EXERCÍCIOS 7. A partir dos dados do climograma de São Paulo apresentado abaixo, interprete os dados descrevendo a relação entre a precipitação média mensal, as estações do ano e a temperatura média mensal. EXERCÍCIOS 9. Qual é a precipitação média na bacia utilizando a média aritmética? Calcule a verificação do método aritmético e explique. EXERCÍCIOS 10. Represente o polígono de influência de Thiessen e calcule a precipitação média da bacia hidrográfica. EXERCÍCIOS 11. Determine a precipitação média na bacia hidrográfica representada a seguir, onde se indicam as isoietas em ano médio e as áreas por elas definidas.
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