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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL CURSO: ENFERMAGEM SEXUALIDADE PARA CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAS PREVENÇÃO CONTRA O ABUSO SEXUAL INFANTIL GILVANIA ASSIS GAMA LEILIANE SILVA BARBOSA MAISA DE CASTRO ABREU Mª APARECIDA MOURA FERNANDES BRASILÍA – DF 2017 GILVANIA ASSIS GAMA LEILIANE SILVA BARBOSA MAISA DE CASTRO ABREU Mª APARECIDA MOURA FERNANDES SEXUALIDADE PARA CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAS PREVENÇÃO CONTRA O ABUSO SEXUAL INFANTIL Trabalho acadêmico apresentado ao curso de Enfermagem (Bacharel) em disciplina Enfermagem e o Processo Educacional, do Centro Universitário do Distrito Federal. Orientadora: Profª Me. Paulla Fragoso BRASILÍA – DF 2017 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4 SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO SEXUAL ......................................................................................... 5 SEXUALIDADE E DEFICIÊNCIA ....................................................................................................... 5 MÉTODO EDUCATIVO PARA PREVENÇÃO AO ABUSO SEXUAL ............................................. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................................. 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................... 8 INTRODUÇÃO Falar sobre sexualidade com as crianças pode ser uma tarefa complicada, pois trata-se de um assunto muito delicado para informá-las, entretanto é possível transpor essa barreira apresentando o modo natural de se tratar da sexualidade tendo cautela de trabalhar os temas sem julgamentos, tratando do tema de acordo com a faixa etária eis que a capacidade de compreensão se renova de acordo com a idade. Sendo indispensável a educação sexual para que alguns males quanto ao abuso físico e mental sejam evitados, uma vez que a sexualidade influência a vida da criança na formação de sentimentos, pensamentos e ações. O presente trabalho abordará o tema sobre da sexualidade focando de forma lúdica o seu conceito direcionado as crianças, principalmente, as que tem deficiência física ou intelectual que tornam-se mais vulneráveis a violência sexual. SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO O conceito de sexualidade é abrangente, vai além da necessidade fisiológica do ato sexual e da reprodução, é necessidade de receber e expressar afeto e contato que todas as pessoas têm e que oferece sensações de prazer. A sexualidade pode influência todos os aspectos da vida humana desde a concepção até a morte, manifestando-se em todas as fases da vida na infância, adolescência, fase adulta e terceira idade. A sexualidade na fase infantil é um processo natural e cultural que desenvolve desde as primeiras experiências afetivas do bebê com a mãe, a exemplo, a amamentação. Nesta fase as primeiras perguntas a respeito da curiosidade sexual surgem, sendo elas “ Como são feitos os bebes?” e “Como nascem os bebes?”. A partir de tais questionamentos o ideal seria que os pais respondessem com a verdade de forma simples e adequada para idade, podendo ser de maneira lúdica mas com poucas metáforas, assim a crianças receber as informações sem serem invasivas e que cause algum trauma ou constrangimento. Os pais são os principais educadores dos filhos devendo tratar primeiramente do assunto abordando os primeiros conceitos do que é ser um menino e uma menina (diferença dos gêneros), posteriormente, aliados a escola e profissionais de saúde tendo o dever de possibilitar uma aprendizagem correta, visando o crescimento do indivíduo como um todo. A escola complementará a educação dada pela família desenvolvendo a prevenção secundária, entretanto serão abordados temas mais complexos como comportamentos e puberdade, que acarretam na formação afetiva e emocional das crianças. A criança mal informada e pouco supervisionada torna-se mais suscetível a aliciamentos de adultos. SEXUALIDADE E DEFICIÊNCIA Tanto os pais quantos os educadores por algumas vezes tratam as crianças em situação de deficiência de maneira diferente das demais, e não apresentam a elas as mesmas informações por acreditarem que não irão desenvolver sua sexualidade no futuro, definindo-as como seres assexuadas. É necessário que as crianças com necessidades especiais precisem aprender sobre a sexualidade, porque é direito delas receberem informações e tendo acesso a elas podem-se prevenir a ocorrência do abuso sexual. A prevenção da violência contra crianças com deficiência, primordialmente, deve levar em conta a criança com deficiência e a sua vulnerabilidade diante da violência. MÉTODO EDUCATIVO PARA PREVENÇÃO AO ABUSO SEXUAL Prevenir os abusos sexuais na infância é dever de todos, e o primeiro passo para esse processo é a informação. Na qual as crianças precisam compreender e saber diferenciar o carinho afetivo do abuso sexual, a malícia. Entretanto a questão a se pensar é em como fazer a prevenção sem ser invasiva as crianças, sem exceder nas orientações ou omitir algo que possa ser necessário para protege-las. A linguagem que deve utilizada tem que ser simples e sem metáforas, seguidas de demonstrações dos atos e locais onde seus corpos nunca devem ser tocados. Se faz importante observar a limitação das crianças para definir se as mesmas estejam compreendendo corretamente a mensagem que o educador pretende transmitir. O proposito é desenvolver nas crianças é a tomada do cuidado, estando alerta para identificarem possíveis sinais de abuso. Para a promoção e educação em saúde foram adotadas estratégias educativas onde o público alvo são crianças com deficiência física ou intelectual e seus pais, utilizando como metodologia a leitura, o livro selecionado foi “Pipo e Fifi – Prevenção de violência sexual na infância”, um livro infantil escrito pela pedagoga Caroline Arcari que é especialista em educação sexual. O livro atuará como uma ferramenta de proteção, explicando e exemplificando às crianças os conceitos básicos sobre o corpo, sentimentos, convivência e trocas afetivas. E de forma clara orienta a distinguir os toques amorosos de toques abusivos, exibindo os caminhos para comunicação e a proteção. Associados ao recurso visual do folder mais a interação por meio do jogo educativo, tendo como objetivo da dinâmica o desenvolvimento das crianças a cerca dos conceitos e atitudes de proteção, auxiliando a diminuição da vulnerabilidade à violência sexual por meio da informação, do conhecimento do corpo, da busca de ajuda e da comunicação. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pode-se observar que é fundamental a compreensão da sexualidade nas diferentes fases da vida do desenvolvimento humano, e que as crianças com necessidade especiais são seres sexuados que carece de comunicação efetiva dos pais a respeito da sexualidade, cabe a família, aos educadores e ao Estado dar atenção com mais cautela a sexualidade das crianças em situações de deficiência dando o reforço a promoção, a prevenção e a criação de novas politicas publicas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARCARI , Caroline . Pipo e Fifi : Prevenção de violência sexual na infância. 1. ed. BRASIL: ALL PRINT, 2014. 34 p. Disponível em: <https://www.pipoefifi.com.br>. Acesso em: 21 nov. 2017. DENARI, Fátima Elisabeth . Adolescência, afetividade, sexualidade e deficiência intelectual: o direito ao ser/estar. Revista Ibero-Americana de Estudos Em Educação, 2010. 9 p. v. 5. Disponível em: <http://seer.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/3491/3262>. Acesso em: 21 nov. 2017. NUNES, César; SILVA, Edna. A educação sexual da criança. Campinas: Autores Associados, 2000. SANTOS, Benedito Rodrigues dos. Guia escolar: : Identificação de sinais de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. 1. ed. Seropédica - RJ: EDUR, 2011. 242 p. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000016936.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2017. RIBEIRO, Marcos. Sexo: como orientar seu filho: como lidar com aquelas situações delicadas e perguntas que deixam pai e mãe de “cabelo em pé”. São Paulo: Planeta do Brasil, 2005.
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