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Exercício pesquisa simplificada Dignidade da Pessoa Humana

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Oiapoque - AP 
08 de dezembro de 2014 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ CAMPUS BINACIONAL 
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO 
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO II 
 
 
 
Cassiana Santana Vieira 
 
 
 
Pesquisa sobre a dignidade da Pessoa Humana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oiapoque - AP 
08 de dezembro de 2014 
 
1. Pesquise sobre o que seria a dignidade da pessoa humana, prestigiada no inciso 
III, do art. 1º, da Constituição Federal de 1988, com base em dois autores 
diferentes, especificando a fonte. Indique também um caso em que o Poder 
Público efetivamente protege esta dignidade da pessoa humana no município de 
Oiapoque e outro caso onde ele deixa de proteger, ofertando uma proposta de 
intervenção neste segundo caso. 
Esta pesquisa pretende abordar de forma breve, mas objetiva, um dos fundamentos da 
nossa Constituição Federal de 1988: a dignidade da Pessoa Humana; expressamente 
positivada no inciso III do Art. 1º e reafirmada em seus artigos 5º e 8º, dentre outros. 
O conceito de dignidade humana está intrinsecamente ligado ao dos direitos fundamentais 
do homem, que tenta definir sua situação no mundo, sua essência e necessidades 
protecionais mais básicas contra violência, miséria e exploração. Podemos nos pautar nos 
estudos de Fábio Comparato, que expõe em seu livro: A afirmação histórica dos Direitos 
Humanos (SARAIVA, 2003) algumas reflexões religiosas, filosóficas e científicas a 
respeito do que consistiria a dignidade humana. Baseando-se nos pensamentos de Kant o 
autor expõe que a dignidade humana é um fim em si mesma, ela identifica o próprio valor 
da existência do homem. Essa qualidade nasce com o indivíduo e deve ser protegida no 
meio social. Outro autor que compartilha desse pensamento é Ingo Sarlet em sua obra 
Dignidade da Pessoa Humana e Direitos fundamentais na Constituição Federal de 1988 
(LIVRARIA DO ADVOGADO, 2004), que defende essa qualidade como intrínseca ao 
ser humana, inalienável e irrenunciável, sendo ela que o define. Em suas palavras: “Esta, 
portanto, como expressão da própria condição humana, pode (e deve) ser reconhecida, 
respeitada, promovida e protegida, não podendo, contudo ser criada, concedida ou 
retirada, já que existe em cada ser humano como algo que lhe é inerente.” 
O art. 5º da Constituição Federal de 1988 esclarece quais direitos seriam inerentes à 
dignidade da pessoa humana, a saber: o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à 
segurança e à propriedade. Eles devem, normativamente, ser garantidos pelo Estado na 
forma de obrigações públicas como escolas, hospitais, segurança pública e fomento da 
economia. Como pesquisa realizada na cidade do Oiapoque no Estado do Amapá, é 
importante identificar e tomar como exemplo a atuação do Poder Público no que concerne 
à proteção da dignidade humana no município. Podemos indicar dois quadros que são 
Oiapoque - AP 
08 de dezembro de 2014 
realidade não somente em Oiapoque como em várias cidades na região norte do Brasil. 
Positivamente, indicamos uma ação garantidora do direito à liberdade que é a não 
proibição de cultos religiosos ou manifestações sociais, culturais e políticas, em termos 
legais, aos habitantes do município. Há a liberdade de se reunir pacificamente e 
compartilhar filosofias e ideologias próprias a um grupo, mesmo em espaço público. Esse 
direito está sendo efetivamente garantido pelo Poder Público e tem valorizado a conquista 
resultante de revoluções e conflitos que é a democracia. 
Porém, existe a outra realidade que, infelizmente, é compartilhada por muitos outros 
lugares do país. O Estado não consegue proteger com eficiência um dos pilares da 
dignidade humana que é o direito à vida. Várias camadas mais pobres que vivem em 
vilas distantes, mas ainda assim vinculadas ao município, não tem sequer acesso a postos 
de saúde em local próximo. Uma criança que nasce ou está por nascer sem o necessário 
amparo do Estado, assim como idosos e gestantes, está com seu direito fundamental 
ameaçado, pois sua vida está. Seriam necessárias políticas que focassem a extensão dos 
serviços públicos a essas áreas mais distantes. Com grupos de apoios podiam ser feitas 
pesquisas que indicassem a necessidade e a demanda nessas regiões, especialmente no 
quadro atual que mostra o alastramento de doenças virais. Seria necessário reunir as 
pesquisas e trabalhar com centros móveis de prevenção e palestras para divulgar 
informações a respeito das demandas dessas áreas. Com o mapeamento seria possível 
definir a real situação da sociedade no município de Oiapoque e ter as bases para trabalhar 
de forma mais efetiva a proteção à vida de seus cidadãos. 
Em que a pese a necessidade de planejamento, viabilidade e circunstâncias da execução 
de um projeto assim, é imprescindível a atitude por parte do Município para que a 
realidade negativa, que possui um peso maior, possa ser ao menos amenizada e seus 
cidadãos serem beneficiados minimamente pela proteção garantidora do Poder público.

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