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Resumo de Fisiologia dos Sistemas: Endócrino, Respiratório, Cardiovascular e renal

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Sistema Endócrino
O sistema endócrino faz parte do controle da homeostase e ajuda na função de alguns órgãos e no metabolismo celular. A manutenção do sistema endócrino depende da atuação do sistema nervoso.
O sistema endócrino por meio de hormônios tem papel fundamental no controle de diversas funções do organismo.
O sistema nervoso quando precisa se comunicar com um órgão, se conectam diretamente através de terminação nervosa. Já o sistema endócrino trabalha com os mensageiros, então eles transitam pelo sistema circulatório. O hormônio é uma estrutura de forma proteica que se liga ao receptor como uma chave, e essa conexão ativa resposta receptora, por exemplo, receptores que se ligam somente a membrana da célula, também temos hormônios que vão se ligar ao núcleo celular como por exemplo o T3 e o T4 da tireoide - passam pela membrana entra dentro das células, se ligam ao núcleo mandando mensagem e essa mensagem vai ativar o controle do metabolismo celular.
Obs: o hormônio vai usar o sistema circulatório como forma de propagação pelo corpo humano.
Interação entre sistema endócrino e nervoso:
- Determinados estímulos que liberam hormônios são detectados primeiramente pelo sistema nervoso que então, sinaliza pra célula endócrina adequada. Alguns neurônios estendem seus axônios até capilares e lá liberam seus neurotransmissores no sangue – os neuros-hormônios. 
- O hipotálamo se conecta com a glândula endócrina hipófise, pra juntos, controlarem diversas funções corporais. 
- A neuro-hipofise, uma parte da glândula hipófise tem origem embrionária no SNC. 
Os hormônios são mensageiros químicos responsáveis pelo controle e integração entre diferentes órgãos e tecidos. Os hormônios usam o sistema circulatório como forma de propagação pelo corpo humano.
Definição – substância química não nutriente capaz de conduzir determinada informação entre uma ou mais células. 
Substância química secretada das glândulas para o sangue especializadas em ativar funções dos órgãos ou tecidos. Então nós vamos ter áreas específicas que nós vamos chamar de glândulas, por isso o sistema endócrino também é conhecido como sistema glandular. Derivados de aminoácidos e colesterol, os hormônios vão trafegar pelo nosso corpo pelos receptores, a vantagem é que eles vão agir pelos órgãos específicos, ou seja, podem transitar pelo corpo todo mas tem um órgão alvo. 
Quando um hormônio se liga a um receptor, o que acontece com os outros hormônios que não se ligam àquele alvo? Esses hormônios passam, e volta novamente. Isso não é ruim porque existe um nível aceitável no sangue, pois existe um estímulo permanente. Por isso quando fazemos exames de sangue para saber se temos uma disfunção numa glândula, fazemos uma avaliação de níveis hormonais. Se esses hormônios estão muito abaixo ou muito acima é indicativo de quem alguma alteração. A glândula mais comum a dar alteração em qualquer fase da vida é a tireoide ( responsável pelo metabolismo celular).
- Os hormônios são secretados diretamente pra corrente sanguínea e atuarão em células q possuem receptores específicos: 
- Célula secretora – síntese e secreção do hormônio 
- Célula alvo – reconhece o hormônio (receptor especifico) e responde modificando sua função.
Os 3 sistemas hormonais: 
1 - Endócrino – o hormônio age em célula alvo distante e chega até elas através do sangue. Células endócrinas armazenam os hormônios.
2- Parácrino – a glândula q secreta o hormônio se difunde pelo interstício atuando em células alvo vizinhas a célula secretora. 
3- Autocrino – o hormônio atual na própria célula secretora.
->> Funções do sistema endócrino: manutenção do meio interno (bioquímica do corpo-metabolismo), integração e regulação do crescimento e desenvolvimento, controle e manutenção dos diferentes aspectos da reprodução.
**Hipotireoidismo – sono em excesso, sem disposição, capacidade de raciocínio diminuído, cansaço constante. 
- Sabe-se que os hormônios T3 e T4 ajudam a acelerar o metabolismo, mas existe também outros fatores que influenciam como aumento da pressão, aumento da frequência cardíaca. Então os hormônios precisam estar muito bem controlados.
- Qual é o hormônio que é usado no sistema simpático e parassimpático? Adrenalina. 
- Curiosidade: 
- Qual a hora que a pessoa mais morre de infarto? O horário mais comum é durante a madrugada de 2h às 6hr. O cortisol é liberado a partir das 4hr da manhã e têm uma incidência grande a partir das 6hr da manhã, e têm o pico máximo a partir das 9h30 da manhã. 
- A noite, apresenta-se crise respiratória. Isso acontece porque a taxa hormonal diminui, o cortisol diminui. 
->> Qualificação dos hormônios:
* Lipossolúveis: possuem percursor lipídico (Apolar): 
- Hormônios esteroides – derivados do colesterol.
- Derivados de vitamina D.
- Exceção: hormônios da tireoide - T3 3 T4 – derivados de duas tirosinase acoplados e iodados. 
* Sistema de retroalimentação – o mesmo q feedback negativo. Baseia-se no equilíbrio entre o estímulo e a inibição da produção e secreção de hormônios. Os mecanismos de retroalimentação são regulados por hormônios ou substratos.
- Controle por substrato – estimulo que degrada carboidrato subindo o nível de glicose que é detectado pelas células do pâncreas secretoras de insulina, a insulina estimula as células do fígado a recolher glicose do sangue e armazenar como glicogênio, outras células do corpo também retiram glicose do sangue, a medida que as células retiram glicose do sangue, o nível de glicose no sangue diminui e para a liberação de insulina, retornando ao nível homeostático de glicose no sangue. Obs: Inclusive os astrócitos no SN precisam de glicose pra fazer nutrição. 
*Hipotálamo – região do diencéfalo (SNC) relacionada ao controle de várias funções, entre elas a endócrina. No hipotálamo há neurônios liberadores de hormônios. 
- É o centro controlador de síntese e secreção dos hormônios na adeno-hipofise, é ele que de acordo que vai acontecendo no organismo, regula a atividade da hipófise, regulando a liberação na neuro-hipofise. O hipotálamo é responsável pelo controle da temperatura, metabolismo, sede, sensações e etc. Ele possui uma série de celular que atuam na hipófise, que por sua vez libera o hormônio pra atuar naquela glândula especifica que o hipotálamo mandou controlar. Ex. excesso de hormônio da tireoide. 
- O hipotálamo libera um hormônio estimulante da hipófise, e esse hormônio faz com que a hipófise libere o hormônio da tireoide, pra fazer a tireoide produzir T3 e T4. Abaixo do hipotálamo tem hipófise, pois ela inibe ou libera hormônio, seja da adeno ou neuro hipófise, mas só se ela receber estímulo do hipotálamo. A hipófise que manda para todo o corpo. 
* Neurônios Hipotalâmicos – são transdutores neuro-endócrinos. Recebem aderências de outras regiões do SNC. Integram eletricamente os sinais nervosos e respondem gerando potenciais de ação. Não fazem sinapse com outras células nervosas, os terminais axônios liberam os mediadores químicos na corrente sanguínea. Vários neurônios hipotalâmicos exercem função endócrina. 
* O Hipotálamo regula a atividade da Hipófise: 
Controlando a síntese e secreção dos hormônios da adeno-hipófise.
Regulando a liberação da neuro-hipófise.
- O hipotálamo desempenha funções integrativas viscerais e endócrinas. 
- regulação do sistema nervoso autônomo.
- regulação do sistema endócrino.
- regulação da ingestão de alimentos e água.
- regulação do equilíbrio hidroeletrolítico.
- termo regulação.
- regulação do comportamento emocional.
- controle do sono e vigília.
*Hipófise (glândula mestre): controla todas as outras glândulas. 
De lá do SNC vai mandar informações para as outras glândulas. A hipófise tem o seu mensageiro, o hormônio exclusivo da hipófise. Esse hormônio consegue atingir a glândula que ela quer. E a glândula libera o segundo hormônio que atinge os tecidos. Ou seja 1 hormônio liberado pela hipófise e outro hormônio liberado pela glândula. 
Exemplo: O TSH é liberado pela hipófise (adeno-hipofise) esse hormôniocai na corrente sanguínea e estimula a tireoide, essa glândula libera T3 e T4. 
Hipófise tem duas porções: 
Adeno hipófise ou hipófise anterior e
Neuro-hipofise ou hipófise posterior. (Tem sinapses com os capilares)
Adeno-hipofise: 
- Constituído por 5 tipos celulares diferentes relacionadas cada uma a produção de hormônios diferentes: corticotrofos, tireotrofos, gonadotrofos, somatotrofos, e lactotrofos – coletivamente chamados de hormônios trópicos (metabolismo). Cada célula dessa do hipotálamo quando manda estimulo pra hipófise, irá atuar em órgãos específicos.
- TSH (hormônio tireotrófico ou tireotrofina) - atua sobre a tireóide, estimula a síntese e secreção de T3 (tri-iodotiroina) e T4 (tiroxina) 
- STH – não age em uma glândula, mas libera o STH na corrente sanguínea que vai estimular a produção do GH (hormônio do crescimento).
- Gonadotrofinas (LH e FSH) – estimulam o crescimento das gônadas (faz ovócitos e espermas), gametogênese e produção dos hormônios sexuais. O LH ( hormônio luteinizante) - responsável por manter a parede uterina + grossa pra não deixar o óvulo passar batido, fecundou tem que grudar no útero; O FSH – folículo estimulante, fará o ovócito ir pra tuba e que o esperma vá ao encontro pra fecundar.
- GH (Somatostatina) – hormônio do crescimento, atua na parte de altura e muscular. Aumento do tamanho das células e de mitoses. Quanto + mitose ocorrer + será a multiplicação celular. 
- PRL (prolactina) – preparação e manutenção da glândula mamaria pra secreção do leite. 
- ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) - estimula a síntese de mineralocorticóides, glicocorticóides e andrógenos pelo córtex das glândulas adrenais. A produção de adrenalina e noradrenalina e do cortisol ocorre através deste hormônio, auxiliando no processo de resposta inflamatória. 
b) Neuro-hipofise: origem embrionária no SN fazendo com que receba com maior frequência esta estimulação. É formada por células glias e por terminações nervosas dos neurônios hipotalâmicos. 
Os axônios partindo do hipotálamo faz conexão entre hipotálamo e neuro-hipófise - em contato com os capilares, onde os neurotransmissores serão liberados. As ocitocinas e ADH, quando caem da corrente sanguínea, são chamados de hormônios.
- Ocitocina – aumenta as concentrações do trabalho de parto, mas atua desde a concepção, no encontro do ovócito e do esperma. A neuro-hipófise começa a liberar ocitocina no sangue, e a ocitocina vai até as células do útero, fazendo com que a resposta das células uterinas contrai o útero, pra facilitar a chegada do esperma no ovócito e ocorrer a fecundação. Ocorrendo a fecundação o hipotálamo inibe a produção de ocitocina voltando a liberar somente quando entrar em trabalho de parto, e nesse momento há diminuição de LH que é quem deixa o útero relaxado e diminui o FSH, liberando bastante ocitocina pra contrair e entrar em trabalho de parto.
A prolactina aumenta junto com a produção de ocitocina, produzindo leite e com estímulo de sucção.
- ADH – ele é antidiurético. Quando tem pouca água no sangue, o hipotálamo manda estímulo pra hipófise liberar ADH, que vai atuar nos rins, fazendo com que a água seja reabsorvida pelo corpo e menos urina seja formada porque senão desidrataria mais, voltando a ter concentração normal de urina no sangue. 
Que situação ele seria interessante? Ao levantar-se rápido, o indivíduo fica tonto. O ADH perde a informação da urina, e com isso o filtrado volta para a corrente sanguínea, aumentando a resistência dos vasos. 
Quando se perde muito líquido devido a uma atividade física, quando bebe pouca água - aumenta-se o ADH. Isso é ruim porque pode provocar hipertensão. 
->> Hipertireodismo e Hipotireodismo:
- T3 e T4 são responsáveis pelo controle do metabolismo, a carência deles causa hipotiroidismo, e o excesso hipertiroidismo.
- Hipotireoidismo: redução na produção dos hormônios da tireóide. O metabolismo é mais lento. Consequências: Metabolismo reduzido, intolerância ao frio, diminuição da sudorese (suor), ressecamento da pele, baixo débito cardíaco q reduz a pressão do volume de sangue circulante, ganho de peso pelo excesso de gordura, lentidão mental letargia. 
- Hipertireoidismo: Metabolismo rápido, reserva energética, taxa metabólica aumentada, calor, aumento da ingestão de alimentos. Sudorese excessiva, fraqueza muscular e osteoporose pela degradação de proteínas dificultando a reabsorção óssea, aumento da frequência cardíaca, tremor, nervosismo e insônia, exoftalmia (olho saltado) devido a lesão na musculatura, ocorrendo inchaço por trás do olho na musculatura acessória, e esse inchaço gera pressão do bulbo forçando o olho a saltar. 
O Hipotálamo percebe que a tireoide está produzindo muito hormônio, e manda estímulos pra inibir a produção desse hormônio (feedback negativo). Quando percebe que está produzindo pouco, o hipotálamo manda estímulos pra glândula alvo produzir mais. 
+ São 2 mecanismos que controlam a síntese e secreção de T3 e T4: 
– Mecanismo exercido pelo TSH hipofisário – que é o hormônio tiro-estimulante, é o feedback ou retroalimentação negativa.
- Mecanismo intratireoidiano - exercido pela concentração de iodo na célula folicular – para que o T3 e T4 sejam produzidos e ao final sejam lançados no sangue, depende da quantidade de iodo presente na célula e depende se o hormônio está exercendo o papel de estimulação. 
Sistema Endócrino.
		O SE é a comunicação que sistema nervoso faz através do hipotálamo, hipófise, controlando e ativando funções – através deles têm domínio do corpo humano. O sistema simpático e parassimpático tem atuação em algus órgãos, no qual atuam sozinhos, por exemplo, uma dessas áreas é a glândula adrenal, agindo somente o SIMPÁTICO devido a um tipo de hormônio que controla o metabolismo.
->> A suprarrenal (ou adrenal):
- Estão localizadas pouco acima dos rins.
- São subdivididas em duas partes: Córtex (camada mais externa)e Medula (camada mais interna). 
i. A medula secreta adrenalina (70%) e noradrenalina (20%) e faz parte do sistema nervoso autônomo (simpático). Origem nas células de crista neural (que também formam as estruturas do sistema nervoso periférico).
ii. Já para córtex, importante glândula endócrina, produz e secreta dezenas de hormônios. Todos os hormônios secretados por esse tecido são sintetizados a partir do colesterol e pertencem, portanto, ao grupo dos hormônios esteroides. Origem embrionária, mesoderme.
OBS: Uma vez que a adrenalina sendo liberada na corrente sanguínea pela adrenal liga-se a todos os receptores.
Nós só temos 2 estados, ou estamos em repouso ou não estamos em repouso. Quando sai do estado de repouso, essas condições podem entrar em ação, vai depender da intensidade da saída do repouso.
EX: Indivíduo sentado, lanchando: repouso. Ao se levantar e voltar para a sala de aula, saída de repouso. Subir escadas: aumento da intensidade do exercício. Atuação da adrenalina com aumento da FC, FR.
->> Metabolismo celular.
A informação que o hormônio passa para a célula, é o que determina a produção e consumo da célula. A informação varia de uma pessoa para a outra, nem sempre a pessoa tem um desequilíbrio hormonal.
Quem toma hormônio para acelerar metabolismo sem necessidade, pode prejudicar a logo prazo a saúde do indivíduo, pois modifica a codificação/informação genética no núcleo. 
->> Subdivisão do córtex adrenal. 
Região cortical: glomerulosa (externa), zona fasciculadas (intermedia) e raticulada (interna). As três produzem hormônios que agem em momentos e partes diferentes do corpo.
- Pressão arterial primária: sem etiologia. 
- Pressão arterial secundária: com etiologia. Um dos fatores podem ser o desequilíbrio desses hormônios.
- Glomerulosa: Libera mineralocorticoides, dos quais o mais importante é a aldosterona.
- Fasciculada: Libera os glicocorticoides (o principal é o cortisol), que são responsáveis pelo metabolismo dos arboidratos, gorduras e proteínas no organismo.
- Raticulada: Produz hormônios androgênios.
->> Cortisol
É produzido pela parte superiorda glândula suprarrenal (no córtex suprarrenal, porção fasciculada ou média) diretamente envolvido na resposta ao estresse.
A secreção de cortisol se dá a partir de um estímulo estressante (atividade física ou contusão em alguma parte do corpo), que transmite impulsos nervosos ao hipotálamo.
Este, por sua vez, libera o fator liberador de corticotropina (CRH), que chega a hipófise, cujas células secretam hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) que flui pelo sangue até o córtex suprarrenal onde será produzido o cortisol. A medida que o cortisol vai aumentando, chega no nível desejado, o hipotálamo para de liberar CRH E ACTH e para de liberar cortisona. – Feedback negativo.
*** - Questão em sala: Em um exame de um hemograma foi detectado aumento nos níveis de cortisol dê a representação do hemograma para este caso. Se o cortisol estiver alto, como vai ser o comportamento do CRH e do ACTH? Não se avalia somente pelo CRH e ACTH, tem que avaliar se os outros hormônios também estão altos.
* Ações fisiológicas do cortisol 
- Quando o cortisol age sobre o metabolismo dos carboidratos, ele fará aumentar a glicogênese, que é a produção de glicose a partir dos carboidratos. Reduz a utilização de glicose gerando hiperglicemia no sangue. A glicose em excesso sai pela urina, o que é chamado de glicosúria.
- Metabolismo proteico – catabolismo de proteínas (tecidos periféricos) – quanto + proteína catabolisada, + AA estará no sangue, isto é plasmática de AA e Síntese de proteínas pelo fígado – é o anabolismo. 
- Metabolismo lipídico – gordura, colesterol presente no sangue, será fragmentado, dando origem aos ácidos graxos ficarão dispersos no sangue.
+ Sobre o sistema imunológico
- Ação anti-inflamatória e imunossupressora pela atuação em diversos sítios – Inibição da produção de ocitocinas pelos linfócitos (os linfócitos liberam ocitocinas a partir do momento que identifica um corpo estranho querendo causar inflamação).
- Diminuição da migração leucocitária (leucócitos – glóbulos brancos, responsáveis pela defesa, quando diminui a migração leucocitária diminui a resposta inflamatória, diminuem as células de defesa no local). 
- Inibição da fagocitose pelos macrófagos (esses se dirigem até a inflamação, onde está o corpo estranho pra fazer a varredura e limpeza do corpo estranho). 
- Diminuição de anticorpos (a intenção é reduzir a resposta). 
O cortisol atuam em diversas estruturas estrando presente em todo organismo. É produzido mais de manhã. Falta de cortisol gera estresse. Cortisol e serotonina andam juntos. Assim como a tireoide, pâncreas e etc, se não tiver equilíbrio da produção do corticoide em relação aos glicocorticoides pode-se apresentar patologias tanto no excesso quanto na deficiência. 
Síndrome de Cushing – ocorre pela produção excessiva ou uso de glicocorticoides – esse excesso inibe a ação da insulina. Causando: face de lua cheia, perda do feedback negativo, mesmo a noite o cortisol ta em alta concentração. / Síndrome de Addison – ocorre pela diminuição da produção de glicocorticoide, causando perda de peso e anorexia, fadiga, desidratação, hipotensão, hipoglicemia, perda de pelos púbicos, aumento da melanina, escurecimento da pele. 
Sistema Cardiovascular
- Lado direito trabalha com a pequena circulação e o esquerdo com a grande circulação.
- O bombeamento do coração acontece por diferença de PRESSÃO. A pressão da frente tem que ser sempre menor que a pressão que está atrás.
- Pequena e Grande circulação: O sangue chega no átrio direito através das veias cavas superior e inferior. Passa pela valva tricuspide p/ o ventrículo direito. Do ventrículo direito passa pela artéria pulmonar e vai para o pulmão. No pulmão ocorre osteomatose, a troca gasosa, volta pela veia pulmonar, passa pelo átrio esquerdo em direção ao ventrículo esquerdo que manda sangue para o corpo fornecendo nutrientes e oxigenando as células.
- PEQUENA CIRCULAÇÃO: AD -> VD -> PULMÃO - Do VD p/ pulmão o sangue sai por artéria, sendo a única artéria que suporta sangue venoso ( rico em CO2). A veia pulmonar a única que suporta sangue oxigênio (rico em O2).
- GRANDE CIRCULAÇÃO: AE -> VE –> CORPO.
-> ATRIOS DIREITO E ESQUERDO.
- Capacitância - O AD recebe um volume de sangue que vem do corpo humano todo. Tem a capacidade de armazenar volume de sangue. O átrio possui essa vantagem porque a parede que forma o átrio possui menos miocárdio, é mais elástica. Já o ventrículo NÃO tem essa capacidade. 
- Características dos átrios: Trabalhar com volume. Os ÁTRIOS DIREITO E ESQUERDO têm capacidade de se dilatarem, pois é uma forma de aumentar a pressão dele mesmo para bombear para os ventrículos. 
- O VD e o VE são câmaras de pressão. Possuem uma camada muscular mais forte, faz com que a contração se torne um mecanismo de gerar pressão. 
- Canais de voltagem dependente: Quando a pressão atinge um determinada marcação de mmHg, a válvula abre ou fecha, ou seja de acordo com a pressão. 
- O caminho/fluxo que ele faz se chama anterógrado. O caminho contrário é retrógrado.
* Homeostase: A pressão exercida no VD tem que ser menor que 4 mmHg, em torno de 1 ou 2 mmHg e sua liberação em torno de 12mmHg
- A pressão exercida no AD é 4 mmHg – quase zero.
- A pressão exercida no VE é 120 mmHg.
- A pressão do pulmão é estável. Não sofre oscilações.
* Hemodinâmica: Estudo do movimento do sangue. 
1 - Pré-carga: É a força aumentada (força de contração) do VD por aumento de volume sanguíneo.
- Acontece no AD. Mas será sentido pelo VD.
- Possui dois mecanismos de se trabalhar: Força de contração e Batimento por minuto. - > Quando se aumenta uma carga é melhor bater mais rápido ou mais forte? O gasto de energia é o mesmo, mas se bater rápido demais gastaria muito mais energia. Então, o primeiro mecanismo exercido é aumentar a força.
- A pré-carga pode estar alterada em repouso? Sim. Quando estamos deitados, o sangue retorna mais rápido para o coração. 
2- Pós-carga: Aumento da pressão das artérias. É a resistência (presente na aorta e artéria pulmonar) que faz para jogar o sangue para fora.
- A pós-carga é mais evidente, sentida no VE.
- Toda vez que a resistência vascular periférica /PA aumentar, o coração precisa fazer uma força maior. Respeitando a lei de que o fluxo da área de maior pressão para o de menor pressão.
3- Resistência vascular periférica.
- Em vasoconstrição – aumenta a pressão.
- Em vasodilatação – diminui a pressão. 
4- Retorno venoso: Retorno venoso que chega ao coração pelo AD. Esse retorno pode estar aumentado ou diminuído. 
- Bomba muscular (gastrocnêmico) – exerce qualquer exercício que faça a contração e relaxamento dos músculos das pernas com mais força. Ao movimentar a musculatura cumprirá as veias da perna e facilitará o retorno sanguíneo ao coração.
- Quando estamos deitados e levantamos rapidamente, nitidamente percebemos a queda de pressão, apresenta-se tontura. Isso acontece porque quando deitado havia um aumento do retorno venoso, ao se levantar houve uma brusca diminuição do retorno venoso, isso afeta a oxigenação do cérebro. Para corrigir esse mecanismo é indicado que volte a posição de deitado.
- Ou seja, quando o retorno venoso está aumentado não é necessariamente porque está exercendo uma atividade física, pode ser pela posição de decúbito.
5- Débito cardíaco: É o volume sanguíneo que passa pelo VE em 1 min.
- A volemia do sangue é de 5 litros p/ min, equivale a 5.000 ml.
(Equação) DC = Vol. Sistólico ou fração de ejeção x bpm.
5,000 = x. 70
X = 71,42 ml por cada movimento sistólico.
6- Fração ejeção / volume sistólico: Toda vez que a fração de ejeção aumentar quer dizer que o coração vai bater mais forte.
DC = Vol. Sistólico ou fração de ejeção x bpm.
- > Conceito de função do coração: manter o débito cardíaco.
- Patologia: Insuficiência cardíaca. – Não pode aumentar o débito cardíaco.
- Digoxina ou digitálico – usado para aumentar a força do coração.
-> Reflexos Cardíacos – contração involuntária e temporária. 
1 – Frank Starlina (pré-carga): aumento da forçade contração do VD quando se aumenta a pré-carga do retorno venoso. EX: estar de repouso e levantar rápido. ( ritmo dos batimentos – ex -pan pan pan PAM pan pan pan PAM)
2 – Anrep (pós-carga): Aumento da força de contração do VE quando se tem aumento da pressão arterial.
- O corpo sofre ação do sistema simpático e parassimpático, em alguns momentos a pressão arterial aumenta ou diminui por oscilações. São mecanismos de correção, uma desses mecanismos é a vasocontrição, a resistência vascular aumenta, quando a pressão sobe a “anrep” entra em ação, o coração bate mais forte. 
- Essa pressão interna é gerado por aumento da força. Isso acontece independentemente do sistema nervoso simpático mandar o estímulo, é realizado pelo próprio coração. Quando a pressão volta ao normal, o “anrep” para de agir.
3 – Bowdith: Aumento da força de contração do VD e VE após o aumento da frequência cardíaca.
- Único que não entra em ação em repouso. 
Obs: Em atividade física os trê mecanismos (Frank, anrep e bowdith) entram em ação. Em repouso só dois (Frank e Anrep).
...............................................................................................
1 – Caracteriza o potencial de repouso da fibra cardíaca nesta condição, não existe potencial graduado e potencial Limiar.
2 – A abertura dos canais de sódio, entrada de Na+ dentro da fibra dando início a fase de despolarização e geração do potencial de ação.
3 - Fechamento dos canais de Na+ e abertura dos canais de Ca+ e K+.
4 - Nesta fase vai ocorrer a entrada de Ca+ e a saída de k+, mantendo assim a fibra cardíaca despolarizada por mais tempo. Esta fase é conhecida como platô.
Fae de platô – é o período que a célula mantém despolarizada por mais tempo, o responsável por isso é o Ca+.
5 - Fechamento dos canais de Ca+ mantendo aberto somente os canais de K+. Desta forma a fuga de K+ vai mudar a carga elétrica da membrana.
6 - Fase de repolarização e retorno ao estado de repouso à fibra. 
No coração existem células especializadas que se chamam, nó sinusal. Nesta região será gerado o potencial de ação. No coração não tem receptores químicos, toda informação e comunicação são elétricas. 
** Arritmia – Diferença do ritmo do coração.
1 – Nó sinusal ou sinusal.
2 – Nó átrio ventricular.
3- Fase de HIS ou feixe ventricular.
4 – Fibras de Purkinjie.
- O coração possui septos intraventricular e intra-arterial que separar às quatros câmaras.
- A contração do lado direito é mais rápida do que a do lado esquerda.
- O nó-atrioventricular – conduz o estímulo do coração nos ventrículos.
- O impulso será conduzido até o ápse por um feixe de HIS que leva o potencial de ação até em baixo.
- Fibras de purkinjie – onde ocorre de fato a contração.
Sistema respiratório
- Revestido por pleura.
- Músculo diafragma – Inferior
- Caixa torácica – externo. Fica a pleura parietal.
- 3 lobos – direito (fluxo maior)
- 2 lobos - esquerdo
- > Funções:
- Controle da fonação - Fluxo de ar pelas cordas vocais gera a fonação.
- Controle de temperatura.
- Controle de pH. 
-> Inspiração e Expiração.
- O ar tem que entrar pelo nariz obrigatoriamente para umidificar e aquecer o ar, além disso, o nariz funciona como um filtro, pois purifica o ar e dificulta que impurezas entrem no organismo
- Vias aérea superior: Condução de ar (espaço morto). Esse ar que entra no pulmão não é realizado troca gasosa. É considerado espaço morto do nariz até os bronquíolos terminais.
* Bronquíolo princpal: Alvéolo – Onde ocorre a troca gasosa. Possui capacidade eslástica e complacência. 
* Ductos alveolares: permite que o ar circule por todo alvéolo.
- Complacência: capacidade elástica do pulmão. Patologia: Efisema pulmonar – destroi a capacidade elástica do pulmão.
* tensão superficial : Tensão para fechar. Patologia: DPOC, Asma, bronquite, pneumonia podem interferir na complacência.
- O alvéolo se fecha todo? Não. Os alvéolos não podem ficar colabado porque em seu interior possui uma substância, surfactante, que reveste a parte interna produzida pelos pneumócitos. Ela diminui a tensão impedindo a fechadura por completo. 
->> Inspiração e Expiração:
- Inspiração: A entrada de ar nos pulmões, a inspiração, dá-se pela contração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais (músculos que estão entre as costelas). O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, com isso ocorre um aumento do volume da caixa torácica, fazendo com que o ar entre nos pulmões.
- Expiração: Em seguida ocorre a saída de ar dos pulmões, a expiração, acontece o relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais, eleva-se o diafragma e as costelas abaixam, diminuindo assim o volume da caixa torácica, expulsando o ar dos pulmões. Nem todo ar é expulso dos pulmões, ficando um pequeno volume que permanece dentro dos alvéolos, evitando que haja um colapso nas finas paredes dos alvéolos.
- O ar entra e sai por diferença de pressão. Na atmosfera a pressão é zero.
- O movimento exercido pela expiração juntamente com os músculos intercostais, faz com que haja aumento da caixa torácica e, por sua vez, a diminuição da pressão interna nesta cavidade. Essa pressão se torna menor do que a pressão do ar atmosférico fazendo com que o ar penetre nos pulmões, e na expiração ocorre a redução do volume torácico provocado pelos músculos relaxados que empurram o ar usado para fora.
- Resumo - O ar dirige de maior pressão para o de menor pressão. Na inspiração cria-se uma pressão negativa, e no espaço pleural a pressão é mais negativa ainda, fazendo com que o pulmão que é elástico se expande. Na expiração, a pressão que era negativa, passa ser positiva, por ser positivo e na atmosfera ser pressão zero, conseguimos soltar o ar.
- Caixa torácica: o espaço intrapleural possui pressão negativa também. O que limita a quantidade de entrada e saída de ar é a capacidade da caixa torácica expandir.
- A partir do momento que ocorre uma perfuração na caixa torácica ou qualquer outro motivo que cause a pneumotórax (ar no pulmão) o ar vai ser sugado para dentro da pleura, quando o ar entra, ocorre o colabamento, atelectasia (fechamento do lobo), induz a dificuldade respiratória. Com a entrada de ar para dentro do tórax, o pulmão não consegue mais se expandir, pois não há mais a pressão negativa necessária para mantê-lo insuflado. Neste momento, o pulmão funciona como um balão furado, o ar que chega pela traqueia sai imediatamente em direção ao tórax, sem ser capaz de insuflá-lo.
- A pressão negativa da inspiração se aplica também ao coração, na inspiração a caixa torácica cria uma vácuo, o ar entra no pulmão porque a pleura é negativa, a pleura cola na caixa torácica na movimentação, o coração faz o mesmo, com isso, ocorre aumento do retorno venoso, o sangue entra com maior velocidade nos AD e AE.
- >> Hematose (troca de O2 p/ CO2)
- Nos alvéolos passa capilares, carrega tanto oxigênio como o gás carbônico. Diferente da pressão exercida pelo pulmão, a troca gasosa se dá também por diferença de concentração ou pressão do ar. O O2 tem que ter uma concentração maior em determinado local, então a pressão de oxigênio é maior fora (atmosfera), no pulmão, o O2 tem uma pressão menor do que a atmosfera, mas essa pressão é bem maior do que a concentração presente no capilar (Atmosfera > Pulmão > Capilar). A hemácia que vem do pulmão, vem com baixa concentração de O2, quando ela passa pelo pulmão, o O2 migra (difusão) para o capilar, pois a pressão do capilar é menor, o O2 chega ao nível de saturação maior, vai embora carregado de oxigênio para as células.
- Curva de associação: A medida que a hemoglobina passa pelas células, a concentração de oxigênio é baixa, doa um oxigênio para as células (liga O2).
-Curva de dissociação: desliga a hemoglobina.
- Fatores que mudam essas curvas: Frio e Calor, o frio muda a curva, o O2 fica retido por mais tempo, com isso passa direto. Quando aquece, o O2 passa mais rápido pela célula. Por isso, antes de um exércicio, é importante aquecer, para aumentara temperatura e oxigenar bem as células. 
->> Transportes de O2 e CO2:
- Transporte de O2: Se liga a uma proteínas dentro da hemácia (hemoglobina), íons de ferro funciona como ligação para o O2, então 2 % do oxigênio vai diluído pelo plasma e 98% vai ligado a hemoglobina. A saturação ideal é em torno de 95% 96, 97, 98% em média, não satura 100% porque parte é diluída. Toda vez que a hemácia libera uma molécula de oxigênio, pode então receber CO2.
- Transportes de CO2: A concentração de CO2 é dentro do próprio tecido, faz com que a hemácia transporte o CO2 que está desligado. A união da hemácia + hemoglobina, consegue transportar em média 23% do CO2 produzido, 7% é transportado por diluição ou pela parte líquida do plasma, e 70% transporta na forma de bicarbonato. Como isso é feito? O CO2 entra na hemácia e é transformado em bicarbonato, com isso circula no sangue em forma de bicarbonato. Quando o sangue chega no pulmão, o bicarbonato entra para a hemácia novamente e é reconvertido em CO2, de lá é liberado.
 Características fisiológicas do pulmão:
- 3 tipos:
- Pulmão normal ou basal.
- Pulmão Insulflado ou inspiração.
- Pulmão Hiper suflação ou inspiração forçada.
- Basal – normal.
- Volume de reserva inspiratório: Após a respiração Basal, entra o volume de reserva inspiratória. Esse volume não faz parte da respiração normal (só se precisar dele, recrutando esse ar, que é a aquela respiração profunda). Importante para controlar o pH.
- Volume corrente: É o ar que entra e sai (inspiração e expiração).
- Volume de reserva expiratória: Expiração forçada – volume de ar guardado no pulmão, só elimina se forçado.
- Volume residual: Não consegue ser eliminada, mantém o alvéolo parcialmente cheio de ar. Importante para realiar as trocas gasosas.
-->> Capacidades Pulmonares.
Representam a soma de dois ou mais volumes pulmonares, e são importantíssimos durante a prova de função pulmonar (espirometria), para detectar doenças obstrutivas e/ou restritivas do sistema respiratório.
- CRF: Capacidade Residual funcional (V.R.E + V.R)
- C.V: Capacidade Vital (VR. + VRE +VRI) – é o ar que entra e sai do pulmão, mantém vivo.
- C.I.: Capacidade Inspiratória (V.C +V.R.I) – é o ar que só entra.
- C.P.T: Capacidade Pulmonar total (VR + VRE+ VC + VRI) – soma de todos os volumes.
A asma vai ter alteração nesse quadro, o que aumenta e o que diminui no quadro de um paciente asmático? O volume corrente não se altera. Mas a questão da asma o ar entra e não sai. Então, antes da crise, o ar entrava e saía, na crise, o ar entra e não sai, ficou mais ar no pulmão na região de volume de reserva expiratória. 
Debate em sala de aula sobre o questionamento do Dr. Drauzio V, onde o próprio diz que forçar respiração é errado. No encéfalo temos uma região chamado de tronco encefálico, lá temos o centro bulbo-pontino que é o centro de controle da respiração (centro-pneumotax) é onde conseguimos controlar a respiração, mas não fazemos isso forçadamente, ele manda o estímulo para o diafragma de contração, expandindo a caixa torácica e o ar entra. Esse controle acontece através das análises dos gases presentes no sangue, temos receptores que analisam a quantidade de oxigênio e CO2. Esse controle pode aumentar a contração ou diminuir, isso acontece de acordo com os níveis dos gases, controlando assim, o pH sanguíneo. Por isso, não podemos mudar a respiração durante uma atividade física por exemplo, não sabemos o nível do pH agora, para isso. Nossa alteração de respiração tem que ser natural. Ou seja, não se muda respiração nem em movimento e nem em repouso porque os níveis de pH se alteram.
Sistema Renal
->>Anatomia 
* Rins: São dois. Responsáveis por todas as funções do sistema. Sua função principal é de fazer a filtragem (+/- 160 litros/dia de sangue). Altamente vascularizado, possuindo dois leitos capilares.
- Córtex: região externa.
- Medula: região interna (constituída de pirâmides/cálices) – pelve renal.
* Ureteres: São dois. Conduzem a urina formada até a bexiga.
* Uretra: Conduz a urina da bexiga para o meio externo.
* Hilo: Passam à artéria e veias renais, os vasos linfáticos, o suprimento nervoso e o ureter.
A partir da filtragem nos rins, surge a urina, que é canalizada através dos ureteres e armazenada na bexiga, à medida que ela enche, ocorre contração e libera a urina.
*Néfron: Unidade funcional do rim. Responsável pela filtragem. Componentes do néfron:
- Glomérulo e cápsula de Bowman / Túbulo proximal/ Alça de henle (descendente e ascendente) / Túbulo distal / Túbulo coletor / Ducto coletor.
->> Função Renal: Filtração + secreção – reabsorção = urina.
- A Absorção é um termo utilizado quando um elemento está fora do corpo humano entra na corrente sanguínea.
* Reabsorção: Substâncias filtradas dentro do néfron retornam para a corrente sanguínea.
- O rim retira elementos do sangue, avalia e devolve. Dos 160 litros de sangue filtrados, produziu 2000 litros de urina, o restante foi reabsorvido para corrente sanguínea. Com outras palavras, o rim desvia o plasma, limpa – retirando o que é necessário e 98% volta para a corrente sanguínea, sendo reabsorvido.
* Excreção: Desrespeita a eliminação de substâncias que estavam dentro do corpo para fora do corpo. 
* Secreção: É o transporte ativo de substâncias. 
- Toda filtragem ocorre de forma passiva por diferença de concentração, mas no rim, o transporte é ativo.
->> Estruturas do Néfron.
- O néfron é uma estrutura que não faz parte do sistema circulatório.
* Cápsula de Bowman: 
- É uma porta de entrada com capilar enovelado em seu interior (glomérulo). 
- O plasma que passa pela capsula se chama filtrado. Em seu interior contém o glomérulo. O sangue passa pelo capilar, da artéria, o plasma sai e vai para a cápsula de bowman, esse líquido, passa a ser chamado de filtrado. Esse filtrado percorre um caminho, passando por todos os túbulos, iniciando pelo túbulo contorcido proximal, alça de henle, túbulo contorcido distal e túbulo coletor.
* Glomérulo: 
- A Filtração do sangue, no glomérulo, através de uma rede de capilares destinados a reter no sistema vascular, componentes celulares e proteínas e formar líquido semelhante ao plasma em sua composição de eletrólitos e água.
- Formado por arteríolas enoveladas que estão dentro da cápsula de Bowman. É nesta região que se forma o filtrado. O filtrado pode retornar aos capilares em qualquer momento, MAS, na porção do ducto coletor já não pode retornar. A pressão determina a formação da filtragem. 
* ObS: Correlação de hipertensão e falência renal: O filtrado é formado por diferenças de pressão, então a pressão exercida nos capilares vai influenciar na formação ou não do filtrado. A PRESSÃO DETERMINA A FORMAÇÃO DA FILTRAGEM.
- A formação do filtrado = o ultrafiltrado do plasma passa através do endotélio capilar glomerular (fenestrado) para o espaço urinário da cápsula de Bowman, a energia para o processo de filtração é fornecida pela pressão hidrostática elevada.
- Endotélio - Membranas fenestrada (fina e porosa): A membrana pode ser de uma pele como de uma estrutura capilar. Essa membrana quer dizer, membrana furada/ de passagem. O capilar é fino, permite que as estruturas troquem de lugar, o que está no capilar vai para as células e vice-versa. 
->> Forças que determinam a filtração glomerular.
* Forças que FAVORECEM a filtração:
- Pressão hidrostática glomerular (60mm/Hg) – pressão que empurra o líquido para fora. 
- Pressão Colodosmótica na Cápsula Bowman (0 mm/Hg) – pressão que puxa líquido para dentro.
* Forças que DESFAVORECEM a filtração:
- Pressão hidrostática Cápsula Bowman (18 mm/Hg)
- Pressão Colodosmótica da Capilar glomerular (32 mm/Hg)
- Esta filtração é um processo passivo que depende da intersecção de dois tipos de forças antagônicas:
- Pressão hidrostática : Ou seja, a pressão do líquido em cada compartimento (nos capilares glomerulares e no espaço urinário).
- Pressão Colodosmótica: ou seja, o poder de absorção de água das proteínas presentes no plasma e cujotamanho não lhes permite atravessar as paredes dos capilares do glomérulo – por isso têm tendência para reter líquidos no sangue.
- À medida que se forma o filtrado, a pressão aumenta, quando iguala, não se tem mais passagem, então esvazia a cápsula passa para os néfrons voltar a ter condições de receber o filtrado novamente.
- Os efeitos combinados da pressão hidrostática com a pressão coloidal favorecem a filtração no início do glomérulo e a reabsorção no final do glomérulo.
- Taxa de filtração glomerular:
- A interação destas forças provoca uma determinada pressão de filtração, que se traduz na passagem de água e de múltiplas substâncias de minúsculo tamanho dissolvidas no plasma sanguíneo para o interior do espaço urinário.
- Boa parte da pressão colodosmótica é formado por proteínas. Todavia, as substâncias de maior dimensão, como as proteínas e as células sanguíneas, não conseguem atravessar a membrana dos capilares e, por conseguinte, permanecem sempre no sangue.
- A passagem do fluido plasmático faz-se através da Barreira de filtração que separa o sangue no lúmen dos capilares glomerulares do espaço urinário da cápsula de Bowman.
- Teoria justa glomerular: hipoperfusão renal faz com que ocorra a liberação de renina, desencadeando o mecanismo renina-angiotensina-aldosterona, a angiotensina II produz a vasoconstrição principalmente na arteríola eferente.
OBS: Questão de prova: 
Situação hipotética: Queda da pressão alterará na taxa de filtração glomerular. Como o rim agirá? 
Com a queda de pressão arterial vai ocorrer a liberação nos rins de renina (enzima do rim). A renina agora na corrente sanguínea se liga ao angiotensinogênio (receptor da renina) promovendo a quebra e formando a angiotensina I. A angio I não tem poder de mudar a pressão que continua baixa, mas quando a angio I passa pelo pulmão ela encontra a enzima conversora de angiotensina II. Angio II (vasopressina) tem a capacidade de mudar a pressão arterial provocando a vasoconstrição, aumentando a resistência vascular periférica. Quando a angio II retorna aos rins vai provocar a liberação de aldosterona. A aldoserona é um hormônio que vai promover o aumento da reabsorção aumentando ainda mais a resistência vascular periférica, aumentando assim a pressão arterial. 
.........
->> Hormônios e autocoides no controle de (TFG):
O sistema simpático influencia na formação da urina. Quando o sistema simpático entra em ação, o sistema renal diminui a filtragem.
- Noraepinefrina e epinferina: Diminui a taxa de filtração. Como diminui, não produz urina.
- Angiotensina II: Não tem ação direta nos néfrons, mas como é responsável pela vasoconstrição, aumento da pressão, isso vai afetar a filtragem. 
- Óxido nítrico derivado do endotélio / prostaglandinas e Bradicinina: Aumentam a taxa de filtração porque provocam a vasodilatação.
Então, a ação do SN Simpático, está relacionada ao controle da taxa de filtração, principalmente quando se trata de luta e fuga.
......
Todo o trajeto possui capilares, no glomérulo se forma o filtrado, o filtrado vai para a cápsula de bowman, quando começa a pegar os elementos no túbulo proximal, boa parte dos elementos retornam para o sistema circulatório, o que não retornou, continua o caminho, seguindo pela via eferente da alça de henle e depois aferente da alça de henle seguido ao túbulo contorcido distal, aqui dependendo da influência do ADH, ALDOSTERONA, outros elementos, pode absorver mais ou não. Quando cair no túbulo coletor ainda pode ocorrer alguma absorção ou reabsorção, a urina já estando em fase de formação cai no cálice menor, aqui não pode voltar.
->> Segunda metade do túbulo distal+ ducto coletor.
- Permeabilidade controlada pelo hormônio ADH (hormônio antidiurético): 
- Altos níveis de ADH > Permeabilidade à agua. 
- Ausência de ADH > impermeabilidade à água. 
- Maior concentração ADH, maior quantidade de água é reabsorvida para o interstício medular = aumento da concentração da urina e diminuição de seu volume.
- O ADH retira a água, com isso o soluto (ureia, por exemplo) não tem como ser diluído, então se concentra, e com isso, a urina fica mais amarelada e indivíduo urina menos volume.
- Aldosterona: Aumento de reabsorção de sódio e secreção de potássio para os túbulos renais > para a urina.
- Estímulos a bomba de Na+/K+ - ATPase.
Eliminamos 1% de sódio por dia.

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