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NOTAS DE AULA - Sociologia CSO013GV

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CSO013GV - SOCIOLOGIA APLICADA À ADMINISTRAÇÃO
 NOTAS DE AULA
11/03/2015 – Emile DURKHEIM (1858 – 1917)
Obras:
- “Da Divisão Social do Trabalho” 
- “Regras do Método Sociológico”
- “Suicídio – Um Estudo Sociológico”
Trata das questões relativas ao desenvolvimento social, status científico da sociologia, aspectos sociais da vida econômica e do Direito, controle e solidariedade, etc.
- Pressupostos intelectuais nos quais a obra do autor foi impregnada:
- Humanidade – avanços no sentido de graduar o aperfeiçoamento >
Lei do Progresso > Herança do Iluminismo.
- Concepção de que a vida coletiva não era a imagem ampliada do individual, mas um ser diferente, mais complexo e irredutível às partes.
- Vida Coletiva: objeto de pesquisa da ciência social; estudado com base na utilização do método positivo, apoiado na observação, indução e experimentação (ciências naturais).
Críticas do Autor: 
-
- Especificidades do Objeto Sociológico: 
- Para o autor a sociologia é uma ciência das instituições, da sua gênese, e do desenvolvimento, ou seja, “Toda crença, todo comportamento, instituído pela coletividade” (Instituições) > para se tornar autônoma, essa esfera do conhecimento precisa delimitar seu próprio objeto (para o autor) > fatos sociais. 
- FATOS SOCIAIS:
“Toda maneira de agir, fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior, ou então ainda apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter”.
Os fatos sociais são externos aos membros da sociedade.
- Reino Social (sociedade) está sujeito a leis específicas e precisa de um método próprio para ser conhecido.
- Sociedade é mais do que uma síntese das instituições e fatos sociais; os fatos sociais podem estar associados à maneira e outros à maneira de ser, tais como as regras jurídicas, dogmas religiosos, sistema financeiro; e outros ainda são imperativos (coerção). O caráter externo dos modos de agir, pensar ou sentir tem que ser internalizados por meio de um processo educativo (crianças passam por processo de socialização metódico).
- Metódico: seguir regras estabelecidas no meio social em que vivemos, na educação das crianças.
- Processo Educativo: porque precisam ser aprendidas que as formas de agir, pensar e sentir são externas ao indivíduo.
Fato Social: Dualidade dos fatos morais
- A Moralidade é coativa, mas mostra outra face ao se apresentarem como coisas agradáveis de que gostamos e que desejamos espontaneamente. A sociedade é nossa protetora e tudo que aumenta sua utilidade eleva a nossa, por isso apreciamos tudo que a sociedade prega.
Dessa forma então a coação deixa de ser sentida graças ao respeito que os membros de uma sociedade experimentam pelos ideais coletivos. A mesma dualidade do sagrado (moralidade), que é, num sentido, o ser proibido que não ousamos violar, mas também o ser bom, amado, procurado.
- Noção de Sociedade: Tem vida própria, independe do indivíduo. Possui autoridade; eles (indivíduos) embora constrangendo-os eles amam.
Ideais que congregam indivíduos devem ser periodicamente revivificados, a fim de que não se debilitem (dessa maneira a sociedade refaz-se moralmente, reafirmam os sentimentos e ideais que constituem, sua unidade e personalidade), isso garante coesão, utilidade e continuidade do grupo e assegura energia a seus membros.
- Mecanismos: (Sociais)
Coesão, solidariedade e consciência. Duas consciências (comum e personalidade autônoma) que nos faz pertencer a uma sociedade e nos torna único distinto e pessoal.
Objetivos da educação pública > visa formar cidadãos (não operários), moralizados. Maior a consciência comum, Maior a coesão social.
- Divisão do Trabalho:
Segundo DURKHEIM, só existe em sociedades avançadas. A redução da consciência comum e aumento da personalidade, não reduz a coesão porque aumenta a interdependência das partes (indivíduos).
A divisão do trabalho não é específica do mundo econômico, em funções políticas, administrativas, jurídicas, científicas, etc.
23/03/2015 – Karl MARX (1818 – 1883)
Formação teórica do autor:
- Herdeiro do Iluminismo; 
- A razão como instrumento de construção da sociedade mais justa;
- Progresso em direção a liberdade.
Idealismo de HEGEL:
A realidade histórica desenvolve-se enquanto a manifestação da razão, num processo incessante de auto superação desencadeado pelo conflito e contradição que lhes são inerentes (movimento dialético); um caminho que produz a si mesmo, aponta as contradições da vida social que resultam na negação e superação de uma ordem dada.
Críticas de MARX às teses de FEUERBACH – crítica religiosa seria apenas “luta contra frases”, articulação entre a dialética e o materialismo histórico, negam assim o idealismo Hegeliano.
MARX – Neo Hegeliano de esquerda; a alienação (está relacionada a base material da vida) transformações do processo de vida real se dão por meio da ação política, sem a qual essa poderia ser extinta
- Capitalismo – sujeito a realizações das potencialidades históricas do seu principal ator: o proletariado.
- A análise da vida social (perspectivas dialéticas) estabelece as leis de mudança que regem os fenômenos fundado no estudo dos fatos concretos, com a finalidade de expor o movimento real (com contradições e negações) em seu conjunto.
Materialismo Histórico – As relações materiais que os homens estabelecem e o modo como produzem seus meios de vida que formam a base e todas as relações. De acordo com a perspectiva dialética e materialista, todo fenômeno social é efêmero; as formas sob as quais os homens produzem, consomem e trocam, são transitórias e históricas. Ao adquirir novas forças produtivas os homens mudam seu modo de produção e com ele mudam as relações econômicas, que não eram mais as relações necessárias daquele modo concreto de produção.
Produção e Reprodução - 
- Premissa – Interação entre homens com a natureza, que dão origem a vida material.
1º FATO HISTÓRICO – Produção dos Meios da Vida, da vida material, condição fundamental de toda história.
- Ao produzir para prover do que precisam, os homens precisam dominar a natureza e para isso organizam-se socialmente, estabelecendo relações sociais. O ato de produzir gera novas necessidades que são produtos da existência social.
- Produção e reprodução da vida se dá pelo processo do trabalho. Para MARX é atividade humana básica, é a forma de construir a “história dos homens” (materialismo histórico), método de análise da vida econômica, social e política.
- Forças Produtivas e Relações Sociais de Produção – 
A sociedade é “produto da ação recíproca dos homens”. A estrutura da sociedade, depende do estado de desenvolvimento de suas forças produtivas e das suas relações de produção correspondentes. 
- Forças Produtivas – Ação dos indivíduos sobre a natureza, utilizando a tecnologia, da divisão do trabalho, habilidades e conhecimentos, qualidade dos instrumentos e matérias primas de que dispõem.
- Relações Sociais de Produção - refere-se as formas estabelecidas de distribuição dos meios de produção (tudo aquilo utilizado para produzir) e do produto, e o tipo de divisão social do trabalho numa sociedade e num período de tempo. Expressa o modo como os homens se organizam para produzir.
- Divisão Social do Trabalho - Expressa a segmentação da sociedade, ou seja, desigualdades sociais.
- Tipo de divisão do trabalho corresponde à estrutura de classe da sociedade.
- Estrutura e Superestruturas - 
- Conjunto das forças produtivas e das relações sociais de produção (base ou estrutura) fundamento sobre o qual se constituem as instituições políticas e sociais. 
- Superestruturas ou supra-estruturas, conjunto de bens não materiais (ideias, concepções religiosas, sistemas legais, morais, conhecimentos científicos e filosóficos, etc.).
Uma classe inteira os cria, e os plasmas derivando-os de suas bases materiais e de suas relações sólidas correspondentes.
Explicação das formas jurídicas, políticas espirituais, encontra-se na base econômicae material da sociedade.
- Modo de produção – caracteriza as diferentes etapas históricas da sociedade humana.
Modos de Produção – Comunista primitivo, antigo, feudal e capitalista nas sociedades ocidentais.
- Passa pelo asiático (compreende sociedades orientais e também ocidentais, pre- colombianas). Ao final: comunista.
Transformação da *base econômica, altera a **superestrutura, pois vai agir sobre a forma como ocorrem as transformações.
*Condições econômicas: decidem o rumo da história.
**Condições Políticas: desempenham papel importante, ainda que não decisivo, na superestrutura.
Classes Sociais e Estrutura Social -
Ponto de Partida – é o significado para o indivíduo e para a sociedade da apropriação pelos não produtores de uma parcela do que é produzido socialmente. A partir daí: Classes, exploração, gera alienação.
Trabalho, Alienação e Capitalismo - 
Alienação: fundamenta-se na atividade humana prática-trabalho.
Fato Econômico: “ estranhamento entre o trabalhador e sua produção”; e o resultado é “o trabalho CINDIDO ou alienado”, que caracteriza a relação social específica do processo de produção capitalista.
MARX destaca 03 aspectos da alienação:
1 – Desrespeito ao trabalhador que se relaciona com o produto do seu trabalho como algo alheio a ele, que domina e lhe adverso.
2 – Trabalhador é alienado em relação a si mesmo, a sua vida pessoal, sua energia física e espiritual são sentidas como algo que não lhe pertence, como algo estranho.
3 – Vida produtiva, torna-se apenas meio de vida para o trabalhador, isto é, o operário fica reduzido a uma atividade abstrata e um “estômago”.
A divisão do trabalho em especialidades, diferentes profissões no mundo econômico, gera o idiotismo do ofício.
PRODUTOR TRABALHADOR – Converte-se num apêndice da máquina e dele exigem as operações mais simples, monótonas e de fácil aprendizagem, para que possa ser facilmente substituível por outro trabalhador especializado.
PREÇO DO TRABALHO – Como toda mercadoria que é, está sujeito ás leis do mercado e seu custo é igual ao custo da produção e quanto mais monótono o trabalho, mais baixo o salário.
CARÁTER FETICHISTA DA MERCADORIA - Dado pela incapacidade dos trabalhadores, de perceber que através da troca dos frutos de seus trabalhos no mercado, são eles próprios que estabelecem uma relação social; essa situação deve-se ao fato de que os atributos sociais do trabalho permanecem ocultos detrás da aparência natural do produto.
REVOLUÇÃO – Quando a necessidade de expansão das *FORÇAS PRODUTIVAS, choca-se com as estruturas econômicas, sociais e políticas vigentes, estas começam a se desintegrar, para dar lugar a uma nova estrutura, já está iniciada nos elementos contraditórios da sociedade que se extingue. Abre-se uma época revolucionária, de conflitos sociais amadurecidos sob a aparente harmonia anterior. 
O progresso seria então o resultado dialético dessa cultura. 
*Foças Produtivas: provoca a não correspondência entre forças produtivas e ralações sociais de produção. Somente quando não existirem mais classes e antagonismos de classes, evoluções sociais então deixarão de ser feitas através de revoluções.
COMUNISMO – Reflexões orientadas por princípios, como liberdade e não alienação. O comunismo em si não é a finalidade do desenvolvimento humano.
- Divisão do Trabalho passa a obedecer aos interesses de toda a sociedade e não de uma só classe.
- Sistema Social regulado de acordo com as necessidades humanas e não com a produção.
- Sociedade Comunista seria o resultado de uma reconstrução consciente da sociedade.
01/04/2015 – MAX WEBER (1864 – 1920)
MARX aborda o grande tema capitalismo ocidental, estuda o tema da personalidade histórica, econômica, ideológica e sociológica. Se propõe a verificar a capacidade do materialismo histórico de encontrar explicações sobre as relações entre a estrutura e a superestrutura. 
Procura compreender com o campo supra - estrutural, tanto quanto os fatores de ordem material, tinham força na explicação sociológica. Crítica do monismo causal que caracteriza as formas mais vulgares do materialismo histórico.
- ORIGINALIDADE DE WEBER – Conceitos com os quais WEBER interpreta a complexa luta que tem lugar em todas as arenas da vida coletiva. O desenvolvimento histórico do acidente é entendido como uma mancha para a racionalidade e representa um avanço em termos metodológicos.
- OBJETIVDADE DO CONHECIMENTO – Os valores do cientista o guiam na sua pesquisa; devem ser expostos. Na investigação de um tema, um cientista deve expor seus valores, que servirão de guia para pesquisa, mas que não devem “cegá-lo” para a verdade dos fatos, nem para disfarçar de “ciência social” ou “ordem racional dos fatos”, seus próprios valores.
- DISTINÇÃO ENTRE POLÍTICA E CIÊNCIA – 
POLÍTICA: Produto do homem de ação ou do membro de uma classe que compartilha com seus semelhantes, ideologias e interesses.
CIÊNCIA: Produto da reflexão do cientista, vocação organizada em disciplinas especiais a serviço do auto – esclarecimento e conhecimento dos FATOS INTERRELACIONADOS. É o cientista quem atribui aos aspectos do real e da história que examina, uma ordem através da qual procura estabelecer uma relação causal entre certos fenômenos. Assim produz-se o TIPO IDEAL. Não existem leis gerais para o entendimento de fenômenos sociais. O esforço cognitivo que discrimina, organiza e abstrai certos da realidade na tentativa de explicar as causas associadas à produção de determinados fenômenos.
SOCIOLOGIA – OBJETO – Constrói o CONCEITO-TIPO (TIPOS IDEAIS), “vazios frente a realidade concreta do histórico” e distanciados desta, mas unívocos porque pretendem ser fórmulas interpretativas através das quais se apresenta uma explicação racional para a realidade empírica que se organiza. Somente as ações compreensíveis são objetos da sociologia.
- TIPOS IDEAIS - A elaboração de um instrumento que orienta o cientista em busca de conexões causais, são modelos de interpretação e investigação (Tipo Ideal).
- Possibilidades e limites – unilateralidade, racionalidade, caráter utópico.
- Unilateralidade: Processo de escolha do pesquisador, acentua-se certos traços e deixa outros de lado, conferindo unilateralidade ao modelo.
- Racionalidade: Influência de incontáveis fatores irracionais ao modelo.
- Caráter Utópico: O TIPO IDEAL só existe como utopia. Não é e nem pretende ser, um reflexo da realidade complexa, muito menos um modelo do que deveria ser.
TIPOS IDEAIS – 
- Construções de Marx sobre capitalismo, para WEBER tem o caráter de Tipos Ideais.
- Aplicação do Tipo ideal – “Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”.
- CIÊNCIAS DA CULTURA:
Cabe a história e a sociologia compreender o significado que tiveram para os agentes, e o universo de valores adotado por grupo social ou indivíduo, enquanto membro de determinada sociedade e, por fim, construir conceito-tipo e encontrar “as regras gerais do acontecer”.
CONCEITOS DA SOCIOLOGIA WEBERIANA:
- AÇÃO – Conduta humana (ato, omissão ou permissão), fundamental, dotada de um significado por quem executa e que orienta essa ação.
- Ação Social – (Mais específica), Quando a orientação tem em vista a ação de outros agentes, que pode ser individualizada e conhecida ou pode ser uma pluralidade indeterminada e desconhecida.
- TIPOS DE AÇÃO: 04 Tipos de ação – 
1) Ação Racional com relação afins ] > Racionalidade mais pura
2) Ação Racional com relação a valores ] > “ “
3) Ação tradicional ]> Irracionais
4) Ação afetiva ]> “
- Distinguir ação social de 02 modos de conduta reativas, sem caráter social e cujo sentido não se conecta significativamente às ações do outro:
- AÇÃO HOMOGÊNEA - executada por muitas pessoas simultaneamente.
Ex.: Proteger-se contra calamidade pública ou reações uniformes de massa criadas pela situação de classe.
- AÇÃO IMITATIVA - Ação proveniente de uma imitação ou praticadas sob influência da conduta de outros (mutirão, opinião pública). O indivíduo não orientou suaação casualmente pelo comportamento de outros, apenas imita, não se está fora do campo de interesse da sociologia compreensiva.
- RELAÇÃO SOCIAL:
É a probabilidade de que determinada ação social tenha, em algum momento, seu sentido partilhado pelos agentes numa dada sociedade. O conteúdo das ações é válido (conflito, poder, respeito, amor, etc.) e existe um caráter recíproco embora essa reciprocidade não se encontre necessariamente no conteúdo de sentido, mas na capacidade de cada um compreender o sentido da ação dos outros.
O conteúdo atribuído as relações sociais não são permanentes, assim como as próprias relações entre os indivíduos, que podem ser transitórias, duradouras, causais, etc.
- ESTRUTURAS SOCIAIS – Igreja, Estado, casamento, só existem enquanto houver a probabilidade de que se deem as relações sociais dotadas de conteúdo significativo que os constituem.
(OBS.: para Marx, as Estruturas Sociais são a “Base da Sociedade”).
Instituição ou “Personalidades Coletivas” (Formação social de um grupo de indivíduos numa determinada forma):
Ex.: Estado, cooperativas, sociedades anônimas, etc.
NORMAS: Conteúdo mais racional: Ex.: Contratos, acordos de conteúdo econômico ou jurídico.
- Condutas podem ser regulares, seja porque as mesmas pessoas repetem ou porque muitos o fazem dando a elas o mesmo sentido, e isto é o que interessa à sociologia de WEBER. 
- Se a regularidade ocorre devido ao hábito: USO.
- Quando é mais duradouro: COSTUME.
AGENTES podem orientar-se pelas crenças na validade de uma ordem que lhes apresenta obrigações ou modelos de conduta (os que vão à faculdade, ao templo/igreja).
Ao adquirir prestígio da LEGITIMIDADE, ou seja, quando a ordem se torna VÁLIDA para um ou mais agentes “aumenta a probabilidade de que a ação se orienta por ela em um grau considerável”, tanto mais ampla for sua validade.
A garantia da ordem se dá com base na probabilidade de que os discordantes passarão pela reprovação geral; ou CONVENÇÂO.
Probabilidade de coação física ou psíquicas exercidas por um quadro de indivíduos, instituídos com missão de obrigar à observância dessa origem ou de castigar sua transgressão. – DIREITO.
- DIVISÃO DO PODER:
- CLASSES;
- ESTAMENTOS ou grupos de status;
- PARTIDOS;
Critérios Explicativos: O mais relevante é dado pela dominância em dada unidade histórica, de uma forma de organização ou pelo peso que cada uma das esferas da vida coletiva possa ter.
Predomínio da esfera econômica nas sociedades capitalistas tornam a riqueza e as propriedades os principais fundamentos da posição social.
- Sociedades feudais – Valoriza a origem ou a linhagem, fatores relevantes na esfera social.
- CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE DE WEBER: Separação em esferas (econômica, social, religiosa, política).
AGENTE INDIVIDUAL: Unidade de análise sociológica capaz de conferir significado às ações.
Só a partir desse agente individual é que as consciências individuais são capazes de dar sentidos a ação social e que pode ser compartilhada pelos indivíduos como WEBER estabeleceu.
Conceitos no plano coletivo – Classe, estamentos/status, partidos (distribuição de poder que pode assumir a forma de riqueza; distinção ou honra; poder político).
CLASSES: São pessoas que tem a mesma posição no que se refere à propriedade de bens que corresponde a uma determinada posição de classe. As ações têm racionalidades e significado voltados para o mercado, que lutam para dominar o poder econômico.
Grupo de status ou estamentos – O significado das ações é definido segundo critérios vigentes na ordem social (e não econômica) que é onde opera a luta por honra e prestígio e o conteúdo dessas relações sociais é baseado em regras de pertencimento a grupos de status ou estamento. A longo prazo a posse de bens (poder econômico) é reconhecida como uma qualificação estamental ou de status.
Por conceber uma sociedade dividida em instâncias diferentes que WEBER diferencia entre o conceito de classe (=fenômeno puramente econômico da esfera do mercado), de consciência de classe (= parte da esfera social).
Para: MARX [Classe >>>>>> esfera 
 [Consciência >> econômica
 Superestrutura BASE
*CLASSE =/= ESTAMENTOS (Existe um sentimento de pertencimento)
*Classe= são apenas bases possíveis e frequentes de uma ação comunitária (sentimento – afetiva, tradicional)
Para: WEBER [ Classe >>>>>> Esfera econômica
 [ Consciência >> Esfera social
Quando: Classes se organizam segundo as relações de produção e aquisição de bens.
Estamentos se organizam segundo o consumo de bens.
Partidos a ação é racional e busca influir sobre a direção que toma uma associação ou comunidade.
Partido é uma organização que luta especificamente pelo domínio, embora só adquira caráter político se puder lançar mão da coação física ou de sua ameaça.
FINALIDADE DO PARTIDO: influenciar sobre o aparato que exercerá a coação física; o que só acontece em comunidades socializadas.
DOMINAÇÃO: (Poder =/= Dominação)
Continuidade da vida social; fundamento da vida social; dominação ou produção de legitimidade.
PODER: Sob o ponto de vista sociológico é AMORFO, “probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, mesmo contra resistência”.
DOMINAÇÃO: É um estado de coisas pelo qual uma vontade manifesta (mandato) do dominador influir obre os atos dos outros (dominados) de tal modo que, em um grau socialmente relevante estes atos têm lugar como se os dominados tivessem adotados por si mesmos e como máxima de sua ação o conteúdo do mandato (obediência).
DOMINAÇÃO legítima justifica-se por 03 motivos de submissão ou princípios de autoridade: RACIONAIS; TRADICIONAIS, AFETIVOS.
- Dominação tradicional = “ONTEM ETERNO”, exercido pelo patriarca e pelo príncipe patrimonial.
- Dominação carismática = Qualidades de liderança individual.
- Dominação racional = se dá em virtude da fé na validade do estatuto legal e na competência funcional, baseada em regras, racionalmente criadas. É o domínio do (Estado) servidores do Estado moderno.
A dominação é responsável pela manutenção da coesão social (ela não exclusiva da política). A dominação perpassa todas as esferas da vida coletiva, ou seja, social política, religiosa e econômica.
- Realidade Social: complexo de estruturas de dominação.
TIPOS Carismática e burocrática.
DESENCANTAMENTO DO MUNDO:
A humanidade parte de um universo habitado pelo sagrado, pelo mágico, pelo excepcional, passa a ser “habitado” pelo conhecimento científico e pelo desenvolvimento de formas de organização racionais e burocratizadas.
CONSEQUÊNCIAS: 
1-Nós não alcançamos o caminho do “verdadeiro Deus” ou mesmo para “felicidade”.
2-Em relação aos povos primitivos a crescente intelectualização e racionalização não indica conhecimento maior e geral das condições sob as quais vivemos.

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