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apostila novo codigo de etica e disciplina 1ed

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ESTATUTO DA OAB E 
CÓDIGO DE ÉTICA 
1ª Edição 
 
APOSTILA 
 
Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina 
Publicação: 1ª Edição 
 
Portal Prova da Ordem 
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NOVO CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB 
Resolução N. 02/2015 
SUMÁRIO 
SUMÁRIO 
NOVO CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB ............................................................................................ 2 
1. Noções Preliminares .................................................................................................................................. 3 
2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ADVOCACIA E DIREITOS E DEVERES DO ADVOGADO ............................ 3 
2.1 DOS DEVERES ....................................................................................................................... 4 
3. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ................................................................................................................... 5 
4. DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE E DO MANDATO JUDICIAL ...................................................................... 8 
5. DAS RELAÇÕES COM OS COLEGAS, AGENTES POLÍTICOS, AUTORIDADES, SERVIDORES PÚBLICOS E 
TERCEIROS ................................................................................................................................................... 10 
6. DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL ............................................................................................................. 11 
7. SIGILO PROFISSIONAL .............................................................................................................................. 12 
8. DA REPRESENTAÇÃO POR INFRAÇÃO DISCIPLINAR E DO PROCEDIMENTO ............................................ 13 
 
 
 
 
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1. NOÇÕES PRELIMINAR
Primeiramente vale ressaltar que, além da Constituição Federal, a atividade advocatícia é regida 
por três institutos com algumas semelhanças, porém distintos um do outro. Sendo eles: O Estatuto 
da Advocacia e da OAB (Lei 8.906/94), o Regulamento Geral do E
Disciplina. Juntos, legislam acerca d
quadros da Ordem, dos direitos dos advogados, 
dos honorários advocatícios e das
Neste material exclusivo, serão abordadas de forma objetiva, em ordem de relevância, as 
principais temáticas exigidas pela banca FGV no Exame de Ordem.
O cumprimento rigoroso do Novo 
o qual regula: 
 
� Os deveres do advogado perante: a comunidade, o cliente, o outro profissional
públicos; 
� A publicidade, a recusa do patrocínio, o dever de assistência jurídica, o dever geral de 
urbanidade e os respectivos procedim
 
2. PRINCÍPIOS FUNDAM
ADVOGADO 
De acordo com levantamento realizado pela Equipe do Portal Prova da 
Ordem, entre a VIIIº e XIXº
assunto “Prerrogativas (Direitos/Deveres) do advogado” apareceu 19 
vezes. Ou seja, 12,9% dos itens de Ética foram sobre Direitos e Deveres 
do advogado. Desta forma, 
tratar sob
O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos deste Código, do Estatuto, 
do Regulamento Geral, dos Provimentos
profissional. 1 
Ou seja, o Código de Ética 
atividade advocatícia, a fim de garantir a boa imagem da profissão perante a sociedade. Uma vez 
que cada advogado, ao desempenhar a atividade profissional, está interligado com todos os 
demais profissionais. Sendo, portanto, dever de todos os advogados zelar pela boa reputação da 
categoria. 
Não obstante, o art. 2º do Novo Código de Ética e disciplina, discorre sobre a indispensabilidade 
do profissional advogado à administração da Justiça, atuand
a) Do Estado Democrático de Direito;
 
1
 Art. 1º do Novo Código de Ética e Disciplina
APOSTILA 
 
Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina 
Publicação: 1ª Edição 
705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br 
1. NOÇÕES PRELIMINARES 
Primeiramente vale ressaltar que, além da Constituição Federal, a atividade advocatícia é regida 
por três institutos com algumas semelhanças, porém distintos um do outro. Sendo eles: O Estatuto 
da Advocacia e da OAB (Lei 8.906/94), o Regulamento Geral do EAOAB e o 
. Juntos, legislam acerca da atividade da advocacia, da inscrição dos advogados nos 
os direitos dos advogados, das infrações, processo e sanções disciplinares, 
dos honorários advocatícios e das sociedades de advogados. 
Neste material exclusivo, serão abordadas de forma objetiva, em ordem de relevância, as 
principais temáticas exigidas pela banca FGV no Exame de Ordem. 
Novo Código de Ética e Disciplina constitui obrigaçã
Os deveres do advogado perante: a comunidade, o cliente, o outro profissional
A publicidade, a recusa do patrocínio, o dever de assistência jurídica, o dever geral de 
urbanidade e os respectivos procedimentos disciplinares. 
2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ADVOCACIA E DIREITOS E DEVERES
De acordo com levantamento realizado pela Equipe do Portal Prova da 
Ordem, entre a VIIIº e XIXº Edição da Prova da OAB, de 147 questões, o 
assunto “Prerrogativas (Direitos/Deveres) do advogado” apareceu 19 
vezes. Ou seja, 12,9% dos itens de Ética foram sobre Direitos e Deveres 
do advogado. Desta forma, as chances de pelo menos uma questão 
tratar sobre este assunto é muito grande. 
O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos deste Código, do Estatuto, 
do Regulamento Geral, dos Provimentos e com os princípios da moral individual, social e 
 e Disciplina faz parte de um conjunto de normas que regulam a 
atividade advocatícia, a fim de garantir a boa imagem da profissão perante a sociedade. Uma vez 
que cada advogado, ao desempenhar a atividade profissional, está interligado com todos os 
profissionais. Sendo, portanto, dever de todos os advogados zelar pela boa reputação da 
Não obstante, o art. 2º do Novo Código de Ética e disciplina, discorre sobre a indispensabilidade 
do profissional advogado à administração da Justiça, atuando como defensor:
o Estado Democrático de Direito; 
 
Art. 1º do Novo Código de Ética e Disciplina 
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Primeiramente vale ressaltar que, além da Constituição Federal, a atividade advocatícia é regida 
por três institutos com algumas semelhanças, porém distintos um do outro. Sendo eles: O Estatuto 
AOAB e o Código de Ética e 
a inscrição dos advogados nos 
as infrações, processo e sanções disciplinares, 
Neste material exclusivo, serão abordadas de forma objetiva, em ordem de relevância, as 
constitui obrigação do advogado, 
Os deveres do advogado perante: a comunidade, o cliente, o outro profissional, os agentes 
A publicidade, a recusa do patrocínio, o dever de assistência jurídica, o dever geral de 
E DIREITOS E DEVERES DO 
De acordo com levantamento realizado pela Equipe do Portal Prova da 
Edição da Prova da OAB, de 147 questões, o 
assunto “Prerrogativas (Direitos/Deveres) do advogado” apareceu 19 
vezes. Ou seja, 12,9% dos itens de Ética foram sobre Direitos e Deveres 
as chances de pelo menos uma questão 
O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos deste Código, do Estatuto, 
s princípios da moral individual, social e 
e Disciplina faz parte de um conjunto de normas que regulam a 
atividade advocatícia, a fim de garantir a boa imagem da profissão perante a sociedade. Uma vez 
que cada advogado, ao desempenhar a atividade profissional, está interligado comtodos os 
profissionais. Sendo, portanto, dever de todos os advogados zelar pela boa reputação da 
Não obstante, o art. 2º do Novo Código de Ética e disciplina, discorre sobre a indispensabilidade 
o como defensor: 
 
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b) Dos direitos humanos e garantias fundamentais; 
c) Da cidadania 
d) Da moralidade; 
e) Da Justiça; 
f) Da paz social; 
g) Cumprindo-lhe exercer o seu ministério em consonância com a sua elevada função 
pública e com os valores que lhe são inerentes. 
 
2.1 DOS DEVERES 
O Novo Código de Ética e Disciplina estabelece nos incisos e alíneas do parágrafo único do art. 2º 
acerca dos deveres do advogado. Sobre os direitos, confira o art. 6º e 7º da Lei 8.906/94. 
Os deveres dos advogados estão disciplinados no art. 2º do Novo Código de Ética e Disciplina: 
� Preservar a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo caráter de 
essencialidade e indispensabilidade da advocacia; 
� Atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e 
boa-fé; 
� Zelar por sua reputação pessoal e profissional; 
� Empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e profissional; 
� Contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das leis; 
� Estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os litigantes, prevenindo, 
sempre que possível, a instauração de litígios; 
� Desaconselhar lides temerárias, a partir de um juízo preliminar de viabilidade jurídica; 
� Ater-se, quando no exercício da função de defensor público, à defesa dos necessitados. 
� Zelar pelos valores institucionais da OAB e da advocacia; 
� Cumprir os encargos assumidos no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil ou na 
representação da classe; 
� Adotar conduta consentânea com o papel de elemento indispensável à administração da 
Justiça; 
� Pugnar pela solução de problemas da cidadania e pela efetivação dos direitos individuais, 
coletivos e difusos. 
 
O advogado deve abster-se de: 
� Utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente; 
� Vincular o seu nome a empreendimentos de cunho manifestamente escusos; 
 
 
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� Emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da 
pessoa humana; 
� Entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono constit
assentimento deste.; 
� Ingressar ou atuar em pleitos administrativos ou judiciais perante autoridade as quais tenha 
vínculos negociais ou familiares;
� Contratar honorário advocatícios em va
 
 
3. HONORÁRIOS ADVOCATÍC
 
Conceito: Entende-se por honorários advocatícios a contraprestação paga pelos serviços judiciais 
ou extrajudiciais executado pelo advogado.
Forma: Os honorários advocatícios serão estabelecidos entre o profissional e o cliente, 
preferencialmente, por escrito
art. 48, que o contrato de prestação de serviços de advocacia 
ficando a critério do profissional a convenção dos mesmos
conter: 
• A forma de pagamento;
• A extensão do patrocínio;
• Esclarecendo se este abrangerá todos os atos do processo ou limitar
grau de jurisdição; e, 
• De dispor sobre a hipótese de a causa encerrar
Atenção: No tocante à compensação de créditos
apenas será admissível através de autorização expressa
Antecipação de valores 
Não é algo recomendado, mas alguns profissionais, por vezes, antecipam o pagamento de 
algumas custas, preparo ou despesas diversas, para o cliente durante o processo. Nesses casos, 
 
2
 §2º do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB
APOSTILA 
 
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Emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da 
diretamente com a parte adversa que tenha patrono constit
Ingressar ou atuar em pleitos administrativos ou judiciais perante autoridade as quais tenha 
vínculos negociais ou familiares; 
Contratar honorário advocatícios em valores aviltantes. 
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
A matéria sobre os honorários de advogados
nos arts. 22 a 26 do EAOAB e nos arts. 48 a 54 do Novo 
Código de Ética e Disciplina. Com uma 
nas provas de 1ª fase. Ou seja, ao menos uma questão da 
prova pode abordar este assunto. 
se por honorários advocatícios a contraprestação paga pelos serviços judiciais 
ou extrajudiciais executado pelo advogado. 
Os honorários advocatícios serão estabelecidos entre o profissional e o cliente, 
por escrito. Todavia, o Novo Código de Ética e Disciplina estabelece, no §1º do 
de prestação de serviços de advocacia não exige for
ficando a critério do profissional a convenção dos mesmos. De toda sorte, o contrato deverá 
pagamento; 
patrocínio; 
este abrangerá todos os atos do processo ou limitar
 
De dispor sobre a hipótese de a causa encerrar-se mediante transação ou acordo.
No tocante à compensação de créditos, pelo advogado, de valores devidos ao cliente, 
apenas será admissível através de autorização expressa firmada por este.2 
Não é algo recomendado, mas alguns profissionais, por vezes, antecipam o pagamento de 
algumas custas, preparo ou despesas diversas, para o cliente durante o processo. Nesses casos, 
 
§2º do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB 
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Emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da 
diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído, sem o 
Ingressar ou atuar em pleitos administrativos ou judiciais perante autoridade as quais tenha 
honorários de advogados está regulada 
22 a 26 do EAOAB e nos arts. 48 a 54 do Novo 
Com uma incidência de 9,5% 
nas provas de 1ª fase. Ou seja, ao menos uma questão da 
se por honorários advocatícios a contraprestação paga pelos serviços judiciais 
Os honorários advocatícios serão estabelecidos entre o profissional e o cliente, 
. Todavia, o Novo Código de Ética e Disciplina estabelece, no §1º do 
não exige forma especial, 
. De toda sorte, o contrato deverá 
este abrangerá todos os atos do processo ou limitar-se-á a determinado 
se mediante transação ou acordo. 
, pelo advogado, de valores devidos ao cliente, 
Não é algo recomendado, mas alguns profissionais, por vezes, antecipam o pagamento de 
algumas custas, preparo ou despesas diversas, para o cliente durante o processo. Nesses casos, 
 
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Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina 
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o advogado poderá, caso esteja convencionado formalmente, reter estes valores, atualizados, no 
ato da prestação de contas, mediante comprovação documental.3 
Por fim, é importante que se diga que as disposições sobre honorários advocatícios previstas no 
Novo CED também se aplicam à mediação, à conciliação, à arbitragem ou a qualquer outro 
método adequado de solução de conflitos.4 
 
Diminuição dos honorários 
O §5º do Novo CED veda qualquer hipótese de diminuição dos honorários contratados em 
razão de solução do litígio por vias extrajudiciais. Ou seja, caso o advogado ingressecom a ação 
em um dia e, no outro, com a devida autorização do cliente, consiga firmar acordo com a parte 
adversária, isso em nada terá influência sobre os valores que foram convencionados. 
 
Execução de honorários 
A cobrança dos honorários poderá ser promovida nos próprios autos, por meio de cumprimento de 
sentença (execução), ou de forma autônoma, tal como determina o §7º do art. 48 do Novo CED. 
 
Fixação de honorários e valores mínimos 
Os valores dos honorários devem, obrigatoriamente, seguir o valor mínimo da Tabela de 
Honorários instituída pelo respectivo Conselho Seccional onde for realizado o serviço. A não 
observância desta diretriz caracteriza aviltamento de honorários. 
Quando houver necessidade de fixação dos honorários através de sentença ou arbitramento, 
deverão ser observados os seguintes critérios: 
• A relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas; 
• O trabalho e o tempo a ser empregados; 
• A possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos, ou de se 
desentender com outros clientes ou terceiros; 
• O valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para este resultante do 
serviço profissional; 
• O caráter da intervenção, conforme se trate de serviço a cliente eventual, frequente ou 
constante; 
• O lugar da prestação dos serviços, conforme se trate do domicílio do advogado ou de 
outro; 
• O competência do profissional; 
• O praxe do foro sobre trabalhos análogos. 
 
3
 §3º do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB 
4
 §4º do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB 
 
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Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina 
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Advocacia Pro Bono 
A advocacia pro bono é uma inovação trazida pelo Novo Código de Ética e Disciplina, que em seu 
Art. 30, estabelece que esta pode ser exercida em favor de pessoas naturais que, igualmente, não 
dispuserem de recursos para, sem prejuízo do próprio sustento, contratar um advogado. 
Vale ressaltar, todavia, que a advocacia pro bono não pode ser utilizada para fins político-
partidários ou como instrumento de publicidade para captação de clientela, nem, tampouco pode 
ser utilizada como regra. Ela é exceção, devendo ser praticada de forma eventual. 
O advogado que sempre se coloca à disposição para praticar advocacia pro bono, incorre em 
infração disciplinar de capitação de clientela. 
 
Cláusula quota litis 
Trata-se de cláusula que estipula que os honorários advocatícios sejam fixados com base na 
vantagem obtida pelo cliente, ou seja, por esta cláusula, a remuneração do advogado depende do 
seu sucesso na demanda, e em caso de derrota nada receberá. 
Embora esta seja uma opção pouco recomendada, a adoção da cláusula quota litis é lícita, em 
caráter excepcional, desde que contratada por escrito. Na hipótese de sua adoção, os honorários 
devem ser necessariamente representados por pecúnia (dinheiro) e, quando acrescidos dos de 
honorários da sucumbência, não podem ser superiores às vantagens advindas em favor do 
constituinte ou do cliente. (Cláusula quota litis, 2014) 
 
Pagamento alternativo 
A participação do advogado em bens particulares do cliente só é admitida em caráter excepcional, 
quando esse, comprovadamente, não tiver condições pecuniárias de satisfazer o débito de 
honorários e ajustar com o seu patrono, em instrumento contratual, tal forma de pagamento. 
Não obstante, quando o objeto do serviço jurídico versar sobre prestações vencidas (retroativo) e 
vincendas, os honorários advocatícios poderão incidir sobre o valor de umas e outras, atendidos 
os requisitos da moderação e da razoabilidade.5 
 
Honorários de Sucumbência 
Quando há substabelecimento de mandato e o trabalho é realizado por mais de um profissional, a 
verba relativa aos honorários da sucumbência será repartida entre o substabelecente e o 
substabelecido, respeitando a proporcionalidade da atuação de cada um no processo ou conforme 
haja sido ajustado entre eles. 
 
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 §1º e 2§ do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB 
 
 
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Havendo divergência que resulte em processo disciplinar acerca da percepção de honorários da 
sucumbência entre os profissionais envolvidos, o relator deverá tent
de solução do conflito. 
 
Crédito de honorários6 
O advogado, nem a sociedade de advogados, podem realizar saques através de duplicatas ou 
qualquer título de crédito que possua natureza mercantil. Ou seja, o
nota promissória nem protestar
Todavia, se o cliente lhe emite um 
advogado, bem como a sociedade de advogados, 
Vale ressaltar, ainda, que o Novo Código de 
possibilidade do advogado, bem como da sociedade de advogados, receber os honorários através 
de sistema de cartão de crédito. Algo que, na prática, a muito tempo já ocorria.
Nada obstante, é de suma import
honorários ou em circunstância em haja necessidade do seu arbitramento, 
mandato que lhe foi firmado pelo cliente do débito
 
 
4. DAS RELAÇÕES COM O C
 
 
A boa relação com o cliente é uma das premissas mais importantes da atividade 
isso, do art. 9º ao 26º, o Novo CED esclarece como se espera que ela se desenvolva. Senão 
vejamos: 
 
Alguns princípios norteiam essa relação, sendo um deles, e talvez o mais importante, o da 
confiança. O instrumento de procuração é símbolo 
cliente outorga poderes ao profissional para que represente os seus interesses. N
estabelecendo este círculo de confiança
 
Não obstante, cabe ao advogado informar ao cliente, de maneira cristalina, quanto aos riscos da 
demanda e possíveis consequências da mesma. Evitando que este acabe entrando em uma 
aventura jurídica. 
 
 
6
 Art. 52 a 54 do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB
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Havendo divergência que resulte em processo disciplinar acerca da percepção de honorários da 
sucumbência entre os profissionais envolvidos, o relator deverá tentar a conciliação como forma 
O advogado, nem a sociedade de advogados, podem realizar saques através de duplicatas ou 
qualquer título de crédito que possua natureza mercantil. Ou seja, o advogado não pode emit
nota promissória nem protestar os títulos. 
Todavia, se o cliente lhe emite um cheque ou uma nota promissória como forma de pagamento, o 
advogado, bem como a sociedade de advogados, poderá realizar o protesto. 
Vale ressaltar, ainda, que o Novo Código de Ética e Disciplina cuidou de trazer em seu corpo a 
possibilidade do advogado, bem como da sociedade de advogados, receber os honorários através 
de sistema de cartão de crédito. Algo que, na prática, a muito tempo já ocorria.
Nada obstante, é de suma importância que o advogado, ao promover a cobrança judicial de 
honorários ou em circunstância em haja necessidade do seu arbitramento, observe a renúncia ao 
mandato que lhe foi firmado pelo cliente do débito. 
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE E DO MANDATO JUDICIAL 
Este é outro tema recorrente em provas de 1ª fase, com 
uma incidência de aproximadamente 5%
os assuntos que o estudante da OAB não pode deixar de 
lado. 
é uma das premissas mais importantes da atividade 
isso, do art. 9º ao 26º, o Novo CED esclarececomo se espera que ela se desenvolva. Senão 
Alguns princípios norteiam essa relação, sendo um deles, e talvez o mais importante, o da 
O instrumento de procuração é símbolo que representa este princípio, através do qual o 
cliente outorga poderes ao profissional para que represente os seus interesses. N
estabelecendo este círculo de confiança, deve o advogado renunciar ou substabelecer o mandato.
vogado informar ao cliente, de maneira cristalina, quanto aos riscos da 
demanda e possíveis consequências da mesma. Evitando que este acabe entrando em uma 
 
Art. 52 a 54 do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB 
Pág. 8 de 16 
Havendo divergência que resulte em processo disciplinar acerca da percepção de honorários da 
ar a conciliação como forma 
O advogado, nem a sociedade de advogados, podem realizar saques através de duplicatas ou 
advogado não pode emitir 
como forma de pagamento, o 
 
Ética e Disciplina cuidou de trazer em seu corpo a 
possibilidade do advogado, bem como da sociedade de advogados, receber os honorários através 
de sistema de cartão de crédito. Algo que, na prática, a muito tempo já ocorria. 
ância que o advogado, ao promover a cobrança judicial de 
observe a renúncia ao 
 
Este é outro tema recorrente em provas de 1ª fase, com 
aproximadamente 5%, ele figura entre 
os assuntos que o estudante da OAB não pode deixar de 
é uma das premissas mais importantes da atividade advocatícia. Por 
isso, do art. 9º ao 26º, o Novo CED esclarece como se espera que ela se desenvolva. Senão 
Alguns princípios norteiam essa relação, sendo um deles, e talvez o mais importante, o da 
que representa este princípio, através do qual o 
cliente outorga poderes ao profissional para que represente os seus interesses. Não se 
, deve o advogado renunciar ou substabelecer o mandato. 
vogado informar ao cliente, de maneira cristalina, quanto aos riscos da 
demanda e possíveis consequências da mesma. Evitando que este acabe entrando em uma 
 
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Também é fruto desta confiança recíproca, a determinação do art. 11, em que fica estabelecido 
que o profissional deverá imprimir à causa orientação que lhe pareça mais adequada, sem se 
subordinar a intenções contrárias ditadas pelo cliente. Ou seja, o advogado é quem possui o 
conhecimento técnico adequado para decidir sobre a melhor solução para a lide, devendo atuar de 
forma independente, sem, todavia, deixar de esclarecer o cliente quanto à estratégia traçada. 
O art. 15 do Novo CED estabelece que o advogado não deve deixar ao abandono ou ao 
desamparo as causas sob seu patrocínio, sendo recomendável que, em face de dificuldades 
insuperáveis ou inércia do cliente quanto a providências que lhe incumbiam, renuncie ao mandato. 
Ou seja, tanto os advogados, como o cliente, devem estar comprometidos com a demanda, 
cabendo a ambos o zelo por ela. Caso isso não ocorra, o cliente poderá revogar o mandato e, o 
advogado, por sua vez, substabelecê-lo ou renunciar aos poderes por ele instituídos. 
 
Atenção: É importante que se diga que a relação entre advogado e cliente não é, nem pode ser 
equiparada, a uma relação de consumo. 
Em caso de renúncia, esta deve ser feita sem menção do motivo que a determinou. Além disso, a 
renúncia não afasta a responsabilidade do advogado pelos atos cometidos até a sua renúncia. 
Com relação ao substabelecimento, notadamente o com reserva de poderes, trata-se de ato 
pessoal do advogado da causa. Em se tratando de substabelecimento sem reserva de poderes, 
exige-se o prévio e inequívoco conhecimento do cliente. 
Na hipótese de o cliente resolver pela revogação do mandato judicial, isso não o desobrigará do 
pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retirará o direito do advogado de 
receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária da sucumbência, calculada 
proporcionalmente em face do serviço efetivamente prestado. 
Por fim, vale ressaltar que o advogado, ao ser procurado pelo cliente, não deve aceitar procuração 
de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo 
plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. O mandato 
judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de tempo. 
 
Prestação de contas e honorários 
 
Havendo a extinção do mandato ou por alguma via se extinguindo a lide, o advogado possui o 
dever de devolver ao cliente bens, valores e documentos, bem como a prestar-lhe contas. 
 
Com relação à prestação de contas, que representa, em si, o princípio da transparência, é 
importante ressaltar que ela é obrigatória com relação as custas, serviços prestados e outros 
valores oriundos da demanda, mas não em relação aos honorários, sobre os quais não resta 
obrigação do advogado pormenorizar e detalhar o porquê do valor. 
Caso o advogado já tenha recebido algum valor a título de honorários pelos serviços até então 
prestados, estes não precisarão ser devolvidos. 
 
 
 
 
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Interesses conflitantes 
Advogados que atuem em conjunto não podem representar clientes com interesses opostos. Da 
mesma forma, o advogado deve abster
intervindo anteriormente. 
Algumas vezes poderá ocorrer do caso concreto ser contrário a moral pessoal do profissional ou a 
moral social. Mesmo assim, é
considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado. Ou seja, a sua opinião própria não pode 
ser invocada para eximir-se das suas obrigações quando for requisitado.
Não obstante, o advogado não 
atuando outros advogados, nem fica na contingência de aceitar a indicação de outro profissional 
para com ele trabalhar no processo.
 
 
5. DAS RELAÇÕES COM OS 
SERVIDORES PÚBLICOS 
 
O dever de urbanidade, nada mais é do que respeito e consideração com os demais, sem que, 
com isso, o profissional abra mão da sua independência, direitos e prerrogativas.
Uma inovação relevante foi inserida no §1º do art. 8º, o qual determina que a observância do 
dever de urbanidade também acompanha os atos e manifestações relacionadas aos pleitos 
eleitorais no âmbito da OAB. Ou seja, o dever de urbanidade deve circundar também o 
comportamento dos advogados para com os demais colegas durante o período eleitoral da OAB.
No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar
cabíveis, instaurando-se processo ético
para apuração de eventual ilícito penal. 
O advogado, conforme dispõe o art. 28 do Novo CED, ao se dirigir formal ou verbalmente, deve 
fazê-lo utilizando linguagem esco
 
Advogado correspondente 
Em que pese o art. 29 não tenha o intento de tratar apenas dos advogados correspondentes, mas 
de toda relação em que um advogado precise da prestação de serviços de um col
APOSTILA 
 
Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina 
Publicação: 1ª Edição 
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Advogados que atuem em conjunto não podem representar clientes com interesses opostos. Da 
o advogado deve abster-se de patrocinar a causa quando houver colaborado ou 
Algumas vezes poderá ocorrer do caso concreto ser contrário a moral pessoal do profissional ou a 
moral social. Mesmo assim, é direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, sem 
nião sobre a culpa do acusado. Ou seja, a sua opinião própria não pode 
se das suas obrigações quando for requisitado. 
advogado não estásujeito à imposição do cliente que pretenda ver com ele 
atuando outros advogados, nem fica na contingência de aceitar a indicação de outro profissional 
om ele trabalhar no processo. 
DAS RELAÇÕES COM OS COLEGAS, AGENTES POLÍTICOS, AUTORIDADES,
SERVIDORES PÚBLICOS E TERCEIROS 
Anteriormente este título era pautado sob a nomenclatura 
“Da Urbanidade”. E agora, com o advento do Novo Código 
de Ética e Disciplina, ele foi estendido e pormenorizado 
desta forma: “Das Relações com os Colegas, Agentes 
Políticos, Autoridades, Servidores Públicos e Terceiros.
Muito próximo de um direito/dever do advogado, com 
certeza é tema de suma importância para 1ª fase da OAB.
O dever de urbanidade, nada mais é do que respeito e consideração com os demais, sem que, 
abra mão da sua independência, direitos e prerrogativas.
Uma inovação relevante foi inserida no §1º do art. 8º, o qual determina que a observância do 
dever de urbanidade também acompanha os atos e manifestações relacionadas aos pleitos 
da OAB. Ou seja, o dever de urbanidade deve circundar também o 
comportamento dos advogados para com os demais colegas durante o período eleitoral da OAB.
No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar
se processo ético-disciplinar e dando-se ciência às autoridades competentes 
para apuração de eventual ilícito penal. 
O advogado, conforme dispõe o art. 28 do Novo CED, ao se dirigir formal ou verbalmente, deve 
linguagem escorreita e polida, bem como observar a boa técnica jurídica. 
 
Em que pese o art. 29 não tenha o intento de tratar apenas dos advogados correspondentes, mas 
de toda relação em que um advogado precise da prestação de serviços de um col
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Advogados que atuem em conjunto não podem representar clientes com interesses opostos. Da 
se de patrocinar a causa quando houver colaborado ou 
Algumas vezes poderá ocorrer do caso concreto ser contrário a moral pessoal do profissional ou a 
assumir a defesa criminal, sem 
nião sobre a culpa do acusado. Ou seja, a sua opinião própria não pode 
cliente que pretenda ver com ele 
atuando outros advogados, nem fica na contingência de aceitar a indicação de outro profissional 
ÍTICOS, AUTORIDADES, 
Anteriormente este título era pautado sob a nomenclatura 
“Da Urbanidade”. E agora, com o advento do Novo Código 
de Ética e Disciplina, ele foi estendido e pormenorizado 
desta forma: “Das Relações com os Colegas, Agentes 
ervidores Públicos e Terceiros. 
Muito próximo de um direito/dever do advogado, com 
certeza é tema de suma importância para 1ª fase da OAB. 
O dever de urbanidade, nada mais é do que respeito e consideração com os demais, sem que, 
abra mão da sua independência, direitos e prerrogativas. 
Uma inovação relevante foi inserida no §1º do art. 8º, o qual determina que a observância do 
dever de urbanidade também acompanha os atos e manifestações relacionadas aos pleitos 
da OAB. Ou seja, o dever de urbanidade deve circundar também o 
comportamento dos advogados para com os demais colegas durante o período eleitoral da OAB. 
No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas 
se ciência às autoridades competentes 
O advogado, conforme dispõe o art. 28 do Novo CED, ao se dirigir formal ou verbalmente, deve 
observar a boa técnica jurídica. 
Em que pese o art. 29 não tenha o intento de tratar apenas dos advogados correspondentes, mas 
de toda relação em que um advogado precise da prestação de serviços de um colega, a sua 
 
 
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previsão tem origem, preponderantemente, com relação 
dos chamados correspondentes jurídicos
subalternização de advogados e o aviltamento dos serviços prestad
Não obstante, quando o aviltamento de honorários for praticado por empresas ou
departamento ou gerência jurídica
profissionais para realizar a correspondência de serviços)
pagar o valor justo -, inclusive intervindo junto aos demais órgãos competentes e com poder de 
decisão da pessoa jurídica de que se trate, sem prejuízo das providências que a Ordem dos 
Advogados do Brasil possa adotar com o 
 
 
6. DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL
De acordo com o texto legislativo, a publicidade profissional do advogado deve ter caráter 
meramente informativo, primando pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação 
de clientela ou mercantilização da profissão.
Para que ficasse mais claro, no art. 40 ele 
• A veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão; 
• O uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; 
• As inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualque
• A divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a 
indicação de vínculos entre uns e outras; 
• O fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos 
literários, culturais, acadêm
de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de 
matérias pela internet, 
• A utilização de mala direta, a distribuição de panf
publicidade, com o intuito de captação de clientela.
Exceção: Exclusivamente para
utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, desde
diretrizes previstas no artigo 39.
 
7
 Art. 39 do Novo Código de Ética e Discipl
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previsão tem origem, preponderantemente, com relação ao fenômeno de aviltamento de serviços 
dos chamados correspondentes jurídicos. Ou seja, agora constitui infração disciplinar a 
subalternização de advogados e o aviltamento dos serviços prestados por colegas.
o aviltamento de honorários for praticado por empresas ou
jurídica (comum em grandes escritórios ou empresas que buscam 
profissionais para realizar a correspondência de serviços) serão instados 
inclusive intervindo junto aos demais órgãos competentes e com poder de 
decisão da pessoa jurídica de que se trate, sem prejuízo das providências que a Ordem dos 
Advogados do Brasil possa adotar com o mesmo objetivo. 
OFISSIONAL 
Ao contrário do que muitos esperavam, o Novo Código de 
Ética e Disciplina, ao invés de ampliar as possibilidades de 
exploração publicitária, restringiu ainda mais, contrariando 
uma tendência mundial. O legislador deu uma atenção 
especial para este capítulo do diploma legal.
Tema presente em aproximadamente 4%
1ª fase de Ética Profissional, tende a ganhar força a partir 
das inovações abarcadas pelo novo diploma legal.
legislativo, a publicidade profissional do advogado deve ter caráter 
meramente informativo, primando pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação 
de clientela ou mercantilização da profissão.7 
Para que ficasse mais claro, no art. 40 ele exemplificou algumas vedações, quais sejam:
veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão; 
uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; 
inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualque
divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a 
indicação de vínculos entre uns e outras; 
fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos 
literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando 
de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de 
matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail; 
utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de 
publicidade, com o intuitode captação de clientela. 
para fins de identificação dos escritórios de advocacia, é permitida a 
utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, desde
diretrizes previstas no artigo 39. 
 
Art. 39 do Novo Código de Ética e Disciplina 
Pág. 11 de 16 
ao fenômeno de aviltamento de serviços 
Ou seja, agora constitui infração disciplinar a 
os por colegas. 
o aviltamento de honorários for praticado por empresas ou respectivo 
(comum em grandes escritórios ou empresas que buscam 
a corrigir o abuso – 
inclusive intervindo junto aos demais órgãos competentes e com poder de 
decisão da pessoa jurídica de que se trate, sem prejuízo das providências que a Ordem dos 
Ao contrário do que muitos esperavam, o Novo Código de 
Ética e Disciplina, ao invés de ampliar as possibilidades de 
exploração publicitária, restringiu ainda mais, contrariando 
legislador deu uma atenção 
especial para este capítulo do diploma legal. 
4% das questões da 
1ª fase de Ética Profissional, tende a ganhar força a partir 
das inovações abarcadas pelo novo diploma legal. 
legislativo, a publicidade profissional do advogado deve ter caráter 
meramente informativo, primando pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação 
exemplificou algumas vedações, quais sejam: 
uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; 
inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público; 
divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a 
fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos 
icos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando 
de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de 
letos ou formas assemelhadas de 
de advocacia, é permitida a 
utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, desde que respeitadas as 
 
 
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Comunicação social e participações midiáticas
As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os textos que por meio 
deles divulgar não deverão induzir o leitor a litigar nem prom
clientela.8 
Ou seja, a manifestação não poderá incentivar as pessoas ao ingresso de ações, devendo conter 
caráter meramente informativo.
Sendo vedado ao advogado: 
• Responder com habitualidade
comunicação social; 
• Debater, em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio de outro advogado; 
• Abordar tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o 
congrega; 
• Divulgar ou deixar que sejam divu
• Insinuar-se para reportagens e declarações públicas. 
O advogado que eventualmente participar de programa de televisão ou de 
imprensa, de reportagem televisionada
educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção pessoal ou profissional, vedados 
pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de profissão. 
 
Patrocínio de eventos culturais e científicos
O patrocínio de eventos ou publicações de caráter científico ou cultural, assim como a divulgação 
de boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados, 
desde que sua circulação fique adstrita a clientes e 
como forma de publicidade. A sinalização do patrocínio também segue as regras dispostas no art. 
39 deste Código, devendo restringir
A telefonia e a internet podem
mensagens a destinatários certos
representem forma de captação de clientela.
 
 
7. SIGILO PROFISSIONAL
 
 
8
 Art. 41 do Novo Código de Ética e Disciplina
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Comunicação social e participações midiáticas 
As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os textos que por meio 
deles divulgar não deverão induzir o leitor a litigar nem promover, dessa forma, captação 
Ou seja, a manifestação não poderá incentivar as pessoas ao ingresso de ações, devendo conter 
caráter meramente informativo. 
 
habitualidade a consulta sobre matéria jurídica,
 
, em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio de outro advogado; 
tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o 
ou deixar que sejam divulgadas listas de clientes e demandas; 
se para reportagens e declarações públicas. 
O advogado que eventualmente participar de programa de televisão ou de rádio, de
televisionada ou veiculada por objetivos exclusivamente ilustrativos, 
educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção pessoal ou profissional, vedados 
pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de profissão. 
Patrocínio de eventos culturais e científicos 
patrocínio de eventos ou publicações de caráter científico ou cultural, assim como a divulgação 
de boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados, 
desde que sua circulação fique adstrita a clientes e a interessados do meio jurídico, é permitida 
como forma de publicidade. A sinalização do patrocínio também segue as regras dispostas no art. 
39 deste Código, devendo restringir-se ao logo ou nome do escritório como apoiador do evento.
podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de 
destinatários certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou 
representem forma de captação de clientela. 
AL 
Embora possua uma incidência de aproximadamente 3% 
das questões da 1ª fase de Ética Profissional, o Sigilo 
Profissional é tema de alta relevância e que tende a 
aparecer na prova. 
 
Art. 41 do Novo Código de Ética e Disciplina 
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As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os textos que por meio 
over, dessa forma, captação de 
Ou seja, a manifestação não poderá incentivar as pessoas ao ingresso de ações, devendo conter 
jurídica, nos meios de 
, em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio de outro advogado; 
tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o 
lgadas listas de clientes e demandas; 
rádio, de entrevista na 
lusivamente ilustrativos, 
educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção pessoal ou profissional, vedados 
pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de profissão. 
patrocínio de eventos ou publicações de caráter científico ou cultural, assim como a divulgação 
de boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados, 
dos do meio jurídico, é permitida 
como forma de publicidade. A sinalização do patrocínio também segue as regras dispostas no art. 
se ao logo ou nome do escritório como apoiador do evento. 
de publicidade, inclusive para o envio de 
, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou 
ência de aproximadamente 3% 
das questões da 1ª fase de Ética Profissional, o Sigilo 
Profissional é tema de alta relevância e que tende a 
 
 
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O Sigilo Profissional não é um instituto presente apenas na advocacia. Em qualquer profissão há 
uma relevância especial em relação ao sigilo profissional. De certa forma, um profissional possui a 
obrigação de manter uma conduta sigilosa sobre os serviços que presta ao seu cliente. No caso 
do advogado, isso é ainda mais importante, uma vez que os cliente
seusinteresses, devem “confessar
plenitude das suas atribuições.
Por essa razão, o advogado tem
exercício da profissão. Obrigação esta que se estende também àqueles
de mediador, conciliador e árbitro
Não obstante, outra inovação trazida pelo Novo CED, é a determinação de que 
estende também aos fatos que o profissional tome conhecimento em razão de função ou cargo 
que desempenhe dentro da Ordem dos Advogados do Brasil
Outrossim, é possível afirmar, por força do art. 36 do Novo CED, que o sigilo profissi
advogado é questão de ordem pública e 
tenha que observá-lo. Toda e qualquer comunicação entre o advogado e o cliente é sigilosa.
Por essa razão é que o advogado não é obrigado a depor, em processo ou procedimento judicial, 
administrativo ou arbitral, sobre fatos 
 
Exceção ao Sigilo Profissional
O sigilo profissional cederá em
como nos casos de grave ameaça ao direito à vida e à honra ou 
Exemplo: O advogado recebe ligação de seu cliente que lhe consulta sobre as penas cabíveis 
para quem pratica homicídio e logo após relata que pretende matar sua própria sogra. Nesse 
caso, o advogado poderá informar as autoridades competentes sem que fique
quebra do sigilo profissional. 
 
 
8. DA REPRESENTAÇÃO
 
9
 Art. 38 do Novo Código de Ética e Disciplina
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O Sigilo Profissional não é um instituto presente apenas na advocacia. Em qualquer profissão há 
relevância especial em relação ao sigilo profissional. De certa forma, um profissional possui a 
obrigação de manter uma conduta sigilosa sobre os serviços que presta ao seu cliente. No caso 
do advogado, isso é ainda mais importante, uma vez que os clientes, para garantia da defesa dos 
seus interesses, devem “confessar-se” ao causídico para que este possa desempenhar a 
plenitude das suas atribuições. 
, o advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome conhecimento no 
Obrigação esta que se estende também àqueles no exercício das funções 
de mediador, conciliador e árbitro – inovação inserida no Novo CED. 
Não obstante, outra inovação trazida pelo Novo CED, é a determinação de que 
bém aos fatos que o profissional tome conhecimento em razão de função ou cargo 
Ordem dos Advogados do Brasil. Ex.: Membro do Tribunal de Ética.
Outrossim, é possível afirmar, por força do art. 36 do Novo CED, que o sigilo profissi
advogado é questão de ordem pública e independe de solicitação do cliente para que o advogado 
Toda e qualquer comunicação entre o advogado e o cliente é sigilosa.
advogado não é obrigado a depor, em processo ou procedimento judicial, 
administrativo ou arbitral, sobre fatos que lhe foram confiados em razão de sua profissão.
Exceção ao Sigilo Profissional 
em face de circunstâncias excepcionais que configurem justa causa, 
grave ameaça ao direito à vida e à honra ou que envolvam defesa própria
Exemplo: O advogado recebe ligação de seu cliente que lhe consulta sobre as penas cabíveis 
para quem pratica homicídio e logo após relata que pretende matar sua própria sogra. Nesse 
caso, o advogado poderá informar as autoridades competentes sem que fique
 
DA REPRESENTAÇÃO POR INFRAÇÃO DISCIPLINAR E DO PROCEDIMENTO
Por vezes o examinador da FGV/OAB precisa “complicar” 
uma ou outra questão, e quando isso acontece a tendência 
é que ele busque informações burocráticas dos órgãos da 
OAB ou em temas relativos a procedimentos. Por essa 
razão, embora este tema tenha incidência de cerca de 
é importante que o estudante fique atento e conheça do 
assunto. 
 
Art. 38 do Novo Código de Ética e Disciplina 
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O Sigilo Profissional não é um instituto presente apenas na advocacia. Em qualquer profissão há 
relevância especial em relação ao sigilo profissional. De certa forma, um profissional possui a 
obrigação de manter uma conduta sigilosa sobre os serviços que presta ao seu cliente. No caso 
s, para garantia da defesa dos 
se” ao causídico para que este possa desempenhar a 
tome conhecimento no 
no exercício das funções 
Não obstante, outra inovação trazida pelo Novo CED, é a determinação de que o sigilo também se 
bém aos fatos que o profissional tome conhecimento em razão de função ou cargo 
Ex.: Membro do Tribunal de Ética. 
Outrossim, é possível afirmar, por força do art. 36 do Novo CED, que o sigilo profissional do 
independe de solicitação do cliente para que o advogado 
Toda e qualquer comunicação entre o advogado e o cliente é sigilosa. 
advogado não é obrigado a depor, em processo ou procedimento judicial, 
que lhe foram confiados em razão de sua profissão. 
que configurem justa causa, 
que envolvam defesa própria.9 
Exemplo: O advogado recebe ligação de seu cliente que lhe consulta sobre as penas cabíveis 
para quem pratica homicídio e logo após relata que pretende matar sua própria sogra. Nesse 
caso, o advogado poderá informar as autoridades competentes sem que fique caracterizada a 
PROCEDIMENTO 
Por vezes o examinador da FGV/OAB precisa “complicar” 
uma ou outra questão, e quando isso acontece a tendência 
rocráticas dos órgãos da 
OAB ou em temas relativos a procedimentos. Por essa 
razão, embora este tema tenha incidência de cerca de 3%, 
é importante que o estudante fique atento e conheça do 
 
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Salvo disposição em contrário, aplicam-se subsidiariamente ao processo disciplinar as regras da 
legislação processual penal comum e, aos demais processos, as regras gerais do procedimento 
administrativo comum e da legislação processual civil, nessa ordem. 
 
Instauração do Processo Disciplinar 
O processo disciplinar instaura-se de ofício ou mediante representação do interessado.10 
O fato carece de fonte idônea para que o processo disciplinar seja instaurado, não sendo admitida 
a denúncia anônima. 
 
Endereçamento da representação 
A representação, em regra, deverá ser formulada ao Presidente do Conselho Seccional ou ao 
Presidente da Subseção. 
Quando a Seccional dispor em seu Regimento Interno que a competência para instaurar os 
processos éticos disciplinares será do Tribunal de Ética, a representação poderá ser endereçada 
ao Presidente do TED ou será para este encaminhada pelo Presidente do Conselho Seccional ou 
pelo Presidente da Subseção que a houver recebido. 
 
Forma de representação 
Ela pode ser feita por escrito ou verbalmente, devendo, neste último caso, ser reduzida a termo. 
 
Requisitos da representação 
• A identificação do representante, com a sua qualificação civil e endereço (já não é aceita 
denúncia anônima); 
• A narração dos fatos que a motivam, de forma que permita verificar a existência, em tese, 
de infração disciplinar; 
• Os documentos que eventualmente a instruam e a indicação de outras provas a ser 
produzidas, bem como, se for o caso, o rol de testemunhas, até o máximo de cinco; 
• A assinatura do representante ou a certificação de quem a tomou por termo, na 
impossibilidade de obtê-la. 
Recebida a representação, o Presidente do Conselho Seccional ou o da Subseção, quando esta 
dispuser de Conselho, designa relator, por sorteio, um de seus integrantes, para presidir a 
instrução processual. Se houver previsão de encaminhamento ao TED, o Presidente designará 
relator por sorteio, da mesma forma. 
 
10
 Art. 55 do NovoCódigo de Ética e Disciplina 
 
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Após o seu recebimento, o relator fará o saneamento do processo disciplinar analisando os 
critérios de admissibilidade e, em 30 dias, emitir parecer propondo a instauração do processo ou o 
seu arquivamento liminar. 
 
Competência especial 
A representação contra membros do Conselho Federal e Presidentes de Conselhos Seccionais é 
processada e julgada pelo Conselho Federal, sendo competente a Segunda Câmara reunida em 
sessão plenária. 
A representação contra membros da diretoria do Conselho Federal, Membros Honorários Vitalícios 
e detentores da Medalha Rui Barbosa será processada e julgada pelo Conselho Federal, sendo 
competente o Conselho Pleno. 
A representação contra dirigente de Subseção é processada e julgada pelo Conselho Seccional. 
Após o recebimento e designação do relator, os interessados serão notificados para prestar 
esclarecimentos ou a do representado para apresentar defesa prévia no prazo de 15 dias. 
Em caso de revelia, será nomeado um defensor dativo. 
 
Testemunhas: Até o limite de 05. 
A responsabilidade pelo comparecimento e notificação das testemunhas é de quem as indicou, 
salvo se for requerido, por motivo justificado, que elas sejam notificadas a comparecer à 
audiência. 
O relator poderá indeferir, fundamentadamente, a produção de provas quando ela for: 
• Ilícita; 
• Impertinente; 
• Desnecessária ou protelatória. 
Concluída a instrução, o relator profere parecer preliminar, a ser submetido ao Tribunal de Ética e 
Disciplina, dando enquadramento legal aos fatos imputados ao representado. 
Abre-se, em seguida, prazo comum de 15 (quinze) dias para apresentação de razões finais. 
Durante a sessão de julgamento, após o voto do relator, é facultada a sustentação oral pelo tempo 
de 15 minutos, primeiro pelo representante e, em seguida, pelo representado. 
 
Interposição de recursos11 
O CED não dispõe sobre o regramento da interposição de recursos em face de decisões do 
Tribunal de Ética e Disciplina ou do Conselho Seccional. O regimento de tal remédio encontra-se 
 
11
 Art. 67 do Novo Código de Ética e Disciplina 
 
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no Estatuto da Advocacia e da OAB (Lei 8.906/94), no Regimento Geral e no Regimento Interno 
do Conselho Seccional. 
 
Revisão do processo disciplinar12 
A revisão da decisão será cabível a qualquer tempo, desde que tenha havido o transito em julgado 
e não seja uma mera reiteração recursal. 
 
Existem duas hipóteses de cabimento: erro de julgamento e existência de falsa prova. 
 
Legitimidade: O advogado punido com sanção disciplinar. 
 
Órgão revisor: A revisão será processada e julgada pelo mesmo órgão que emanou a 
condenação final. Quando o órgão competente for o Conselho Federal, a revisão será processada 
perante a Segunda Câmara, reunida em sessão plenária. 
 
Reabilitação13 
A reabilitação objetiva a reintegração do profissional junto a comunidade de advogados. Voltando 
a ter direitos, tal como antes de ser condenado. É meio pelo qual ser reafirma que a pena cumpriu 
o seu objetivo. 
O pedido de reabilitação terá autuação própria, mas será apensado ao processo disciplinar que 
resultou na condenação do advogado. E deverá ser feito apenas após transcorrido um ano do 
cumprimento da sanção. 
Ele deve ser instruído com provas de bom comportamento, no exercício da advocacia e na vida 
social. Cabendo à Secretaria do Conselho competente certificar, nos autos, o efetivo cumprimento 
da sanção disciplinar. 
 
12
 Art. 68 do Novo Código de Ética e Disciplina 
13
 Art. 69 do Novo Código de Ética e Disciplina

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