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www.provadaordem.com.br comercial@provadaordem.com.br (48) 3424 5197 ESTATUTO DA OAB E CÓDIGO DE ÉTICA 1ª Edição APOSTILA Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br www.provadaordem.com.br Pág. 2 de 16 NOVO CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB Resolução N. 02/2015 SUMÁRIO SUMÁRIO NOVO CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB ............................................................................................ 2 1. Noções Preliminares .................................................................................................................................. 3 2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ADVOCACIA E DIREITOS E DEVERES DO ADVOGADO ............................ 3 2.1 DOS DEVERES ....................................................................................................................... 4 3. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ................................................................................................................... 5 4. DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE E DO MANDATO JUDICIAL ...................................................................... 8 5. DAS RELAÇÕES COM OS COLEGAS, AGENTES POLÍTICOS, AUTORIDADES, SERVIDORES PÚBLICOS E TERCEIROS ................................................................................................................................................... 10 6. DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL ............................................................................................................. 11 7. SIGILO PROFISSIONAL .............................................................................................................................. 12 8. DA REPRESENTAÇÃO POR INFRAÇÃO DISCIPLINAR E DO PROCEDIMENTO ............................................ 13 Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br 1. NOÇÕES PRELIMINAR Primeiramente vale ressaltar que, além da Constituição Federal, a atividade advocatícia é regida por três institutos com algumas semelhanças, porém distintos um do outro. Sendo eles: O Estatuto da Advocacia e da OAB (Lei 8.906/94), o Regulamento Geral do E Disciplina. Juntos, legislam acerca d quadros da Ordem, dos direitos dos advogados, dos honorários advocatícios e das Neste material exclusivo, serão abordadas de forma objetiva, em ordem de relevância, as principais temáticas exigidas pela banca FGV no Exame de Ordem. O cumprimento rigoroso do Novo o qual regula: � Os deveres do advogado perante: a comunidade, o cliente, o outro profissional públicos; � A publicidade, a recusa do patrocínio, o dever de assistência jurídica, o dever geral de urbanidade e os respectivos procedim 2. PRINCÍPIOS FUNDAM ADVOGADO De acordo com levantamento realizado pela Equipe do Portal Prova da Ordem, entre a VIIIº e XIXº assunto “Prerrogativas (Direitos/Deveres) do advogado” apareceu 19 vezes. Ou seja, 12,9% dos itens de Ética foram sobre Direitos e Deveres do advogado. Desta forma, tratar sob O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos deste Código, do Estatuto, do Regulamento Geral, dos Provimentos profissional. 1 Ou seja, o Código de Ética atividade advocatícia, a fim de garantir a boa imagem da profissão perante a sociedade. Uma vez que cada advogado, ao desempenhar a atividade profissional, está interligado com todos os demais profissionais. Sendo, portanto, dever de todos os advogados zelar pela boa reputação da categoria. Não obstante, o art. 2º do Novo Código de Ética e disciplina, discorre sobre a indispensabilidade do profissional advogado à administração da Justiça, atuand a) Do Estado Democrático de Direito; 1 Art. 1º do Novo Código de Ética e Disciplina APOSTILA Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina Publicação: 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br 1. NOÇÕES PRELIMINARES Primeiramente vale ressaltar que, além da Constituição Federal, a atividade advocatícia é regida por três institutos com algumas semelhanças, porém distintos um do outro. Sendo eles: O Estatuto da Advocacia e da OAB (Lei 8.906/94), o Regulamento Geral do EAOAB e o . Juntos, legislam acerca da atividade da advocacia, da inscrição dos advogados nos os direitos dos advogados, das infrações, processo e sanções disciplinares, dos honorários advocatícios e das sociedades de advogados. Neste material exclusivo, serão abordadas de forma objetiva, em ordem de relevância, as principais temáticas exigidas pela banca FGV no Exame de Ordem. Novo Código de Ética e Disciplina constitui obrigaçã Os deveres do advogado perante: a comunidade, o cliente, o outro profissional A publicidade, a recusa do patrocínio, o dever de assistência jurídica, o dever geral de urbanidade e os respectivos procedimentos disciplinares. 2. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ADVOCACIA E DIREITOS E DEVERES De acordo com levantamento realizado pela Equipe do Portal Prova da Ordem, entre a VIIIº e XIXº Edição da Prova da OAB, de 147 questões, o assunto “Prerrogativas (Direitos/Deveres) do advogado” apareceu 19 vezes. Ou seja, 12,9% dos itens de Ética foram sobre Direitos e Deveres do advogado. Desta forma, as chances de pelo menos uma questão tratar sobre este assunto é muito grande. O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos deste Código, do Estatuto, do Regulamento Geral, dos Provimentos e com os princípios da moral individual, social e e Disciplina faz parte de um conjunto de normas que regulam a atividade advocatícia, a fim de garantir a boa imagem da profissão perante a sociedade. Uma vez que cada advogado, ao desempenhar a atividade profissional, está interligado com todos os profissionais. Sendo, portanto, dever de todos os advogados zelar pela boa reputação da Não obstante, o art. 2º do Novo Código de Ética e disciplina, discorre sobre a indispensabilidade do profissional advogado à administração da Justiça, atuando como defensor: o Estado Democrático de Direito; Art. 1º do Novo Código de Ética e Disciplina Pág. 3 de 16 Primeiramente vale ressaltar que, além da Constituição Federal, a atividade advocatícia é regida por três institutos com algumas semelhanças, porém distintos um do outro. Sendo eles: O Estatuto AOAB e o Código de Ética e a inscrição dos advogados nos as infrações, processo e sanções disciplinares, Neste material exclusivo, serão abordadas de forma objetiva, em ordem de relevância, as constitui obrigação do advogado, Os deveres do advogado perante: a comunidade, o cliente, o outro profissional, os agentes A publicidade, a recusa do patrocínio, o dever de assistência jurídica, o dever geral de E DIREITOS E DEVERES DO De acordo com levantamento realizado pela Equipe do Portal Prova da Edição da Prova da OAB, de 147 questões, o assunto “Prerrogativas (Direitos/Deveres) do advogado” apareceu 19 vezes. Ou seja, 12,9% dos itens de Ética foram sobre Direitos e Deveres as chances de pelo menos uma questão O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos deste Código, do Estatuto, s princípios da moral individual, social e e Disciplina faz parte de um conjunto de normas que regulam a atividade advocatícia, a fim de garantir a boa imagem da profissão perante a sociedade. Uma vez que cada advogado, ao desempenhar a atividade profissional, está interligado comtodos os profissionais. Sendo, portanto, dever de todos os advogados zelar pela boa reputação da Não obstante, o art. 2º do Novo Código de Ética e disciplina, discorre sobre a indispensabilidade o como defensor: APOSTILA Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br www.provadaordem.com.br Pág. 4 de 16 b) Dos direitos humanos e garantias fundamentais; c) Da cidadania d) Da moralidade; e) Da Justiça; f) Da paz social; g) Cumprindo-lhe exercer o seu ministério em consonância com a sua elevada função pública e com os valores que lhe são inerentes. 2.1 DOS DEVERES O Novo Código de Ética e Disciplina estabelece nos incisos e alíneas do parágrafo único do art. 2º acerca dos deveres do advogado. Sobre os direitos, confira o art. 6º e 7º da Lei 8.906/94. Os deveres dos advogados estão disciplinados no art. 2º do Novo Código de Ética e Disciplina: � Preservar a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo caráter de essencialidade e indispensabilidade da advocacia; � Atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé; � Zelar por sua reputação pessoal e profissional; � Empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e profissional; � Contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das leis; � Estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios; � Desaconselhar lides temerárias, a partir de um juízo preliminar de viabilidade jurídica; � Ater-se, quando no exercício da função de defensor público, à defesa dos necessitados. � Zelar pelos valores institucionais da OAB e da advocacia; � Cumprir os encargos assumidos no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil ou na representação da classe; � Adotar conduta consentânea com o papel de elemento indispensável à administração da Justiça; � Pugnar pela solução de problemas da cidadania e pela efetivação dos direitos individuais, coletivos e difusos. O advogado deve abster-se de: � Utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente; � Vincular o seu nome a empreendimentos de cunho manifestamente escusos; Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br � Emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da pessoa humana; � Entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono constit assentimento deste.; � Ingressar ou atuar em pleitos administrativos ou judiciais perante autoridade as quais tenha vínculos negociais ou familiares; � Contratar honorário advocatícios em va 3. HONORÁRIOS ADVOCATÍC Conceito: Entende-se por honorários advocatícios a contraprestação paga pelos serviços judiciais ou extrajudiciais executado pelo advogado. Forma: Os honorários advocatícios serão estabelecidos entre o profissional e o cliente, preferencialmente, por escrito art. 48, que o contrato de prestação de serviços de advocacia ficando a critério do profissional a convenção dos mesmos conter: • A forma de pagamento; • A extensão do patrocínio; • Esclarecendo se este abrangerá todos os atos do processo ou limitar grau de jurisdição; e, • De dispor sobre a hipótese de a causa encerrar Atenção: No tocante à compensação de créditos apenas será admissível através de autorização expressa Antecipação de valores Não é algo recomendado, mas alguns profissionais, por vezes, antecipam o pagamento de algumas custas, preparo ou despesas diversas, para o cliente durante o processo. Nesses casos, 2 §2º do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB APOSTILA Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina Publicação: 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br Emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da diretamente com a parte adversa que tenha patrono constit Ingressar ou atuar em pleitos administrativos ou judiciais perante autoridade as quais tenha vínculos negociais ou familiares; Contratar honorário advocatícios em valores aviltantes. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS A matéria sobre os honorários de advogados nos arts. 22 a 26 do EAOAB e nos arts. 48 a 54 do Novo Código de Ética e Disciplina. Com uma nas provas de 1ª fase. Ou seja, ao menos uma questão da prova pode abordar este assunto. se por honorários advocatícios a contraprestação paga pelos serviços judiciais ou extrajudiciais executado pelo advogado. Os honorários advocatícios serão estabelecidos entre o profissional e o cliente, por escrito. Todavia, o Novo Código de Ética e Disciplina estabelece, no §1º do de prestação de serviços de advocacia não exige for ficando a critério do profissional a convenção dos mesmos. De toda sorte, o contrato deverá pagamento; patrocínio; este abrangerá todos os atos do processo ou limitar De dispor sobre a hipótese de a causa encerrar-se mediante transação ou acordo. No tocante à compensação de créditos, pelo advogado, de valores devidos ao cliente, apenas será admissível através de autorização expressa firmada por este.2 Não é algo recomendado, mas alguns profissionais, por vezes, antecipam o pagamento de algumas custas, preparo ou despesas diversas, para o cliente durante o processo. Nesses casos, §2º do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB Pág. 5 de 16 Emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral, a honestidade e a dignidade da diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído, sem o Ingressar ou atuar em pleitos administrativos ou judiciais perante autoridade as quais tenha honorários de advogados está regulada 22 a 26 do EAOAB e nos arts. 48 a 54 do Novo Com uma incidência de 9,5% nas provas de 1ª fase. Ou seja, ao menos uma questão da se por honorários advocatícios a contraprestação paga pelos serviços judiciais Os honorários advocatícios serão estabelecidos entre o profissional e o cliente, . Todavia, o Novo Código de Ética e Disciplina estabelece, no §1º do não exige forma especial, . De toda sorte, o contrato deverá este abrangerá todos os atos do processo ou limitar-se-á a determinado se mediante transação ou acordo. , pelo advogado, de valores devidos ao cliente, Não é algo recomendado, mas alguns profissionais, por vezes, antecipam o pagamento de algumas custas, preparo ou despesas diversas, para o cliente durante o processo. Nesses casos, APOSTILA Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br www.provadaordem.com.br Pág. 6 de 16 o advogado poderá, caso esteja convencionado formalmente, reter estes valores, atualizados, no ato da prestação de contas, mediante comprovação documental.3 Por fim, é importante que se diga que as disposições sobre honorários advocatícios previstas no Novo CED também se aplicam à mediação, à conciliação, à arbitragem ou a qualquer outro método adequado de solução de conflitos.4 Diminuição dos honorários O §5º do Novo CED veda qualquer hipótese de diminuição dos honorários contratados em razão de solução do litígio por vias extrajudiciais. Ou seja, caso o advogado ingressecom a ação em um dia e, no outro, com a devida autorização do cliente, consiga firmar acordo com a parte adversária, isso em nada terá influência sobre os valores que foram convencionados. Execução de honorários A cobrança dos honorários poderá ser promovida nos próprios autos, por meio de cumprimento de sentença (execução), ou de forma autônoma, tal como determina o §7º do art. 48 do Novo CED. Fixação de honorários e valores mínimos Os valores dos honorários devem, obrigatoriamente, seguir o valor mínimo da Tabela de Honorários instituída pelo respectivo Conselho Seccional onde for realizado o serviço. A não observância desta diretriz caracteriza aviltamento de honorários. Quando houver necessidade de fixação dos honorários através de sentença ou arbitramento, deverão ser observados os seguintes critérios: • A relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas; • O trabalho e o tempo a ser empregados; • A possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos, ou de se desentender com outros clientes ou terceiros; • O valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para este resultante do serviço profissional; • O caráter da intervenção, conforme se trate de serviço a cliente eventual, frequente ou constante; • O lugar da prestação dos serviços, conforme se trate do domicílio do advogado ou de outro; • O competência do profissional; • O praxe do foro sobre trabalhos análogos. 3 §3º do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB 4 §4º do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB APOSTILA Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br www.provadaordem.com.br Pág. 7 de 16 Advocacia Pro Bono A advocacia pro bono é uma inovação trazida pelo Novo Código de Ética e Disciplina, que em seu Art. 30, estabelece que esta pode ser exercida em favor de pessoas naturais que, igualmente, não dispuserem de recursos para, sem prejuízo do próprio sustento, contratar um advogado. Vale ressaltar, todavia, que a advocacia pro bono não pode ser utilizada para fins político- partidários ou como instrumento de publicidade para captação de clientela, nem, tampouco pode ser utilizada como regra. Ela é exceção, devendo ser praticada de forma eventual. O advogado que sempre se coloca à disposição para praticar advocacia pro bono, incorre em infração disciplinar de capitação de clientela. Cláusula quota litis Trata-se de cláusula que estipula que os honorários advocatícios sejam fixados com base na vantagem obtida pelo cliente, ou seja, por esta cláusula, a remuneração do advogado depende do seu sucesso na demanda, e em caso de derrota nada receberá. Embora esta seja uma opção pouco recomendada, a adoção da cláusula quota litis é lícita, em caráter excepcional, desde que contratada por escrito. Na hipótese de sua adoção, os honorários devem ser necessariamente representados por pecúnia (dinheiro) e, quando acrescidos dos de honorários da sucumbência, não podem ser superiores às vantagens advindas em favor do constituinte ou do cliente. (Cláusula quota litis, 2014) Pagamento alternativo A participação do advogado em bens particulares do cliente só é admitida em caráter excepcional, quando esse, comprovadamente, não tiver condições pecuniárias de satisfazer o débito de honorários e ajustar com o seu patrono, em instrumento contratual, tal forma de pagamento. Não obstante, quando o objeto do serviço jurídico versar sobre prestações vencidas (retroativo) e vincendas, os honorários advocatícios poderão incidir sobre o valor de umas e outras, atendidos os requisitos da moderação e da razoabilidade.5 Honorários de Sucumbência Quando há substabelecimento de mandato e o trabalho é realizado por mais de um profissional, a verba relativa aos honorários da sucumbência será repartida entre o substabelecente e o substabelecido, respeitando a proporcionalidade da atuação de cada um no processo ou conforme haja sido ajustado entre eles. 5 §1º e 2§ do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br Havendo divergência que resulte em processo disciplinar acerca da percepção de honorários da sucumbência entre os profissionais envolvidos, o relator deverá tent de solução do conflito. Crédito de honorários6 O advogado, nem a sociedade de advogados, podem realizar saques através de duplicatas ou qualquer título de crédito que possua natureza mercantil. Ou seja, o nota promissória nem protestar Todavia, se o cliente lhe emite um advogado, bem como a sociedade de advogados, Vale ressaltar, ainda, que o Novo Código de possibilidade do advogado, bem como da sociedade de advogados, receber os honorários através de sistema de cartão de crédito. Algo que, na prática, a muito tempo já ocorria. Nada obstante, é de suma import honorários ou em circunstância em haja necessidade do seu arbitramento, mandato que lhe foi firmado pelo cliente do débito 4. DAS RELAÇÕES COM O C A boa relação com o cliente é uma das premissas mais importantes da atividade isso, do art. 9º ao 26º, o Novo CED esclarece como se espera que ela se desenvolva. Senão vejamos: Alguns princípios norteiam essa relação, sendo um deles, e talvez o mais importante, o da confiança. O instrumento de procuração é símbolo cliente outorga poderes ao profissional para que represente os seus interesses. N estabelecendo este círculo de confiança Não obstante, cabe ao advogado informar ao cliente, de maneira cristalina, quanto aos riscos da demanda e possíveis consequências da mesma. Evitando que este acabe entrando em uma aventura jurídica. 6 Art. 52 a 54 do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB APOSTILA Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina Publicação: 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br Havendo divergência que resulte em processo disciplinar acerca da percepção de honorários da sucumbência entre os profissionais envolvidos, o relator deverá tentar a conciliação como forma O advogado, nem a sociedade de advogados, podem realizar saques através de duplicatas ou qualquer título de crédito que possua natureza mercantil. Ou seja, o advogado não pode emit nota promissória nem protestar os títulos. Todavia, se o cliente lhe emite um cheque ou uma nota promissória como forma de pagamento, o advogado, bem como a sociedade de advogados, poderá realizar o protesto. Vale ressaltar, ainda, que o Novo Código de Ética e Disciplina cuidou de trazer em seu corpo a possibilidade do advogado, bem como da sociedade de advogados, receber os honorários através de sistema de cartão de crédito. Algo que, na prática, a muito tempo já ocorria. Nada obstante, é de suma importância que o advogado, ao promover a cobrança judicial de honorários ou em circunstância em haja necessidade do seu arbitramento, observe a renúncia ao mandato que lhe foi firmado pelo cliente do débito. DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE E DO MANDATO JUDICIAL Este é outro tema recorrente em provas de 1ª fase, com uma incidência de aproximadamente 5% os assuntos que o estudante da OAB não pode deixar de lado. é uma das premissas mais importantes da atividade isso, do art. 9º ao 26º, o Novo CED esclarececomo se espera que ela se desenvolva. Senão Alguns princípios norteiam essa relação, sendo um deles, e talvez o mais importante, o da O instrumento de procuração é símbolo que representa este princípio, através do qual o cliente outorga poderes ao profissional para que represente os seus interesses. N estabelecendo este círculo de confiança, deve o advogado renunciar ou substabelecer o mandato. vogado informar ao cliente, de maneira cristalina, quanto aos riscos da demanda e possíveis consequências da mesma. Evitando que este acabe entrando em uma Art. 52 a 54 do Novo Código de Ética e Disciplina da OAB Pág. 8 de 16 Havendo divergência que resulte em processo disciplinar acerca da percepção de honorários da ar a conciliação como forma O advogado, nem a sociedade de advogados, podem realizar saques através de duplicatas ou advogado não pode emitir como forma de pagamento, o Ética e Disciplina cuidou de trazer em seu corpo a possibilidade do advogado, bem como da sociedade de advogados, receber os honorários através de sistema de cartão de crédito. Algo que, na prática, a muito tempo já ocorria. ância que o advogado, ao promover a cobrança judicial de observe a renúncia ao Este é outro tema recorrente em provas de 1ª fase, com aproximadamente 5%, ele figura entre os assuntos que o estudante da OAB não pode deixar de é uma das premissas mais importantes da atividade advocatícia. Por isso, do art. 9º ao 26º, o Novo CED esclarece como se espera que ela se desenvolva. Senão Alguns princípios norteiam essa relação, sendo um deles, e talvez o mais importante, o da que representa este princípio, através do qual o cliente outorga poderes ao profissional para que represente os seus interesses. Não se , deve o advogado renunciar ou substabelecer o mandato. vogado informar ao cliente, de maneira cristalina, quanto aos riscos da demanda e possíveis consequências da mesma. Evitando que este acabe entrando em uma APOSTILA Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br www.provadaordem.com.br Pág. 9 de 16 Também é fruto desta confiança recíproca, a determinação do art. 11, em que fica estabelecido que o profissional deverá imprimir à causa orientação que lhe pareça mais adequada, sem se subordinar a intenções contrárias ditadas pelo cliente. Ou seja, o advogado é quem possui o conhecimento técnico adequado para decidir sobre a melhor solução para a lide, devendo atuar de forma independente, sem, todavia, deixar de esclarecer o cliente quanto à estratégia traçada. O art. 15 do Novo CED estabelece que o advogado não deve deixar ao abandono ou ao desamparo as causas sob seu patrocínio, sendo recomendável que, em face de dificuldades insuperáveis ou inércia do cliente quanto a providências que lhe incumbiam, renuncie ao mandato. Ou seja, tanto os advogados, como o cliente, devem estar comprometidos com a demanda, cabendo a ambos o zelo por ela. Caso isso não ocorra, o cliente poderá revogar o mandato e, o advogado, por sua vez, substabelecê-lo ou renunciar aos poderes por ele instituídos. Atenção: É importante que se diga que a relação entre advogado e cliente não é, nem pode ser equiparada, a uma relação de consumo. Em caso de renúncia, esta deve ser feita sem menção do motivo que a determinou. Além disso, a renúncia não afasta a responsabilidade do advogado pelos atos cometidos até a sua renúncia. Com relação ao substabelecimento, notadamente o com reserva de poderes, trata-se de ato pessoal do advogado da causa. Em se tratando de substabelecimento sem reserva de poderes, exige-se o prévio e inequívoco conhecimento do cliente. Na hipótese de o cliente resolver pela revogação do mandato judicial, isso não o desobrigará do pagamento das verbas honorárias contratadas, bem como não retirará o direito do advogado de receber o quanto lhe seja devido em eventual verba honorária da sucumbência, calculada proporcionalmente em face do serviço efetivamente prestado. Por fim, vale ressaltar que o advogado, ao ser procurado pelo cliente, não deve aceitar procuração de quem já tenha patrono constituído, sem prévio conhecimento deste, salvo por motivo plenamente justificável ou para adoção de medidas judiciais urgentes e inadiáveis. O mandato judicial ou extrajudicial não se extingue pelo decurso de tempo. Prestação de contas e honorários Havendo a extinção do mandato ou por alguma via se extinguindo a lide, o advogado possui o dever de devolver ao cliente bens, valores e documentos, bem como a prestar-lhe contas. Com relação à prestação de contas, que representa, em si, o princípio da transparência, é importante ressaltar que ela é obrigatória com relação as custas, serviços prestados e outros valores oriundos da demanda, mas não em relação aos honorários, sobre os quais não resta obrigação do advogado pormenorizar e detalhar o porquê do valor. Caso o advogado já tenha recebido algum valor a título de honorários pelos serviços até então prestados, estes não precisarão ser devolvidos. Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br Interesses conflitantes Advogados que atuem em conjunto não podem representar clientes com interesses opostos. Da mesma forma, o advogado deve abster intervindo anteriormente. Algumas vezes poderá ocorrer do caso concreto ser contrário a moral pessoal do profissional ou a moral social. Mesmo assim, é considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado. Ou seja, a sua opinião própria não pode ser invocada para eximir-se das suas obrigações quando for requisitado. Não obstante, o advogado não atuando outros advogados, nem fica na contingência de aceitar a indicação de outro profissional para com ele trabalhar no processo. 5. DAS RELAÇÕES COM OS SERVIDORES PÚBLICOS O dever de urbanidade, nada mais é do que respeito e consideração com os demais, sem que, com isso, o profissional abra mão da sua independência, direitos e prerrogativas. Uma inovação relevante foi inserida no §1º do art. 8º, o qual determina que a observância do dever de urbanidade também acompanha os atos e manifestações relacionadas aos pleitos eleitorais no âmbito da OAB. Ou seja, o dever de urbanidade deve circundar também o comportamento dos advogados para com os demais colegas durante o período eleitoral da OAB. No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar cabíveis, instaurando-se processo ético para apuração de eventual ilícito penal. O advogado, conforme dispõe o art. 28 do Novo CED, ao se dirigir formal ou verbalmente, deve fazê-lo utilizando linguagem esco Advogado correspondente Em que pese o art. 29 não tenha o intento de tratar apenas dos advogados correspondentes, mas de toda relação em que um advogado precise da prestação de serviços de um col APOSTILA Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina Publicação: 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br Advogados que atuem em conjunto não podem representar clientes com interesses opostos. Da o advogado deve abster-se de patrocinar a causa quando houver colaborado ou Algumas vezes poderá ocorrer do caso concreto ser contrário a moral pessoal do profissional ou a moral social. Mesmo assim, é direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, sem nião sobre a culpa do acusado. Ou seja, a sua opinião própria não pode se das suas obrigações quando for requisitado. advogado não estásujeito à imposição do cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem fica na contingência de aceitar a indicação de outro profissional om ele trabalhar no processo. DAS RELAÇÕES COM OS COLEGAS, AGENTES POLÍTICOS, AUTORIDADES, SERVIDORES PÚBLICOS E TERCEIROS Anteriormente este título era pautado sob a nomenclatura “Da Urbanidade”. E agora, com o advento do Novo Código de Ética e Disciplina, ele foi estendido e pormenorizado desta forma: “Das Relações com os Colegas, Agentes Políticos, Autoridades, Servidores Públicos e Terceiros. Muito próximo de um direito/dever do advogado, com certeza é tema de suma importância para 1ª fase da OAB. O dever de urbanidade, nada mais é do que respeito e consideração com os demais, sem que, abra mão da sua independência, direitos e prerrogativas. Uma inovação relevante foi inserida no §1º do art. 8º, o qual determina que a observância do dever de urbanidade também acompanha os atos e manifestações relacionadas aos pleitos da OAB. Ou seja, o dever de urbanidade deve circundar também o comportamento dos advogados para com os demais colegas durante o período eleitoral da OAB. No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar se processo ético-disciplinar e dando-se ciência às autoridades competentes para apuração de eventual ilícito penal. O advogado, conforme dispõe o art. 28 do Novo CED, ao se dirigir formal ou verbalmente, deve linguagem escorreita e polida, bem como observar a boa técnica jurídica. Em que pese o art. 29 não tenha o intento de tratar apenas dos advogados correspondentes, mas de toda relação em que um advogado precise da prestação de serviços de um col Pág. 10 de 16 Advogados que atuem em conjunto não podem representar clientes com interesses opostos. Da se de patrocinar a causa quando houver colaborado ou Algumas vezes poderá ocorrer do caso concreto ser contrário a moral pessoal do profissional ou a assumir a defesa criminal, sem nião sobre a culpa do acusado. Ou seja, a sua opinião própria não pode cliente que pretenda ver com ele atuando outros advogados, nem fica na contingência de aceitar a indicação de outro profissional ÍTICOS, AUTORIDADES, Anteriormente este título era pautado sob a nomenclatura “Da Urbanidade”. E agora, com o advento do Novo Código de Ética e Disciplina, ele foi estendido e pormenorizado desta forma: “Das Relações com os Colegas, Agentes ervidores Públicos e Terceiros. Muito próximo de um direito/dever do advogado, com certeza é tema de suma importância para 1ª fase da OAB. O dever de urbanidade, nada mais é do que respeito e consideração com os demais, sem que, abra mão da sua independência, direitos e prerrogativas. Uma inovação relevante foi inserida no §1º do art. 8º, o qual determina que a observância do dever de urbanidade também acompanha os atos e manifestações relacionadas aos pleitos da OAB. Ou seja, o dever de urbanidade deve circundar também o comportamento dos advogados para com os demais colegas durante o período eleitoral da OAB. No caso de ofensa à honra do advogado ou à imagem da instituição, adotar-se-ão as medidas se ciência às autoridades competentes O advogado, conforme dispõe o art. 28 do Novo CED, ao se dirigir formal ou verbalmente, deve observar a boa técnica jurídica. Em que pese o art. 29 não tenha o intento de tratar apenas dos advogados correspondentes, mas de toda relação em que um advogado precise da prestação de serviços de um colega, a sua Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br previsão tem origem, preponderantemente, com relação dos chamados correspondentes jurídicos subalternização de advogados e o aviltamento dos serviços prestad Não obstante, quando o aviltamento de honorários for praticado por empresas ou departamento ou gerência jurídica profissionais para realizar a correspondência de serviços) pagar o valor justo -, inclusive intervindo junto aos demais órgãos competentes e com poder de decisão da pessoa jurídica de que se trate, sem prejuízo das providências que a Ordem dos Advogados do Brasil possa adotar com o 6. DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL De acordo com o texto legislativo, a publicidade profissional do advogado deve ter caráter meramente informativo, primando pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão. Para que ficasse mais claro, no art. 40 ele • A veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão; • O uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; • As inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualque • A divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a indicação de vínculos entre uns e outras; • O fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais, acadêm de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, • A utilização de mala direta, a distribuição de panf publicidade, com o intuito de captação de clientela. Exceção: Exclusivamente para utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, desde diretrizes previstas no artigo 39. 7 Art. 39 do Novo Código de Ética e Discipl APOSTILA Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina Publicação: 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br previsão tem origem, preponderantemente, com relação ao fenômeno de aviltamento de serviços dos chamados correspondentes jurídicos. Ou seja, agora constitui infração disciplinar a subalternização de advogados e o aviltamento dos serviços prestados por colegas. o aviltamento de honorários for praticado por empresas ou jurídica (comum em grandes escritórios ou empresas que buscam profissionais para realizar a correspondência de serviços) serão instados inclusive intervindo junto aos demais órgãos competentes e com poder de decisão da pessoa jurídica de que se trate, sem prejuízo das providências que a Ordem dos Advogados do Brasil possa adotar com o mesmo objetivo. OFISSIONAL Ao contrário do que muitos esperavam, o Novo Código de Ética e Disciplina, ao invés de ampliar as possibilidades de exploração publicitária, restringiu ainda mais, contrariando uma tendência mundial. O legislador deu uma atenção especial para este capítulo do diploma legal. Tema presente em aproximadamente 4% 1ª fase de Ética Profissional, tende a ganhar força a partir das inovações abarcadas pelo novo diploma legal. legislativo, a publicidade profissional do advogado deve ter caráter meramente informativo, primando pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão.7 Para que ficasse mais claro, no art. 40 ele exemplificou algumas vedações, quais sejam: veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão; uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualque divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a indicação de vínculos entre uns e outras; fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail; utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o intuitode captação de clientela. para fins de identificação dos escritórios de advocacia, é permitida a utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, desde diretrizes previstas no artigo 39. Art. 39 do Novo Código de Ética e Disciplina Pág. 11 de 16 ao fenômeno de aviltamento de serviços Ou seja, agora constitui infração disciplinar a os por colegas. o aviltamento de honorários for praticado por empresas ou respectivo (comum em grandes escritórios ou empresas que buscam a corrigir o abuso – inclusive intervindo junto aos demais órgãos competentes e com poder de decisão da pessoa jurídica de que se trate, sem prejuízo das providências que a Ordem dos Ao contrário do que muitos esperavam, o Novo Código de Ética e Disciplina, ao invés de ampliar as possibilidades de exploração publicitária, restringiu ainda mais, contrariando legislador deu uma atenção especial para este capítulo do diploma legal. 4% das questões da 1ª fase de Ética Profissional, tende a ganhar força a partir das inovações abarcadas pelo novo diploma legal. legislativo, a publicidade profissional do advogado deve ter caráter meramente informativo, primando pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação exemplificou algumas vedações, quais sejam: uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade; inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público; divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos icos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de letos ou formas assemelhadas de de advocacia, é permitida a utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em suas fachadas, desde que respeitadas as Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br Comunicação social e participações midiáticas As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os textos que por meio deles divulgar não deverão induzir o leitor a litigar nem prom clientela.8 Ou seja, a manifestação não poderá incentivar as pessoas ao ingresso de ações, devendo conter caráter meramente informativo. Sendo vedado ao advogado: • Responder com habitualidade comunicação social; • Debater, em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio de outro advogado; • Abordar tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o congrega; • Divulgar ou deixar que sejam divu • Insinuar-se para reportagens e declarações públicas. O advogado que eventualmente participar de programa de televisão ou de imprensa, de reportagem televisionada educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de profissão. Patrocínio de eventos culturais e científicos O patrocínio de eventos ou publicações de caráter científico ou cultural, assim como a divulgação de boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados, desde que sua circulação fique adstrita a clientes e como forma de publicidade. A sinalização do patrocínio também segue as regras dispostas no art. 39 deste Código, devendo restringir A telefonia e a internet podem mensagens a destinatários certos representem forma de captação de clientela. 7. SIGILO PROFISSIONAL 8 Art. 41 do Novo Código de Ética e Disciplina APOSTILA Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina Publicação: 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br Comunicação social e participações midiáticas As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os textos que por meio deles divulgar não deverão induzir o leitor a litigar nem promover, dessa forma, captação Ou seja, a manifestação não poderá incentivar as pessoas ao ingresso de ações, devendo conter caráter meramente informativo. habitualidade a consulta sobre matéria jurídica, , em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio de outro advogado; tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o ou deixar que sejam divulgadas listas de clientes e demandas; se para reportagens e declarações públicas. O advogado que eventualmente participar de programa de televisão ou de rádio, de televisionada ou veiculada por objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de profissão. Patrocínio de eventos culturais e científicos patrocínio de eventos ou publicações de caráter científico ou cultural, assim como a divulgação de boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados, desde que sua circulação fique adstrita a clientes e a interessados do meio jurídico, é permitida como forma de publicidade. A sinalização do patrocínio também segue as regras dispostas no art. 39 deste Código, devendo restringir-se ao logo ou nome do escritório como apoiador do evento. podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de destinatários certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou representem forma de captação de clientela. AL Embora possua uma incidência de aproximadamente 3% das questões da 1ª fase de Ética Profissional, o Sigilo Profissional é tema de alta relevância e que tende a aparecer na prova. Art. 41 do Novo Código de Ética e Disciplina Pág. 12 de 16 As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os textos que por meio over, dessa forma, captação de Ou seja, a manifestação não poderá incentivar as pessoas ao ingresso de ações, devendo conter jurídica, nos meios de , em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio de outro advogado; tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o lgadas listas de clientes e demandas; rádio, de entrevista na lusivamente ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de profissão. patrocínio de eventos ou publicações de caráter científico ou cultural, assim como a divulgação de boletins, por meio físico ou eletrônico, sobre matéria cultural de interesse dos advogados, dos do meio jurídico, é permitida como forma de publicidade. A sinalização do patrocínio também segue as regras dispostas no art. se ao logo ou nome do escritório como apoiador do evento. de publicidade, inclusive para o envio de , desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou ência de aproximadamente 3% das questões da 1ª fase de Ética Profissional, o Sigilo Profissional é tema de alta relevância e que tende a Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br O Sigilo Profissional não é um instituto presente apenas na advocacia. Em qualquer profissão há uma relevância especial em relação ao sigilo profissional. De certa forma, um profissional possui a obrigação de manter uma conduta sigilosa sobre os serviços que presta ao seu cliente. No caso do advogado, isso é ainda mais importante, uma vez que os cliente seusinteresses, devem “confessar plenitude das suas atribuições. Por essa razão, o advogado tem exercício da profissão. Obrigação esta que se estende também àqueles de mediador, conciliador e árbitro Não obstante, outra inovação trazida pelo Novo CED, é a determinação de que estende também aos fatos que o profissional tome conhecimento em razão de função ou cargo que desempenhe dentro da Ordem dos Advogados do Brasil Outrossim, é possível afirmar, por força do art. 36 do Novo CED, que o sigilo profissi advogado é questão de ordem pública e tenha que observá-lo. Toda e qualquer comunicação entre o advogado e o cliente é sigilosa. Por essa razão é que o advogado não é obrigado a depor, em processo ou procedimento judicial, administrativo ou arbitral, sobre fatos Exceção ao Sigilo Profissional O sigilo profissional cederá em como nos casos de grave ameaça ao direito à vida e à honra ou Exemplo: O advogado recebe ligação de seu cliente que lhe consulta sobre as penas cabíveis para quem pratica homicídio e logo após relata que pretende matar sua própria sogra. Nesse caso, o advogado poderá informar as autoridades competentes sem que fique quebra do sigilo profissional. 8. DA REPRESENTAÇÃO 9 Art. 38 do Novo Código de Ética e Disciplina APOSTILA Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina Publicação: 1ª Edição 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 www.provadaordem.com.br O Sigilo Profissional não é um instituto presente apenas na advocacia. Em qualquer profissão há relevância especial em relação ao sigilo profissional. De certa forma, um profissional possui a obrigação de manter uma conduta sigilosa sobre os serviços que presta ao seu cliente. No caso do advogado, isso é ainda mais importante, uma vez que os clientes, para garantia da defesa dos seus interesses, devem “confessar-se” ao causídico para que este possa desempenhar a plenitude das suas atribuições. , o advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome conhecimento no Obrigação esta que se estende também àqueles no exercício das funções de mediador, conciliador e árbitro – inovação inserida no Novo CED. Não obstante, outra inovação trazida pelo Novo CED, é a determinação de que bém aos fatos que o profissional tome conhecimento em razão de função ou cargo Ordem dos Advogados do Brasil. Ex.: Membro do Tribunal de Ética. Outrossim, é possível afirmar, por força do art. 36 do Novo CED, que o sigilo profissi advogado é questão de ordem pública e independe de solicitação do cliente para que o advogado Toda e qualquer comunicação entre o advogado e o cliente é sigilosa. advogado não é obrigado a depor, em processo ou procedimento judicial, administrativo ou arbitral, sobre fatos que lhe foram confiados em razão de sua profissão. Exceção ao Sigilo Profissional em face de circunstâncias excepcionais que configurem justa causa, grave ameaça ao direito à vida e à honra ou que envolvam defesa própria Exemplo: O advogado recebe ligação de seu cliente que lhe consulta sobre as penas cabíveis para quem pratica homicídio e logo após relata que pretende matar sua própria sogra. Nesse caso, o advogado poderá informar as autoridades competentes sem que fique DA REPRESENTAÇÃO POR INFRAÇÃO DISCIPLINAR E DO PROCEDIMENTO Por vezes o examinador da FGV/OAB precisa “complicar” uma ou outra questão, e quando isso acontece a tendência é que ele busque informações burocráticas dos órgãos da OAB ou em temas relativos a procedimentos. Por essa razão, embora este tema tenha incidência de cerca de é importante que o estudante fique atento e conheça do assunto. Art. 38 do Novo Código de Ética e Disciplina Pág. 13 de 16 O Sigilo Profissional não é um instituto presente apenas na advocacia. Em qualquer profissão há relevância especial em relação ao sigilo profissional. De certa forma, um profissional possui a obrigação de manter uma conduta sigilosa sobre os serviços que presta ao seu cliente. No caso s, para garantia da defesa dos se” ao causídico para que este possa desempenhar a tome conhecimento no no exercício das funções Não obstante, outra inovação trazida pelo Novo CED, é a determinação de que o sigilo também se bém aos fatos que o profissional tome conhecimento em razão de função ou cargo Ex.: Membro do Tribunal de Ética. Outrossim, é possível afirmar, por força do art. 36 do Novo CED, que o sigilo profissional do independe de solicitação do cliente para que o advogado Toda e qualquer comunicação entre o advogado e o cliente é sigilosa. advogado não é obrigado a depor, em processo ou procedimento judicial, que lhe foram confiados em razão de sua profissão. que configurem justa causa, que envolvam defesa própria.9 Exemplo: O advogado recebe ligação de seu cliente que lhe consulta sobre as penas cabíveis para quem pratica homicídio e logo após relata que pretende matar sua própria sogra. Nesse caso, o advogado poderá informar as autoridades competentes sem que fique caracterizada a PROCEDIMENTO Por vezes o examinador da FGV/OAB precisa “complicar” uma ou outra questão, e quando isso acontece a tendência rocráticas dos órgãos da OAB ou em temas relativos a procedimentos. Por essa razão, embora este tema tenha incidência de cerca de 3%, é importante que o estudante fique atento e conheça do APOSTILA Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br www.provadaordem.com.br Pág. 14 de 16 Salvo disposição em contrário, aplicam-se subsidiariamente ao processo disciplinar as regras da legislação processual penal comum e, aos demais processos, as regras gerais do procedimento administrativo comum e da legislação processual civil, nessa ordem. Instauração do Processo Disciplinar O processo disciplinar instaura-se de ofício ou mediante representação do interessado.10 O fato carece de fonte idônea para que o processo disciplinar seja instaurado, não sendo admitida a denúncia anônima. Endereçamento da representação A representação, em regra, deverá ser formulada ao Presidente do Conselho Seccional ou ao Presidente da Subseção. Quando a Seccional dispor em seu Regimento Interno que a competência para instaurar os processos éticos disciplinares será do Tribunal de Ética, a representação poderá ser endereçada ao Presidente do TED ou será para este encaminhada pelo Presidente do Conselho Seccional ou pelo Presidente da Subseção que a houver recebido. Forma de representação Ela pode ser feita por escrito ou verbalmente, devendo, neste último caso, ser reduzida a termo. Requisitos da representação • A identificação do representante, com a sua qualificação civil e endereço (já não é aceita denúncia anônima); • A narração dos fatos que a motivam, de forma que permita verificar a existência, em tese, de infração disciplinar; • Os documentos que eventualmente a instruam e a indicação de outras provas a ser produzidas, bem como, se for o caso, o rol de testemunhas, até o máximo de cinco; • A assinatura do representante ou a certificação de quem a tomou por termo, na impossibilidade de obtê-la. Recebida a representação, o Presidente do Conselho Seccional ou o da Subseção, quando esta dispuser de Conselho, designa relator, por sorteio, um de seus integrantes, para presidir a instrução processual. Se houver previsão de encaminhamento ao TED, o Presidente designará relator por sorteio, da mesma forma. 10 Art. 55 do NovoCódigo de Ética e Disciplina APOSTILA Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br www.provadaordem.com.br Pág. 15 de 16 Após o seu recebimento, o relator fará o saneamento do processo disciplinar analisando os critérios de admissibilidade e, em 30 dias, emitir parecer propondo a instauração do processo ou o seu arquivamento liminar. Competência especial A representação contra membros do Conselho Federal e Presidentes de Conselhos Seccionais é processada e julgada pelo Conselho Federal, sendo competente a Segunda Câmara reunida em sessão plenária. A representação contra membros da diretoria do Conselho Federal, Membros Honorários Vitalícios e detentores da Medalha Rui Barbosa será processada e julgada pelo Conselho Federal, sendo competente o Conselho Pleno. A representação contra dirigente de Subseção é processada e julgada pelo Conselho Seccional. Após o recebimento e designação do relator, os interessados serão notificados para prestar esclarecimentos ou a do representado para apresentar defesa prévia no prazo de 15 dias. Em caso de revelia, será nomeado um defensor dativo. Testemunhas: Até o limite de 05. A responsabilidade pelo comparecimento e notificação das testemunhas é de quem as indicou, salvo se for requerido, por motivo justificado, que elas sejam notificadas a comparecer à audiência. O relator poderá indeferir, fundamentadamente, a produção de provas quando ela for: • Ilícita; • Impertinente; • Desnecessária ou protelatória. Concluída a instrução, o relator profere parecer preliminar, a ser submetido ao Tribunal de Ética e Disciplina, dando enquadramento legal aos fatos imputados ao representado. Abre-se, em seguida, prazo comum de 15 (quinze) dias para apresentação de razões finais. Durante a sessão de julgamento, após o voto do relator, é facultada a sustentação oral pelo tempo de 15 minutos, primeiro pelo representante e, em seguida, pelo representado. Interposição de recursos11 O CED não dispõe sobre o regramento da interposição de recursos em face de decisões do Tribunal de Ética e Disciplina ou do Conselho Seccional. O regimento de tal remédio encontra-se 11 Art. 67 do Novo Código de Ética e Disciplina APOSTILA Matéria: Novo Código de Ética e Disciplina Publicação: 1ª Edição Portal Prova da Ordem Rua Lauro Linhares, 2055, sala 705, Bloco Flora, Trindade, Fpolis/SC, CEP 88036-002 Tel. +55 48 3024-5197 | e-mail: comercial@provadaordem.com.br www.provadaordem.com.br Pág. 16 de 16 no Estatuto da Advocacia e da OAB (Lei 8.906/94), no Regimento Geral e no Regimento Interno do Conselho Seccional. Revisão do processo disciplinar12 A revisão da decisão será cabível a qualquer tempo, desde que tenha havido o transito em julgado e não seja uma mera reiteração recursal. Existem duas hipóteses de cabimento: erro de julgamento e existência de falsa prova. Legitimidade: O advogado punido com sanção disciplinar. Órgão revisor: A revisão será processada e julgada pelo mesmo órgão que emanou a condenação final. Quando o órgão competente for o Conselho Federal, a revisão será processada perante a Segunda Câmara, reunida em sessão plenária. Reabilitação13 A reabilitação objetiva a reintegração do profissional junto a comunidade de advogados. Voltando a ter direitos, tal como antes de ser condenado. É meio pelo qual ser reafirma que a pena cumpriu o seu objetivo. O pedido de reabilitação terá autuação própria, mas será apensado ao processo disciplinar que resultou na condenação do advogado. E deverá ser feito apenas após transcorrido um ano do cumprimento da sanção. Ele deve ser instruído com provas de bom comportamento, no exercício da advocacia e na vida social. Cabendo à Secretaria do Conselho competente certificar, nos autos, o efetivo cumprimento da sanção disciplinar. 12 Art. 68 do Novo Código de Ética e Disciplina 13 Art. 69 do Novo Código de Ética e Disciplina