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EXERCÍCIOS – Ética e Filosofia 01. Kant afirma que: “Os fundamentos das idéias de necessidade e lei não são empíricos, são a priori.” O que esta afirmação significa? (A) Que os fundamentos das idéias de necessidade e lei não dependem da experiência, sendo anteriores a ela. (B) Que os fundamentos das idéias de necessidade e lei dependem exclusivamente da experiência empírica. (C) Que as idéias e as leis precisam ser primeiramente, testados empiricamente para que possam ser considerados verdadeiros. (D) Que o pensamento está radicado na experiência vivida e que é esta experiência empírica que funda as idéias. (E) Que as idéias de necessidades e leis são posteriores a experiência e, por isso, dependem do pensamento. 02.(SEE/SP 2012)Na Fundamentação da metafísica dos costumes, Kant formula seu célebre princípio do imperativo categórico: age somente de acordo com aquela máxima pela qual possas ao mesmo tempo querer que ela se torne uma lei universal. (Marcondes, Danilo. Textos básicos de ética ? de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2007, p. 31) O imperativo categórico caracteriza-se por (A) defender a relativização da ação moral, de acordo com contextos sociais. (B) definir a ação moral de acordo com princípios pragmáticos. (C) definir fundamentos dialéticos para as ações éticas e morais. (D) determinar que a ação moral é aquela que pode ser universalizada. (E) atribuir fundamentos teológicos para as ações éticas e morais. 03.(SEE/SP/Vunesp/20122) É no domínio da razão prática, na visão de Kant, que somos livres, isto é, que se põe a questão da liberdade e da moralidade, enquanto no domínio da razão teórica, do conhecimento, somos limitados por nossa própria estrutura cognitiva. Segundo essa concepção, a ética é, no entanto, estritamente racional, bem como universal, no sentido de que não está restrita a preceitos de caráter pessoal ou subjetivo, nem a hábitos e práticas culturais ou sociais. (Danilo Marcondes. Iniciação à história da filosofia, p. 213) De acordo com essa definição, pode-se afirmar que (A) a visão kantiana serviu como fundamento para concepções relativistas acerca da ética e da moralidade. (B) os princípios éticos são derivados da racionalidade humana. (C) a ética e a moralidade tornam-se racionais quando se submetem às contingências históricas. (D) os princípios éticos e morais derivam seu conteúdo da ordem da natureza. (E) não existem princípios incondicionados que possam reger a ética. 04.(IF/GO/2012) Kant representa um marco central na história da ética ocidental. Sobre os pressupostos de sua concepção moral seria adequado assinalar que: a) Com a ética do dever ou das normas, Kant defende a autonomia da vontade, isto é, a vontade livre e autolegislativa que confere a si mesma a norma do agir moral. b) Os imperativos são fórmulas que exprimem a relação entre leis objetivas do querer e as imperfeições subjetivas humanas. Eles podem ser hipotéticos, quando a ação representa um meio para alcançar um fim que se queira; ou categóricos, quando a ação é objetivamente necessária por si mesma e está relacionada à outra finalidade. c) Como na filosofia de Platão, a razão kantiana aplica-se a dois objetivos: um teórico e outro prático. O novo fundamento da ética kantiana emergirá de uma crítica à razão prática que é a própria razão, voltada à ação ou à questão do agir moral. d) A sensibilidade não representa uma resistência permanente à razão prática e pode levar à violação da lei moral. No entanto, ela não é intrinsecamente má. O mal, desvio moral, está em converter a sensibilidade em norma suprema da moral e fazer do desejo um absoluto. e) A formulação kantiana, age segundo a máxima que te leve a querer ao mesmo tempo que ela se torne lei universal, revela que o imperativo manda agir conforme pressupostos universalizáveis, isto é, conforme máximas subjetivas. 05. Sobre o argumento perspectivo em Nietzsche: Procurou demonstrar que é possível uma verdade única e básica. A moral é um grande alicerce na nossa sociedade, principalmente os originados de sistemas cristãos. Concluiu que os valores são produzidos, são criações humanas. Por isso, negou que a moral possa ser fundamentada. Idealizava uma moral que domesticasse, para controlar os sentimentos humanos. 06.Max Weber (1864-1920), sociólogo alemão, tratou da ética em duas instâncias principais: a da dedução da gênese do capitalismo e a da explicitação das tensões entre os sistemas éticos “puros” e a realidade da vida contemporânea. Nessa perspectiva, pode-se afirmar que os grandes temas weberianos são: (A) afetividade e intuições; ortodoxia social; psicologia e subjetividade. (B) racionalidade e intuições; liberdade de valores; sociologia e objetividade. (C) afetividade e valores; liberdade econômica; psicologia e responsabilidade. (D) racionalidade e intuições; ascetismo moral; convicção e subjetividade. (E) racionalidade e valores; ascetismo econômico; convicção e responsabilidade. 07) Hegel enxerga a realidade como um movimento contraditório, condensável em três momentos sucessivos: tese, antítese e síntese. Tal movimento é denominado: (A) Razão (B) Dialética (C) Inatismo (D) Otimismo (E) Causalidade 08.(SEE/SP 2012)A razão, diz Hegel, não é nem exclusivamente razão objetiva (a verdade está nos objetos), nem razão subjetiva (a verdade está no sujeito), mas ela é a unidade necessária do objetivo e do subjetivo. Ela é o conhecimento da harmonia entre as coisas e as ideias, entre o mundo exterior e a consciência, entre o objeto e o sujeito, entre a verdade objetiva e a verdade subjetiva. (Chauí, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo, Ática, 2003, p. 81) Sobre a relação da filosofia de Hegel com tradições filosóficas anteriores, é correto afirmar que (A) este pensador criticou as tradições empirista e kantiana, entendendo a razão como resultado de um processo histórico. (B) ela resgata a primazia dada pelos empiristas aos dados da experiência como única fonte do conhecimento. (C) seu caráter negativo explica-se pela fundamentação essencialmente cartesiana e mecanicista. (D) não estando a verdade nem nos objetos, nem no sujeito, o processo cognoscente subordina-se à relação do espírito humano com Deus. (E) a harmonia entre as coisas e as ideias é explicada por Hegel por meio de fundamentos materialistas.
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