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Introdução à Economia: Princípios e Modelos

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Economia I, UFRPE – Prof. Luiz Flávio Maia Filho ( luiz@dlch.ufrpe.br )
1
Economia I, UFRPE - Prof. Luiz Flávio Maia Filho
 ( luiz@dlch.ufrpe.br )
1a e 2a Semanas: 
Introdução. 10 princípios de economia. Pensando como economista. Fronteiras 
de Produção e as Vantagens Comparativas. Leitura: caps. 1, 2 e 3 do Mankiw.
I – Apresentação:
● O programa (proposto) do curso: bibliografia, datas e temas;
● Dinâmica das aulas, exercícios e avaliações;
● Fichas de aula e comunicações: http://economaia.blogspot.com/
II – Introdução:
― Raiz da palavra Economia: administração de um lar, isso faz sentido?
― Sim, uma série de decisões fundamentais das sociedades se assemelham 
bastante às decisões importantes na gestão de um lar; estamos falando na 
alocação de recursos ESCASSOS para satisfazer uma gama praticamente 
infinita de necessidades e desejos; 
Economia é a ciência que estuda como as sociedades fazem para utilizar recursos 
escassos, de maneira eficiente, na satisfação de necessidades e desejos ilimitados.
Alternativamente, podemos pensar no problema econômico como a soma de três 
questões com que se deparam as sociedades modernas...
O PROBLEMA ECONÔMICO SUBDIVIDIDO EM TRÊS PARTES:
 (1) O quê produzir? Ou que cesta de bens e serviços devem ser oferecidos?
 (2) Como produzir? Ou que técnicas e que recursos empregar na produção?
 (3) Quem fica com o produto? Como distribuir o produto?
Economia I, UFRPE – Prof. Luiz Flávio Maia Filho ( luiz@dlch.ufrpe.br )
2
Dez Princípios de Economia:
Entendido o que é o problema econômico, vejamos sobre que bases essa ciência 
se assenta (não se incomode se mão compreendê-los precisamente ao final dessa 
aula... você os compreenderá bem ao final do semestre):
1o As pessoas e as sociedades se deparam com escolhas conflitantes (tradeoffs);
2o O custo de alguma coisa é o valor daquilo que você abre mão para obtê-la;
3o As pessoas ou organizações racionais avaliam alterações marginais para 
decidirem-se entre permanecer onde estão ou mudarem seu posicionamento;
4o As pessoas, as firmas e a sociedade como um todo reagem a incentivos, na 
definição de seus comportamento;
5o O comércio (mercados nacionais ou internacionais) pode beneficiar todos;
6o Mercados são (em geral) uma boa maneira de organizar a atividade econômica;
7o Em determinadas circunstâncias, a intervenção de governos pode aperfeiçoar 
os resultados que seriam obtidos com a livre operação dos mercados;
8o O padrão de vida em um país depende de sua capacidade de produzir bens e 
serviços;
9o Os preços sobem quando o governo emite moeda demais;
10o As sociedades enfrentam um tradeoff (ou escolha conflitante) de curto prazo 
entre inflação e desemprego;
Economia I, UFRPE – Prof. Luiz Flávio Maia Filho ( luiz@dlch.ufrpe.br )
3
III – A economia como CIÊNCIA
― O método científico: observação, teoria e mais observação;
― A inexistência/irrelevância de experimentos controlados;
― Os experimentos naturais e sua infreqüência;
― O papel da hipóteses e dos modelos: SIMPLIFICAR a realidade de modo a 
tornar a análise das questões mais compreensíveis; 
― A decisão de QUAIS hipóteses adotar é uma arte: William de Occam,
(1285-1349) monge franciscano e filósofo teve seu nome associado ao 
princípio que empregou com bastante freqüência:
Navalha de Occam: "Pluralitas non est ponenda sine neccesitate", 
se duas teorias explicam um determinado fenômeno, adota-se a mais simples!
 
― Na prática, cientistas sociais são estimulados a realizar inúmeros testes de 
sensibilidade em seus modelos, para assegurar que suas conclusões são 
robustas, i.e., que não se alteram excessivamente quando mudam 
circunstâncias previamente assumidas verdadeiras (hipóteses);
― Vejamos nosso 1 o modelo : O FLUXO CIRCULAR, que tem duas hipóteses
H1: Há dois grupos de agentes econômicos, as famílias e as empresas;
H2: Esses dois grupos negociam em dois mercados, os mercados de 
fatores produtivos (empresas compram ou alugam, famílias vendem) e os 
de bens e serviços (empresas vendem ou alugam, famílias compram);
Implicação: há dois fluxos, um de renda monetária e um de insumos e 
produtos; eles seguem em sentidos opostos mas representam um mesmo 
valor total. 
Vamos refletir um pouco: De que maneira poderíamos criticar esse modelo?
Economia I, UFRPE – Prof. Luiz Flávio Maia Filho ( luiz@dlch.ufrpe.br )
4
Ao 2 o modelo! FRONTEIRAS DE POSSIBILIDADE DE PRODUÇÃO (FPP)
H1: Suponha que uma economia tenha meios de produzir apenas dois bens; 
pode-se pensar café ou computadores, manteiga ou canhão... melhor(!): bens de 
consumo ou bens (fatores) de produção;
H2: Os fatores de produção (trabalho, capital, terras, recursos naturais, etc) 
podem ser alocados em ambos setores, ainda que tenham características bem 
particulares mais adequadas a este ou àquele;
H3: Há custo de oportunidades* crescentes no emprego cada vez mais 
concentrado de fatores em apenas um determinado setor;
(*) Custo de oportunidade é a medida do sacrifício que se faz 
com vistas a alcançar um determinado fim, objetivo ou bem;
H4: Para uma dada FPP, o conhecimento tecnológico é dado (constante), assim 
como a população e o montante de recursos produtivos a serem utilizados neste 
ou naquele setor;
Graficamente, a FPP é representadas por uma curva ligando os dois eixos...
O modelo acima, por mais simples que pareça, permite entender e analisar:
(gráficos para cada um dos casos abaixo serão objetos de discussão em sala)
1. Desemprego versus pleno emprego;
2. Os efeitos de avanços técnicos/tecnológicos sobre o bem-estar da sociedade;
3. O desemprego tecnológico, com que se deparam economias mais avançadas; 
4. A armadilha da pobreza e os caminhos para um país acelerar seu crescimento;
5. Os benefícios advindos do comércio exterior, ilustrando a Teoria das 
Vantagens Comparativas de David Ricardo (economista conterrâneo e amigo de 
Adam Smith, o “pai” da economia) 
Economia I, UFRPE – Prof. Luiz Flávio Maia Filho ( luiz@dlch.ufrpe.br )
5
III – Outros conceitos importantes para economistas (e analistas):
3.1-Macroeconomia 
Estuda fenômenos que englobam toda a economia, tais como: 
(a) O crescimento econômico; 
(b) A mensuração de gastos nacionais, segundo sua natureza (gastos de 
consumo, de investimento, gastos públicos, etc);
(c) A taxa de inflação, entendida como a variação do nível geral de preços e do 
custo de vida das famílias, conseqüentemente;
(d) A taxa básica de juros, adotada em empréstimos interbancários;
(e) Políticas Fiscal, Monetária, Cambial, etc... 
3.2-Microeconomia 
Estuda como decisões são tomadas individualmente por consumidores, 
empresas, investidores e outros agentes econômicos, bem como as estruturas 
institucionais e de incentivo que cercam essas decisões: 
(a) A busca pelo bem-estar dos consumidores, suas decisões de consumo e 
investimento; 
(b) A busca pelo lucro, por parte dos empresários;
(c) Os efeitos da estrutura tributária sobre as decisões de todos os agentes;
(d) A concorrência nos mercados, os impactos de sua supressão e a 
importância dos mecanismos de sua defesa;
(e) A provisão de bens públicos, para os quais o mercado é incapaz de se 
organizar de modo satisfatório;
(f) A busca pela eficiência nos diversos aspectos da operação do sistema 
econômico.
3.3-Análise Positiva (ou descritiva) versus Análise Normativa (prescritiva)
3.4-As divergências entre os economistas:
― Quanto ao julgamento científico;
― Quanto aos valores;
― Quanto a percepção e a correta interpretação da realidade.