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EDUCAÇÃO FISICA UNOPAR ATIVIDADE INTERDICIPLINAR

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SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO...................................................................................................03
2.DESENVOLVIMENTO......................................................................................04
Dança E Inclusão No Contexto Escolar................................................................04
A inclusão de crianças com Síndrome  de Down na Educação Física Escolar.....................................................................................................................07
Entrevista..................................................................................................................09
Considerações do grupo sobre as entrevistas....................................................12 
3.CONCLUSÃO.....................................................................................................13
4.REFERÊNCIAS..................................................................................................14
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INTRODUÇÃO
Buscamos entender como a dança pode propiciar a inclusão de forma que todos aprendam e reaprendam e que haja um ato de mudança. Alguns princípios são necessários, entre eles, a busca pela capacidade de expressar, de verbalizar ou atuar de forma crítica e criativa, sem que nenhuma das potencialidades humanas seja negligenciada ou induzida à submissão. A expressão artística na escola tem de contribuir para a liberdade, para a construção da autonomia e do conhecimento.
Este texto tem como objetivo discutir a inclusão educacional de pessoas com necessidades especiais na perspectiva do Profissional de Educação Física. O impacto que a inclusão vem causando no meio escolar, nas instituições especializadas e entre os pais de alunos com necessidades especiais provocou o aparecimento de muitas dúvidas e vieses de compreensão, que acabam adiando a implementação de ações em favor da disponibilização da escola para todos.
Primeiro, entendemos a deficiência como uma categoria historicamente construída, que traz relações diversas do homem com seu meio social/cultural. Portanto, a diversidade e as diferenças não são apenas obstáculos para o cumprimento da ação educativa, mas, ao contrário, constituem fator de enriquecimento e formação da sociedade.
Sabe-se também que nem todas as escolas estão preparadas para receber o com necessidades especiais por vários motivos. Entre eles, porque os professores não se sentem preparados para atender adequadamente as necessidades daqueles alunos, o espaço físico inadequado, falta de materiais didáticos, entre outros.
Esta pesquisa pretende nos mostrar o quanto é importante incluirmos os alunos portadores de síndrome de Down (SD) em nossas escolas, através de pesquisa em uma instituição escolar, pretenderemos compreender se os professores estão realmente preparados para receber esses alunos. Conforme concepções apresentadas em sites e livros, também buscaremos definir e esclarecer algumas dúvidas a respeito dos alunos com SD.
DANÇA E INCLUSÃO NO CONTEXTO ESCOLAR
Considerada como um dos conteúdos da Educação Física, a dança é uma linguagem da arte que expressa diversas possibilidades de assimilação do mundo. Para Tarkoviski (1988), o papel indiscutível da arte encontra-se na idéia de conhecimento. A dança é uma das expressões significativas que integra o campo de possibilidades artísticas, contribuindo para a ampliação da aprendizagem e a formação humana. O que buscamos compreender é por que esse conteúdo ainda é considerado apenas como uma atividade extracurricular nas escolas, sendo desvinculado do projeto pedagógico e até mesmo negado. Verificamos hoje uma série de estudos que vem apontando novos caminhos onde a dança esteja presente no currículo e na perspectiva das teorias críticas, comprometendo-se com a transformação da escola.
A dança presente nas aulas de Educação Física torna-se, para o aluno, um campo vivenciado de muitas experiências do movimento humano e, também, um campo de resgate cultural e social do ser humano na sociedade contemporânea. Mas vale lembrar que ensinar dança na escola vai muito além de reproduzir o que se vê na mídia, ou o que o professor traz de casa pronto para passar aos seus alunos. Ensinar e aprender a dança é vivenciar, criar, expressar, brincar com o próprio corpo; é deixar-se levar pela descoberta de inimagináveis movimentos, é descobrir no corpo que o que é certo pode estar errado e o que é errado pode estar certo. Com relação ao belo, não existe para ele uma regra, uma visão unilateral, e sim multiplicidades, polissemias, diálogos e dialéticas.
Nesse contexto, caberá à escola abrir espaço para as experiências artísticas, em especial, para os vários elementos que a dança oferece. Ela nos permite conhecer o mundo brincando e inventando novas maneiras de conceber a realidade. Na arte não existe “a solução”; a arte leva o homem a conhecer a realidade a partir da mediação subjetiva e da experiência do sensível. Inserida na escola, poderá ser desenvolvida de maneira que cada gesto e movimento possuam significados e significantes, e que haja relações entre o sentir, o pensar e o agir, no tempo e espaço conquistados. Com isso, a dança deve privilegiar a expressividade dos alunos, estimulando-os a construir conhecimentos através da criatividade. Faya Ostrower (1983) fala do porquê de se criar e coloca o homem como potencialmente e não excepcionalmente criador. Não estamos impondo que todos sejam artistas, mas sim nos referindo à acessibilidade ao conhecimento, ao reconhecimento da arte como um dos meios de comunicação entre a escola e a sociedade, como um dos elementos de transformação e ação social e como um dos campos instigantes e motivantes para os alunos na escola.
Ao pensar na dança no contexto escolar, devemos ter como prioridade os processos pedagógicos, em que o processo e o produto são fundamentais para se compreender a importância de uma prática que respeite o corpo e a liberdade de expressão dos alunos. Não podemos perder de vista a humanização, a inclusão, a ludicidade, os princípios artísticos e as diversas estéticas. 
Segundo Laban (1990), a dança na educação tem por objetivo ajudar o ser humano a achar uma relação corporal com a totalidade da existência. Por isso, na escola, não se deve procurar a perfeição ou a execução de danças sensacionais, mas a possibilidade de conhecimento que a atividade criativa da dança traz ao aluno. 
A arte do movimento, além de desenvolver as formas individuais e coletivas de expressão, de criatividade, de espontaneidade, concentração, autodisciplina, promove uma completa interação do indivíduo e um melhor relacionamento entre os homens. (Arruda, 1988, p.15)
Desta maneira, verifica-se que o ensino da dança possui uma diversidade de elementos a serem desenvolvidos dentro e fora da escola. Como sugere Arruda (1988), “é importante introduzir a arte do movimento no currículo escolar, nas creches, fábricas, ruas e bibliotecas”, ou seja, nos diversos espaços educativos, formais e informais, para os diferentes grupos, de forma que todos possam vivenciar e experiência a dança, sentir e conhecer a sua própria história e expressar sua emoção. Laban, citado por Marques (1999), diz que a dança na educação permite uma integração entre o conhecimento intelectual do aluno e suas habilidades criativas, favorecendo a percepção com maior clareza das sensações contidas na expressão dramática do indivíduo. Ou seja, ao mesmo tempo em que enfatiza a expressão, a espontaneidade e a criatividade, afirma:
[...] poderíamos dizer que o valor educativo da dança desdobra-se em dois: primeiro, um domínio do movimento saudável e, segundo, através do realce da harmonia pessoal e social promovido pela observação exata de esforço [...]. (Laban, citado por Marques, 1999, p. 73)
Marques (1999) sugere que, ao pensar na dança educativa, estejamos preparadospara partir da realidade e do contexto nos quais o aluno está inserido para então transformarmos de forma consciente e problematizadora o conteúdo a ser ensinado. Assim levaremos o aluno a pensar na dança sempre como um processo individual, coletivo e social em que todos são produtores de saberes e conhecimentos. 
No que se refere às pessoas portadoras de necessidades especiais, Marques argumenta que a dança possibilita a integração entre os indivíduos nos processos criativos e interpretativos de dança em sala de aula, trabalhando com a pluralidade cultural. Além disso, ela pode propiciar a aceitação, a valorização e a experiência de que diferentes corpos criam diferentes danças e de que não necessitamos de um corpo perfeito, segundo os padrões sociais, para nos expressar e comunicar. 
Na dança, conhece-se o corpo a partir da estética. O significado do que é belo é relativo, e, pensando nessa perspectiva, percebemos que a identidade, a igualdade e a noção do “outro” não interessam. As diferenças é que trazem a riqueza dos inúmeros sabores e dos saberes.
A inclusão de crianças com Síndrome  de Down na Educação Física Escolar
    São muitos os questionamentos acerca de como adequar abordagens em aulas de Educação Física às necessidades de alunos com Síndrome de Down (SD). Por relevar as especificidades de alunos com SD, a fim de oferecer uma educação adequada, procurou-se nesta investigação, reunir conhecimentos pertinentes a esta problemática com o propósito de intervir de maneira adequada com este público.
Síndrome de Down é causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. Isso ocorre na hora da concepção de uma criança. As pessoas com síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população.
As crianças, os jovens e os adultos com síndrome de Down podem ter algumas características semelhantes e estar sujeitos a uma maior incidência de doenças, mas apresentam personalidades e características diferentes e únicas.
Também é importante destacar que a síndrome de Down não é uma doença, e sim uma condição inerente à pessoa, portanto não se deve falar em tratamento ou cura. Entretanto, como esta condição está associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o nascimento da criança.
As pessoas com síndrome de Down comumente estão mais vulneráveis a uma maior incidência de algumas doenças, como cardiopatias e problemas respiratórios.
    Alguns estudiosos ligados à área da deficiência mental enfatizam que as pesquisas existentes referentes à SD, são ainda insuficientes para esclarecer e orientar atitudes educacionais para o desenvolvimento dos portadores. Esta constatação aponta para a realidade de uma sociedade que ainda segrega, em parte pelo desconhecimento verificou-se que: a existência de preconceitos historicamente construídos e precariedade de informações ou conhecimentos referentes a potencialidades das pessoas com SD constituem fatores que dificultam sua participação na sociedade (NADER, 2003).
A proposta da Educação Física Escolar é inserir a criança em meio à cultura corporal do movimento, para que ela possa compreender, aprender e desenvolver suas habilidades, percebendo o meio ambiente e as adaptações que o mundo oferece. A disciplina tem o dever de proporcionar ao aluno práticas que desenvolvam suas dimensões cognitivas, afetivas, motoras e socioculturais.
    A educação é um direito para todos os alunos com ou sem qualquer tipo de deficiência. Quanto ao que se refere à Inclusão Escolar de crianças com algum tipo de deficiência, independente de qual seja, é dever do professor fazer todo o possível para que todos os alunos aprendam e progridam.
Elogiar a criança durante uma brincadeira que foi executada de forma correta, evita que a mesma fique frustrada, por exemplo, durante uma atividade que precise ser utilizado os dedos como ato de pinçar, devido a suas limitações, ao não conseguir fazer o movimento a criança com SD, pode lançar o brinquedo, e ao chegar nesse estágio fica um tanto quanto complicado retirá-la do mesmo, porém a música, a dança e movimentos corporais podem ajudar a acalmá-las. Por tanto, talvez seja necessário evitar brinquedos e atividades que não sejam compatíveis as limitações. A segurança das crianças e o acompanhamento de perto das atividades realizadas, garantem o primeiro estágio de desenvolvimento, a avaliação do professor, quanto às maiores dificuldades da criança é o que irá facilitar quanto aos métodos e atividades a serem desenvolvidas.
Segundo Mantoan (2003) incluir é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já é inclusão, é estar com, é interagir com o outro.
Pensar nas diversas maneiras de exclusão de um aluno com Síndrome de Down, nos remete a alguns fatores de ordem estrutural impedem um atendimento de qualidade oferecido a eles através da escola, tais como: a ausência de profissionais qualificados para atendê-los, o preconceito, a discriminação, o desconhecimento de pais e professores das anomalias apresentadas por esses indivíduos, revelam em grande parte as barreiras que se sucedem na construção de uma sociedade inclusiva.
A criança com necessidades educativas especiais, especificamente com SD, é uma criança que apresenta diferenças e é com essas diferenças que os educadores precisam trabalhar e também com estas, os pais devem ajustar seu modo de ver seus filhos, conscientizando-se que eles são diferentes. Os atendimentos especializados têm por objetivo auxiliar a criança portadora de deficiência a desenvolver as suas habilidades ou potencial, visando à auto dependência e o seu máximo funcionamento em seus sentidos.
Segundo Werneck (1995, p.164 ) “os portadores de Síndrome de Down tem capacidade de aprender, dependendo da estimulação recebida e da maturação de cada um o desenvolvimento afetivo e emocional da criança também adquire papel importante.”
Primeira entrevista 
1- Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com alunos com deficiência? 
 Sim Libras e Educação inclusiva. 
2- Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses alunos? 
 A importância da educação física para esses alunos e praticamente a mesma que tem para os demais e fundamental no desenvolver suas capacidades físicas e mentais ,alem de melhorar a auto estima quando bem trabalhada. 
3-Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram as deficiências com as quais você trabalhou? (Caso a resposta seja sim). Fale um pouco sobre essa experiência. 
 Tenho diversos alunos com deficiência nas aulas de educação física no inicio teve um certo receio com inserir esses alunos nas aulas praticas ,põem com o tempo fui percebendo que é possível fazer com que os alunos com deficiência participem das aulas de forma efetiva ,mas sempre respeitando suas peculiaridades e limitações . é uma experiência muito prazerosa quando você conseguir inserir o aluno na turma de forma integral e sem preconceito.
4- Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica realizada com alunos com deficiência? 
 A maior dificuldade é que as escola publicas em geral não possuem estrutura adequada para incluir esses alunos de forma efetiva nas aulas praticas ,por exemplo ,a falta de rampas e acesso adequado a quadra para cadeirantes e alunos com mobilidades reduzida ,a ultima dificuldade é a turma com numero de alunos excessivo, o que reduz o tempopara trabalhar as individualidades desses alunos. 
5- Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência? 
 Sim pois estou sempre me atualizando nessa área. 
6- Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros durante a aula de educação física? 
 Durante os esportes coletivo que propiciam contatos mais intensos entre os participantes ,pois é comum ocorrerem trombadas e quedas principalmente com alunos que possui capacidades motoras limitadas. 
7- Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de materiais para este fim? 
 Quando ocorrem casos mais simples,o próprio professor de educação física presta os primeiros socorros .quando o caso requer internação medica a escola leva o aluno para o hospital mais próximo .a escola não possuir um kit especifico para este fim.
8- Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros? 
Sim uma das disciplinas abordava socorros e urgência em atividades físicas.
Segunda entrevista
Nome Camila Tassya de Souza Correia
Escol Municipal Luisa Augusta Guimarães bairro Neviana –Licenciatura em Educação física.
1- Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com alunos com deficiência? 
 Sim em minha graduação tive as disciplinas de A.F.P.N.E (atividade Física para portadores de Necessidades Especiais) onde tive aulas na pratica com alunos da APAE .
2- Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses alunos? 
 A pratica de educação física para esse grupo alunos e essencial ,pois ajuda na socialização ,na coordenação motora ,no processo cognitivo e nos desenvolvimentos das capacidades.
3-Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram as deficiências com as quais você trabalhou? (Caso a resposta seja sim). Fale um pouco sobre essa experiência. 
 Sim tenho alunos com paralisia cerebral e síndrome de Down são necessidades diferentes que requer muita atenção em ambas o aluno com paralisia procuro trabalhar o equilibro de tronco e desenvolver a capacidade da força nos membros superior e inferiores já o aluno de down como eles são de temperamentos diferente um e mais calmo e outros mais agitado ,procuro deixá-los mais com a turma fazendo as mesmas atividades já que os alunos são muitos cariosos com eles e eles desenvolvem as atividades pedidas olhando sempre os limites dos dais.
4-Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica realizada com alunos com deficiência? 
 A maior dificuldade que encontro é com materiais são poucos isso quando tem ,não dar para fazer o trabalho desejado a aceitação da turma ajuda muito.
5- Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência? 
No inicio tive um pouco de dificuldade pois ainda não tinha tido esse grupo de alunos,mais me preparei fiz alguns cursos de educação inclusiva. 
6- Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros durante a aula de educação física? 
 Geralmente são quedas ,pequenos cortes,já que eles possuem pouco equilíbrio. 
7- Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de materiais para este fim? 
 somos nos os professores de educação física que prestamos os primeiros socorros, sim a escola possui um kit completo.
8- Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros? 
 Sim tivemos a disciplina de primeiros socorros dentro de PNE tivemos uma breve aula.
CONSIDERAÇÕES DO GRUPO SOBRE AS ENTREVISTAS 
Baseados nas entrevistas, verificamos que o Professor de Educação Física (seja Educação Física Adaptada ou Psicomotricidade) é peça fundamental no trabalho de desenvolvimento cognitivo, motor, adequação e vivência social e afetiva dos alunos portadores de necessidades especiais. Dentro do universo escolar, ele é o responsável pela determinação da qualidade de interação, aquisição dos conceitos pelos alunos e a transferência destes conceitos, bem como para a funcionalidade da vida no cotidiano do aluno. 
Tomando como base o professor de Educação Física, atuante na área de Educação Especial, vemos que, como todos os outros professores, ele deve definir os objetivos a serem alcançados, criando um processo de ensino- aprendizagem, no qual, primeiramente, deve avaliar a situação , a condição dos alunos com os quais pretende trabalhar e dispor de recursos que propiciem aperfeiçoamento a seus alunos, uma vez que a Educação Física Adaptada e/ou Educação Física Especial tem sua prática direcionada aos portadores de deficiência e desde sua origem teve uma preocupação voltada para o aluno em sua totalidade, tendo como conceito ser a ciência que proporciona ao aluno o conhecimento de seu corpo, levando -o a usá-lo como instrumento de expressão consciente, na busca de sua independência e satisfação de suas necessidades. Ela oportuniza também a evolução do aprendizado como consequência natural da prática das atividades propostas. Quanto mais espontânea e prazerosa for esta atividade, maiores benefícios trarão para o desenvolvimento integral do aluno. Cabe ao professor analisar e decidir sobre os procedimentos de ensino a serem adotados com cada aluno. Esses procedimentos educacionais devem ser flexíveis, adequados às habilidades individuais dos alunos. O professor deve por em prática uma ação educacional interventora, a fim de detectar, diagnosticar e promover a estimulação dos distúrbios do desenvolvimento infantil, visando sua integração dentro da sociedade em que vive. Essa estimulação compreende inicialmente a estimulação essencial, isto é, o trabalho com o desenvolvimento psicomotor da criança, para que ela se torne independente dentro das suas necessidades básicas.
CONCLUSÃo
A contribuição primordial deste estudo está no fato de chamar atenção para prudência necessária diante das práticas vigentes de inclusão escolar, pois é preciso estar atento às “pseudo” inclusões, nas quais a criança com NEE está apenas integrada no espaço físico e não como membro que, realmente, pertence ao grupo de alunos da classe de ensino regular.
O professor precisa perceber que trabalhar com uma criança com síndrome de Down não requer apenas empenho na transmissão de conhecimentos, mas demarca uma relação de confiança, segurança, amor e respeito entre ambos. Estes elementos são imprescindíveis para o favorecimento da aprendizagem, os quais poderão trazer satisfação e reforços positivos. Estas crianças merecem respeito independente de suas diferenças no ritmo de aprendizagem ou qualquer outra limitação, seja ela física ou intelectual.
Diante do estudo realizado, fica clara e urgente a necessidade de nós, professores de Educação Física, repensarmos nossa prática em relação aos conteúdos tratados em nossas aulas. No que diz respeito ao processo de inclusão das crianças portadoras de necessidades especiais no ensino regular, ainda temos um caminho a percorrer, pois o preconceito ainda está muito presente em nossa sociedade. Acreditamos, contudo, que a escola é uma das grandes responsáveis pelo trabalho a favor da indiscriminação que se apresenta em diversos textos e contextos. 
Mais do que mudança física e arquitetônica, é preciso haver mudança nas atitudes, nos sentimentos, nas famílias, nas escolas e nos governos. A sociedade como um todo precisa estar consciente de que uma verdade absoluta não existe, de que não queremos um símbolo universal, nem nos interessam bandeiras panfletárias. A inclusão não se dá de forma isolada. Ela precisa das parcerias para ser e acontecer. O sentido da transformação deverá ser o elo, bem como um eixo crítico e a arte, que poderão favorecer o significado de autonomia, do mesmo modo que o significado de uma obra instiga confronto com o público. A escola se estabelece nas contradições e nos relacionamentos, e, como diz Tarkoviski (1998), ao se emocionarcom uma obra-prima, uma pessoa começa por ouvir em si própria aquele mesmo chamado de verdade que levou o artista a criá-la. 
REFERÊNCIAS
ARRUDA, Solange. Arte do movimento: as descobertas de Rudolf Laban na dança e ação humana. São Paulo: PW Gráficos; Editores Associados, 1988.
LABAN, Rudolf. Dança educativa moderna. São Paulo: Ícone, 1990.
NADER, S. Preparando o caminho da inclusão: dissolvendo mitos e preconceitos em relação às pessoas com Síndrome de Down. Rev. Bras. Ed. Esp.2003, v.9, p 57-78.
MANTOAN Maria Tereza Eglêr. Essas Crianças Tão Especiais: Manual para
Solicitação do Desenvolvimento de Crianças Portadoras da Síndrome de Down.
Brasília, 1993.
MARQUES, Isabel A. Ensino de dança hoje: textos e contextos. São Paulo: Cortez, 1999.
OSTROWER, F. Por que criar? fazendo artes. Nº zero. Rio de Janeiro: Funarte, 1983. SASSAKI, Romeu K. Inclusão/construindo uma sociedade para to- dos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
WERNECK, Claudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
EDUCAÇÃO FÍSICA
 A EDUCAÇÃO FISICA E SEUS DESAFIOS No ambiente escolar
2017
 A EDUCAÇÃO FISICA E SEUS DESAFIOS No ambiente escolar 
Trabalho de Educação Física apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Metodologia do Ensino da Atividade Rítmica e Dança; Educação Física Escolar e Saúde; Metodologia do Ensino da Ginástica Escolar; Educação Física Adaptada e Primeiros Socorros; Estágio Curricular Obrigatório I.
 
2017

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