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* SÍNDROMES CROMOSSÔMICAS Cariótipo:46, XX * ZWK99004k ZWK99004k CARIÓTIPO= 46,XX * Citogenética Ciência que estuda a constituição genética ao nível celular através da análise dos cromossomos * Metáfase: melhor fase para observação * Cariótipo Conjunto cromossômico ou a constante cromossômica diplóide (2n) de uma célula, organizados pelo tamanho e pela forma. Representação do Cariótipo cariograma (imagem dos cromossomos) idiograma (esquema dos cromossomos) * * CARIOGRAMA * * IDIOGRAMA * Indicações para o exame de cariótipo Malformações congênitas Sinais que indicam síndromes cromossômicas Diferenciação gonadal ou da genitália Atraso no desenvolvimento psicomotor Alterações de conduta Baixa estatura: atraso no crescimento Detecção e acompanhamento de pacientes com desordens hematológicas (leucemias) Abortos espontâneos repetidos Infertilidade Idade materna superior a 35 anos Ocorrência de filhos com alterações cromossômicas * Técnicas para estudo dos cromossomos humanos In vivo: Células da medula do esterno ou da crista ilíaca, camada da epiderme, da bainha radicular epitelial dos bulbos capilares ou pilosos, de tumores sólidos In vitro: fragmentos da pele, biópsias de diferentes órgãos, células do líquido amniótico ou linfócitos. * Microcultura de Linfócitos * Técnicas de coloração ou bandeamento cromossômico Bandas Q (quinacrina) Banda G (tripsina + giemsa) Banda R (calor) Banda C (hidróxio de Bário) Banda NOR (Crom D e G) Banda T (regiões teloméricas) Banda G de alta resolução (bandas pró-metáfase) * TÉCNICA MAIS UTILIZADA OS CROMOSSOMOS SÃO SUBMETIDOS À AÇÃO DA TRIPSINA, CORADOS COM GIEMSA MARCA DE 350 A 550 BANDAS POR GENOMA HAPLÓIDE; CADA BANDA REPRESENTA ALGUNS GENES OU ATÉ CENTENAS DELES Bandas G * Bandas G de alta resolução TÉCNICAS QUE PERMITEM UM EXAME MAIS DETALHADO DOS CROMOSSOMOS, (PRÓFASE OU PRÓ-METÁFASE) PERMITE A VISUALIZAÇÃO DE MAIS DE 800 BANDAS POR GENOMA HAPLÓIDE * Bandas G de alta resolução * Regiões do cromossomo * Banda G de alta resolução * Utiliza sondas de DNA marcadas com fluorescência para detectar anomalias cromossômicas (microdeleções e rearranjos cromossômicos complexos) Hibridização in situ por Fluorescência (FISH) * Aplicada para células em pró-metáfase, metáfase ou em interfase Diagnósticos mais rápidos de aneuploidias. (Não há necessidade de crescimento de células em culturas) Investigação de tecidos preservados (fixados em formol) e amostras de sangue e de medula óssea. Diagnóstico pré-implantacional Remoção de 1 ou 2 blastômeros em embriões de 3 dias. Permite diagnóstico de alterações cromossômicas ou gênicas. Seleção de sexo do embrião (em doenças ligadas ao X). FISH * Desnaturação da sonda e do DNA cromossômico por aquecimento em solução de formamida (70°C). As sondas então colocadas sobre as lâminas que são incubadas a 37C “overnight” em câmara úmida e escura. Durante esse período, a sonda se liga à região alvo do cromossomo e ocorre a hibridização. * Tipos de Sonda: Centromérica Sondas centroméricas ou alfa satélites: para seqüências de DNA repetitivo localizadas no centrômero ou região pericentromérica. * Sondas para cromossomo inteiro “pintura cromossômica” Identificação da origem de material cromossômico adicional Sonda “Painting” * Espectro Multicolorido Cariotipagem por espectro multicolorido Detecção de pequenos rearranjos cromossômicos constitucionais ou adquiridos. * Síndromes de Microdeleções S. Williams (7q-), S. de Prader-Willi e Angelman(15q-) Síndrome do Miado do gato: Cri-du-chat (5p-). Leucemias Avaliação da origem clonal. Caracterização das alterações cromossômicas e estruturais: diagnóstico, prognóstico e tratamento. Detecção de doença residual mínima. Identificar recaída da doença. Monitoramento pós-transplante Câncer de Mama Demonstrar a amplificação de genes. A superexpressão de oncogenes ,(25-30% dos tumores de mama e ovário tem amplificação do gene HER2/neu) Aplicação do FISH * Cromossomo Philadelphia Leucemia Mielóide Crônica (LMC):doença clonal caracterizada pela proliferação e acúmulo de células tumorais mielóides. * Leucemia mielóide aguda com Ph ou BCR/ABL. Translocação entre 9 e 22 (não visualizada em 5% das análises da citogenética padrão TRANSLOCAÇÃO BCR/ABL OBSERVADA NO CROMOSSOMO PHILADELFIA * Cromossomo Philadelphia (leucemia mielóide crônica) * Euploidias /Aneuploidias * Defeitos congênitos provocados por Aneuploidias Trissomia (2n+1) dos autossomos: Síndrome de Down Cariótipo: 47,XX,+21 ou 47,XY,+21 Síndrome de Edwards Cariótipo: 47,XX,+18 ou 47,XY,+18 Síndrome de Patau Cariótipo: 47,XX,+13 ou 47,XY,+13 Trissomia do par sexual: Síndrome do Triplo X Cariótipo: 47,XXX Síndrome do Duplo Y Cariótipo: 47,XYY Síndrome de Klinefelter Cariótipo: 47,XXY * Anomalias cromossômicas variáveis: 50% cariótipo 45,X 30 a 40% são mosaicos: 45,X/46,XX ou 45X/46,XY 10 a 20% anomalias estruturais do cromossomo X (deleção de parte ou de todo o braço curto) Estudos moleculares evidenciaram 70 a 80% ausência do cromossomo X derivado do pai. Estima-se de 1 a 2% da concepções seja 45,X Prevalência é de 1/2000 a1/3000 99% das concepções com monossomia do X são perdidas Síndrome de Turner * Monossomia (2n-1) Síndrome de Turner Cariótipo: 45, X PELE FROUXA NA NUCA, ORELHAS PROTUBERANTES, HIRSURTISMO * Síndrome de Turner 45,X CUBITO VALGO BAIXA ESTATURA HIPOPLASIA DAS MAMAS DISGENESIA OVARIANA DEFEITOS CARDÍACOS E RENAIS * UNHAS ESTREITAS HIPERCONVEXAS OU IMPLANTADAS PROFUNDAMENTE TENDÊNCIA A OBESIDADE Síndrome de Turner 45,X * IMPLANTAÇÃO BAIXA DOS CABELOS PARTE POSTERIOR ALADA NEVOS MUITO PIGMENTADOS MANDÍBULA ESTREITA ANORMALIDADES NO JOELHO Síndrome de Turner 45,X * 95% dos pacientes com síndrome de Down possuem trissomia livre, (cariótipo 47,XX/XY, +21) O risco aumenta com a idade materna 90% meiose I materna 10 % meiose II paterna 3 a 4% dos pacientes apresentam translocação Robertsoniana envolvendo o cromossomo 21q e outro cromossomo acrocêntrico (13q ou 14q) baixa porcentagem apresenta a translocação 21q21q (originado por isocromossomo) Não tem correlação com o aumento da idade materna 1 a 2 % dos pacientes são portadores da síndrome de Down por mosaicismo Raramente trissomia parcial do 21q Síndrome de Down -Trissomia do 21 * SÍNDROME DE DOWN POR TRANSLOCAÇÃO * Síndrome de Down -Trissomia do 21 Cariótipo: 47, XX/XY, +21 * Citogenética Hibridação Genômica Comparativa (CGH) RISCO DE SÍNDROME DE DOWN NO DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL Células removidas das vilosidades coriônicas ou do líquido amniótico Devido a: Idade materna avançada Triagem bioquímica PORÉM OS MÉTODOS INVASIVOS PODEM LEVAR A PERDA FETAL RISCO PARA A POLULAÇÃO GERAL É DE 1/800 * HIPOTONIA FACE ACHATADA FENDAS PALPEBRAIS OBLÍQUAS ORELHAS PEQUENAS Síndrome de Down: Cariótipo: 47,XX,+21 ou 47,XY,+21 * Síndrome de Down: Cariótipo: 47,XX,+21 ou 47,XY,+21 5º DEDO ENCURVADO PREGA ÚNICA MANCHAS DE BRUSHFIELD * INCLINAÇÃO PALPEBRAL SUPERIOR PONTE NASAL BAIXA NARINAS VOLTADAS PARA CIMA PROJEÇÃO DA LÍNGUA Síndrome de Down: Cariótipo: 47,XX,+21 ou 47,XY,+21 * ESPAÇO ENTRE O 1º E OS OUTROS PODODÁCTILOS FACE TÍPICA ACENTUADA AO CHORO PELE REDUNDANDE NA NUCA Síndrome de Down: Cariótipo: 47,XX,+21 ou 47,XY,+21 * Síndrome de Edwards Cariótipo: 47,XX,+18 ou 47,XY,+18 Incidência em nascidos vivos é de 1/7.500 95% dos conceptos são abortados Sobrevida no período pós natal baixa, geralmente de alguns mesesAssociada ao aumento da idade materna 20% com translocação envolvendo parte ou todo o crom. 18 Mosaico do crom.18, expressão variável (branda) * Síndrome de Edwards Cariótipo: 47,XX,+18 /47,XY,+18 HIPERTONIA SOBREPOSIÇÃO DOS DEDOS PÉS EM CADEIRA DE BALANÇO ESTERNO CURTO, (ESCAVADO) * Síndrome de Edwards Cariótipo: 47,XX,+18 ou 47,XY,+18 ASPECTO CRANIO FACIAL PELVE ESTREITA DEFEITOS NOS MEMBROS CALCÂNEOS PROEMINENTES UNHAS HIPOPLÁSICAS * BAIXO DESENVOLVIMENTO PRÉ –NATAL APLASIA RADIAL DEFEITOS CARDÍACOS (tetralogia de Fallot) HÁLUX PEQUENO E FLETIDO DORSALMENTE * FENDAS PALPÉBRAIS INCLINADAS HIPERTELORISMO HIPOPLASIA OVÁRIANA UTERO BÍFIDO ESCOLIOSE HEMIVERTEBRA SINDÁCTILIA DO 3º E 4º DEDO Síndrome de Edwards Cariótipo: 47,XX,+18 * Incidência é 1/15000 a 25000 Clinicamente muito grave, 50% morre no primeiro mês Está associada ao aumento da idade materna Origina-se geralmente de não-disjunção da meiose I materna Risco de recorrência é baixo, mesmo para pais portadores de translocação (2%) Síndrome de Patau Cariótipo: 47,XX,+13 ou 47,XY,+13 * Síndrome de Patau Cariótipo: 47,XX,+13 ou 47,XY,+13 RETARDO NO CRESCIMENTO RETARDO MENTAL GRAVE MAL FORMAÇÃO DO S.N.C * Síndrome de Patau Cariótipo: 47,XX,+13 ou 47,XY,+13 * FRONTE INCLINADA DEFEITOS VARIAVÉIS NO DESENVOLVIMENTO FACIAL ESCROTALIZAÇÃO DO PÊNIS Síndrome de Patau Cariótipo: 47,XX,+13 ou 47,XY,+13 * UNHAS HIPERCONVEXAS POLIDACTILIA PÓS-AXIAL APLASIA SUBCUTÂNEA Síndrome de Patau Cariótipo: 47,XX,+13 ou 47,XY,+13 * Causa mais comum de hipogonadismo e infertilidade Incidência 1/500 indivíduos do sexo masculino 50% dos casos não-disjunção cromossômica na meiose I paterna Poucos casos pós zigóticos Pode haver relação com a idade paterna Síndrome de Klinefelter Cariótipo: 47,XXY * Síndrome de Klinefelter Cariótipo: 47,XXY HIPOGONADISMO HIPOGENITALISMO * ESTATURA ALTA MEMBROS LONGOS GINECOMASTIA HIPOGONADISMO HIPOGENITALISMO Síndrome de Klinefelter Cariótipo: 47,XXY Cariótipo: 48,XXXY * Síndrome do Duplo Y Cariótipo: 47, XYY Incidência: 1/840 nascimentos do sexo masculino Fenotipicamente normais * SÍNDROME DO PENTA X Cariótipo: 49,XXXXX RETARDO MENTAL MODERADO A GRAVE BAIXA ESTATURA DISGENESIA DAS GÔNADAS HIPERTELORISMO OCULAR APÊNDICES PRÉ-AURICULARES PREGA SIMIESCA CLINODACTILIA DO 5º DEDO * Alteracões cromossômicas estruturais Trasnlocação * Alterações cromossômicas estruturais A.Translocação recíproca B.Deleção terminal C.Cromossomo em anel D.Duplicação E.Inversão paracêntrica F.Isocromossomo G.Translocação robertsoniana * Síndrome do olho de gato Cariótipo 46,XX,22q+ ou 46,XY,22q+ Crescimento normal Deficiência Mental Leve (ou Normal com retardo emocional) Coloboma inferior da Íris Defeitos Cardíacos (mais de 1/3) Retorno venoso pulmonar anômalo Atresia Anal Hipertelorismo * Síndrome do miado de gato (Cri Du Chat) Características: Peso Baixo ao nascer, crescimento lento Deficiência mental Hipotonia Microcefalia Face Arredondada Hipertelorismo 85% resultam de uma nova deleção. 80% dos casos deleção paterna freqüência 1/50.000 nascimentos Cariótipo: 46, XX, 5p- ou 46, XY, 5p- * Síndrome de Prader-Willi Deficiência mental leve a moderado Hipotonia Obesidade Pés e mãos pequenos Amenorréia/ pênis pequeno/ criptorquidia freqüência 1/15.000 nasc. Cariótipo: 46, XX, 15q- ou 46, XY, 15q- (15q11-q13) * Síndrome de Angelman Cariótipo: 46, XX,15q- ou 46,XY, 15q- Retardamento mental severo Riso inapropriado (hipoplasia do maxilar) Atraso no desenvolvimento locomotor Hipogmentação Estrabismo Ataxia, movimentos involuntários * IMPRINTING GENÉTICO: EXPRESSÃO DIFERENCIAL DO MATERIAL GENÉTICO, DEPENDENDO DO SEXO DO GENITOR QUE TRANSMITIU A DELEÇÃO * Síndrome de Wolf Características: Microcefalia; Hipotonia; Hipertelorismo Defeitos congênitos no coração Retardamento físico e mental severo Cariótipo: 46, XX, 4p- ou 46, XY, 4p- * Síndrome do X frágil mais freqüente forma de retardamento mental hereditário em homens Freqüência 1/1000 ou 1/1500 (mais freqüente entre o sexo masculino) * Síndrome de monossomia parcial do cromossomo 11 cariótipo 46,XX,del(11)(q23 → qter). Microbraquicefalia orelhas displásicas nariz pequeno e com narinas estreitas lábios finos com inclinação para baixo (boca-de-carpa) palato em ogiva alta * Referências OSÓRIO-BORGES, M.R.; ROBINSON, W.M. Genética Humana.2 ed. Rio de Janeiro: Artmed. 2001 NUSSBAUM, R.L., Thompson & Thompsom, genética médica. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. JORDE, L. B. et al. Genética médica.3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. LYONS, K. J. (trad. Smith). Padrões reconhecíveis de malformações congênitas. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2007. * Obrigada Obrigada! *
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