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GENETICA CARIOTIPOS SINDROME DE DOWN Trissomia do 21 47 cromossomos Diagnóstico: Bandeamento g E pre natais: amniocentese e vilo corial SINTOMAS Idade materna aumentada uma distribuição peculiar entre famílias — concordância entre gêmeos monozigóticos, porém quase completa discordância entre gêmeos dizigóticos e outros membros da família. Aspectos faciais dismorficos Hipotonia Estatura reduzida e braquicefalia (crânio largo) com região occipital achatada Retardo mental Trissomia do 21 - Cerca de 95% de todos os pacientes com síndrome de Down possuem trissomia do cromossomo 21 (resultado da não-disjunção meiótica do par de cromossomos 21) CAUSA O erro meiótico responsável pela trissomia geralmente ocorre durante a meiose materna (cerca de 90% dos casos), predominantemente na primeira divisão meiótica, porém aproximadamente 10% dos casos ocorrem na meiose paterna, geralmente na segunda divisão meiótica. Translocação Robertsoniana - é uma forma comum de rearranjo cromossómico. Ocorre nos cinco pares de cromossomas humanos que são acrocêntricos: 13, 14, 15, 21 e 22 Cerca de 4% dos pacientes com síndrome de Down têm 46 cromossomos, com uma translocação robertsoniana envolvendo o cromossomo 21q e o braço longo de um outro cromossomo acrocêntrico (geralmente o cromossomo 14 ou 22). Síndrome de Down Mosaico Cerca de 2% dos pacientes com síndrome de Down são mosaicos, geralmente com um cariótipo formado por uma população de células normais ou com trissomia do 21. SINDROME DE EDWARDS Trissomia do 18 SINTOMAS A cabeça tem um occipúcio proeminente e retrognatia (mandíbula posterior). As orelhas são malformadas e de baixa implantação. O esterno é curto. As mãos ficam fechadas de um modo característico, com sobreposição do segundo e quinto dedos sobre o terceiro e quarto dedos. Os pés têm uma aparência de “pé de cadeira de balanço”, com o calcâneo proeminente. padrão de arco em quase todos ou todos os dedos. As unhas são geralmente hipoplásicas (menor que o normal) idade materna elevada DIAGNOSTICO Punçao da vilosidade corionica e aminio Causa: está associada ao aumento da idade materna, e o cromossomo extra geralmente origina-se da não-disjunção durante a primeira divisão meiótica materna SINDROME DE PATAU Trissomia do 13 Diagnóstico: Bandeamento G Causa: está associada ao aumento da idade materna, e o cromossomo extra geralmente origina-se da não-disjunção durante a primeira divisão meiótica materna SINTOMAS Retardo do crescimento e retardo mental grave graves malformações do sistema nervoso central, tais como arrinencefalia e holoprosencefalia. A fronte é inclinada; há microcefalia com espaço amplo entre as suturas; e pode ocorrer microftalmia, coloboma de íris, ou mesmo ausência de olhos. As orelhas são malformadas. Lábio leporino e fenda palatina estão freqüentemente presentes. As mãos e pés podem exibir polidactilia pós-axial, e as mãos podem estar fechadas com sobreposição do segundo e quinto dedos sobre o terceiro e quarto dedos Os pés têm uma aparência de “pé de cadeira de balanço”. As palmas freqüentemente têm prega simiesca (única prega). Internamente, há comumente defeitos cardíacos congênitos e defeitos urogenitais, incluindo criptorquidismo (testículos) em meninos e útero bicórneo e ovários hipoplásicos em meninas, e rins policísticos cerca de 20% dos casos são causados por translocação não- balanceada SINDROME DE TURNER Apenas mulheres 45, x SINTOMAS Pescoço alado Linfedema (inchaço) nas mãos e pés Baixa estatura Atraso na maturação sexual Tórax amplo em escudo Hipertelorismo mamilar (distancia) Disgenesia gonadal (deficiência ovárica) elevada incidência de anomalias renais e cardiovasculares. DIAGNOSTICO A síndrome de Turner deve ser suspeitada em qualquer recém-nascido do sexo feminino com edema de mãos e pés ou com hipoplasia (desenvolvimento incompleto) do lado esquerdo do coração ou coarctação da aorta. O diagnóstico também deve ser considerado em adolescentes com ausência de menstru, especialmente se apresentam baixa estatura. Terapia com hormônio de crescimento deve ser considerada, podendo resultar em ganhos de 6 a 12 cm na altura final. SINDROME DE KLINEFELTER Pacientes homens SINTOMAS Altos magros e pernas longas Hipogonadismo (condição na qual os testículos não produzem quantidade suficiente de hormônio) Testículos pequenos Não ocorre desenvolvimento das características sexuais secundarias Ginecomastia Risco de câncer de mama Quase sempre inférteis, por conta da falha no desenvolvimento das células germinativas Azoospermia (nenhum esperma eh detec no semem) ou oligospermia (semem insuficiente) CAUSA: Cerca da metade dos casos de síndrome de Klinefelter resulta de erros na meiose I paterna devido à falha na recombinação normal Xp/Yp na região pseudo-autossômica. Entre os casos de origem materna, muitos resultam de erros da meiose I materna e o restante de erros na meiose II ou de erros mitóticos pós-zigóticos que levam ao mosaicismo. A idade materna está aumentada nos casos associados a erros na meiose I materna 46,XY/47XXY 47,XXY, 48,XXYY, 48,XXXY e 49,XXXXY Muitos dos meninos afetados têm relativas dificuldades de adequação psicossocial, em parte relacionada à baixa auto- estima. Dificuldades de linguagem podem levar a vergonha, insegurança e imaturidade. Diagnóstico: Bandeamento G SÍNDROME DO DUPLO Y (SUPER MACHO) SINTOMAS Displasia auricular Distúrbios comportamentais Comprometimento intelectual Comprometimento cognitivo Hipogonadismo (condição na qual os testículos não produzem quantidade suficiente de hormônio) Cariótipo 47,XYY inteligência normal e não são dismórficos necessita de intervenção educacional devido a atraso de linguagem e dificuldades de leitura e escrita HIPERATIVIDADE A origem do erro que leva ao cariótipo XYY deve ser a não- disjunção paterna durante a meiose II, produzindo espermatozóide YY. TRISSOMIA DO X (SUPER FEMEA) SINTOMAS não são fenotipicamente anormais. Algumas são inicialmente identificadas em clínicas de infertilidade, porém muitas permanecem sem diagnóstico Algumas são inicialmente identificadas em clínicas de infertilidade, porém muitas permanecem sem diagnóstico SINDROME DO CRI DU CHAT – MIADO DO GATO CAUSA na qual ocorre uma deleção terminal ou intersticial de parte do braço curto do cromossomo 5 SINTOMAS choro do bebe lembra o miado aparência facial característica microcefalia Hipertelorismo Epicanto (LEVE DOBRA NA PALPEBRA) orelhas de baixa implantação micrognatia (deformação da mandíbula) defeitos cardíacos Retardo mental de moderado a grave relacionado ao tamanho da deleção Estrutural 46, xx ou xy, del 5p SINDROME DE WOLF-HIRSCHHORN Mais frequente em mulheres SINTOMAS Ponte nasal larga Microcefalia Fronte alta com glabela proeminente Hipertelorismo Epicanto (leve dobra na pálpebra) Sobrancelhas arqueadas Micrognatia (deormacao na mandíbula) Cifose/ escoliose Hipotonia Defict intelectual de moderado a grave Convulsões Cardiopatias, anomalias oftalmológicas, dentarias e auditivas A WHS é devida a uma deleção no braço curto do cromossoma 4 (região 4p16.3), incluindo pelo menos parte dos genes LETM1 e WHSC1 . Deleções superiores a 3 Mb parecem estar associadasa um maior risco de defeitos cardíacos e fenda palatina. O diagnóstico é baseado no exame físico e confirmado pela genética molecular ou citogenética, sendo a hibridização por fluorescência in situ (FISH) e análise de microarray cromossómico do genoma (CMA) os testes de escolha. O estudo eletroencefalográfico (EEG) mostra achados típicos em 90% dos doentes. 46, XX ou XY, del(4p) CROMOSSOMO FILADÉLFIA ocorre quebra errada no cromossomo 9, junto com a quebra errada no cromossomo 22. 46, XX ou XY, t(22q,9q) É um cromossomo anormal que está, usualmente, associado à leucemia mieloide crônica. Ele é formado partir de uma translocação cromossômica recíproca envolvendo os braços longos dos cromossomos 9 e 22, sendo o cromossomo derivado 22 desta translocação. O cromossomo Filadélfia é encontrado em mais de 90% dos casos de leucemia mieloide crônica (LMC). LINFOMA DE BURKITT costuma se manifestar como aumento da mandíbula ou dos ossos da face. No linfoma de Burkitt esporádico (não africano), predomina a doença abdominal, muitas vezes surgindo na região da válvula ileocecal ou no mesentério. O tumor pode causar obstrução intestinal Há uma translocação genética diferenciada envolvendo o gene C-myc no cromossomo 8 e a cadeia pesada da imunoglobulina do cromossomo 14. A doença está estreitamente relacionada com a infecção pelo vírus Epstein-Barr nos linfomas endêmicos DIAGNOSTICO; Biópsia de linfonodo ou da medula óssea Raramente, laparoscopia 46, XX ou XY, t(8q,14q); t(8q,22q) ou t(2q,8q) TRATAMENTO: Quimioterapia intensiva EUPLOIDIA: presença de conjunto de cromossomos extras, múltiplos exato do numero haploide característico da espécie o Ex: 2n+n ANEUPLOIDIA: alteração numérica em parte do genoma, em geral uma mudança na dosagem de um único cromossomo
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