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Otites Externa e Média Liga de Anatomia Clínica Helena Gschwendtner Aparelho Auditivo Humano Otite Externa Afecção inflamatória e/ou infecciosa do canal auditivo externo e da região auricular; Fatores predisponentes: calor, umidade, obstruções anatômicas do canal auditivo, uso de fones de ouvido ou próteses auditivas, trauma auto-induzido, natação; 80% dos casos ocorrem no verão; Remoção do cerúmen (proteção hidrofóbica); Exposição do epitélio subjacente do canal auditivo; Edema ou escoriação da camada epitelial do canal auditivo; Infecções fúngicas ou bacterianas; Principais Fatores da Otite Externa Sintomas Básicos Otalgia; Prurido; Sensação de plenitude auricular; Diminuição da audição; Otorréia; Tratamento Limpeza cuidadosa e atraumática do canal auditivo e uso de um microscópio; Aplicações tópicas de agentes ácidos e secativos; Uso de um curativo tipo esponja expansiva; Controle da dor com analgésicos; Impedir o contato da água com o canal auditivo externo; Tratamento Classificação Difusa (aguda) bacteriana; Aguda localizada (circunscrita); Crônica; Eczematosa; Fúngica (otomicose); Necrosante (maligna); Otite Externa Difusa Aguda Otite dos nadadores; Alteração do pH do canal auditivo (mais alcalino) permite o crescimento de bactérias patogênicas; Sintomas básicos evoluem para dor extrema e presença de otorréia verde-amarela; Otite Externa Aguda Localizada Circunscrita ou furunculose; Resultante da obstrução, disfunção ou trauma da unidade pilosebácea; Diagnóstico: exame físico que evidencia o furúnculo; Sintomas podem variar de dor, coceira, eritema, diminuição da audição, pústulas à formação do abcesso; 11 Otite Externa Crônica Espessamento da pele do canal auditivo externo causado por infecção/inflamação de baixa intensidade e persistente; Sintomas: prurido, ausência de cerúmen, pele seca e hipertrófica, com descamação; Tratamento consiste em restaurar a pele do canal auditivo; 12 Otite Externa Eczematosa Condições dermatológicas que predispõe o canal auditivo externo à otite externa; Principais sinais e sintomas: prurido intenso, descamação, formação de fissuras na pele do canal, crostas, eritemas e feridas; Comum em pacientes que usam prótese auditiva; Fúngica (Otomicose) Três situações básicas para proliferação: umidade, calor e escuridão; Pode ocorrer isolada (primária) ou superposta (secundária) à doença bacteriana da orelha externa; Comum em pacientes que usaram antibióticos tópicos no canal auditivo externo; 14 Otite Externa Necrosante Otite externa maligna; Potencialmente letal; Início no canal auditivo externo e estendendo-se à base do crânio; Ocorrendo principalmente em pacientes diabéticos idosos; 15 Caso Clínico J.E.S., 70 anos, branco, sexo masculino, casado, com antecedentes de diabetes Mellitus tipo II. Deu entrada no ambulatório com quadro de otorréia e paralisia facial periférica bilateral. Relatava história de queda da própria altura há mais ou menos quatro meses que evoluiu com otorréia e paralisia facial, inicialmente à esquerda e após um mês do início dos sintomas, à direita. Ao exame apresentou secreção fétida e com áreas de tecido de granulação em ambos os canais auditivos externos e paralisia facial bilateral. 16 Qual a possível doença? Qual a conduta a ser tomada? Qual o prognóstico para esse paciente? Otite Externa Necrosante; Internação e medicação a base de antibióticos, analisando a funcionalidade dos órgãos e a involução da doença; Fisioterapia motora para a paralisia facial; Otite Média Mais comum na infância; Fatores de risco Intrínsecos: sexo, faixa etária, anatomia e hereditariedade; Ambientais: creches, aleitamento materno e ambiente familiar; Meninos são mais predispostos à otite média recorrente do que meninas; Taxas significantemente menores de IgG2 encontradas em crianças predispostas; Causa acúmulo de fluído no espaço da orelha média, que resulta em mudanças patológicas ou destruição da mucosa, ossículos e mastoide; Pode ocorrer perfuração da membrana timpânica e secreção purulenta; Característica do Paciente Pode ocorrer em qualquer idade; 80% dos pacientes são crianças com menos de 5 anos de idade; Caracteristicamente bilateral em crianças e unilateral em adultos; Fissura palatina; Síndrome de Down; Sinusite; Desvio de septo nasal; Amígdalas tubárias hipertróficas; Hábito de “fungar”; Fatores Predisponentes Tratamento Aplicações de calor úmido e brando sobre o ouvido e analgésicos; Realização de drenagens; Tratamento cirúrgico; Curativos, cauterizações de tecido granuloso e uso de antibióticos; Otites Médias Agudas Causadas por infecções nas fossas nasais, cavidades sinusais paranasais e rinofaringe; Classificação: Otite Média Aguda Simples; Otite Média Aguda Necrosante; Otite Média Latente; Otite Média Aguda Serosa/Secretora; Otite Média Aguda Simples Fatores etiológicos básicos: obstrução da tuba auditiva, processos inflamatórios infecciosos agudos das fossas nasais e rinofaringe; Sintomas: dor, hipoacústica, sensação de plenitude auricular, ruídos subjacentes; Tendência à cura espontânea; Otite Média Aguda Necrosante Instala-se no decurso de febres eruptivas; Sintomas: semelhante à Otite Média Aguda Simples, no entanto, caracteriza-se por acarretar perfuração da membrana timpânica; Tende a se transformar em Otite Média Crônica ou Colesteatomatosa; Otite Média Latente Sintomas: temperatura elevada, diarreia aquosa e rebelde a todo tratamento, vômitos e perda rápida de peso; Pode surgir sob forma de processo broncopulmonar agudo ou septicêmico, ou irritação meníngea; Dificuldade no diagnóstico; Otite Média Aguda Serosa/Secretora Instalação silenciosa; Acúmulo de líquido seroso ou mucoso; Uma das causas mais comuns de hipoacústica bilateral; Crianças portadoras de fenda palatina são mais predispostas, devido à disfunção tubária; Otite Média Crônica Supurativa Perfuração do tímpano e infecção no ouvido médio; Drenagem de líquido turvo e fétido através da abertura; Otite Média Crônica Não Infectada Quando há orifício no tímpano mas não se observa presença de infecção ou de líquido no ouvido médio; Pode existir lesão dos ossículos; Pode persistir indefinidamente e de maneira estável desde que o ouvido permaneça seco; Colesteatoma Massa (tumor benigno) no ouvido médio formada por células cutâneas e detritos; Pode causar perda da audição; Tem tendência a infectar (aparecimento de otorréia); Otite Média Crônica Com Colesteatoma Caso Clínico D.S.B.S., sexo masculino, 11 anos. Paciente refere início de quadro de otalgia direita há 30 dias, acompanhada de febre, fotofobia e cefaléia frontal com aparecimento de saída de secreção purulenta pela orelha direita. A otoscopia apontou presença de hiperemia, abaulamento e opacidade da membrana timpânica, secreção purulenta em ouvido direito e dor à palpação em região mastóide e auricular. Qual a possível doença? Qual a conduta a ser tomada? Qual o prognóstico do paciente? Otite Média Aguda Serosa/Secretora; Uso de medicamentos antibióticos, aplicações tópicas de agentes ácidos e secativos além da drenagem do muco; Sem sequelas; 35 Vídeos https://www.youtube.com/watch?v=tuZXAHBalwA https://www.youtube.com/watch?v=Oo_s9P1ByZc http://www.argosymedical.com/Other/samples/animations/Process%20of%20Hearing/index.html https://www.youtube.com/watch?v=MLBgLuByWUk
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